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AÇÃO DE SALÁRIO MATERNIDADE, CUMULADA COM TUTELA DE URGÊNCIA

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EXCELENTÍSSIMO JUIZ FEDERAL, DA COMARCA DE CHAPECÓ, SANTA CATARINA.
Ilda Furacão, brasileira, convivente, desempregada, inscrita junto ao CPF sob o nº. 000.000.000-00, domiciliada na Rua EI Ninho nº. 69, Bairro Das Almas, Bom Jesus-SC. Manobra mediante procurador firmatário, à autoridade de Vossa Excelência, propor a seguinte: 
AÇÃO DE SALÁRIO MATERNIDADE, CUMULADA COM TUTELA DE URGÊNCIA
Contra o juízo da autarquia federal Instituto Nacional Seguridade Social (INSS), Pessoa Jurídica de Direito Público, por meio da pessoa de seu mandatário legal, pelos explanamentos jurídicos a seguir: 
DA JUSTIÇA GRATUITA
Estando previsto os fatores, neste caso em concreto, ressaltamos a qualidade de hipossuficiência da autora, não possuindo bens moveis ou imóveis sobre a sua ordem. 
Tratamos de emergência a qualificada com humilde, sustentando-se nos estribos legais, fazendo valer o acalento no artigo 98 do código de processo civil, também no artigo 5º, LXXIV, da carta magna, bem como no artigo primeiro, parágrafo terceiro da lei, 5478/68. 
DOS FATOS
A querelante se fez mãe aos 17/10/17, devido ao seu caráter humilde, buscou seus direitos como patriota deste Estado, entre tanto foi lhe negado seu direito. Vejamos os períodos em que a querelante possuiu vínculos empregatícios:
1º- 10/02/15 à 04/04/15;
2º- 11/11/2015 à 19/02/16;
3º- 23/03/16 à 21/04/16; 
buscou junto ao INSS salario maternidade em 18/10/2017, o qual foi negado, segundo o seguinte argumento: 
“Em atenção ao seu pedido de salário maternidade, apresentados em 18/10/17, comunicamos que da análise realizada nos documentos apresentados, constatamos a perda da qualidade de segurada, desta forma, não houve o reconhecimento do direito ao que foi postulado”
A autora também interpôs recurso, que também não se obteve resultado a qual esperava, onde o relator informa: 
"O benefício foi indeferido por perda da qualidade de segurado, pois, o ultimo vínculo teve rescisão em 21/04/2016, e após esta data não houve recebimento do seguro desemprego e não efetuo mais contribuições” (grifos nosso). 
Se mantendo insatisfeita a auto busca em minha sinopse o direito que foi lhe negado. Buscado o justo mérito baseado na lei 8.213/91, faço valer, em razão de uma omissão por parte do INSS. 
DO DIREITO
Conjurando o artigo quinto, parágrafo segundo, da lei 8.213/91, onde acende que, tem o DIREITO DE PRAZO EM DOBRO, quando o requerente comunicar que está desempregado. 
Tendo então, a querelante, quando interrompido o segundo período de vínculo empregatício, buscou o seguro desemprego, anunciando em tal caso expresso que estava desempregada. Uma vez que não precisa usufruir do seguro desemprego, apenas COMUNICAR o fato de estar desempregado. 
Originando está comunicação no dia 03/03/16, muito embora o benefício tenha sido negado, no entanto no campo de notificação do referido documento consta a seguinte informação: 
Item descrição: aguardando pré-matrícula, em curso do Pronatec. Sem direito de parcelas – verificar requerimento anterior. 
Item tipo: Pronatec pré-habitação. 
Item da liberação: 03/03/16
Motivo liberação: não há curso do Pronatec disponível. 
Período este totalmente desconsiderado pela relatora.
Condigo então o prazo devido do período de carência a ser contado da data 03/03/16 (fato do comunicado, que estava desempregada) mais 24 meses (art. 15, §2º da lei 8.213/91), expandindo o prazo de carência até 03/03/18. Como a criança nasceu no dia 17/10/17, a querelante ainda faz jus ao seu direito aqui exposto, sendo tal salario maternidade. 
Neste sentido, dispõe a Lei 8.213/91, em seu artigo primeiro, que a Previdência Social tem por fim assegurar aos seus beneficiários, dentre outras coisas, meios indispensáveis de manutenção por motivo de desemprego involuntário. 
No dispositivo da lei 9.876/99, relevando que a segura aqui já exposta tem o direito que receber o valor de um salário mínimo, acrescidos de juros, mora e corrigidos. 
DA TUTELA DE URGÊNCIA
Não resta duvida que a querelante busca a concessão do benefício para arcar com as despesas sua prole, tendo em vista que se encontra fora do mercado de trabalho e, consequentemente, não conseguindo patrocinar sua própria subsistência. 
De todo modo, o fator do desemprego, e o caráter alimentar do benéfico aludem um quadro, de URGÊNCIA, que exige pronta resposta do Poder Judiciário, motivo pelo qual se tornará imperioso o deferimento deste pedido antecipatório em sentença. 
DOS PEDIDOS
FACE AO EXPOSTO, requer a Vossa Excelência:
Receba está exordial e seus documentos;
Conceda o benefício da assistência jurídica gratuita; 
Citação do Instituto nacional de Seguridade Social (INSS), para apresentar defesa, sob pena de revelia. 
Produção de todos os meios de prova, principalmente a documental; 
Antecipação dos efeitos de tutela, sendo deferido o benefício do salário maternidade à querelante em sentença, pelos argumentos acima exposto;
O julgamento da demanda em TOTAL PROCEDÊNCIA a parte autora, condenando o INSS a pagar, de forma indenizada, o beneficio do salário-maternidade, à postulante acrescido de juros, mora e corrigido;
Em caso de recurso, ao pagamento de custas e honorários advocatícios, eis que cabíveis em segundo grau de jurisdição, com fulcro no art. 55 da LEI 9.099/95, e art. 1º da LEI 10.256/01;
Dá à causa o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) 
Nestes termos;
Pede-se deferimento. 
Xanxerê-SC, 07 de junho 2018.
Advogado
OAB/SC 0008

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