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TRABALHO+AVALIATIVO 09 06

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CURSO/PERÍODO/TURMAS:____________________________
NOME DO(S) ALUNO(S):________________________________________________
PROFº HELIO PETTENE
DISCIPLINA: Sociologia e Relações Étnico Culturais e Direitos Humanos 
TRABALHO AVALIATIVO VALOR (3,0 PONTOS)
Com base na apostila de SOCIOLOGIA E RELAÇÕES ÉTNICO-CULTURAIS E DIREITOS HUMANOS
postada no AVA responder a seguinte questão.
Questão 1 
Elaborar um resumo de cada capítulo da apostila descrevendo em pequenos tópicos:
 Noções gerais de Sociologia
Noções gerais de Sociologia
A sociologia surgiu no século XVIII com o objetivo de estudar as novas formas da sociedade, buscando entender suas estruturas e organizações. Teve o marco de iniciar junto com uma sociedade moderna e uma nova era que se iniciava no mundo, que foi a revolução industrial e a revolução Francesa (1789).
O estudo da sociologia auxilia aqueles que a estudam a conhecer os grupos sociais a quais estão inseridos, e também toda a sociedade, pode ser entendida como uma forma de consciência social, bem como formar um espírito critico. 
Sociólogos para entender as relações sociais fazem o uso de pesquisas quantitativas, só que em alguns casos é importante fazer pesquisas qualitativas para entender melhor os processos sociais.
A sociologia além de estudar o comportamento de outras pessoais, por se tratar de uma disciplina humanista, auxilia no crescimento pessoal de cada individuo desenvolvendo assim uma consciência social.
O estudo da sociologia diferente das demais disciplinas, tem toda forma de conhecimento como um produto social, possibilitando assim que a sociologia possa ter a si mesma como objeto de estudo.
Senso Comum x Conhecimento Científico 
O senso comum
Entende-se por senso comum o conhecimento acumulado pelos homens, de forma empírica, pois se baseia na experiência vivida dia-a-dia e passada de geração em geração.
É importante salientar que esta forma de conhecimento é valida, pois foi adquirida de acordo com situações vividas.
É através do senso comum que se expressa sentimento, opiniões e valores ao observar tudo a volta.
Portanto, o senso comum é tido como uma visão precária e fragmentada. Pois, mesmo que possui seu valor devido às experiências já vividas, é importante entender que precisa ser superada por conhecimento crítico e coerente.
Conhecimento Cientifico 
O conhecimento científico passou a ser mais relevantes a partir do inicio da idade moderna, onde foi desenvolvida a pólvora.
Foi a partir de então que o homem passou a ver a natureza de uma forma diferente, sendo esta, objeto de sua ação e de seu conhecimento.
O mundo defendido por Aristóteles, que a Terra era o centro do universo, deixou de existir. Este mundo foi substituído por um universo aberto e infinito. Foi assim o nascimento da ciência enquanto um objeto específico de investigação.
O Conhecimento científico é algo recente.
A diferença entre o senso comum e o conhecimento cientifico é que o primeiro é acrítico, fragmentado, preconceituoso e apegado a tradições conservadoras. Já a ciência é voltada para pesquisas que resultam em teorias que revelam a verdade sobre a realidade, sendo que, a ciência produz conhecimento a partir da razão.
Portanto, para realizar uma pesquisa, um cientista precisa seguir alguns passos: Deve ser motivado a resolver uma determinada situação-problema; criar algumas hipóteses; observar os fatos; coletar dados e então testar as hipóteses.
É interessante entender que a ciência não é voltada para verdades absolutas e sim para campos sempre abertos a novas pesquisas e contestações. Sendo assim, possível provar que uma teoria é científica e o fato de ela ser falível e aceitar ser refutada.
O Olhar sociológico
Olhar sociológico é a forma de enxergar um objeto de estudo para que se consiga uma analise crítica e isenta de preconceitos da realidade social.
É também uma forma de analisar e entender por que o mundo não é da forma que sempre aprendemos e sim por que se tornou assim. E esta analise permite entender as diferenças culturais e avaliar os efeitos de políticas e desenvolver uma consciência crítica e racional.
– Sociologia clássica
1.2.1 O Positivismo e a Origem da sociologia
O positivismo teve como primeiro e principal representante Auguste Comte.
O positivismo diferia dois princípios reguladores. Onde os reguladores do mundo físico falavam sobreacontecimentos e aos homens, já os reguladores ao mundo social são referentes as questões humanas.
Comte propôs uma reforma intelectual baseada em três etapas: Teológico – Conhecimento baseado nas crenças e supertições 
Metafísico – conhecimento baseado em lógica filosófica
Positivo – Conhecimento baseado no que vivia e também na ciência.
1.2.2 – Émile Durkheim
Primeiro professor universitário de sociologia.
Estudou desde a moral até a religião; da vida econômica à analise divisão social do trabalho.
Herdeiro do positivismo
Obra mais importante “As regras do método sociológico”. Procurou definir a fronteira entre a sociologia e as demais ciências.
Durkheim define sociologia com ciência das instituições de sua gênese e dos seus funcionamentos” que pode ser entendido também como “toda crença comportamento instituído pela coletividade.
Tinha como teoria a Sociologia funcionalista que pode ser entendida como a sociologia ser maior que os indivíduos, pois as estruturas sociais são criadas pelos homens, mas passam a funcionar independentemente deles. Controlando suas ações.
Seu objeto de estudo são os fatos sociais. Eles são de caráter exterior (provém da sociedade e não do indivíduo), objetivo (Existe independentemente do indivíduo) coercitivo (são impostos pela sociedade ao indivíduo).
Durkheim comparava a sociedade como um corpo vivo, no qual cada órgão cumpre uma função. Esses órgãos podem ser: o governo, a escola, a religião, a família, o exército, as leis, empresas, lazer, etc.
Durkheim pôde ressaltar elementos importantes do mundo moderno como o crescimento do individualismo no ocidente e a complexidade da sociedade. E são essas as suas principais contribuições para o pensamento sociológico.
Durkheim era conservardor/positivista.
1.2.3 Max Weber
Critico da teoria positivista
Buscou separar as ciências sociais das ciências humanas.
Tinha como objetivo o individuo.
Sua teoria é a sociológica compreensiva, que tem como objetivo compreender o significado da ação social.
Weber constrói a teoria dos tipos de ação. São elas: Ação social referente a fins, ação social referente a valores, ação social afetiva, e a ação social tradicional. Elas podem ser em caráter comunitário (pessoais) ou societárias (impessoais) e devem ser legitimadas por uma ordem legítima.
Para Max Weber o conhecimento humano não é uma reprodução da realidade e sim uma captação de coisas (ou relações) existentes no contexto em que o indivíduo (portador do conhecimento) está inserido e de acordo com a capacidade da sua mente.
Todos esses tipos de ações estabelecidas por Weber, na verdade, aparecem todas juntas no grupo social. O objetivo dos conceitos, como esclarece Sell (2001): é “[...] permitir às suas pesquisas clareza conceitual quanto aos objetos estudados, bem como um entendimento dos traços típicos que permitem entendê-los.”
Weber entende que a modernidade se da pelo processo de racionalização do ser humano. Por isso estudou religião para entender modernização.
Para Weber, a razão trouxe vantagens e desvantagens para a sociedade. Se por um lado ela trouxe a ciência e a técnica, do outro ela trouxe a perda de sentido e a perda de liberdade. De acordo com ele, a ciência não pode substituir a religião.
Weber estuda a religião e chega a conclusão que o protestantismo é a mais poderosa alavanca da expressão dessa concepção de vida que é o capitalismo.
Mais do que a origem do capitalismo, Weber notou também que o protestantismo favoreceu a racionalização da vida, pois, Sell explica: “A partir deste processo, a vida das pessoas passou a sermovida pelo sistema econômico [...]”.
A posição política de Max Weber é neutra. Para ele, o sociólogo não deve apontar um projeto político como sendo melhor ou pior. A sua função é indicar as consequências da adoção de determinado sistema.
1.2.4 Karl Marx
Mesmo sem a pretensão de ser sociólogo, Karl Marx empreendeu uma das mais relevantes análises sobre a sociedade industrial moderna, cujo reflexo se vê nas obras de pensadores das mais diversas áreas até hoje. 
Para Marx, o homem, principal elemento das forças produtivas é o responsável por fazer a ligação entre a natureza e a técnica e os instrumentos. 
As relações de produções são as formas pelas quais os homens se organizam para executar a atividade produtiva 
Elas se referem às diversas maneiras pelas quais são apropriados e distribuídos os elementos envolvidos no processo de trabalho: matérias- -primas, os instrumentos e a técnica, os próprios trabalhadores e o produto final. Assim, as relações de produção podem ser num determinado momento, cooperativistas (como um mutirão), escravistas (como na Antiguidade), servis (como na Europa feudal) ou capitalistas (como na indústria moderna). 
Marx desenvolveu o Materialismo dialético. O qual se da que a antítese era o pensamento. O qual era o elemento central para entender o desenvolvimento da sociedade.
Para Marx o homem não é fruto exclusivo da sociedade, nem esta resulta apenas da ação humana.
No materialismo dialético a história é fruto do trabalho humano (enquanto do idealismo dialético é o espírito).
Para Marx a Infraestrutura ( Economia) e a superestrutura ( Politica e cultura) compõem o modo de produção. É quando se altera esse modo de produção que a sociedade se transforma.
Marx diz que esse valor é o tempo de trabalho socialmente necessário para produzir o valor de uso, e o dinheiro é o que intermedia a troca das mercadorias.
Marx diz que o objetivo do capitalismo é o lucro que será gerado com a troca das mercadorias.
Marx diz que a origem do lucro ocorre no processo de produção e não no processo de circulação (troca) das mercadorias.
Lucro vem do tempo de trabalho não pago ao trabalhador, isso é chamado por Marx de Mais Valia. Sendo assim, o lucro se origina da exploração do trabalhador.
Existe duas classes: Burguesia e proletariado.
Ele diz que a burguesia foi importante para dissolver o feudalismo, mas agora, é a vez do proletariado destruir o capitalismo.
Para superar o capitalismo, Karl Marx cria um projeto político revolucionário: O comunismo. Marx Indica as fases do desenvolvimento comunista: “No início combate as próprias máquinas; Depois passa a defender seus direitos (sindicalismo); Após, se organiza enquanto classe social (partido político); Finalmente, desencadeia uma luta que termina com a revolução contra a burguesia.”
A abolição das classes sociais e a abolição do Estado são características fundamentais do comunismo. Mas antes de derrubar o Estado, é preciso derrubar a burguesia, então Marx diz que é necessário um momento de transição do capitalismo para o comunismo, e este momento é chamado de socialismo, no qual o proletariado irá utilizar do Estado para derrubar a burguesia.
– Sociologia no século XX
Georg Simmel e a vida na cidade moderna
Simmel entede que a vida de cidade moderna extrai mais da consciência do homem, pois na cidade pequenas as regras são mais rígidas e as liberdades individuais são menores.
Em 1902, quando escreve, “A metrópole e a vida mental”, Georg Simmel afirma que os problemas mais graves da vida moderna nascem na tentativa do indivíduo de preservar sua autonomia e individualidade em face das esmagadoras forças sociais.
Segundo o autor, o século XVIII exigiu a especialização do homem e de seu trabalho, e conclamou que se libertasse de suas dependências históricas quanto ao Estado e à religião, à moral e a economia.
Simmel diz que a pessoa intelectualmente sofisticada é indiferente a toda a individualidade genuína que resulta em relacionamentos e reações que não podem ser exauridos com operações lógicas
Para o autor o homem moderno se tornou mais e mais calculista, pois devido a economia do dinheiro criou uma exatidão na vida prática.
Simmel ainda apresenta a ideia de metrópole como ilustração do princípio da união em grupos sociais (partidos políticos, governos etc.). Esses grupos, inicialmente pequenos e coesos, por natureza, necessitam de regras para se manterem, diminuindo assim as liberdades individuais. Com o crescimento do grupo, a tendência observada em todos os casos é das regras ficarem menos rígidas, dando uma maior liberdade aos indivíduos que compõem o grupo.
Simmel ainda faz uma comparação interessante entre cultura objetiva, que seria a cultura ligada a objetos, coisas, conhecimento, instituições; e a cultura subjetiva, que estaria ligada ao indivíduo. Para o autor há uma diferença grande no ritmo de crescimento das duas culturas. Enquanto a objetiva cresceu grandemente, motivada pela divisão do trabalho e sua crescente especialização. A cultura subjetiva cresceu lentamente ou pode até mesmo ter regredido em certos pontos como ética, idealismo, etc.
A escola de Chicago e a Sociologia Urbana
Foi através da escola de Chicago que vários estudos urbanos começaram, pois devido a alguns sociólogos terem a ideia de cria-la, Chicago foi tido como um “laboratório Social”, e dali saíram vários estudos.
A Escola Sociológica de Chicago, ou Escola de Chicago, surgiu nos Estados Unidos, na década de 1910, por iniciativa de sociólogos americanos que integravam o corpo docente do Departamento de Sociologia da Universidade de Chicago, fundado pelo historiador e sociólogo Albion W. Small.
Robert Ezra Park , considerado o grande ícone e precursor dos estudos urbanos, Ernest Watson Burgess e Roderick Duncan McKenzie elaboraram o conceito de “ecologia humana”, a fim de sustentar teoricamente os estudos de sociologia urbana.
A abordagem ecológica questiona se o habitat social (ou seja, o espaço físico e as relações sociais) determina ou influencia o modo e o estilo de vida dos indivíduos.
Considerando, então, a cidade como um amplo e complexo “laboratório social”, as pesquisas sociológicas foram marcadas pelo uso sistemático dos métodos empíricos.
Louis Wirth , afirma que a cidade produz uma cultura urbana que transcende os limites espaciais da cidade, afirmação totalmente inovadora. A cidade atua e se desdobra para além de seus limites físicos, através da propagação do estilo de vida urbano, e torna-se o locus do surgimento do urbanismo como modo de vida.
O empirismo que marca a abordagem da Escola - que transforma a cidade de Chicago em um “laboratório social”- resulta do interesse de buscar soluções concretas para uma cidade caótica marcada por intenso processo de industrialização e de urbanização, que ocorre na virada do século XIX para o XX.
A escola de Frankfurt e a teoria Crítica
Esta escola tem como alvo principal as fronteiras entre informação consumo, entretenimento e política. A teoria ficou conhecida como Teoria Crítica, onde os autores crítica as posições políticas que afetam a vida dos seres humanos, pois estes estão mais ligados as tecnológicas, do que a ler um bom livro ou pesquisar novas informações.
Os primeiros filósofos que detectarem a dissolução das fronteiras entre informação, consumo, entretenimento e política, ocasionada pela mídia, bem como seus efeitos nocivos na formação crítica de uma sociedade, foram os pensadores da Escola de Frankfurt.
Os estudos dos filósofos de Frankfurt ficaram conhecidos como Teoria Crítica, que se contrapõe à Teoria Tradicional. A diferença é que enquanto a tradicional é “neutra” em seu uso, a crítica busca analisar as condições sociopolíticas e econômicas de sua aplicação, visando à transformação da realidade. Um exemplo de como isso funciona é a análise dos meios de comunicação caracterizados como indústria cultural.
O pensamento crítico dos filósofos da Escola de Frankfurt tem em comum o direcionamento de suas críticas à ordem política e econômica do “mundo administrado”.Mas os pensadores da Escola de Frankfurt, que eram judeus, se viram alvos da campanha nazista com a chegada de Hitler ao poder nos anos 30, na Alemanha. Com apoio de uma máquina de propaganda que pela primeira vez usou em larga escala os meios de comunicação como instrumentos ideológicos, o nazismo era uma prova de como a racionalidade técnica, que no Iluminismo serviria para libertar o homem, estava escravizando o indivíduo na sociedade moderna.
Nas mãos de um poder econômico e político, a tecnologia e a ciência seriam empregadas para impedir que as pessoas tomassem consciência de suas condições de desigualdade.
Nas mãos de um poder econômico e político, a tecnologia e a ciência seriam empregadas para impedir que as pessoas tomassem consciência de suas condições de desigualdade.
Pierre Bourdieu: Poder Simbólico e Violência Simbólica
Pierre Bourdieu é um dos mais importantes pensadores do século 20. Sua produção intelectual, desde a década de 1960, estende-se por uma extensa variedade de objetos e temas de estudo.
Para ele, os condicionamentos materiais e simbólicos agem sobre nós (sociedade e indivíduos) numa complexa relação de interdependência. Ou seja, a posição social ou o poder que detemos na sociedade não dependem apenas do volume de dinheiro que acumulamos ou de uma situação de prestígio que desfrutamos por possuir escolaridade ou qualquer outra particularidade de destaque, mas está na articulação de sentidos que esses aspectos podem assumir em cada momento histórico.
Seu projeto científico foca-se mais para a elucidação dos mecanismos de funcionamento dos diferentes espaços sociais, tais como o Estado, a Igreja, o esporte, a moda, a linguagem, a literatura, o sistema de ensino, etc. 
Ao analisar a mediação entre estrutura e ator social, o autor introduz a noção de habitus, que se origina na filosofia escolástica, como um sistema de disposições duráveis, trata, portanto do resultado de um processo de aprendizagem social, produzido pelo contato dos agentes em diversas estruturas sociais. As condições materiais características de uma determinada classe social e a incidência destas condições de existência no contexto familiar constituem, uma mediação fundamental na produção do habitus. 
De acordo com Bourdieu (1980) o habitus pode ser entendido como um sistema de disposições duráveis e transferíveis, estruturas estruturadas dispostas a funcionar como estruturas estruturantes, isto é, como princípios geradores e organizadores de práticas de representações que podem ser objetivamente adaptados a seu fim sem supor a intenção consciente dos fins e o domínio expresso das operações necessárias para atingi-lo, objetivamente reguladas e reguladoras, sem ser o produto da obediência de regras, sendo coletivamente orquestradas, sem ser o produto da ação organizadora de um regente (p. 88-89).
Bourdieu postula ainda, a existência de diferentes tipos de capital, tal conceito discute a quantidade de acúmulo de forças dos agentes em suas posições no campo. Os capitais possuem volume (quantidade) e estrutura (tipo de capital) se dividindo em quatro tipos principais: a) Econômico: ligado aos meios de produção e renda. b) Cultural: se subdivide em 3 tipos – a saber: institucionalizado (diplomas e títulos), incorporado (expressão oral) e objetivo (posse de quadros ou obras de arte). c) Social: é o conjunto das relações sociais de que dispõe um indivíduo, sendo que, é necessária a manutenção das relações sociais, das redes (convites recíprocos). d) Simbólico: está ligado à honra, ao reconhecimento e corresponde ao conjunto de rituais (etiquetas, protocolo).
Outro conceito de vital importância dentro da vasta obra de Bourdieu, trata da Violência Simbólica, que descreve o processo pelo qual a classe que domina economicamente impõe sua cultura aos dominados. Assim, a violência simbólica expressa-se na imposição “legítima” e dissimulada, com a interiorização da cultura dominante, reproduzindo as relações do mundo do trabalho. O dominado não se opõe ao seu opressor, já que não se percebe como vítima deste processo: ao contrário, o oprimido considera a situação natural e inevitável.
A violência simbólica pode ser exercida por diferentes instituições da sociedade: o Estado, a mídia, a escola, etc. O Estado age desta maneira, por exemplo, ao propor leis que naturalizam a disparidade educacional entre brancos e negros, como a Lei de Cotas para Negros nas Universidades Públicas. A mídia, ao impor a indústria cultural como cultura, massificando a cultura popular por um lado e restringindo cada vez mais o acesso a uma cultura, por assim dizer, “elitizada”.
– Sociologia contemporânea 
A crise dos paradigmas sociológicos e a pós-modernidade
É possível destacar como algumas das principais mudanças estruturais enfatizadas nas abordagens pós-modernas as seguintes: o declínio da eficácia política dos Estados-Nação que apareceram na modernidade (tanto internamente quanto externamente), as transformações econômicas nos processos de produção e na organização das relações de produção, e, no campo da cultura, o progressivo estabelecimento do consumismo, provavelmente a principal atividade social e simbólica das sociedades contemporâneas, mediada pelos meios de comunicação de massa. Tudo isso provocando algumas alterações na natureza das categorias sociológicas convencionais, como as de classe, status, gênero e partidos políticos.
A questão da identidade na pós-modernidade
A descentração dos indivíduos tanto de seu lugar no mundo social e cultural quanto de si mesmo, constitui uma “crise de identidade” para o indivíduo.
Distinguem-se três concepções de identidades:
Sujeito do Iluminismo- baseado numa concepção de pessoa humana como um indivíduo totalmente centrado, unificado, e de ação cujo centro consistia num núcleo interior, que emergia deste o nascimento e ao longo de toda sua vida, permanecendo totalmente o mesmo.
Sujeito Sociológico- reflete a complexidade do mundo moderno e a consciência de que este núcleo moderno não era autônomo e autossuficiente, mas isto era formado na relação com outras pessoas importantes para ele.
Sujeito pós-moderno- a identidade torna-se uma celebração móvel, formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam.
A globalização é outro aspecto da questão da identidade que está relacionada ao caráter da mudança da modernidade. As sociedades modernas são constituídas em mudanças constantes, rápidas e permanentes, e isto a diferencia da sociedade tradicional. Nesta sociedade moderna, não há nenhum centro, nenhum princípio articulador ou organizador único e não se desenvolvem de acordo com o desdobramento de uma única causa ou lei. Ela está constantemente sendo descentrada por forças fora de si mesmas.
O descentramento final do sujeito cartesiano ocorreu por conta de cinco grandes avanços na Teoria Social e nas Ciências Humanas: * Tradições do pensamento marxista; * Descoberta do inconsciente por Freud; * Trabalhos do linguista estrutural Ferdinand de Saussure; * Trabalho de Michel Foucault sobre o poder disciplinar; e * Impacto do feminismo.
As identidades nacionais não são coisas com as quais nascemos, mas são formadas e transformadas no interior das representações.
Quando mais a vida social se torna mediada pelo mercado global de estilos, lugares e imagens, pelas viagens internacionais, pelas imagens da mídia e pelos sistemas de comunicação globalmente interligados, mais as identidades se tornam desvinculadas, de tempos, lugares histórias e tradições específicas.
O autor ao mesmo tempo em que demonstra nos esclarece acerca da causa da crise dos paradigmas da sociologia moderna em face das transformações sociais havias na pós-modernidade, instigando o debate do movimento/deslocamento produzido pela globalização nas identidades culturais na modernidade tardia/pós-modernidade. Neste sentido, a concepção “descentramento do sujeito” ganha sentido, pois diante desses intensos fluxos produzidos/introduzidosnas paisagens culturais, estas se fragmentam/pluralizam e com elas e a partir delas também o sujeito.
Sua noção de híbridos culturais pode em muito contribuir com a promoção da cidadania e o respeito à diversidade étnica e cultural de todos os grupos e povos, tornando todos mais abertos aos fenômenos plurais e diversos que se manifestam nos respectivos saberes/fazeres dos sujeitos individuais e coletivos na sociedade em que ela está inserida, levando a Sociologia a rever nossas formas culturais e nossa capacidade de interpretação do mundo pós-moderno.
– Relações étnicas e relações culturais
A Evolução do Conceito de Cultura
Segundo Edward Tylor, cultura inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes, adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade.
A cultura, mais do que herança genética, determina o comportamento do homem;
O homem age de acordo com os padrões culturais;
 A cultura é um meio de adaptação aos diferentes ambientes ecológicos. 
A cultura, mais do que herança genética, determina o comportamento do homem; 
O homem age de acordo com os padrões culturais;
A cultura é um meio de adaptação aos diferentes ambientes ecológicos. 
A tecnologia, a economia de subsistência e os elementos de organização social diretamente ligado à produção constituem o domínio mais adaptativo da cultura;
Os componentes ideológicos dos sistemas culturais podem ter consequências adaptativas no controle da população, da subsistência, etc.
Cabe lembrar que a participação do indivíduo em sua cultura é sempre limitada. Nenhuma pessoa é capaz de participar de tosos os elementos de suas culturas. É claro que a participação depende da idade e outros fatores. Existem limitações que determinam as atividades que cada ser fará parte.
Etnocentrismo
Termo utilizado para pessoas que tem a sua cultura como a correta e as demais como algo errado, só por que é diferente do que é pensado por você. 
Pessoas de culturas distintas usam lentes diferentes e por isso tem visões desencontradas das coisas. Esse modo de ver o mundo é resultado da operação de uma determinada cultura. É preciso ter cuidado, portanto, para não pensar que somente o seu ponto de vista é o correto.
O etnocentrismo é universal. É comum que creia que a própria sociedade é o centro da humanidade, ou a única expressão. 
Comportamentos etnocêntricos podem resultar em apreciações negativas de culturas de outros povos. Zelar para não catalogar como absurdas, deprimentes ou imorais são importantes. 
Os povos possuem distintas formas culturais e que é preciso se desvincular de seus próprios conceitos para entender costumes alheios. 
Se a cultura no que tange aos valores e visões de mundo é fundamental para nossa constituição enquanto indivíduos, limitar-se a ela, desconhecendo ou depreciando as demais culturas de povos ou grupos dos quais não fazemos parte, pode nos levar a uma visão estreita das dimensões da vida humana. O etnocentrismo, dessa forma, trata-se de uma visão que toma a cultura do outro como algo menor, sem valor, errado, primitivo. Ou seja, a visão etnocêntrica desconsidera a lógica de funcionamento de outra cultura, limitando-se à visão que possui como referência cultural. A herança cultural que recebemos de nossos pais e antepassados contribui para isso, pois nos condiciona ao mesmo tempo em que nos educa.
O etnocentrismo trata-se de uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente.
Tomar conhecimento do outro sem aceitar sua lógica de pensamento e de seus hábitos acaba por gerar uma visão etnocêntrica e preconceituosa, o que pode até mesmo se desdobrar em conflitos diretos. O etnocentrismo está, certamente, entre as principais causas da intolerância internacional e da xenofobia (preconceito contra estrangeiros ou pessoas oriundas de outras origens). 
A visão etnocêntrica caminha na contramão do processo de integração global decorrente da modernização dos meios de comunicação como a internet, pois é sinônimo de estranheza e de falta de tolerância.
Contudo, a inevitabilidade do choque cultural é um fato, pois as culturas naturalmente possuem bases e estruturas diferentes, dando significação à vida de formas distintas.
Relativismo Cultural
No relativismo cultural o certo e o errado variam de sociedade para sociedade. Sociedades com culturas diferentes têm uma moralidade diferente e nenhuma está mais certa ou errada que as outras. Segundo o relativismo cultural, o bem e o mal morais são convenções estabelecidas em cada sociedade.
O relativismo cultural é uma teoria que defende que os padrões de comportamento e os sistemas de valores das sociedades com os quais se entra em contato sejam julgados e avaliados sem referência a padrões absolutos. Também apela à tolerância pelas diferenças (raciais, étnicas, religiosas, sexuais) e de respeito pelas outras culturas. (O relativismo cultural critica a tendência para julgar como inferior, irracional e bizarro tudo o que é diferente dos próprios costumes).
O relativismo cultural, não julga uma cultura, afirmando que uma seja superior a outra como no etnocentrismo, é feito uma análise, onde se produz novos conhecimentos para entender o porquê determinada região age de forma distinta de outra. Acredita-se que cada cultura é relativa ao lugar que está inserida, só faz sentido para a sociedade que faz parte daquilo. Não se pode apontar o certo e o errado, o bonito e o feio, porque os parâmetros usados para o julgamento são as bases culturais que cada indivíduo carrega dentro de si, o que pode ser normal em nossa cultura, já para outra pode ser completamente inaceitável e vice-versa.
O relativismo cultural afirma que todas as culturas são válidas, que todas têm suas diferenças e que variam de acordo com o contexto a que se está inserido. Tudo que é construído pelo homem tem sua influência cultural, desde a fabricação de móveis, casas, vestimentas, arte e até mesmo suas refeições, a única coisa que não tem influência cultural é a natureza.
Pode-se dizer então que no relativismo cultural se tem o respeito pelas diferenças, não cabendo a ninguém a julgar e sim compreender o modo de vida de cada civilização, sem descriminar ou ser superior. Assim, não é porque um determinado lugar possui hospitais, automóveis, fábricas, tecnologias entre outros que ela pode ser considerada superior a sociedades menos desenvolvidas.
Etnia x Raça
O conceito de raça está intimamente relacionado com o âmbito biológico, as diferenças de características físicas que fazem daquele grupo social um grupo particular.
Raça e etnia não são sinônimos, mas o conceito de raça é associado ao de etnia. Etnia é uma comunidade humana definida por afinidades linguísticas e culturais. A palavra etnia é derivada do grego ethnos, que significa “povo”.
A diferença entre raça e etnia, é que esta última também compreende os fatores culturais, como a nacionalidade, religião, língua e as tradições. A raça, no entanto, compreende apenas os fatores morfológicos, como cor de pele, constituição física, estatura, etc. A palavra etnia muitas vezes é usada erroneamente como um eufemismo para raça.
O conceito de etnia vem ganhando espaço cada vez maior nas ciências sociais a partir das crescentes críticas ao conceito de raça e, em alguns casos, ao conceito de tribo.
O termo Etnia surgiu no início do Século XIX para designar as características culturais próprias de um grupo, como a língua e os costumes.
Max Weber, por sua vez, fez uma distinção não apenas entre raça e etnia, mas também entre etnia e Nação. Para ele, pertencer a uma raça era ter a mesma origem, ao passo que pertencer a uma etnia era acreditar em uma origem cultural comum. A Nação também possuía tal crença, mas acrescentava uma reivindicação de poder político.
A etnia é uma construção artificial do grupo, e sua existência depende de seus integrantes quererem e acreditarem fazer parte dela. Toda etnia se identifica como um grupo distinto, considerando-se diferente de outros grupos, e baseia sua identidade em uma moralidade (religiosaou não) e costumes e práticas que funcionam como rituais específicos.
Alguns sociólogos diferenciam etnia e grupo étnico, pois para eles um grupo precisa de uma interação entre todos os seus membros, enquanto a etnia abrange um número grande demais de pessoas para que haja relação direta entre todas elas. O grupo étnico seria, então, um conjunto de indivíduos que apresenta uma interação entre todos os seus membros, além das características gerais da etnia.
É preciso ressaltar que se, por um lado, muitas comunidades se auto-afirmam positivamente a partir de seus costumes, por outro, a identidade étnica (a etnicidade) é um elemento pode que contribui para a construção do etnocentrismo e do preconceito ou até a segregação.
Em suma, a discussão sobre etnia nos leva a repensar o próprio conceito de etnocentrismo. Para a compreensão das chamadas minorias no Brasil e boa parte dos atuais movimentos sociais e reivindicações, conhecer o conceito de etnia é uma fundamental. Essas chamadas minorias são estudadas pela Antropologia como quase sempre como etnias, mas algumas delas ainda se identificam muitas vezes como raças. É o caso dos negros brasileiros.
Vale lembrar ainda que tanto a concepção atual de raça quanto a de etnia são conceitos que buscam dar conta da multiplicidade de culturas, de hábitos e crenças que a Humanidade apresenta, e das implicações políticas dessas diferenças.
Multiculturalismo
O multiculturalismo é o reconhecimento das diferenças, da individualidade de cada um. Daí então surge à confusão: se o discurso é pela igualdade de direitos, falar em diferenças parece uma contradição. Mas não é bem assim. A igualdade de que se fala é igualdade perante a lei, é igualdade relativa aos direitos e deveres. As diferenças às quais o multiculturalismo se refere são diferenças de valores, de costumes etc, posto que se trata de indivíduos de raças diferentes entre si.
Sendo as culturas produto de determinados contextos sociais, se determinada cultura é posta em contato com outra, necessariamente, sob pena de ser sufocada, uma delas se adaptará à outra. Tal exigência de adaptação às necessidades sociais não é especificidade do mundo globalizado. Historicamente tem se dado este confronto necessário entre culturas diferentes. Adaptar-se é, enfim, sobreviver. A adaptação das culturas é algo próprio de cada momento, uma vez que a sociedade se transforma conforme se constrói a História. Cada sociedade busca para si aquilo de que necessita em dado momento. Assim, se determinada cultura não lhe serve, então, deverá adaptar-se ou desaparecerá.
A globalização cada vez mais aproxima grupos de culturas diferentes. Assim, a diversidade cultural passa a ser alvo de intensos debates.
O reconhecimento da diferença é ponto de partida para que se possa conviver em harmonia, não com os iguais, já que igualdade só deve existir do ponto de vista legal, mas do ponto de vista humano, social, o que nos interessa é realmente ser diferentes.
Interculturalidade
interculturalidade implica a integração de indivíduos e grupos étnicos minoritários numa sociedade com uma cultura diferente. Defende a ausência de desvantagens sociais e econômicas ligadas a aspectos étnicos ou religiosos; a oportunidade de participar nos processos políticos, sem obstáculos do racismo e da discriminação e o envolvimento de grupos minoritários na formulação e expressão da identidade nacional.
Trata-se da aceitação e o respeito pelas diferenças.
A interculturalidade tem lugar quando duas ou mais culturas entram em interação de uma forma horizontal e sinérgica. Para tal, nenhum dos grupos se deve encontrar acima de qualquer outro que seja, favorecendo assim a integração e a convivência das pessoas.
Também existe a interculturalidade interpessoal, que tem lugar quando pessoas de diferentes culturas entrem em contato direto através de algum meio eletrônico, como a Internet, a rádio ou ainda a televisão.
O enfoque intercultural consta sempre de três etapas: a negociação (a simbiose produzida para alcançar a compreensão e evitar os confrontos), a penetração (sair do próprio lugar para tomar o ponto de vista do outro) e a descentralização (uma perspectiva de reflexão). Por outro lado, a interculturalidade consegue-se através de três atitudes básicas, nomeadamente a visão dinâmica das culturas, o fato de acreditar que as relações quotidianas têm lugar através da comunicação, e a construção de uma ampla cidadania com igualdade de direitos.
– Considerações acerca dos direitos humanos
Humano: substantivo; um membro da espécie Homo sapiens; um homem, mulher ou criança; uma pessoa.
Direitos: substantivo; coisas às quais você tem direito ou que lhe são permitidas; liberdades que são garantidas.
Direitos Humanos: substantivo; os direitos que você tem simplesmente porque é humano.
Os direitos humanos estão baseados no princípio de respeito em relação ao indivíduo. A sua suposição fundamental é que cada pessoa é um ser moral e racional que merece ser tratado com dignidade. Estes são chamados direitos humanos porque são universais. 
Os direitos humanos são os direitos aos quais todas as pessoas têm direito, não importa quem sejam ou onde morem, simplesmente porque estão vivos. 
Em eras passadas, não havia direitos humanos. Depois surgiu a ideia de que as pessoas deveriam ter certos direitos. E essa ideia, no final da Segunda Guerra Mundial, resultou finalmente no documento chamado Declaração Universal de Direitos Humanos e nos trinta direitos a que todas as pessoas têm direito.
Pressupostos históricos 
Em 539 a.C., os exércitos de Ciro, O Grande, o primeiro rei da antiga Pérsia, conquistaram a cidade da Babilónia. Mas foram as suas ações posteriores que marcaram um avanço muito importante para o Homem. Ele libertou os escravos, declarou que todas as pessoas tinham o direito de escolher a sua própria religião, e estabeleceu a igualdade racial. Estes e outros decretos foram registados num cilindro de argila na Língua Acádica com a escritura cuneiforme.
Os documentos que afirmam os direitos individuais, como a Carta Magna (1215), a Petição de Direito (1628), a Constituição dos Estados Unidos (1787), a Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), e a Declaração dos Direitos dos Estados Unidos (1791) são os precursores escritos para muitos dos documentos de direitos humanos atuais.
A Magna Carta (1215)
Assinada na Inglaterra em 1215 foi a influência inicial mais significativa no processo histórico para criação da lei constitucional no mundo anglófono.
Rei John depois de ter violado várias leis antigas do pais foi forçado a assinar a Carta Magna, a qual mais tarde, foi considerada como os direitos humanos.
Entre eles estava o direito da igreja de estar livre da interferência do governo, o direito de todos os cidadãos livres possuírem e herdarem propriedade, e serem protegidos de impostos excessivos. Isto estabeleceu o direito das viúvas que possuíam propriedade a decidir não voltar a casar–se, e estabeleceu os princípios de processos devidos e igualdade perante a lei. Isto também contém provisões que proíbem o suborno e a má conduta oficial.
A petição de direito ( Bill Of Rights – 1628)
Em 1628, o Parlamento Inglês enviou esta declaração de liberdades civis do rei Charles I. O seguinte marco miliário registado no desenvolvimento dos direitos humanos foi a Petição de Direito, feita em 1628 pelo Parlamento Inglês e enviada a Charles I como uma declaração de liberdade civil. 
Quatro princípios: * Nenhum tributo pode ser imposto sem o consentimento do Parlamento; * Nenhum súbdito pode ser encarcerado sem motivo demonstrado. * Nenhum soldado pode ser aquartelado nas casas dos cidadãos; *A Lei Marcial não pode ser usada em tempo de paz.
A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América (1776)
Thomas Jefferson criou em 4 de julho de 1776 escreveu a declaração para explicar o por quê o Congresso ter votado no dia 02 de julho para declarar a independência da Grã-Bretanha.
Foi distribuída ao público
Protege as liberdadesfundamentais dos cidadãos dos Estados Unidos
É a lei fundamental do sistema federal do governo do país e o documento de referência do mundo Ocidental.
Mais antiga constituição nacional escrita que está em uso e que define os órgãos principais do governo e suas jurisdições e os direitos básicos dos cidadãos.
A Declaração dos Direitos protege a liberdade de expressão, a liberdade de religião, o direito de guardar e usar armas, a liberdade de assembleia e a liberdade de petição. Esta também proíbe a busca e a apreensão sem razão alguma, o castigo cruel e insólito e a auto–inculpação forçada.
Entre as proteções legais que proporciona, a Declaração dos Direitos proíbe que o congresso faça qualquer lei em relação ao estabelecimento de religião e proíbe o governo federal de privar qualquer pessoa da vida, da liberdade ou da propriedade sem os devidos processos da lei. Em casos de crime federal é requerida uma acusação formal por um júri de instrução para qualquer ofensa capital, ou crime infame, e a garantia de um julgamento público rápido com um júri imparcial no distrito em que o crime ocorreu, e proíbe um duplo julgamento.
A declaração dos direitos do homem e do cidadão (1789)
A declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi adotada pela Assembleia Constituinte Nacional como o primeiro passo para o escrito de uma constituição para a República da França.
A Declaração proclama que todos os cidadãos devem ter garantidos os direitos de “liberdade, propriedade, segurança, e resistência à opressão”. Isto argumenta que a necessidade da lei provém do fato que “… o exercício dos direitos naturais de cada homem tem só aquelas fronteiras que asseguram a outros membros da sociedade o desfrutar destes mesmos direitos”. Portanto, a Declaração vê a lei como “uma expressão da vontade geral”, que tem a intenção de promover esta igualdade de direitos e proibir “só ações prejudiciais para a sociedade”.
A Primeira Convenção de Genebra (1864)
Estipulava os cuidado dos soldados feridos
Foi especificada a obrigação de ampliar o cuidado, sem discriminação, ao pessoal militar ferido ou doente, mantendo o respeito para com eles e com a marca de transportes de pessoal médico e equipe distinguidos pela cruz vermelha sobre um fundo branco.
A Organização das Nações Unidas (ONU – 1945)
O objetivo da Conferência das Nações Unidas na Organização Internacional era formar um corpo internacional para promover a paz e prevenir futuras guerras.
A 24 de outubro de 1945, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, as Nações Unidas surgiram como uma organização intergovernamental com o propósito de salvar as gerações futuras da devastação do conflito internacional. Representantes das Nações Unidas de todas as regiões do mundo adotaram formalmente a Declaração Universal dos Direitos do Homem em 10 de dezembro de 1948.
A Carta das Nações Unidas estabeleceu seis corpos principais, incluindo a Assembleia Geral, o Conselho de Segurança, o Tribunal Internacional de Justiça, e em relação aos direitos humanos, um Conselho Social e Econômico (ECOSOC). 
A declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)
Foi adotada pelas Nações Unidas no dia 10 de dezembro de 1948.
A Declaração proclama inequivocamente os direitos inerentes de todos os seres humanos.
Os Estados Membros das Nações Unidas comprometeram–se a trabalhar uns com os outros para promover os trinta artigos de direitos humanos que, pela primeira vez na história, tinham sido reunidos e codificados num único documento. Em consequência, muitos destes direitos, de várias formas, são hoje partes das leis constitucionais das nações democráticas, como por exemplo, o Brasil, que e membro fundador da ONU.
Hoje em dia, a Declaração é um documento vivo que foi aceite como um contrato entre um governo e o seu povo em todo o mundo. De acordo com o Livro de Recordes Mundiais do Guinness, é o documento mais traduzido no mundo. 
Direitos Humanos e cidadania
A cidadania, no dizer da filósofa alemã Hannah Arendt, é direito a ter direitos, e pressupõe a igualdade, a liberdade e a própria existência e dignidade humanas. Este reconhecimento ainda não é o bastante para torná-la efetiva e reconhecida entre seus titulares.
A cidadania segundo a teoria clássica de T. H. Marshall
T.H. Marshall justifica seu interesse pela questão da cidadania e classe social em razão da identificação de um problema: o impacto sobre a desigualdade social. Ao estabelecer o conceito de cidadania, divide-o em três partes: civil, política e social. Frise-se que Marshall utilizou, em seus estudos e reflexões, o desenvolvimento da cidadania na Inglaterra.
O elemento civil é composto dos direitos necessários à liberdade individual – liberdade de ir e vir, liberdade de imprensa, pensamento e fé, direito à propriedade e de concluir contratos válidos e o direito à justiça. Identifica os tribunais de justiça como as instituições mais intimamente associadas com os direitos civis.
Por elemento político se deve entender o direito de participar no exercício do poder político como membro de um organismo investido da autoridade política ou como um eleitor dos membros de tal organismo. As instituições correspondentes são o parlamento e os conselhos do governo local.
Já o elemento social se refere a tudo o que vai desde o direito a um mínimo de bem- -estar econômico até a segurança ao direito de participar, por completo, na herança social e levar a vida de um ser civilizado de acordo com os padrões que prevalecem na sociedade.
Historicamente, surgem os direitos civis, os direitos políticos e dos direitos sociais, nesta ordem. O período de formação dos direitos civis é caracterizado pela adição gradativa de novos direitos a um status já existente e que pertencia a todos os membros adultos da comunidade.
Quando os direitos políticos fizeram sua primeira tentativa de vir a tona (1832), os direitos civis já eram uma conquista do homem e, tinham em seus elementos essenciais a mesma aparência que têm hoje.
No que diz respeito aos direitos sociais, a participação nas comunidades locais e associações funcionais constituem a fonte original desses direitos. O sec. XIX foi, em sua maior parte, um período em que se lançaram as fundações dos direitos sociais, mas o princípio desses direitos como parte integrante do status de cidadania ou foi expressamente negado ou não admitido definitivamente.
O período inicial de desenvolvimento da cidadania, apesar de substancial e marcante, caracterizou-se pela pouca influência sobre a desigualdade social, isto é, pela modificação ou redução desses patamares.
Atualmente, o objetivo dos direitos sociais repousa na questão da redução das diferenças de classe, não mais na mera tentativa de eliminar o ônus evidente que representa a pobreza nos níveis mais baixos da sociedade, mas assumindo aspecto de ação modificadora do padrão total da desigualdade social.
Desta forma, Marshall pretendia justificar não uma sociedade sem classes, mas uma sociedade na qual as diferenças de classe fossem legítimas em termos de justiça social e as classes colaborassem mais intimamente para o benefício comum de todos. Observado esse objetivo sob outra perspectiva, o direito do cidadão nesse processo é representado pelo direito à igualdade de oportunidades (direito igual de ser reconhecido como desigual), cujo resultado é uma estrutura de status desiguais distribuídos, de modo razoável, a habilidades desiguais.
Novas Configurações do conceito de cidadania.
Atualmente, em lugar de somente focalizar-se como direitos legais, agora é certo que a cidadania também deve ser definida como um processo social pelo qual os indivíduos e grupos sociais se ocupam reivindicando, expandindo ou perdendo direitos.
A identidade sempre foi um aspecto importante da cidadania, que habilita os excluídos a se organizarem em movimentos sociais e em grupos de interesse, de forma que possam participar como cidadãos com direitos legais, políticos e sociais. Os direitos de cidadania são o resultado de movimentos sociais que objetivam se expandir ou defendera definição de agrupamento social e as consequências, a longo prazo, desses movimentos sociais foram o incentivo e a universalização dos direitos de cidadania para um conjunto crescente de pessoas.
Nos tempos modernos, a cidadania tem sido um importante componente para que os movimentos sociais possam expandir os direitos sociais. Contudo, eles devem enfrentar a oposição de teorias que tentam restringir o alcance dessas conquistas, quer em termos de participação, quer em garantias dos direitos já conquistados.
Já a cidadania multicultural assinala uma preocupação geral com a reconciliação do universalismo de direitos e da associação de membros em Estados-nações liberais com o desafio da diversidade étnica e demais aspirações de identidade atribuídas.
Já na dimensão da atuação dos cidadãos além das fronteiras dos Estados, retomou-se a noção de cidadania cosmopolita ao defender o forte senso do coletivo e responsabilidade individual para com o mundo como um papel de suporte para desenvolver as efetivas instituições globais a fim de aliviar a pobreza e desigualdade, degradação do meio ambiente e violação aos direitos humanos. 
Na tentativa de alcançar estes objetivos, os direitos sociais, expressão da igualdade no conceito de cidadania, têm sido desenvolvidos para, pelo menos, minimizar os riscos dos indivíduos de sofrer problemas relacionados com a pobreza e a desigualdade bruta nas sociedades capitalistas modernas. Os modelos capitalistas de bem-estar podem ser apreciados, por um lado, em termos de eficiência e desempenho econômicos e, de outro, em termos de sua atuação para melhorar a vida das pessoas, promovendo autonomia social, por meio da igualdade, integração e estabilidade sociais e do pleno desenvolvimento dos indivíduos (cidadãos).
- Direitos humanos e relações étnico-culturais na sociedade 
A Ideia de Minoria
Segundo a autora para definição do conceito de minoria houve bastante divergência e dificuldade para formalizar um conceito que fosse aceito por todos. O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos de 1966 foi o primeiro instrumento normativo ONU, que forneceu uma definição de minoria, porém apenas exigia o respeito aos direitos dos grupos minoritários.
Segundo Alves (1997), a hesitação provinha da dificuldade de conciliação das posições assimilacionistas entre ideologias de massas formadas por imigrantes e variedades de grupos distintos de um a sociedade.
Vários tratados e órgãos foram criados ao longo da história para definir o termo minoria: a Paz de Augsburgo (Século XVI), a Liga das Nações no período das duas grandes guerras, a ONU (Organização das Nações Unidas) em 1945, a Carta de Paris em 1990, o Alto Comissariado para as Minorias Nacionais em 1992, a Subcomissão para a Prevenção da Discriminação e a Proteção das Minorias, criada pela ONU, o Grupo de Trabalho pela Subcomissão para Prevenção da Discriminação e Proteção às Minorias em 1994.
Alguns estudiosos dizem que o termo está ligado a duas visões distintas a concepção sociológica que é puramente quantitativa e a concepção antropológica que dá uma visão qualitativa sobre os grupos e ao tratamento de subordinação que os mesmos estão sujeitos. 
Visto que existências teses e divergências sobre os diversos conceitos é preciso então que se parta para os critérios de identificação das minorias, que envolvem aspectos objetivos e subjetivos já que para Luciano Maia : “nem membros de um grupo nem o Estado podem, discricionariamente, arbitrar se o grupo possui os fatores característicos distintivos, e se incide no conceito de minoria”. 
 
Gênero e subjetividade 
Para filosofa Judith Butler, o gênero é uma forma de regulação social. Ela se baseou nas ideias do filosofo Foucault, que em suas teorias aborda a relação entre poder e conhecimento e como eles são usados como uma forma de controle social por meio de instituições sociais. Para ele o poder problematizado como biopoder seria, antes, algo que circula, que funciona em rede, fazendo com que o indivíduo não seja o outro do poder, mas um dos seus primeiros efeitos. Atuando como ideal regulador, estabelece fronteiras entre determinadas práticas tidas como inteligíveis, lícitas e reconhecíveis e outras consideradas ininteligíveis, ilícitas e abjetas, as quais constituem o território dos anormais (Foucault, 1999).
Diferente de Foucault, Butler diz que as regulações de gênero não são ais exemplo das formas de regulamentação de um poder mais extenso, mas constituem uma modalidade de regulação específica que tem efeitos constitutivos sobre a subjetividade. Resumindo ele assume que o gênero é uma “identidade tenuamente construída através do tempo” por meio de uma repetição incorporada através de gestos, movimentos e estilos (Butler, 2003:200).
A autora afirma a importância da diferença entre uma interpretação estruturalista da subjetividade, que pressupõe a permanência da hierarquia, do binarismo, da heterossexualidade e da diferença sexual como condição da cultura, e uma concepção histórica e contingente, que permita pressupor a ultrapassagem subversiva dessas fronteiras normativas.
A psicanálise conceitua a identificação e sexuação, e estão de tal forma adstrita a uma lei estabelecida a priori, que acabam por fixar e restringir as manifestações das sexualidades a duas posições normativas: “masculino” e “feminino”. 
Seguindo o conceito da psicanálise qualquer diferença das duas posições acima é vista como ilegítima, porém a autora continua a debater sobre a conceituação de gênero levando em vista a existência e imprescindível importância dos demais gêneros e necessidade de continuar a repensar os parâmetros a partir do desejo, a sexualidade e as subjetividades no mundo contemporâneo. 
Ações afirmativas e ações transformativas
A autora utiliza do dilema entre Redistribuição e Reconhecimento da filósofa estadunidense Nancy Fraser para ter uma compreensão do papel social das ações afirmativas e transformativas promovidas pelo governo ou pelos movimentos sociais em rol da ampliação dos diretos humanos. A filosofia tem uma ideia que, no mundo contemporâneo—pós-fordista, pós-comunista e globalizado, as reivindicações de justiça se dividem nos dois tipos de demandas: por reconhecimento e por redistribuição. 
Com base nas teorias, as injustiças socioeconômicas têm como remédio políticas redistributivas, que podem incluir mudanças desde a redistribuição de renda até profundas alterações nas estruturas econômicas básicas. Enquanto injustiças culturais devem ser remediadas com o termo reconhecimento, que envolve mudanças como a valoração positiva de um grupo étnico/social/cultural específico ou, mais profundamente, a total revaloração dos padrões sociais de representação. Essa aporia entre um conceito de injustiça onde o primeiro visa à liquidação da diferença entre grupos e o segundo fomentando-a, é o que a autora chama de dilema redistribuição-reconhecimento é em suma o que implicará na importante divisão entre políticas afirmativas e políticas transformativas.
Outro conceito é proposto por Nancy: o conceito bidimensional de justiça. O argumento é de que para haver justiça, “todos os membros (adultos) de uma sociedade devem interagir uns com os outros como pares” (FRASER, 2003, p. 36) e, para isso, duas condições devem ser satisfeitas: “a distribuição dos recursos materiais deve ser tal que garanta a independência e ‘voz’ dos participantes” e “os padrões institucionalizados de valor cultural [devem] expressar igual respeito a todos os participantes e garantir a igual oportunidade de atingirem estima social” (FRASER, 2003, p. 36). A satisfação dessas condições, explica, da mesma forma, ser satisfeitas através de duas abordagens distintas: afirmativamente ou transformativamente. 
A abordagem afirmativa busca tratar topicamente o problema, sem alterar suas causas, mas buscando remediar suas consequências. Exemplo de abordagem afirmativa à problemática de falta de acesso serviços bancários a mulheres na Índia foi a abertura de um banco voltado para mulheres, na tentativade buscar empoderamento feminino, remediar problemas de gênero e promover acesso feminino a meios de financiamento.
Abordagem transformativa procura resolver problemas de reconhecimento e redistribuição através da reestruturação de suas estruturas econômicas e sociais geradoras. O tratamento transformativo do problema do androcentrismo em uma determinada sociedade e a consequente disparidade de estima entre pessoas do gênero masculino e feminino, por exemplo, envolveria a desconstrução dos históricos papéis de gênero e reconfiguração das dinâmicas que os geram.
Dessa forma, a abordagem afirmativa dos problemas de injustiça social, especificamente de redistribuição, vincula-se historicamente à proposta da forma liberal do Welfare State, enquanto as ações transformativas são reconhecidas pela sua proximidade ao ideário socialista. No âmbito do reconhecimento, a abordagem afirmativa liga-se, argumenta a autora, à corrente multiculturalista e a transformativa, à desconstrutivista.
Questão 2 
Elabore uma conclusão destacando a importância e o papel da Sociologia na sociedade contemporânea. 
OBS: DATA FINAL DA POSTAGEM: CONFORME MANUAL

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