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DIREITO PENAL lV CRIMES HEDIONDOS

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1 
 
AULA 04. ESTACIO. PENAL IV. CRIMES HEDIONDOS 2017.02 
Material de apoio aos alunos 
1. Breve Histórico. Editada pelo governo Collor em 1990, a Lei dos Crimes Hediondos foi uma tentativa de 
resposta à violência. A sua origem remonta à Constituição de 1988, quando, no seu artigo 5º, inciso XLIII, 
ficou estabelecido que "a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a 
prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como 
crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se 
omitirem". Em 1990, surgiu a lista de crimes hediondos, que classificou como inafiançáveis os crimes de 
extorsão mediante sequestro, latrocínio(roubo seguido de morte) e estupro e negou aos seus autores os 
benefícios da progressão de regime, obrigando-os a cumprir a pena em regime integralmente fechado, salvo o 
benefício do livramento condicional com 2/3 da pena. A Lei foi alterada em 1994, através da lei 8.930/1994. A 
alteração consistiu em incluir o homicídio qualificado na Lei dos Crimes Hediondos. Esta lei teve grande 
repercussão na mídia, pois teria sido criada por iniciativa encabeçada pela novelista Glória Perez, depois do 
assassinato de sua filha a atriz Daniella Perez, dois anos antes. 
2. Assento Constitucional. Artigo 5 º, XLIII. “ A lei considerará inafiançáveis e insuscetíveis de 
graça ou anistia a prática de tortura, trafico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os 
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, 
podendo, evita-los, se omitirem.” 
 
3. Lei 8072/90. Alterações Legislativas 
 Lei 8072/90. 26/07/90. Lei 8930/94. Altera o rol dos crimes. Incluiu o homicídio; Lei 
9269/96. Alterou artigo 7º.; Lei 9695/98. Altera o rol dos crimes. Incluiu os incisos VII-A 
(art. 272 – vetado) e VII B; Lei 11.464/2006. Progressão de regime; Lei 12015/09. Que 
alterou os incisos V e VI do artigo 1º. Estupro e estupro de vulnerável; Lei 12.978/14. 
Inseriu o inciso VIII. 218-B; Leis 13.104/15 e 13.142/15 
 
4. CRITÉRIO DE TIPIFICAÇÃO. 
a) legal. Lei determina quais são os crimes hediondos. SISTEMA ADOTADO. 
b) judicial. Juiz quem define. 
 c) misto. Lei estabelece rol exemplificativo e juiz cabe ampliá-lo 
DEFINIÇÃO. Crime hediondo é aquele definido de forma taxativa 
pelo legislador. 
Obs. O tráfico ilícito de entorpecentes ou drogas afins, o terrorismo e a tortura não são crimes 
hediondos, porque não constam do rol do art. 1º da Lei n. 8.072/90. Todavia, como possuem 
tratamento semelhante nos demais dispositivos da lei, são chamados de figuras equiparadas. Tal 
equiparação encontra fundamento no próprio art. 5º, XLIII, da Constituição Federal, que 
expressamente faz menção a tais infrações penais. O tráfico ilícito de entorpecentes ou drogas 
afins, o terrorismo e a tortura não são crimes hediondos, porque não constam do rol do art. 1º da 
Lei n. 8.072/90. Todavia, como possuem tratamento semelhante nos demais dispositivos da lei, são 
chamados de figuras equiparadas. Tal equiparação encontra fundamento no próprio art. 5º, XLIII, 
da Constituição Federal, que expressamente faz menção a tais infrações penais. 
 
 
2 
 
5. CONSECTÁRIOS PENAIS E PROCESSUAIS 
I -Vedação à indulgência soberana. 
VEDAÇÃO À ANISTIA, GRAÇA (CF) E INDULTO (LCH). Artigo 2º, I 
 Constituição menciona apenas GRAÇA ou ANISTIA. 
 
 Já a LCH menciona ainda GRAÇA, ANISTIA e INDULTO. 
 
o Discussão quanto à inconstitucionalidade visto que a norma infraconstitucional 
não poderia restringir direitos. 
 
o STF confirmou não haver inconstitucionalidade tendo em vista a expressão “graça” 
mencionada no texto constitucional apresentar sentido amplo o que alcança 
também o indulto e comutação da pena (indulto parcial). 
 
 ANISTIA. 
o Espécie de indulgência soberana que significa esquecimento da infração penal e tem por objeto 
fato definido como crimes e não pessoas. Ex. 12.505/11 anistiou os crimes militares praticados por 
que participou de manifestação. 
 
o Ato legislativo em que o Estado renuncia o ius puniendi. Competência exclusiva da União, privativa do 
Congresso nacional e exige sanção do PR. Artigo 48, VIII, CF. 
 
 
 GRAÇA (indulto individual) 
o Tem por objeto crimes de natureza comum e é concedida pelo PR, por Decreto, a um individuo 
determinado, condenado irrecorrivelmente, provocando extinção de punibilidade. 
 
o Benefício individual postulado pelo interessado, por iniciativa do MP. Artigo 118 da LEP. 
GRAÇA: indulto sentido estrito. 
 INDULTO (LHC não faz referencia) 
o Indulto pp dito. É dirigido a um numero indeterminado sendo delimitado pela natureza do crie, 
quantidade de pena e outros requisitos. 
o Concedido espontaneamente. Medida de ordem geral. Competência do PR. Artigo 84, XII, CF. 
 
o Indulto parcial. Comutação de pena. Não extingue a punibilidade apenas diminui a pena. 
 
 
II - Crimes Hediondos e Liberdade Provisória. (info 559 STF) 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia 
a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os 
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a 
liberdade provisória, com ou sem fiança. 
 Liberdade Provisória: artigo 321 do CPP. 
 
 A CF veda apenas a fiança e não a LIBERDADE PROVISÓRIA. 
 
 Artigo 2º II LCH a redação original vedava a liberdade provisória e a fiança. A Lei 
11464/2007 afastou a proibição da concessão da liberdade provisória. 
3 
 
 
 Lei 11.343/2006. Lei de Drogas. Vedava a LP no artigo 44. No entanto o STF declarou 
inconstitucional a referida proibição. 
 
 Em 2012. O Plenário do STF, no julgamento do HC 104.339, declarou, 
incidentalmente, a inconstitucionalidade da vedação da liberdade 
provisória constante do art. 44, caput, da Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas). 
 
 Súmula 687 STF caiu por terra pois previa “a proibição da liberdade provisória nos 
processo por crimes hediondos não veda o relaxamento da prisão processual por excesso 
de prazo.” 
Conclusão: cabível a liberdade provisória apesar da proibição de fiança. 
 
III - PROGRESSÃO DE REGIME. § 1º, do artigo 2º. 
 Redação original. Regime integralmente fechado. Sem progressão. 
 
 Em 23.02.2006, ao apreciar o HC 82.959 reconheceu a inconstitucionalidade diante da não 
observância do Principio da Individualização da pena. Info. 418 STF. 
 Passou-se a aplicar o artigo 112 da LEP. Aplica-se a progressão em 1/6 a pena. 
 
 Lei 11.464/2007. Regime inicialmente fechado. Progressão de 2/5 primário e 3/5 
reincidente. Artigo 2º §§ 1º e 2º. Crimes praticados após a lei nova. Esta será aplicada. 
 
 SÚMULA 471 STJ. SUMULA VINCULANTE 26. 
 
Súmula 471. “Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência 
da Lei 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no artigo 112 da Lei 7210/84 para a progressão de 
regime prisional.” 
 
Súmula 26. Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou 
equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 
de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos 
e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de 
exame criminológico. 
 27 de junho de 2012 o STF entendeu que a obrigatoriedade do regime fere o principio da 
individualização da pena. 
 
Nota: O Plenário do STF,no julgamento do HC 111.840, declarou, incidentalmente, a 
inconstitucionalidade da obrigatoriedade do regime inicialmente fechado prevista no art. 2º, 
§ 1º, da Lei 8.072/1990 (Lei de Crimes Hediondos), na redação da Lei 11.464/2007. Ver 
material Temas Penais. 
Conclusão. O regime inicialmente fechado foi também afastado pelo STF, logo temos o seguinte 
quadro: em relação à fixação de regime aplicam-se as regras do artigo 33 parágrafo único do CP e 
quanto à progressão de regime aplica-se a regra da LCH. Se o crime foi praticado antes da Lei 
11.464/2007 aplicam-se as mencionadas súmulas (progressão a partir do cumprimento de 1/6) 
 
4 
 
IV - CONVERSÃO EM PRD. 
 Artigo 44 do CP. 
 
 Incompatibilidade com o regime integralmente fechado. A Lei 8072/90 não previa 
expressamente a proibição da conversão, mas passou a ser conclusão lógica do regime 
integralmente fechado. 
 
 A lei 11343/2006. Artigo 44. Dispõe a vedação da conversão em PRD. Declaração de 
inconstitucionalidade com Resolução 5/2012 Senado. 
Nota: O Plenário do STF, no julgamento do HC 97.256, declarou, incidentalmente, a 
inconstitucionalidade da proibição de substituição da pena privativa de liberdade pela pena 
restritiva de direitos prevista nos arts. 33, § 4º, e 44, caput, da Lei 11.343/2006 (Lei de 
Drogas). 
Conclusão. Possibilidade de conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de 
direitos. 
V - Artigo 7º. Delação eficaz ou premiada. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA. 
 
VI- Artigo 8º. Bando ou quadrilha / Associação para a prática de delitos hediondos. 
 ARTIGO 8º Pena de 03 a 06 anos se associação for para pratica de crimes hediondos e 
assemelhados 
 
 ARTIGO 288 CP. “Associarem-se 03 (três) ou mais pessoas para o fim específico de 
cometer crimes.” 01 a 03 anos. Alterado pelo artigo 24 da Lei 12.850/2013 (organização 
criminosa) 
 
 
o Artigo 35 da Lei 11.343/2006. Associarem-se duas ou mais pessoas. 
DELAÇÃO PREMIADA. Parágrafo Único. “O participante e o associado que denunciar à autoridade 
o bando ou quadrilha, possibilitando o seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois 
terços.” 
 
 TRAIÇÃO BENÉFICA (Capez). Parágrafo único. 
o Delatar o crime de bando ou quadrilha. 
o Eficácia da traição. Desmantelamento quer dizer interrupção da associação. 
ALCANCE DO § ÚNICO. CONTROVÉRSIA. A DIMINUIÇÃO É APLICAVEL SÓ AO CRIME DE 
ASSOCIAÇÃO OU TAMBÉM AO CRIME HEDIONDO? 
o ALCANÇA AMBOS OS CRIMES. Participante quer dizer coautor ou participe do crime 
praticado pelo bando, enquanto associado quer dizer integrante do bando. 
o SÓ DIMINUI A PENA DO BANDO. Participante quer dizer participe do bando ou quadrilha 
e associado coautor. 
VII – artigo 9º. Causas de aumento de pena e a vedação ao bis in idem. 
o Aumento da METADE se a vítima estiver nas condições do artigo 224 do CP. (revogado 
pela lei 12015/2009). 
5 
 
6 – ANÁLISE DOS CRIMES EM ESPÉCIE 
6.1 - Homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, 
ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, 
IV, V, VI e VII); (Redação dada pela Lei nº 13.142, de 2015) 
a) HOMICÍDIO SIMPLES. Artigo 1º I. A atividade típica de grupo de extermínio sempre foi 
considerada pela juris um crime cometido por motivo torpe. Extermínio é a matança 
generalizada. É a chacina que elimina a vitima pelo simples fato de pertencer a determinado 
grupo ou de determinada classe social ou racial. Caracteriza-se grupo de extermínio mesmo 
que seja morta uma única pessoa, desde que se apresente a impessoalidade da ação, ou seja, 
pela razão exclusiva de pertencer ou ser membro de determinado grupo social, ético, 
econômico, étnico, etc. 
 
b) HOMICÍDIO QUALIFICADO. 121 § 2º CP e artigo 1º I LCH 
Privilegiado-qualificado. Ex. eutanásia por meio de veneno. Pai mata por emboscada o 
estuprador da filha. 
 
Somente as circunstancias qualificadoras objetivas são compatíveis com o privilégio que é 
subjetivo. 
 
A aceitação do privilégio afasta a hediondez do delito por ser circunstância preponderante. 
Posição majoritária da doutrina e jurisprudência. Artigo 67 do CP. 
 
6.2 - LESÃO CORPORAL. Artigo 1º, I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 
2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou 
agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da 
Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu 
cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa 
condição; (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015) 
 
6.3 - Artigo 1º, II - LATROCÍNIO. Artigo 157 § 3º, 2ª parte.. 
 REQUISITOS. A violência deve ter sido empregada dolosamente. O 
emprego da violência deve ser intencional que produz a morte, dolosa ou 
culposamente. 
Fulano aponta uma arma para a vítima e subtrai seus pertences. A arma cai no chão e dispara 
atingindo a vitima que vem a óbito. Teve a grave ameaça, roubo circunstanciado pelo emprego de 
arma, mas não pode ser qualificado pq a violência não foi dolosa. Responderá em concurso pelo 
homicídio culposo. 
 COMPETENCIA. Sumula 603 STF. 
 
 CONSUMAÇÃO. Sumula 610 STF. Há latrocínio quando o homicídio se consuma ainda que 
não tenha se consumado a subtração. 
 
 ADMISSIBILIDADE DA TENTATIVA DO LATROCÍNIO. 
 
o O STF entende não ser possível a tipificação da conduta como latrocínio tentado 
quando a subtração é consumada e a morte não ocorre. 
6 
 
 
o Importante é aferir o dolo do agente. 
 Dolo de matar. Roubo consumado e homicídio qualificado tentado. 
 
 Sem dolo de matar. Roubo qualificado pelo resultado lesão corporal. 
 
INFORMATIVO 520 DO STF. Adequação Típica: Roubo Consumado e Homicídio Tentado. 
A Turma deferiu, parcialmente, habeas corpus para cassar sentença de 1º grau que condenara o paciente por latrocínio 
tentado (CP, art. 157, § 3º, in fine, c/c art. 14, II). Na espécie, embora consumado o roubo, da violência praticada não 
resultara morte, mas lesão corporal de natureza grave numa das vítimas. A defesa reiterava a alegação de que a capitulação 
dada ao fato seria inadequada e pleiteava, por esse motivo, o ajuste da imputação para roubo qualificado pelo resultado de 
lesão corporal grave (CP, art. 157, § 3º, 1ª parte). Inicialmente, adotou-se como premissa o cometimento do crime de roubo 
(CP, art. 157) e aduziu-se que a matéria discutida nos autos envolveria a adequação típica da conduta atribuída ao paciente. 
Asseverou-se que o latrocínio constitui delito complexo, em que o crime-fim é o roubo, não passando o homicídio de crime-
meio. Desse modo, salientou-se que a doutrina divide-se quanto à correta tipificação dos fatos na hipótese de consumação do 
crime-fim (roubo) e de tentativa do crime-meio (homicídio), a saber: a) classificação como roubo qualificado pelo 
resultado, quando ocorra lesão corporal grave; b) classificação como latrocínio tentado; c) classificação como 
homicídio qualificado, na forma tentada, em concurso material com o roubo qualificado. Enfatizou-se, contudo, que 
tais situações seriam distintas daquela prevista no Enunciado 610 da Súmula do STF ("Há crime de latrocínio, quando o 
homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.") e que as decisões impugnadas 
aderiram à tese de que as circunstâncias dos fatos evidenciaram o animus necandi dos agentes, caracterizando, por isso, 
tentativa de latrocínio. Esclareceu-se, ainda, que esta Corte possui entendimento no sentido de não ser possível punição 
por tentativa de latrocínio, quando o homicídio não se realiza,e que é necessário o exame sobre a existência de dolo 
homicida do agente, para, presente esse ânimo, dar-se por caracterizado concurso material entre homicídio tentado e 
roubo consumado. Tendo em conta essas balizas, observou-se que para a classificação da conduta imputada ao paciente 
seria preciso identificar-se a finalidade dos agentes: a) se considerado ausente o animus necandi na violência praticada, 
incidiria o art. 157, § 3º, 1ª parte, do CP; b) se definido que a intenção era de matar as vítimas, o tipo correspondente 
seria o do art. 121, § 2º, V, do CP, na forma tentada, em concurso material com o crime de roubo. Afirmou-se, 
entretanto, que em sede de habeas corpus não se pode discutir o alcance da prova sobre a intenção do agente. Assim, 
reputou-se incontroverso que, consoante admitido pelo STJ, as indicações seriam no sentido de que o dolo era de matar e 
não o de provocar lesão corporal. Esse o quadro, assentou-se que não restaria alternativa senão a da teórica tipificação do 
fato como homicídio, na forma tentada, em concurso material com o delito de roubo. Por conseguinte, ante o 
reconhecimento da competência do tribunal do júri, determinou-se que a ele sejam remetidos os autos, a fim de que proceda 
a novo julgamento, limitando eventual condenação à pena aplicada na sentença ora anulada. Por fim, estendeu-se, de oficio, 
essa mesma ordem aos corréus. HC 91585/RJ, rel. Min. Cezar Peluso, 16.9.2008. (HC-91585)HC 91585/RJ, rel. Min. 
Cezar Peluso, 16.9.2008. (HC-91585) 
INFORMATIVO 541 STF. Enquadramento Jurídico e Latrocínio Tentado. A Turma proveu recurso ordinário em habeas 
corpus para anular, a partir da sentença proferida, processo-crime instaurado em desfavor de condenado, em regime 
integralmente fechado, por tentativa de latrocínio (CP, art. 157, § 3º, c/c o art. 14, II) e por roubo (CP, art. 157, § 2º, I, II e V). 
Tratava-se, na espécie, de recurso interposto contra acórdão do STJ que deferira, parcialmente, writ lá impetrado apenas 
para afastar o óbice à progressão de regime, afirmando que, no tocante à pretendida desclassificação do crime de latrocínio 
tentado para roubo qualificado, seu exame implicaria o revolvimento de matéria fático-probatória. Inicialmente, repeliu-se a 
preliminar de intempestividade argüida pelo Ministério Público Federal. Esclareceu-se que, no ponto, incidiria a regência 
especial da Lei 8.038/90, a qual prevê o prazo de 5 dias para a interposição do recurso ordinário (art. 30). No mérito, 
enfatizou-se que a situação dos autos reclamaria a apreciação do acerto ou desacerto do enquadramento jurídico dos fatos 
incontroversos — no que agasalhada a tese de prática de tentativa de latrocínio —, os quais consistiriam em, durante 
perseguição decorrente do roubo de veículo de certa vítima, o ora recorrente haver efetuado disparos de arma de fogo 
contra o carro, não sendo esta atingida em virtude de erro de pontaria, uma vez que se encontrava no seu interior. 
Assentou-se que o latrocínio não consubstancia tipo autônomo e que esta premissa afastaria a possibilidade de falar-se em 
tentativa. Aduziu-se que o § 3º do art. 157 do CP encerra causa de aumento no que considerada a subtração de coisa móvel 
alheia mediante grave ameaça ou violência à pessoa, cuja majoração exige a indispensável ocorrência de lesão corporal de 
natureza grave ou morte, ambas resultantes da violência. Mencionou-se que essa mesma orientação fora adotada no 
julgamento do HC 77240/SP (DJU de 30.6.2000), em que estabelecido não haver crime de latrocínio quando a subtração dos 
bens da vítima se realiza, mas o homicídio não se consuma, conduta esta que tipifica roubo com resultado lesão corporal 
grave, devendo a pena ser dosada com observância da primeira parte do § 3º do art. 157 do CP. Ademais, ressaltou-se que 
se deveria afastar a conclusão sobre a ocorrência do latrocínio tentado, mesmo porque, se assim não se fizesse, a 
referida primeira parte do § 3º do art. 157 do CP ficaria relegada a letra morta. Ter-se-ia de entender, assim, que, no 
caso de lesão grave, haveria, também e com maior razão considerado evento no qual a lesão fosse leve, a tentativa de 
latrocínio. Dessa forma, reputou-se configurado, na hipótese, crime de roubo com a causa de aumento lesão grave, o que 
implicaria, quanto a crimes dolosos, a incidência da continuidade delitiva (CP, art. 71, parágrafo único), dado que os 2 
roubos, cometidos em um mesmo dia, teriam objetos idênticos. Por fim, asseverou-se que se deveria ter em conta a forma 
mais gravosa do parágrafo único, a viabilizar o aumento da pena mais grave que, na presente situação, será a do roubo com a 
7 
 
causa de aumento da primeira parte do § 3º do art. 157 do CP e o teto da majoração, ou seja, até o triplo. Ordem concedida 
para que outra sentença seja prolatada presente a ocorrência não de um crime de roubo e outro de tentativa de latrocínio, 
mas de 2 crimes de roubo, sendo que o segundo com a causa de aumento prevista na primeira parte do § 3º do art. 157 do 
CP, abrindo-se margem, em face dos requisitos legais do art. 71, à conclusão sobre a continuidade delitiva. 
RHC 94775/RJ, rel. Min. Marco Aurélio, 7.4.2009. (RHC-94775) 
 
 
6.4 - Artigo 1º, III – EXTORSÃO QUALIFICADA PELA MORTE (artigo 158 § 2º). 
 EXTORSÃO QUALIFICADA PELA LESÃO CORPORAL. Não constitui crime hediondo. 
 Lei 11.923/2009 inseriu a figura do sequestro relâmpago. Artigo 158 § 3º que se resulta 
morte aplica-se a pena do § 4º do artigo 159. 
 
CONTROVÉRSIA quanto à natureza hedionda do “seqüestro relâmpago” 
a) Guillherme Nucci. Legalidade estrita. O rol dos crimes hediondos não contemplou o § 3º do 
artigo 158, mas apenas o § 2º. Só poderá ser incluída se a lei for alterada. Não cabe analogia 
in malam partem. 
 
b) Interpretação extensiva. Luis Flávio Gomes. Rogério Sanches. Dizem que se aplica desde 
que haja resultado morte porque a lei apenas explicitou a forma de execução. 
 
 
6. 5 - Artigo 1º, IV. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO. (simples e qualificada). Artigo 159 
caput e §§ 1º e 2º. 
6.6. – Artigo 1º, V. ESTUPRO. Artigo 213 caput e §§ 1º e 2º. 
6.7 - Artigo 1º, VI. Estupro de vulnerável. Artigo 217 A caput e §§. 
 Estupro de vulnerável, mesmo tendo sido introduzido pela lei 12015/2009 já constava 
no rol dos crimes hediondos, antes de sua publicação já era considerado hediondo (estupro 
com violência presumida). 
 
6.8 – Artigo 1º VII. Epidemia com resultado morte (artigo 267 § 1º) 
Art. 267 - Causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos: 
 Pena - reclusão, de dez a quinze anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) 
 § 1º - Se do fato resulta morte, a pena é aplicada em dobro. 
Bem jurídico protegido: saúde pública. 
Germes patogênicos: micro-organismo capaz de produzir moléstia infectocontagiosa nocivo à saúde 
humana. 
Causar: dar origem ou produzir. 
8 
 
Epidemia: contágio de doença infecciosa que atinge grande número de pessoas habitntes da mesma 
localidade . 
Exs. Febre amarela, febre tifóide, varíola, etc. 
 
6.9 - Artigo 1º VII-B. falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado 
a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B) 
A criação da lei justificou-se em razão do momento em que se constatou diversas falsificações a 
medicamento. Exs. microvlar, amoxil, androcur (remédio para próstata). 
Art. 273 - Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou 
medicinais: (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) 
 Pena - reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) 
 § 1º - Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, 
de qualquer forma,distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou 
alterado. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) 
§ 1º-A - Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os 
insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico. (Incluído pela Lei nº 
9.677, de 2.7.1998) 
 § 1º-B - Está sujeito às penas deste artigo quem pratica as ações previstas no § 1º em relação a produtos 
em qualquer das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) 
 I - sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente; (Incluído pela Lei nº 
9.677, de 2.7.1998) 
II - em desacordo com a fórmula constante do registro previsto no inciso anterior; (Incluído pela Lei 
nº 9.677, de 2.7.1998) 
III - sem as características de identidade e qualidade admitidas para a sua comercialização; (Incluído 
pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) 
IV - com redução de seu valor terapêutico ou de sua atividade; ((Incluído pela Lei nº 9.677, de 
2.7.1998) 
 V - de procedência ignorada; (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998). INFO 559 STJ 
 VI - adquiridos de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente. (Incluído pela Lei 
nº 9.677, de 2.7.1998) 
INFO 559 STJ. DIREITO CONSTITUCIONAL E PENAL. INCONSTITUCIONALIDADE DO PRECEITO SECUNDÁRIO DO ART. 
273, § 1º-B, V, DO CP. É inconstitucional o preceito secundário do art. 273, § 1º-B, V, do CP - "reclusão, de 10 (dez) a 
15 (quinze) anos, e multa" -, devendo-se considerar, no cálculo da reprimenda, a pena prevista no caput do art. 33 
da Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas), com possibilidade de incidência da causa de diminuição de pena do respectivo 
§ 4º. De fato, é viável a fiscalização judicial da constitucionalidade de preceito legislativo que implique intervenção estatal 
por meio do Direito Penal, examinando se o legislador considerou suficientemente os fatos e prognoses e se utilizou de sua 
margem de ação de forma adequada para a proteção suficiente dos bens jurídicos fundamentais. Nesse sentido, a Segunda 
Turma do STF (HC 104.410-RS, DJe 27/3/2012) expôs o entendimento de que os "mandatos constitucionais de 
criminalização [...] impõem ao legislador [...] o dever de observância do princípio da proporcionalidade como proibição de 
excesso e como proibição de proteção insuficiente. A idéia é a de que a intervenção estatal por meio do Direito Penal, 
como ultima ratio, deve ser sempre guiada pelo princípio da proporcionalidade [...] Abre-se, com isso, a possibilidade do 
controle da constitucionalidade da atividade legislativa em matéria penal". Sendo assim, em atenção ao princípio 
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constitucional da proporcionalidade e razoabilidade das leis restritivas de direitos (CF, art. 5º, LIV), é imprescindível a 
atuação do Judiciário para corrigir o exagero e ajustar a pena de "reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa" 
abstratamente cominada à conduta inscrita no art. 273, § 1º-B, V, do CP, referente ao crime de ter em depósito, para 
venda, produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais de procedência ignorada. Isso porque, se esse delito for 
comparado, por exemplo, com o crime de tráfico ilícito de drogas (notoriamente mais grave e cujo bem jurídico também é a 
saúde pública), percebe-se a total falta de razoabilidade do preceito secundário do art. 273, § 1º-B, do CP, sobretudo após a 
edição da Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas), que, apesar de ter aumentado a pena mínima de 3 para 5 anos, introduziu a 
possibilidade de redução da reprimenda, quando aplicável o § 4º do art. 33, de 1/6 a 2/3. Com isso, em inúmeros casos, o 
esporádico e pequeno traficante pode receber a exígua pena privativa de liberdade de 1 ano e 8 meses. E mais: é possível, 
ainda, sua substituição por restritiva de direitos. De mais a mais, constata-se que a pena mínima cominada ao crime ora em 
debate excede em mais de três vezes a pena máxima do homicídio culposo, corresponde a quase o dobro da pena mínima do 
homicídio doloso simples, é cinco vezes maior que a pena mínima da lesão corporal de natureza grave, enfim, é mais grave 
do que a do estupro, do estupro de vulnerável, da extorsão mediante sequestro, situação que gera gritante 
desproporcionalidade no sistema penal. Além disso, como se trata de crime de perigo abstrato, que independe da prova da 
ocorrência de efetivo risco para quem quer que seja, a dispensabilidade do dano concreto à saúde do pretenso usuário do 
produto evidencia ainda mais a falta de harmonia entre esse delito e a pena abstratamente cominada pela redação dada pela 
Lei 9.677/1998 (de 10 a 15 anos de reclusão). Ademais, apenas para seguir apontando a desproporcionalidade, deve-se 
ressaltar que a conduta de importar medicamento não registrado na ANVISA, considerada criminosa e hedionda pelo art. 
273, § 1º-B, do CP, a que se comina pena altíssima, pode acarretar mera sanção administrativa de advertência, nos termos 
dos arts. 2º, 4º, 8º (IV) e 10 (IV), todos da Lei n. 6.437/1977, que define as infrações à legislação sanitária. A ausência de 
relevância penal da conduta, a desproporção da pena em ponderação com o dano ou perigo de dano à saúde pública 
decorrente da ação e a inexistência de consequência calamitosa do agir convergem para que se conclua pela falta de 
razoabilidade da pena prevista na lei, tendo em vista que a restrição da liberdade individual não pode ser excessiva, mas 
compatível e proporcional à ofensa causada pelo comportamento humano criminoso. Quanto à possibilidade de aplicação, 
para o crime em questão, da pena abstratamente prevista para o tráfico de drogas - "reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos 
e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa" (art. 33 da Lei de drogas) -, a Sexta Turma do STJ 
(REsp 915.442-SC, DJe 1º/2/2011) dispôs que "A Lei 9.677/98, ao alterar a pena prevista para os delitos descritos no artigo 
273 do Código Penal, mostrou-se excessivamente desproporcional, cabendo, portanto, ao Judiciário promover o ajuste 
principiológico da norma [...] Tratando-se de crime hediondo, de perigo abstrato, que tem como bem jurídico tutelado a 
saúde pública, mostra-se razoável a aplicação do preceito secundário do delito de tráfico de drogas ao crime de falsificação, 
corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais". AI no HC 239.363-PR, Rel. 
Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 26/2/2015, DJe 10/4/2015. 
 
6.11 – Artigo 1º VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual 
de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º). (Incluído pela Lei nº 
12.978, de 2014) 
Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 
(dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, 
facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
§ 1o Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. (Incluído pela Lei nº 
12.015, de 2009) 
§ 2o Incorre nas mesmas penas: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) 
anos na situação descrita no caput deste artigo; (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste 
artigo. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) 
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