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29/05/2018 1 IDENTIFICAÇÃO DE METAIS E LIGAS METÁLICAS • TESTE POR PONTOS • ESPECTROMETRIA DE FLUORESCÊNCIA DE RAIO X • ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓPTICA ALUNOS: - LUIZ FAGNER DA SILVA MEDEIROS - MAVIANO LINS DA SILVA - ALEXANDRE HENRIQUE DO N. SANTIAGO DATA: 30/05/2018 Introdução A identificação de metais e ligas metálicas, pode ser realizada por várias técnicas: Qualitativos - pesquisa cátions, aníons; Quantitativos - Gravimetria, volumetria, etc. Instrumentais – Absorção Atômica, Espectrometria de Emissão ótica, Espectrometria de fluorescência de Raios-X, etc. PMI – “Positive Material Identification” Qualquer teste físico para confirmar que o material que foi colocado em serviço é consistente com o que foi selecionado ou especificado. Essas medições ou testes podem fornecer informações qualitativas ou quantitativas que sejam suficientes para verificar a composição nominal da liga. Equipamentos: espectrômetro de fluorescência de raio-x portátil, espectrômetro de emissão ótica portátil, análises químicas em laboratório, etc. 29/05/2018 2 TESTE POR PONTOS Identificação de metais e ligas metálicas através de testes por pontos (N-1591) Definição Ensaio Não Destrutivo desenvolvido para a classificação ou diferenciação dos materiais através da análise de suas propriedades magnéticas e da reação apresentada ao ataque de determinadas soluções químicas. Para o teste, são empregados padrões metálicos de material conhecido para efetuar a comparação. Aplicações No recebimento de materiais e equipamentos para verificação da obediência às especificações de projeto. Na fabricação de peças e equipamentos para verificação da conformidade do material utilizado. Na ocorrência de falhas, avarias ou corrosão, como meio auxiliar nas pesquisas das causas que conduziram ao defeito. Na ausência de informações de projeto quanto ao material usado. Na identificação de materiais para nacionalização de peças Obs.: O objetivo principal deste ensaio é identificar, sem danificá-los, produtos que perderam suas identificações e/ou rastreabilidade ou para os quais existem dúvidas de sua composição química dentro das ligas para os quais as normas definem faixas de composição química. 29/05/2018 3 Vantagens/Desvantagens Vantagens Baixo custo do ensaio, quando comparado a outras técnicas de laboratório. Rapidez na execução. Permite execução no campo. É um ensaio não destrutivo. Desvantagens Limitação na temperatura da superfície da peça Método qualitativo / semi-quantitativo Limitação na detecção de certos elementos O ensaio não é facilmente realizado por qualquer pessoa. Requer um profissional treinado e certificado. Necessita a aquisição de certos reagente químicos. Necessita padrões metálicos com composição química conhecida. Materiais Identificáveis Pelo Método Ferro fundido; Aço-carbono; Aços ligas: Aços inoxidáveis austeníticos (AISI série 300): Aços inoxidáveis ferríticos ou martensíticos (AISI 400); Ligas de cobre: Ligas patenteadas: - Monel® (63min. % Ni e 27 - 33 % Cu); - Inconel® (72 % Ni e 16 % Cr); - Stellite® (60 % Co e 28 % Cr); - Hastelloy B® (60 % Ni, 28 % Mo e 1 % Cr); - Hastelloy C® (55 % Ni, 15 % Mo e 16 % Cr); Níquel. 29/05/2018 4 Execução do Ensaio Inspeção Visual - Realizar inspeção visual na amostra analisada de forma a obter uma classificação preliminar Separação pelo magnetismo Preparação da superfície Métodos de ensaio QUÍMICO SIMPLES - Consiste na aplicação da solução química adequada a cada teste sobre a superfície previamente preparada e observação da reação após a aplicação de um reagente específico POLARIZAÇÃO ELETROLÍTICA - Consiste em submeter o material à ação da solução química associado a uma aceleração eletrolítica, através de dispositivo apropriado e observação da coloração do papel-filtro ou da peça ensaiada após a aplicação de um reagente específico Vídeo do Teste https://youtu.be/z4rT-9Sz4Zg 29/05/2018 5 Espectrometria de Fluorescência de Raio X A espectrometria de fluorescência de raios-X é uma técnica não destrutiva que permite identificar os elementos presentes em uma amostra (análise qualitativa) assim como estabelecer a proporção (concentração) em que cada elemento se encontra presente na amostra. Definição Vantagens/Desvantagens Pode ser realizado através de aparelhos portáteis. Método não destrutivo. Identificação rápida e de leitura fácil. Não exige muita preparação da superfície Equipamentos com fonte radioativa (mais antigos) Equipamentos que emitem raio-x (mais recentes) Difícil ou não detecção de elementos com baixo número atômico. Vantagens Desvantagens 29/05/2018 6 Princípio de Funcionamento Fonte de radiação gama (ou radiação X de elevada energia) para excitar os átomos da amostra. Elétrons são arrancados por efeito fotoelétrico dos níveis K e L. Elétrons de camadas mais externas, passam a estado de menor energia e vão ocupar os lugares nas órbitas K e L, emitindo raio-x característico. L → K M → K M → L O espectro de energia correspondente a essas transições é único para cada tipo de elemento, permitindo fazer sua identificação. A intensidade dos raios-X é proporcional à concentração do elemento da amostra. Com a medição da energia e intensidade é possível fazer análise qualitativa e quantitativa, ou seja, é possível detectar os elementos e suas concentrações. Princípio de Funcionamento 29/05/2018 7 Aplicações Aplicações EXEMPLO: Ensaio realizado durante inspeção interna de equipamento 29/05/2018 8 Resultado do ensaio Espectrometria de emissão ótica Esta técnica é uma das mais comuns para a determinação da composição química de materiais metálicos, podendo ser utilizada nas diferentes fases do ciclo produtivo, tais como, recepção de materiais, processamento da matéria-prima, controlo de qualidade e avaliação da matéria-prima de sucatas, entre outras. Definição 29/05/2018 9 Princípio de Funcionamento Energia de excitação oriunda de arco elétrico entre a amostra e o eletrodo excitam os átomos da peça ensaiada. Essa energia estimula os átomos na amostra a emitir luz. Cada elemento da amostra possui um espectro de luz característico. O espectro combinado de luz de diferentes elementos passam através de uma guia de luz para o analisador ótico. No analisador, a luz é dispersa em seus componentes espectrais e então medida e avaliada contra curvas de calibração. A partir da medida das intensidades dos picos nesses espectros, o analisador produz análises qualitativas e quantitativas. Princípio de Funcionamento 29/05/2018 10 Espectrometria de Emissão ótica versus FRX Obrigado!!
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