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Um lugar para a experiência e suas linguagens entre os saberes e práticas escolares: Pensar a infância e o acontecimento na práxis educativa.
Pedro Pagni
Discentes: Denise, Leticia e Patricia Silva.
A experiência vem sendo vista como uma forma de aquisição de saberes. Ela esta diretamente ligada ao sujeito e com a sociedade num todo.
Portanto, a experiência participa ativamente do processo de conhecimento no âmbito escolar , auxiliando assim o sujeito a formar suas próprias concepções.
Três tradições da experiência
A primeira tradição inicia-se com Jean-Jacques Rousseau, que teve como base a pedagogia de Wilhelm Dilthey e a filosofia da educação de John Dewey.
Para essa tradição, a experiência é privilegiada como um método de aquisição desses saberes, devendo ser cultivado até certa idade, no processo de formação do sujeito, para que, no momento do desabrochar de suas faculdades intelectuais, passe a administrá-las inteligentemente e refleti-las conscientemente, a fim de melhor conduzir a sua vida.
A segunda tradição teve sua origem com Immanuel Kant. Ela desvaloriza a experiência sob o argumento de que seria uma forma inferior de conhecimento, porque se apoia nas faculdades sensíveis e na imaginação.
Ela advoga que as faculdades do entendimento e da razão deveriam ser privilegiadas, no processo de conhecimento, e cultivadas na formação do sujeito, para que, pois, os saberes objetivos da ciência e a verdade filosófica fossem aspirados como seus guias e passassem a conduzir a vida humana. 
Na ultima tradição há um conjunto de pensamentos formados por três grandes homens: Goethe, Schiller e Nietzsche.
 
Friedrich Wilhelm Nietzsche(1844-1900)
Johann Wolfgang von Goethe(1749-1832)
Johann Christoph Friedrich(1759-1805)
Nos casos de Goethe e Schiller, a formação humana é vista, por intermédio da arte, no sentido de uma educação estética do homem. 
Em Nietzsche, ela é concebida como tendo por meio a transfiguração do próprio artista que, em sua relação com o mundo e consigo mesmo, faz de sua vida uma obra de arte, transfigurando-se em um devir permanente.
O empobrecimento da experiência e a destituição da vida para a práxis educativa.
O empobrecimento da experiência, da capacidade de pensá-la e de narrá-la, observado em nossos dias, consiste em um importante problema para a Filosofia contemporânea. Walter Benjamin (1986) foi um dos primeiros filósofos contemporâneos a diagnosticar essa questão e as suas consequências para a vida humana.
O cotidiano do homem contemporâneo não contém quase nada que possa ser traduzível em experiência: nem o trabalho, nem as notícias dos jornais, nem as viagens de férias, nem o consumo.
Educação, experiência, sentidos do corpo e da infância (um estudo experimental em escritos de Walter Benjamin)
Alexandre Fernandez Vaz
As cidades transforma psicologicamente os indivíduos que nela habitam. Primeiramente na urbanização, como exemplo, o individuo na infância busca na urbanização uma maneira de se concretizar. As formas geométricas dos prédios, jardim, parques etc., são suas inspirações.
O corpo é então um personagem dessa urbanização, algo que a história dos esforços da saúde pública não nos deixa esquecer. 
Outro personagem desse mesmo movimento é a infância, experiência histórica que também se produz, em grande medida, no mundo urbano. 
Já na segunda etapa, em um ambiente exterior à cidade, lugares onde se espera que tudo se subverta, ainda hoje, ou talvez mais do que nunca, na forma de um afrouxamento dos constrangimentos civilizadores. 
No entanto Benjamin (1980) observa a reprodutibilidade técnica responsável por uma ampla educação dos sentidos e das condutas, sendo o maior exemplo dos séculos XIX e XX a fotografia, a literatura e o cinema. 
Walter Benjamin, o arqueólogo do Moderno
 
Em seus inúmeros textos sobre a experiência urbana, podemos ler uma história das experiências do corpo e suas expressões, assim como da memória da infância. 
15/07/1892-26/09/1940
Em Benjamin, encontramos as cidades em quatro registros, conforme sugere Martín Kohan (2007): 
Pesquisa literária e sócio histórica, principalmente sobre a cidade de Paris ;
Trabalho da memória ;
O relato de viagem, quando encontramos as ilhas e cidades litorâneas italianas, como Capri e Nápoles;
O relato de viagem, quando encontramos as ilhas e cidades litorâneas italianas, como Capri e Nápoles.
Em Infância em Berlim, Benjamin retoma, na forma de pequenos textos, as recordações da metrópole onde vivera até o exílio, na qual se desenrolara a experiência da infância e da juventude. 
Benjamin ensinou: da impossibilidade de voltar ao que já acabou, mas da necessidade de reelaborar a memória na experiência atualizada, mesmo que seja ela resultado de um naufrágio, do declínio (Untergang).
Na Infância em Berlim, trata-se da criança que experimenta, nos cheiros, texturas, densidades, espessuras, enfim, na experiência sensorial, os objetos com os quais se depara; os lugares, esses interiores nos quais se exterioriza e realiza sua condição de criança.
Portanto deve-se considerar a memória da cidade sobretudo como um palco de ruínas, como sugere a ensaísta Susan Sontag (1997), como um amontoado de escombros calcinados e acumulados feito restos sobre os quais o progresso e seus discursos legitimadores – à direita e à esquerda – nos querem fazer esquecer. 
REFERÊNCIA
PAGNI, Angelo Pedro; GELAMO, Rodrigo Pelloso. Experiência, Educação e Contemporaneidade. São Paulo: Marília, 2010.

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