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DIREITO PENAL APLICADO I Avaliação Parcial: CCJ0159_SM_201802482296 V.1 Aluno(a): CARLOS NATHAN FERREIRA DA GAMA Matrícula: 201802482296 Acertos: 10,0 de 10,0 Data: 23/05/2018 11:24:10 (Finalizada) 1a Questão (Ref.:201803506249) Acerto: 1,0 / 1,0 Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta. A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico. Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular. A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade. A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade. A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado. 2a Questão (Ref.:201803667805) Acerto: 1,0 / 1,0 O inciso XXXIX do artigo 5.º da Constituição Federal de 1988 repete o artigo 1.º do Código Penal que preceitua o seguinte: ¿Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal¿. Nesse sentido, é correto dizer que tal princípio é denominado de: Princípio da Legalidade Princípio da Dignidade Humana Princípio do Livre Convencimento Princípio do Contraditório Princípio da retroatividade. 3a Questão (Ref.:201803667808) Acerto: 1,0 / 1,0 O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em: Princípio da consumação Bonan partem In dubio pro réu Benefício da lei Malan partem 4a Questão (Ref.:201803506273) Acerto: 1,0 / 1,0 Quanto à lei penal no tempo é correto afirmar que aplica-se ao crime a lei penal vigente no momento: do resultado. (Teoria do resultado) da sentença. da ação ou omissão, ou do resultado. (Teoria da ubiquidade) do trânsito em julgado. da ação ou omissão. (Teoria da atividade) 5a Questão (Ref.:201803506300) Acerto: 1,0 / 1,0 Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa correta: O tipo penal define condutas e personalidades criminosas. O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou justificadores. Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais. O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em lei. O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade. 6a Questão (Ref.:201803506341) Acerto: 1,0 / 1,0 Joana, jovem de 19 anos engravida de seu namorado e, após o término do namoro decide abortar o filho. Para tanto, adquire dois comprimidos Cytotec, um abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No dia seguinte à compra, grávida de três meses, colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, passou a ter fortes contrações e precisou ser internada imediatamente tendo sido o aborto consumado com a morte do feto. Ante o exposto, a partir da premissa de que a conduta de autoaborto, prevista no art.124, do Código Penal, somente pode ser praticada pela gestante e de que o delito se consuma com a efetiva morte do produto da gestação, é correto afirmar que esse delito classifica-se como: comum, de perigo e material. de mão própria, de dano e material. comum, de mão própria, de dano e material. comum, de dano e formal. de mão própria, de dano e formal. 7a Questão (Ref.:201803506388) Acerto: 1,0 / 1,0 A figura do garantidor decorre da natureza jurídica dos crimes: comissivos por omissão, dolosos ou culposos omissivos próprios. comissivos por omissão, somente dolosos praticados em concurso de pessoas. tentados. 8a Questão (Ref.:201803506380) Acerto: 1,0 / 1,0 Há situações que, de plano, não têm como ser consideradas relevantes para o direito penal. Assim, assinale a alternativa que contempla todas as situações de ausência de conduta humana: Hipnose, embriaguez e automatismos. Coação física irresistível, ações em curto circuito e automatismos. Coação moral irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência. Coação física irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência. Movimentos mecânicos repetidos, estados de inconsciência e hipnose. 9a Questão (Ref.:201803506409) Acerto: 1,0 / 1,0 O crime doloso, consoante o Código Penal, caracteriza-se quando o agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo. Isto considerado: O conceito de dolo eventual é o mesmo de culpa consciente; No dolo eventual o agente não quer o resultado, mas aceita-o como consequência provável da ação; O dolo indireto é expresso quando a norma prevê: "... quis o resultado". No dolo direto o agente prevê o resultado e, embora não o queira propriamente, concorda com sua produção. O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado; 10a Questão (Ref.:201803506430) Acerto: 1,0 / 1,0 Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com: dolo direto. culpa consciente. negligência. culpa inconsciente. dolo eventual.
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