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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL AULA 5 ESTIMATIVA DE CAPACIDADE DE CARGA DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS Prof.: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGA DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA MÉTODO AOKI-VELLOSO SUMÁRIO Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS CONCEITO A capacidade de carga de uma fundação é definida como a tensão transmitida pelo elemento de fundação capaz de provocar a ruptura do solo ou a sua deformação excessiva. A capacidade de carga das fundações depende de uma série de variáveis, como por exemplo, das dimensões do elemento de fundação, da profundidade de assentamento, das características dos solos, etc. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS Segundo a NBR 6122/1996, a capacidade de carga dos solos pode ser calculada por vários métodos, destacando-se: ➢ Métodos empíricos, nos quais a capacidade de carga é obtida com base na descrição das condições do terreno e em tabelas de tensões básicas; ➢ Métodos semi-empíricos: aqueles em que as propriedades dos materiais são estimadas por meio de correlações e são usadas em teorias da Mecânica dos Solos. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS ➢ Os métodos teóricos e experimentais e os ensaios laboratoriais são fundamentais para estabelecer a influência relativa de todos os parâmetros envolvidos nos cálculos de capacidade de carga. Sua utilização na prática da engenharia de fundações é, todavia, muitíssimo restrita visto que a maioria dos parâmetros do solo necessários a essas análises é de difícil ou mesmo de quase impossível obtenção. Por outro lado, correlações entre as tensões correspondentes a estados limites de ruptura e dados de resistências à penetração de ensaios "in situ" são simples de ser estabelecidas. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS No Brasil, os dois métodos mais utilizados para o dimensionamento de fundações em estacas são os conhecidos como Aoki e Velloso (1975), e Décourt e Quaresma, (1978). Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS Segundo Luciano Décourt, as estacas usuais no Brasil podem ser classificas em duas categorias: a) Estacas de deslocamento b) Estacas escavadas Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS a) ESTACAS DE DESLOCAMENTO são aquelas introduzidas no terreno através de algum processo que não provoca a retirada do solo. ➢ Estaca pré-moldade de concreto; ➢ Estaca metálica; ➢ Estaca de madeira; ➢ Estaca tipo Franki. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS b) ESTACAS ESCAVADAS são aquelas executadas “in situ” através de perfuração do terreno por um processo qualquer, com remoção de material, com ou sem revestimento, com ou sem a utilização de fluido estabilizante. ➢ Estaca tipo Strauss; ➢ Estaca trado rotativo; ➢ Estaca hélice contínua; ➢ Estacas-Raiz. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS Carga Admissível Sobre Uma Estaca ou Tubulão Força aplicada sobre a estaca ou o tubulão isolado, provocando apenas recalques que a construção pode suportar sem inconvenientes e oferecendo, simultaneamente, segurança satisfatória contra a ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento de fundação. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS A estimativa da Capacidade de Carga de ruptura de uma fundação profunda tem por objetivo: ➢ Evitar seu colapso ( elemento estrutural), ou ➢ Evitar o escoamento do solo que lhe confere sustentação, Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS A capacidade de carga de ruptura de uma fundação profunda é definida pelo menor dos dois valores seguintes: ➢ Resistência estrutural do material que compõe o elemento de fundação; ➢ Resistência do solo que lhe confere suporte. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS A capacidade de carga de ruptura (última) Pu de uma fundação profunda do tipo estaca se compõe de duas parcelas: ➢ A resistência de atrito lateral (Psu) e, ➢ A resistência de ponta (Pbu ). (Qu) Pu = Psu (RA) + Pbu (Rp) Em que: (Qu) Pu= capacidade de carga de uma fundação (Ra) Psu= resistência atrito lateral (Rp) Pbu- resistência de ponta Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS A capacidade de carga de ruptura (última) Pu de uma fundação profunda do tipo estaca se compõe de duas parcelas: ➢ A resistência de atrito lateral (Psu) e, ➢ A resistência de ponta (Pbu ). (Qu) Pu = Psu (RA) + Pbu (Rp) Em que: (Qu) Pu= capacidade de carga de uma fundação (Ra) Psu= resistência atrito lateral (Rp) Pbu- resistência de ponta Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS (Qu) Pu = (RA) Psu + (Rp)Pbu Em que: Pu= capacidade de carga de uma fundação Psu= resistência atrito lateral Pbu = resistência de ponta Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA A determinação da capacidade de carga de uma estaca isolada pode ser feita por : ➢ Métodos Estáticos - fórmulas estáticas (teóricas ou semi-empíricas), ➢ Métodos Dinâmicos - fórmulas dinâmicas, ou ➢ Provas de carga. Existem várias teorias de estimativa de capacidade de carga, devidas a diferentes autores. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA Métodos Estáticos - Formulação Estática (teóricas ou semi- empíricas) ➢ Utiliza-se de métodos convencionais da Mecânica dos Solos para a avaliação, a partir de parâmetros previamente determinados. Métodos Dinâmicos - Formulação Dinâmica ➢ Utiliza-se de dados obtidos no campo, na cravação da estaca Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA Prova de Carga ➢ A avaliação da carga (força) de ruptura de uma estaca pode ser feita através da interpretação das curvas carga-recalque obtidas de provas de carga estáticas executadas por diversos métodos. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975) Considerando que o fuste da estaca atravessa n camadas distintas de solo, as parcelas de resistência de ponta (Rp ) e de resistência lateral (Rl ) que compõem a capacidade de carga (R) são dadas por: Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975) Em que: rp = capacidade de carga do solo na cota de apoio do elemento estrutural Ap = área da seção transversal da ponta rl= tensão média de adesão ou de atrito lateral na camada de espessura Δl U= perímetro da seção transversal do fuste Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975) Os valores de rp e rl podem ser calculados a partir da resistência de ponta (qc ) edo atrito lateral unitário (fc ) medidos em ensaio de penetração estática CPT: Em que F1 e F2 são coeficientes de transformação que englobam o tipo de estaca e o efeito escala entre a estaca e o cone do CPT. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975) Valores de F1 e F2 para diferentes tipos de estacas Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975) Para estacas pré-moldadas de pequeno diâmetro, o valor de F1=1,75 mostrou-se muito conservador. Por isso, Aoki (1985) faz nova proposição para o coeficiente empírico F1 para estaca pré-moldadas de concreto: Onde: D é o diâmetro ou lado (em metros) do fuste da estaca, mantendo a relação F2=2F1. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975) Quando não se mede o valor de fc, pode-se correlacioná-lo com a resistência de ponta qc : Em que: α é função do tipo de solo. Além disso, quando não se dispõe de ensaios de CPT, o valor da resistência de ponta (qc ) pode ser estimado por uma correlação com o índice de resistência à penetração (N) nos ensaios de SPT: Em que K depende do tipo de solo. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975) Valores de K e α para diferentes tipos de solos. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975) Pode-se então reescrever as expressões para rp e rl : Em que: Np e Nl são, respectivamente o índice de resistência à penetração na cota de apoio do elemento estrutural de fundação e o índice de resistência à penetração médio na camada de espessura Δl, obtidos através da sondagem mais próxima. (média ponderada do SPT). Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO AOKI-VELLOSO (1975) Portanto, a capacidade de carga (R) de um elemento isolado de fundação pode ser estimada pela fórmula semi-empírica: A profundidade de assentamento da base ou ponta da estaca é aquela, como recomenda a Norma de Fundações NBR – 6122/96, correspondente a uma carga de ruptura mínima de pelo menos duas vezes a carga admissível (útil) da estaca. Ou seja: Adota-se no método o Fator de Segurança igual a 2. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1978) Em 1978 os Engs. Luciano Décourt e Arthur Quaresma apresentaram ao 6o Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações um método para a determinação da capacidade de carga de estacas a partir de valores de SPT, que transcrevemos parte dele: “Nesse, trabalho é apresentado processo expedido para a determinação da carga admissível de estacas a partir, apenas, dos dados normalmente fornecidos por sondagens (SPT)”. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1978) Em 1978 os Engs. Luciano Décourt e Arthur Quaresma apresentaram ao 6o Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações um método para a determinação da capacidade de carga de estacas a partir de valores de SPT, que transcrevemos parte dele: Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1978) Luciano Décourt admite calcular a capacidade de carga de uma estaca a partir do SPT pela expressão: Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1978) Processo de Cálculo O processo ora apresentado leva em conta os valores de SPT além de, no caso da resistência de ponta, o tipo de solo. Para a estimativa da resistência UNITÁRIA lateral propôs inicialmente a utilização da Tabela I, considerando os valores médios de SPT ao longo do fuste, sem levar em conta aqueles utilizados para a estimativa da resistência de ponta. Nenhuma distinção é feita quanto ao tipo de solo. (obs.: l Kg /cm2 = 10t/ m2 = 100 KPa = 0,1 MPa) Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1978) Processo de Cálculo Para a estimativa da resistência UNITÁRIA de ponta (em t/m2) utiliza-se a seguinte expressão: Onde: C é um coeficiente tirado da Tabela II e N é a resistência a penetração (SPT), tornando o valor médio entre correspondente à ponta da estaca, o imediatamente anterior e o imediatamente posterior. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1978) Processo de Cálculo Na Tabela III são apresentados os dados considerados mais adequados. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1978) Considerações Sobre Estacas de outros Tipos Embora o estudo tenha sido efetuado basicamente para estacas pré-moldadas de concreto, admite-se em primeira aproximação que seja também válida para estacas tipo Franki, para estacas Strauss (apenas com ponta em argila, como aliás, deve sempre ocorrer) e estacas escavadas. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1982) Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1982) Sl = área = 2 ⋅π ⋅ R ⋅ H = área de contato ao longo do fuste Onde: R = raio da estaca H = altura da estaca Adesão média ao longo do fuste Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1982) Obs.: Na determinação do N médio: os valores de N menores que 3 devem ser considerados iguais a 3 e os maiores que 50 devem ser considerados iguais a 50. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1978) Coeficiente de segurança A carga admissível de uma estaca é determinada aplicando-se à soma das cargas de ponta e lateral _ um coeficiente de segurança global igual 1,3 para a resistência ao atrito lateral e 4 para ponta: Para Próxima aula Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1978) Coeficiente de segurança O coeficiente de segurança global F pode ser escrito: F = Fp.Ff .Fd .Fw Onde: Fp = Coeficiente de segurança relativo aos parâmetros do solo (= 1,1 para o atrito lateral; 1,35 para a resistência de ponta). Ff = Coeficiente de segurança relativo à formulação adotada ( = 1,0 ). Fd = Coeficiente de segurança para evitar recalques excessivos ( = 1 para o atrito lateral; = 2,5 para a resistência de ponta ). Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1978) Coeficiente de segurança Fw = Coeficiente de segurança relativo à carga de trabalho da estaca (= 1,2 ). Com isso, ter-se-á: ✓ para a Resistência Lateral: Fs = 1,1x 1,0 x1,0 x1,2 = 1,32 = 1.3 ✓ para a Resistência de Ponta: Fp = 1,35 x1,0 x2,5 x 1,2 = 4,05 = 4 Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕESPROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1996) Este método foi, posteriormente (Quaresma e outros, 1996), estendido para estimativa de capacidade de carga de outros tipos de estacas. ➢Estacas tipo Franki, ➢Estacas Strauss (apenas com ponta em argila) ➢Estacas escavadas ➢Estacas Hélice Contínua ➢Estacas Raiz ➢Estacas Injetadas ( alta pressão) Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1996) Para tanto, são considerados os parâmetros “α” e “b” a seguir relacionados (Tabela abaixo – a seguir). Os valores são de majoração ou de minoração, respectivamente para a resistência de ponta e para a resistência lateral. Neste caso, a expressão geral para a determinação da carga de ruptura da estaca é dada por: (veja que as parcelas de ponta e atrito ficaram multiplicadas por alfa e beta, respectivamente) Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1996) ou ainda, onde: Nsptp : Nspt na ponta da estaca (valor médio entre correspondente à ponta da estaca, o imediatamente anterior e o imediatamente posterior) Nspt s : Nspt ao longo do fuste da estaca Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS MÉTODO DÉCOURT E QUARESMA, (1996) Valores dos parâmetros “α” e “b” Para o cálculo da carga admissível da estaca deve-se adotar os Fatores de Segurança sugeridos pelos autores. Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 CAPACIDADE DE CARGAS DAS FUNDAÇÕES PROFUNDAS Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA VELLOSO, D.; LOPES, F.R. Fundações: Fundações Profundas. Volumes 2, Editora Oficina Texto/ COPPE-UFRJ, Rio de Janeiro, 2004. HACHICH, W; FALCONI, F F; SAES, J. L. Fundações - Teoria e Prática. 2a Edição, Editora PINI, São Paulo, 2012. CAPUTO, H. P. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. Vol. 1, 2, 3. Editora LTC, Rio de Janeiro, 4ª/6ª ed. 2012/2013/2014 ALONSO, U R; RODRIGUEZ ALONSO, U. Exercícios de Fundações. 2 a Ed. Editora Edgard Blucher, São Paulo, 2010. NBR 6122/2010- Projeto e Execução de Fundações; Até próxima aula Professor: Adosindro J. de Almeida Data: 10/03/2017
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