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Automação Residencial

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
WILLIAM KENJI ISHIMURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTOMAÇÃO EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS 
NO MERCADO DE ALTO PADRÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2006 
 
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
WILLIAM KENJI ISHIMURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTOMAÇÃO EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS 
NO MERCADO DE ALTO PADRÃO 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Universidade Anhembi 
Morumbi no âmbito do Curso de 
Engenharia Civil. 
 
 
Orientador: Prof. Dr. Wilson Shoji Iyomasa 
 
 
São Paulo 
2006 
 
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
WILLIAM KENJI ISHIMURA 
 
 
 
 
 
 
AUTOMAÇÃO EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS 
NO MERCADO DE ALTO PADRÃO 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Universidade Anhembi 
Morumbi no âmbito do Curso de 
Engenharia Civil. 
 
 
 
Trabalho_______________ em: ____ de ____________ de 2.006. 
 
_____________________________ 
Orientador: Prof. Dr. Wilson Shoji Iyomasa 
 
 
_____________________________ 
Prof. Convidado 
Comentários:_________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus pais, minha esposa e antepassados de minha 
família, pois sem eles eu não teria chegado até aqui para a concretização de meu 
grande objetivo. 
 
 
 
 
5
RESUMO 
 
 
O Trabalho mostra qual a evolução da implantação das tecnologias de automação 
nos empreendimentos prediais residenciais e casas residenciais na Grande São 
Paulo, identificando fatores mercadológicos determinantes na construção civil e os 
níveis de automação residencial. Demonstra as vantagens e desvantagens de morar 
e utilizar uma residência com automação, e procura apresentar, ainda, a automação 
como agente de segurança residencial. Discutem-se, principalmente, as 
necessidades da engenharia civil para atender as automações nas edificações, 
como mudança nos procedimentos de projetos e métodos construtivos. 
 
 
Palavras Chave: automação residencial, tecnologias, procedimentos de projetos 
civis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6
ABSTRACT 
 
 
The Work shows to which the evolution of the implantation of the technologies of 
automation in the residential land enterprises and residential in the Great São Paulo, 
identifying to determinative marketing factors in the civil construction and the levels of 
residential automation. It demonstrates to the advantages and disadvantages to live 
and to use a residence with automation. Search to present, still, the automation as 
agent of residential security. It is argued essential necessities of civil engineering to 
take care of the automations in the constructions, as constructive change in the 
procedures of projects and methods. 
 
Words Key: residential automation, technologies, civil engineering procedures. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 5.1 Blocos vazados por onde passam os conduites.......................................24 
Figura 5.2 Parede de dry hall.....................................................................................25 
Figura 5.3 Planta com shaft e dutos fixados no teto..................................................25 
Figura 6.1 Vista geral do Edifício Bossa Nova...........................................................30 
Figura 6.2 Hall social do edifício Bossa Nova............................................................30 
Figura 6.3 Planta de 2 suítes e home theater ...........................................................30 
Figura 6.4 Implantação da área comum....................................................................30 
Figura 6.5 Figura ilustrativa do edifício Araçari..........................................................31 
Figura 6.6 Vista geral do hall social............................................................................31 
Figura 6.7 Planta do 1º Pavimento.............................................................................32 
Figura 6.8 Planta do 2º Pavimento.............................................................................32 
Figura 6.9 Parede em dry hall....................................................................................33 
Figura 6.10 Destaque para as instalações.................................................................33 
Figura 6.11 Sala com destaque para os eletros-duto e dutos de ar-condicionado....33 
Figura 6.12 Suíte com destaque para os eletros-duto e dutos de ar-condicionado...33 
Figura 6.13 Controles embutidos...............................................................................34 
Figura 6.14 Controles embutidos ampliados..............................................................34 
Figura 6.15 Controle em tela de cristal liquido instalado na parede...........................35 
Figura 6.16 Controle portátil ......................................................................................35 
Figura 6.17 Placa ilustrativa dos benefícios do edifício .............................................38 
Figura 6.18 Estágio atual da obra do edifício ............................................................38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ANSI/TIA/EIA (Norma americana para cabeamento -570A) 
CFTV Canal fechado de televisão 
DVD Digital Vídeo Disc 
HDTV High definition television 
Hi-Fi Som tridimensional 
ISDN Linhas 
LD Laser Disc 
PLC Power Line Carrier 
RG6 Tipo específico de cabo coaxial com função de áudio e vídeo 
integrado 
SOHO Small Office & Home Office 
TV Televisão 
VOD Vídeo on demand 
WebTV Rede 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................10 
2 OBJETIVO...............................................................................................................12 
2.1 Objetivo Geral.......................................................................................................12 
2.2 Objetivo Específico...............................................................................................12 
3 JUSTIFICATIVA......................................................................................................13 
4 AUTOMAÇÃO DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS......................................................14 
5 DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO..................................16 
5.1 Sistemas integrados.............................................................................................16 
5.2 Benefícios da Automação.....................................................................................17 
5.3 Sistema de Segurança.........................................................................................18 
5.4 Facilidades da automação....................................................................................18 
5.4.1 Entretenimento..................................................................................................19 
5.4.2 Som Ambiente Para a Casa Inteira...................................................................20 
5.4.3 DVD – Digital Video Disc...................................................................................205.4.4 Home Office.......................................................................................................21 
5.4.5 Rede Internet.....................................................................................................21 
5.4.6 Sistemas de Comando por Reconhecimento de Voz........................................22 
5.5 Infra-estrutura.......................................................................................................22 
5.5.1 Cabeamento Residencial..................................................................................24 
5.5.2 Cabeamento estruturado...................................................................................26 
5.5.3 Projetar de Forma a Receber Tecnologias Atuais e Futuras............................27 
6 ESTUDO DE CASO................................................................................................29 
6.1 Obra de edifício residencial sem automação ......................................................29 
6.1.1 Processo construtivo ........................................................................................31 
6.2 Obra de edifício residencial com automação.......................................................31 
6.2.1 Processo construtivo.........................................................................................32 
6.2.2 Tecnologia empregada nos apartamentos........................................................34 
6.2.2.1 Memorial descritivo da incorporadora............................................................34 
6.2.3 Estande de vendas ...........................................................................................38 
6.3 Impacto nos projetos............................................................................................39 
7 CONCLUSÃO..........................................................................................................40 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................42 
 
 
10
1 INTRODUÇÃO 
 
A automação residencial pode promover a integração e a racionalização dos 
diversos sistemas existentes em uma residência, relacionados à comunicação, 
transmissão de dados, iluminação, climatização, irrigação de jardim, áudio e vídeo, 
gerando benefícios aos usuários, como economia, conforto e segurança. 
 
A automação residencial possibilita, ainda, uma flexibilidade muito grande em 
relação ao uso múltiplo, por exemplo, uma simples tomada pode funcionar para 
telefone e também como ponto de rede da internet, sem a necessidade de passar 
novos cabos. 
 
O mercado brasileiro de automação, aparentemente vem crescendo velozmente, 
como demonstram os novos empreendimentos prediais e residenciais que utilizam 
de sistemas inteligentes desenvolvidos para otimizar serviços e utilidades 
(PINHEIRO, 2004). 
 
Tal crescimento ocorreu a partir da década de 1990 com a abertura dos mercados 
de informática e de telecomunicações, no Brasil, que possibilitou a popularização de 
diversas tecnologias de controle e serviços de automação. Sistemas que antes eram 
utilizados exclusivamente nos ambientes corporativos das empresas e do comércio 
passaram, igualmente, a ser projetados e utilizados também nos ambientes 
domésticos (PINHEIRO, 2004). 
 
A realidade atual é que cada vez mais se trabalha em casa, cada vez mais o 
trabalho se parece com a casa dos profissionais, ou suas casas vão assumindo ares 
de escritório. As residências, como complementos dos escritórios, passaram a 
solicitar então uma maior demanda por serviços com maiores índices de conforto, 
novos sistemas de comunicação e espaço para o entretenimento. Esse novo 
mercado de automação representado pelos pequenos escritórios e usuários 
domésticos ficou conhecido como "Mercado SOHO" (Small Office & Home Office – 
pequeno escritório e escritório em casa), conforme descreveu Pinheiro (2004). 
Construtores, integradores e até mesmo os ocupantes desses novos prédios 
 
 
11
passaram a encarar a realidade da automação predial como uma parte essencial de 
qualquer projeto arquitetônico. 
 
Com o crescimento do mercado de automação residencial e predial, no País, e as 
novas opções de uso das tecnologias inteligentes na construção civil, é necessário o 
aprofundamento das discussões dos grandes temas do setor, como a crescente 
aplicação de sistemas automatizados, sobretudo na elaboração de projetos de 
construção civil, bem como no desenvolvimento de novos materiais (PINHEIRO, 
2004). 
 
É nesse contexto que o presente trabalho foi desenvolvido. Trata-se, portanto, de 
um tema novo e em fase embrionária no meio técnico, em especial, na área de 
engenharia civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12
2 OBJETIVO 
 
O presente trabalho tem como finalidade desenvolver uma pesquisa aplicada no 
segmento residencial, relativa à automação. 
 
Entretanto, o principal objetivo do trabalho é compreender a automação nas 
edificações residenciais como mercado emergente e transformador para a 
engenharia civil. 
 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
O objetivo geral é ordenar e compreender as necessidades técnicas para a inserção 
da automação em empreendimentos residenciais. 
 
 
2.2 Objetivo Específico 
 
Como objetivo específico, a presente pesquisa visa mostrar a evolução da 
implantação das tecnologias de automação nos empreendimentos prediais e 
residenciais de alto padrão na Grande São Paulo. 
 
Por meio de estudo de caso, procurou-se identificar as modificações necessárias 
nos projetos civis tradicionais de edifícios residenciais para a inserção da automação 
nessas edificações. 
 
Paralelamente procurou-se avaliar o mercado atual de edificações residenciais semi-
automático e a população compradora. 
 
 
 
 
 
 
 
13
3 JUSTIFICATIVA 
 
Os empreendimentos de luxo foram os alvos do mercado nos últimos três anos, 
como demonstra a produção de 17000 apartamentos de quatro quartos, entre 2002 
e 2004, quase o dobro do total registrado de 1998 a 2001. Apenas no primeiro 
trimestre de 2005 o segmento de quatro ou mais dormitórios foi responsável por 25% 
dos lançamentos realizados. (VEJA SÃO PAULO, 2005). 
 
Trata-se de um mercado em crescente expansão e com um potencial bastante 
expressivo, onde existem inúmeras aplicações e produtos para facilitar as atividades 
do dia-a-dia visando trazer mais conforto para seus usuários. 
 
Da função mais simples a mais complexa, existe um ou mais sistemas de 
automação que permitem que cada ponto de uma residência seja controlado de 
modo inteligente, tanto individualmente quanto em conjunto. Por esse motivo as 
aplicações de automação predial exigem um projeto arquitetônico moderno e 
adequado à automação. 
 
Para isso são necessários estudos e pesquisas para viabilizar os novos 
empreendimentos de alto padrão direcionados para atender a construção de 
edifícios com sistema de automação. 
 
A principal justificativa para desenvolver e estudar o tema sobre automação 
residencial é por ser embrionário no meio técnico, constituindo-se, por tanto, em um 
desafio ao aluno. 
 
Acredita-se, ainda, que essa área deve crescer nos próximos anos com oferta de 
empregos e serviços para os profissionais que atuam na área eletroeletrônica e da 
engenharia civil, pela necessidade em desenvolver projetos e construções de 
edificações automatizadas. 
 
 
 
 
 
14
4 AUTOMAÇÃO DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS 
 
A integração de sistemas tornou-se uma forma de agregar valor aos seus projetos 
de interiores e permitir que seus clientes tenham o que há de mais moderno em 
tecnologia.Uma vez que, os requintes da automação já estão integrados ao dia-a-
dia da vida moderna, construtoras e incorporadoras vêm ampliando os investimentos 
em condomínios residenciais automatizados, em substituição, inclusive, à tendência 
das residências uni - familiares. 
 
O mercado de automação no Brasil vem crescendo a uma taxa entre 30% e 40% ao 
ano, acompanhando o ritmo de evolução dos EUA. No segmento de projetos, o setor 
experimenta crescimento próximo de 100% (MURATORI, 2005). 
 
Esses dados já fazem parte das estratégias de marketing dos novos 
empreendimentos, sobretudo residenciais, com a possibilidade de controle e 
monitoramento à distância e de infra-estrutura para escritórios virtuais e espaços 
para negócios implantados nos edifícios modernos (MURATORI, 2005). 
 
Destaca-se a notícia veiculada sobre uma tentativa de roubo em residência na 
cidade do Guarujá (SP), cujo proprietário recebeu um sinal de alerta por meio do 
telefone celular. O proprietário, que se encontrava na Alemanha, monitorou os 
movimentos do ladrão no interior da residência utilizando-se de microcomputador 
ligado no sistema de rede internet. Em 15 minutos, a polícia prendeu o ladrão no 
interior da residência (Folha de São Paulo, 13/12/2006). 
 
Dentro do conceito de Automação Residencial, três são os graus de integração 
destes sistemas: 
 
●Sistemas Autônomos - são sistemas independentes e não há a interligação entre 
os dispositivos; 
 
●Sistemas Integrados - todos os sistemas estão integrados a um controlador (central 
de automação); 
 
 
15
●Sistemas Complexos - princípio de funcionamento da casa inteligente, onde o 
sistema pode ser personalizado de acordo com a vontade do usuário. 
 
Por se tratar de um tema ainda em fase embrionária de desenvolvimento, 
necessitou-se para o presente estudo, além da busca dos poucos documentos 
técnicos disponíveis, realizar contatos com empresas e profissionais da área de 
comercialização de empreendimentos modernos, que pudessem oferecer 
informações técnicas sobre a automação de edificações, sobretudo a residencial. 
 
No estudo de caso procurou-se obter informações técnicas de edifícios residenciais 
automatizados. Buscou-se ainda coletar dados técnicos construtivos em uma obra 
de um edifício residencial na cidade de São Paulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16
5 DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO 
 
A automação residencial, atualmente, tem um papel muito importante de conceito 
em residências de alto padrão. No mercado imobiliário essa inovação é considerada 
como diferencial atrativo de venda. Existe também a forte tendência da 
popularização dos níveis mais simples de automação, que pode proporcionar um 
crescimento ainda maior do segmento e da procura de soluções afins. 
 
O resultado desse processo é uma mudança radical no perfil do mercado imobiliário, 
de tal monta que cerca de 30% dos empreendimentos residenciais lançados no País 
nos últimos anos incorporam algum tipo de benefício de automação, assim como 
segurança eletrônica, Internet, TV a cabo, telefonia inteligente, entre outros 
(PINHEIRO, 2004). 
 
 
5.1 Sistemas Integrados 
 
Uma das principais preocupações dos projetistas e profissionais instaladores de 
sistemas de automação residencial é a integração entre diferentes sistemas 
disponíveis no mercado. Os produtos modernos, embora muitas vezes de tecnologia 
complexa possuem interfaces "amigáveis" para que possam ser operados com certa 
facilidade pelo usuário. Entretanto, ainda é comum encontrar uma série de produtos 
e equipamentos com protocolos de comunicação muito diferentes, resultando na 
maioria das vezes em uma grande confusão operacional. 
 
Quando se prevê um cabeamento estruturado das residências, a integração pode 
ser obtida a um custo menor. Quando isto não é previsto em projeto, tem-se a 
improvisação e o desperdício, que sempre resultam em prejuízos financeiros e 
dificuldades operacionais. 
 
No entanto, atualmente, quando se refere à integração de sistemas, tecnicamente já 
é viável a comunicação entre sistemas diferentes, que até alguns meses atrás era, 
praticamente, impossível. 
 
 
17
Por meio da rede internet é possível promover controle de equipamentos 
residenciais, desde que o usuário esteja conectado à rede de computadores. Ou 
seja, com um notebook (computador portátil) ou um telefone celular, de qualquer 
lugar, qualquer pessoa poder gerenciar o que ocorre em suas residências, com 
todos os equipamentos e serviços lá instalados, inclusive acessar por meio de 
imagens. Ou quando o usuário estiver viajando e quiser acionar um equipamento de 
segurança ou a bomba da piscina, basta telefonar para a central de automação e 
digitar os códigos pré-estabelecidos. 
 
 
5.2 Benefícios da Automação 
 
Como qualquer novidade, a automação residencial inicialmente é tratada pelo cliente 
como um símbolo de status e modernidade. Após a aceitação do público ou usuário, 
em decorrência de facilidades, conforto e principalmente pela redução de custo, a 
automação poderá se tornar uma necessidade vital e um fator de economia. 
 
Ao inserir em uma edificação sistemas de controle, por exemplo, de iluminação, de 
temperatura, de ventilação, de imagens entre outros, em principio, o funcionamento 
independente de cada sistema pode limitar a eficiência. No entanto a viabilização de 
um sistema integrado pode aumentar significativamente, o potencial de benefícios. 
Com efeito, a operação fica mais simples, proporcionam-se economia e a melhora 
na segurança. 
 
A chave do processo de integração é a criação de uma adequada infra-estrutura, 
como o cabeamento e seus acessórios, que são responsáveis por trafegar todas as 
informações. Sabe-se, ainda, que a tradicional instalação elétrica está sendo 
substituída por inovações necessárias à sua completa automação. Todas essas 
necessidades já devem estar inseridas nos projetos da construção civil, bem como 
nos procedimentos construtivos da edificação (PINHEIRO, 2004). 
 
É nesse contexto que se insere a engenharia civil, na inserção dessa rede de cabos 
na estrutura dos edifícios: a distribuição dos pontos a ser monitorados; da rede 
 
 
18
externa das unidades residenciais; a integração da rede elétrica com a rede de 
automação, dos dutos de ar-condicionado com as varandas de serviço ou ambientes 
específicos e a rede de cabos, entre outras necessidades. 
 
 
5.3 Sistema de Segurança 
 
Ao se pensar em vigilância eletrônica, a sociedade brasileira tem a visão de um 
sistema high-tech (alta tecnologia) voltado a espionar pessoas à distância. No 
entanto, os circuitos fechados de TV podem não só acrescentar segurança às 
residências, mas também conveniência, como a identificação de autor de sinistro na 
garagem, localização de focos de incêndio, curto circuito elétrico, entre outros. 
 
Uma questão sempre levantada é a dúvida entre câmeras coloridas e branco e 
preto. As coloridas permitem identificar mais rapidamente pessoas e objetos, no 
entanto são muito menos sensíveis quando operam em ambiente com baixa 
luminosidade. As em branco e preto já capturam bem as imagens em condições 
criticas de luminosidade, sendo recomendadas quando a vigilância noturna é 
imprescindível. Quanto aos monitores, existem vários tipos de monitores dedicados 
que funcionam apenas com as imagens do circuito fechado. No entanto, os técnicos 
recomendam fazer uma integração entre o canal fechado de televisão a cabo 
(CFTV) num canal especialmente designado para este fim e o sistema de vídeo da 
casa. Para isso basta o uso correto de moduladores de sinal (JUNQUEIRA,2006). 
 
De acordo com esse autor, deve-se providenciar a correta conexão entre as 
câmeras, monitores e eventualmente videocassetes (caso se deseje gravar as 
imagens). Recomenda, ainda, cabos coaxiais tipo RG6 (tipo específico de cabo 
coaxial com função de áudio e vídeo integrado) transmissão de imagem. 
 
 
5.4 Facilidades da automação 
 
São inúmeras as facilidades e o conforto proporcionado pela automação residencial, 
 
 
19
como entretenimento, som ambiente, acesso às atividades corporativas, entre 
outros. 
 
Nos subitens que seguem serão descritos alguns dessas facilidades. 
 
 
5.4.1 Entretenimento 
 
Durante seus primeiros 50 anos, a TV (televisão) não foi nada mais do que um meio 
de transmissão de uma via de sinais de baixa fidelidade. As emissoras enviavam o 
que queriam e quando queriam: aos usuários ou telespectadores, restava aceitar ou 
deixar de lado, mas a tecnologia digital está perto de encerrar esse sentido único de 
informação pela transformação em uma plataforma interativa capaz de transmitir 
imagens e som de alta qualidade. 
 
Com a chegada do Vídeo Cassete, a TV iniciou sua gradual escalada de um 
equipamento passivo para um veículo interativo. Além disso, a possibilidade de 
gravar automaticamente filmes e programas liberou o espectador da "TV de hora 
certa". 
 
O Vídeo On Demand (VOD) pode parecer a maior novidade em entretenimento 
doméstico, mas é apenas uma parte do quadro. A outra parte é a TV de alta 
definição digital High Definition Television (HDTV), que, diferente do VOD, já está 
disponível atualmente, ainda que restrito. Menos de 100 emissoras nos Estados 
Unidos da América estão com transmissão digital. O HDTV traz uma nova 
experiência de imagem em alta resolução que parecem reais. Uma competição 
esportiva vista em HDTV mostra detalhes como a textura do campo, o uniforme dos 
jogadores e as expressões da platéia como se vistos ao vivo, dentro do estádio. As 
emissoras normais são as primeiras a transmitir digitalmente, mas as TV's por 
satélite iniciaram a transmissão de alguns canais em high-def, assim como as de TV 
a cabo (isto é válido atualmente para os EUA). Com o preço hoje da ordem de US$ 
6000 a US$ 8000, muitos ainda vêem a HDTV como uma tecnologia para futuro. 
Mas, assim como aconteceu com outros produtos, o crescimento da demanda e a 
economia de escala forçarão os preços a cair (JUNQUEIRA, 2006). 
 
 
20
5.4.2 Som Ambiente para a Casa Inteira 
 
Um sistema de som na sala de TV, outro na suíte do casal, microsystems nos 
dormitórios das crianças e ainda alguns rádios portáteis. 
 
O sistema de som central pode se encarregar de sonorizar a casa toda, sem que o 
morador precise trabalhar a todo o volume. Sistemas chamados multi-room 
distribuem o som de diversas fontes para todos os ambientes desejados. 
 
 
5.4.3 DVD – Digital Vídeo Disc 
 
O DVD é a mídia de maior sucesso da atualidade, que já se incorporou 
definitivamente aos modernos Home Theaters (aparelho eletrônico para simulador 
de som ambiente), Pode-se afirmar que essa tecnologia está, rapidamente, 
substituindo o Vídeo Cassete Hi-Fi (som tridimensional) e, em menor escala, do 
Laser Disc (LD). Além de ser a mídia perfeita para shows e musicais devido à sua 
excepcional qualidade sonora, é também a alternativa mais interessante para filmes 
repletos de efeitos especiais. 
 
Além disso, a enorme capacidade de armazenar dados do DVD permite a inclusão 
de grande quantidade de programas "extras". Muitos DVD's estão repletos de 
comentários sobre o filme: de críticos, historiadores e técnicos, assim como 
depoimentos de diretores e atores. 
 
O conteúdo multimídia de um DVD permite fazer links com o Web site do filme, de 
onde se pode obter mais material, bem como ler as críticas mais recentes, etc. Uma 
experiência neste contexto foi feita no lançamento em DVD do filme Ronin. A MGM 
providenciou uma entrevista ao vivo com o diretor John Frankenheimer na qual os 
navegantes da Internet faziam perguntas. A entrevista foi ilustrada com clipes do 
filme e outros materiais extraídos do DVD, atendendo aos comandos originados pelo 
Web site (JUNQUEIRA, 2006). 
 
 
 
21
5.4.4 Home Office 
 
Com as novidades em redes domésticas, conectar computadores em casa pode ser 
mais fácil em breve. Alguns fabricantes de equipamentos eletrônicos estão 
revolucionando o mercado de redes com o desenvolvimento de chips que permitem 
a ligação entre diversos PC's por rede elétrica já instalada numa edificação. Apesar 
dos fabricantes de PC's e de softwares visualizarem nas redes domésticas uma 
grande oportunidade de vendas, não existe um consenso sobre qual a melhor 
maneira de interligar os equipamentos. A rede elétrica é uma boa aposta, mas a 
transmissão sem fio e as linhas telefônicas ainda são consideradas fortes 
alternativas. 
 
Já existem boas razões para considerar a rede elétrica como uma fonte segura de 
interligação entre computadores domésticos. Alguns fabricantes demonstram chips 
capazes de transmitir até 10 Mbits/segundo, podendo chegar a 25 Mbits/segundo 
em situações ideais. As principais variáveis que podem afetar o desempenho destas 
conexões elétricas são à distância entre os PC's, a qualidade da fiação elétrica e a 
existência de picos súbitos na linha (Junqueira, 2006). 
 
Com a proliferação de PC's para uso doméstico, muitas casas já têm mais de um 
sistema e conectá-los passou a ser um desafio para os vendedores de redes. O uso 
das linhas telefônicas para tal foi pioneiro e vem sendo sustentado principalmente 
por grandes corporações como a Intel (Junqueira, 2006). 
 
 
5.4.5 Rede Internet 
 
Cada vez mais se fala em "conectividade", ou seja, a integração de dispositivos e 
equipamentos com redes de controle. Estas possibilidades se ampliaram 
significativamente com o advento e a expansão da Internet. As grandes empresas 
das áreas de software, hardware e telecomunicações passaram a investir 
pesadamente no desenvolvimento de protocolos de compatibilidade para permitir 
uma conectividade perfeita entre equipamentos. 
 
 
22
Os fabricantes de equipamentos eletrônicos de uso diário se beneficiam destas 
pesquisas e incorporam novas tecnologias aos seus produtos. Desta maneira, hoje 
possível acionar e controlar equipamentos à distância utilizando a Internet. 
 
A Echelon Corporation (Press release da Echelon Corp. - criadora do protocolo 
LonWorks em 30/11/99) demonstrou que o futuro da Internet não reside apenas nos 
PC´s, mas também nos bilhões de equipamentos que são usados no dia-a-dia e que 
fazem o mundo funcionar (JUNQUEIRA, 2006). 
 
 
5.4.6 Sistemas de Comando por Reconhecimento de Voz 
 
A possibilidade de utilizar sistemas de reconhecimento de voz na automação 
residencial vem aumentando gradualmente. Há alguns anos, os esforços iniciais 
para utilizar o reconhecimento de voz eram inovadores e interessantes, mas lhes 
faltava confiabilidade e desempenho. O que aconteceu, recentemente, no mercado 
de PC foi uma substancial redução de custo, associada a um aumento significativo 
da capacidade de processamento. Foi esse fato que tornou mais efetivo e viável o 
reconhecimento de voz. 
 
Como resultado, os consumidores têm visto crescer o número de produtos 
oferecidos. Vários desses produtos são utilizados por pessoas com problemas 
físicos e com dificuldades de acionar interruptores e teclados ou de se deslocar 
livremente pela casa. 
 
 
5.5 Infra-estrutura 
 
Os construtores, eletricistas e usuários reconhecem os quadros elétricos de 
distribuição e disjuntores como uma parte essencial de qualquer residência. No 
entanto, eletricidadeé apenas um dos inúmeros serviços tradicionais que podem ser 
distribuídos pela casa por cabeamento. 
 
 
23
As edificações modernas, atualmente, exigem a instalação prévia de conduítes ou 
eletros-duto para receberem sinais de TV a cabo, telefonia, internet e outros. Os 
cabos telefônicos comuns e coaxiais são usados para transportar sinais para 
telefones, TV's e computadores. Entretanto, a inserção de novas tecnologias, como 
modens de 56 k, linhas ISDN e WebTV, este tipo de cabeamento está ficando 
ultrapassado. Além disso, a infra-estrutura atual de cabeamento atende a um único 
fim: sinais de TV a cabo seguem apenas para as TV's; dados vão apenas para os 
PC's que tenham modem; e assim por diante. 
 
Para permitir múltiplos usos, inclusive compartilhamento de recursos, os fabricantes 
estão desenvolvendo o chamado cabeamento estruturado. Estes sistemas de 
cabeamento compreendem cabos de alta velocidade, além de painéis de 
distribuição. Alguns fabricantes já incluem também cabo de fibra ótica. Embora não 
existam equipamentos domésticos que necessitem de suporte em fibra ótica, muitos 
técnicos já prescrevem este tipo de cabeamento, visando seu uso num futuro 
próximo. Sendo assim, na construção das edificações é importante deixar alguns 
conduítes vazios para atender a necessidade futura de cabeamento (JUNQUEIRA, 
2006). 
 
A adição de um módulo de automação pode transformar o quadro de distribuição da 
rede numa completa central de automação residencial. Com esse quadro poderão 
ser controladas ou comandadas a iluminação interna, ligar o sistema de alarme e até 
mesmo fazer a programação de temperaturas para o sistema de aquecimento 
interno. 
 
No futuro, ligar os equipamentos numa casa dotada de cabeamento estruturado será 
tarefa simples. Diferente dos tradicionais "engates" (pontos de antena, de telefone, 
de som, etc.), onde cada aplicação demanda um tipo de terminal, no cabeamento 
estruturado todos estão combinados num único tipo de painel. Ligam-se a TV, o 
computador ou as caixas acústicas no apropriado "engate" e eles estarão 
instantaneamente conectados à rede. 
 
 
 
 
 
24
5.5.1 Cabeamento Residencial 
 
Para evitar a instalação de mais um ou dois eletros-duto para futuras ligações, 
algumas empresas de construção civil resolveram investir em novas tecnologias: 
desenvolver estruturas e alvenarias adequadas às necessidades de inserção de 
novas redes de cabeamento (BOLZANI, 2004). 
 
Nessa linha tecnológica podem ser inseridas as paredes pré-moldadas construídas 
com materiais compostos, anti-térmico, acústico e resistente às chamas. As 
estruturas metálicas leves e vazadas que permitem a transposição de dutos, 
também são alternativas tecnológicas que vai ao encontro do desenvolvimento da 
automação residencial. Outra alternativa são soluções mais simples, como as 
paredes de alvenaria estrutural, onde por meio dos vazios dos blocos passam-se os 
eletros-duto, como mostram as fotos da Figura 5.1. 
 
Os blocos estruturais são muito utilizados nas construções com automação, desde 
que bem projetado, os conduítes podem passar nos vazios dos blocos, tanto na 
vertical como na horizontal em blocos do tipo canaleta. 
 
 
Figura 5.1 – Blocos vazados por onde são passados os conduítes. 
 
Atualmente tem sido utilizadas paredes de gesso acartonado com estruturas 
metálicas, deixando, entre as placas um espaço livre, A Figura 5.2 mostra a 
instalação de paredes de dry wall (gesso acartonado), e mostra grandes áreas de 
vazios entre uma face e outra que permite passar os eletros-duto e conduítes. 
 
 
25
 
Figura 5.2 – Parede de dry hall. Notar o espaço entre as placas que permite a instalação de conduítes 
 
O uso de shaft (espaço vazio no ambiente que atravessa por várias lajes) para 
construir ambientes automatizados também é muito utilizado para passar os cabos 
na vertical, principalmente entre um andar e outro, e para que os mesmos sejam 
transportados na vertical, são utilizados eletros-duto presos no teto e posteriormente 
fechados com forros de gesso. Os shafts verticais têm sido empregados, 
principalmente, nas edificações comerciais, e recentemente as construtoras têm 
inserido nas edificações residenciais como facilitador de passagem de dutos. A 
Figura 5.3 ilustra plantas com shafts. 
 
 
Figura 5.3 – Planta com shaft (esquerda) e dutos fixados no teto, que com o acabamento são 
cobertos por forros de gesso. 
 
Ainda no plano de projetos civis, o posicionamento das estruturas civis, a 
necessidade da iluminação natural em ambientes internos para monitoramento por 
meio de imagens, requer estudo e desenvolvimento da engenharia civil e da 
arquitetura em edificações residenciais. 
 
 
 
26
As alterações do comportamento, principalmente, dos profissionais liberais que 
passaram a constituir o “home office” podem influenciar significativamente na 
mudança de conceitos de um edifício residencial (BOLZANI, 2004). 
 
As linhas telefônicas digitais e seus serviços agregados, computadores em rede, 
intranet, internet de acesso rápido (banda larga), televisão por assinatura (cabo ou 
satélite), inter-fonia inteligente e controle de acesso, além de equipamentos de 
vigilância eletrônica, são exemplos de sistemas implantados em uma residência. 
Porém, é comum encontrar vários destes sistemas instalados sem uma infra-
estrutura de cabeamento adequada, comprometendo o desempenho destes 
equipamentos e a segurança dos moradores (JUNQUEIRA, 2006). 
 
Todos estes serviços e equipamentos necessitam de uma rede de cabos de alta 
performance devidamente instalados, que raramente são encontrados nas 
residências atuais. 
 
 
5.5.2 Cabeamento estruturado 
 
O conceito principal de um cabeamento estruturado residencial “ANSI/TIA/EIA 
570A” (número de norma americana) é prover uma distribuição interna de cabos 
de alta performance, com o intuito de permitir a automação, controle e transmissão 
de sinais, garantindo flexibilidade, longevidade perante novas tecnologias, 
conveniência e conforto. 
 
A norma americana “ANSI/TIA/EIA 570A” define dois graus de distribuição interna 
de cabeamento, baseados em serviços e sistemas que poderão ser suportados 
dentro de cada residência. O grau 1 provém um cabeamento básico, que atingem os 
requisitos mínimos para serviços de telecomunicações (telefonia, dados e televisão). 
Já o grau 2 provém um cabeamento que atendem os requisitos atuais (básicos) e 
também os futuros serviços de telecomunicações multimídia (BOLZANI, 2004). 
 
 
 
27
Uma solução de cabeamento residencial, baseado na norma “ANSI/TIA/EIA 570 A”, 
é composta por diversos componentes, que juntos, formam os canais de 
transmissão e conexão, necessários para a formação de uma rede de cabos de alta 
performance, de acordo com os graus atribuídos em cada projeto. Para definir o grau 
de um sistema de cabeamento residencial, necessita-se ter com clareza, as reais e 
verdadeiras aplicações para o ambiente, sempre consultando os futuros usuários. 
Estes parâmetros permite definir o número de canais e a performance mínima do 
sistema (BOLZANI, 2004). 
 
 
5.5.3 Projetar de Forma a Receber Tecnologias Atuais e Futuras 
 
Alguns empreendimentos, atualmente em fase de viabilidade, já comportam altas 
tecnologias, uma característica em comum: a automação das edificações foi 
idealizada na fase de elaboração do projeto da construção civil (BOLZANI, 2004). 
 
Talvez isso se deva ao fato de o contratante poder incrementar o marketing 
tecnológico em momento oportuno, além de permitir a inserção de um valor 
agregado com melhores custos, e oferecer aos clientes umimóvel capaz de suportar 
não só o que já existe de mais moderno, como também as tecnologias vindouras 
(BOLZANI, 2004). 
 
O engenheiro projetista deverá fazer o possível para que o imóvel tenha a maior 
facilidade para a instalação de sistemas e futuras expansões. Para isto são 
necessários eletros-duto de grandes bitolas, como por exemplo: duas polegadas, 
para cabos estruturados de controle, fases e neutros disponíveis para as tecnologias 
que se utilizam de PLC (Power Line Carrier- cabeamentos estruturados) 
(JUNQUEIRA, 2006). 
 
Com tantos fatores a serem considerados para a elaboração de um projeto de uma 
casa automatizada, o engenheiro projetista ideal, deve ser aquele que tenha o 
conhecimento das necessidades das tecnologias existentes, tenha extremo bom 
senso, de modo a permitir que o imóvel projetado esteja apto a receber padrões 
 
 
28
abertos e não somente tecnologias atuais, ponderando custo e benefício de infra-
estruturas extras e principalmente faça com que o futuro usuário do imóvel possa 
usufruir das tecnologias atuais e das novidades por um máximo período de tempo, 
sem necessidade de reformas (BOLZANI, 2004). 
 
Construtores, incorporadores e usuários de imóveis do mercado brasileiro 
demandam este serviço, inserido na realidade da alta tecnologia. Projetar para o 
futuro os interiores de imóveis residenciais, comerciais e hotéis é sem dúvida um 
grande desafio para o engenheiro e fundamental para definir o valor do imóvel no 
presente (BOLZANI, 2004). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29
6. ESTUDO DE CASO 
 
Nos últimos doze anos foram construídos 5 270 empreendimentos residenciais, com 
436.067 unidades de casas e apartamentos, em 59,4 milhões de m² na região 
metropolitana, o que gerou negócios de 33,9 bilhões de dólares. Na média, sessenta 
imóveis novos são vendidos todos os dias na cidade, conforme estimativa do 
Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis 
Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi, 2005). As demandas dos 
paulistanos mudaram muito nos últimos anos no que se refere à moradia. Se há 
quatro décadas o item garagem não era o mais importante na decisão de compra de 
um apartamento, hoje é condição mínima para a venda. O mesmo vale para a infra-
estrutura do condomínio, seja de apartamentos, seja de casas. O jardim e a área de 
lazer são fundamentais para alimentar a sensação de propriedade (Veja São Paulo, 
2005). 
 
É seguindo este sentido que foi desenvolvido este estudo de caso. Foi analisada e 
detalhada uma obra de um edifício residencial denominado Condomínio Araçari, 
uma obra que deverá ser concluída em fevereiro de 2008. E outra obra do 
condomínio: Edifício Bossa Nova, que será apresentado a seguir como parâmetro de 
comparação, uma vez que também é uma obra residencial de alto padrão, porém 
sem automação residencial. 
 
 
6.1 Obra de edifício residencial sem automação 
 
A obra do edifício Bossa Nova, foi projetada pelo arquiteto Pablo Slemenson, está 
situada no bairro do Itaim, na rua Manuel Guedes, 141, esquina com a rua Pedroso 
Alvarenga. Foi iniciada em outubro de 2003 e será entregue em Janeiro de 2007. 
Num terreno de 1.195 m², foi projetado um edifício de 22 andares em estilo anos 50, 
como demonstra as Figuras 6.1 e 6.2. 
 
 
 
30
 
Figura 6.1 – Vista geral do Figura 6.2 – Hall social do edifício Bossa Nova. 
edifício Bossa Nova 
 
Obedecendo o estilo clássico foi desenvolvido um projeto de apartamento com duas 
ou três suítes, em seus 274,00 m², com quatro vagas de garagem. Na área comum, 
foi projetada apenas uma academia de ginástica, como mostra as Figuras 6.3 e 6.4. 
 
 
Figura 6.3 – Planta de 2 suítes e home-theater. Figura 6.4 – Implantação da área comum. 
 
Este empreendimento está sendo comercializado por R$ 7.500,00 / m². Desde a 
abertura do plantão de vendas foram vendidos apenas 8 dos 19 apartamentos à 
venda, o que representa um desempenho de 42% em vendas em vésperas da 
entrega da obra. 
 
 
 
 
31
6.1.1 – Processo construtivo 
 
O edifício Bossa Nova está sendo construído com estruturas em concreto armado e 
moldado in-loco e paredes de alvenaria com blocos de concreto. Apesar de ser uma 
obra de alto padrão, esta construção não possui automação nos apartamentos, 
apenas alguns sistemas isolados nas áreas comuns, tipo: câmeras de segurança, 
portões eletrônicos, entre outros, também encontrados na maioria dos edifícios 
comercializados na grande São Paulo. O que caracteriza o status de alto padrão é o 
acabamento, destacado por suas linhas clássicas e de bom gosto. Para executar a 
fachada foi utilizada formas especiais para reboco e molduras em concreto celular, 
que foram fixadas com argamassa colante em volta das janelas. 
 
 
6.2 Obra de edifício residencial com automação 
 
A obra do edifício Araçari, foi projetada pelos arquitetos Ruben Wanderley, Maria 
Ângela Guimarães e Olga Wnaderley, e projeto e execução de automação 
residencial I-HOUSE, empresa especializada. O edifício está situado no bairro 
Cidade Jardim, na rua Jorge Coelho, 167, esquina com a rua Araçari. Foi iniciada em 
fevereiro de 2005 e será entregue em Fevereiro de 2008. Num terreno de 
1.104,50 m², foi projetado um edifício de 20 andares em Contemporâneo, como 
demonstra as Figuras 6.5 e 6.6. 
 
 
Figura 6.5 – Figura ilustrativa Figura 6.6 – Vista geral do Hall social. 
do edifício Araçari. 
 
 
32
Com estilo moderno, o edifício foi executado com apartamentos duplex com três ou 
quatro suítes, em seus 263,00 m², com quatro vagas de garagem. Na área comum, 
foi projetada uma academia de ginástica, como mostra as Figuras 6.7 e 6.8. 
 
 
Figura 6.7 – Planta do 1º pavimento. Figura 6.8 – Planta do 2º Pavimento. 
 
Este empreendimento está sendo comercializado por R$ 9.800,00 / m². Desde a 
abertura do plantão de vendas foram vendidos 11 dos 18 apartamentos colocados à 
venda, que representa um desempenho de 61%, quando faltam, ainda, 14 meses da 
entrega da obra. 
 
 
6.2.1 – Processo construtivo 
 
Este prédio está sendo construído com estruturas em concreto armado e moldado 
in-loco e paredes de alvenaria com blocos de concreto. Neste segundo caso a obra 
é também de alto padrão, porém esta construção possui automação nos 
apartamentos, um completo sistema integrado nas áreas comuns, como câmeras de 
segurança, portões eletrônicos, controle dos equipamentos da sauna e ofurô, entre 
outros. Outro diferencial que caracteriza o status de alto padrão são as linhas 
modernas do edifício e o acabamento. Para se fazer a fachada foram utilizadas 
formas especiais para reboco e textura e molduras em alumínio e vidros especiais. 
 
Para atender às exigências dos projetos de automação, foram utilizados os vazios 
 
 
33
 das paredes de alvenaria em blocos de concreto e em algumas divisões do lob 
social foram utilizadas vedações em dry-hall para a passagem dos eletros duto e 
tubulações de água e aspiração de pó central como mostra as Figuras 6.9 e 6.10. 
Destaca-se aqui a composição das paredes internas dos apartamentos: uso de 
blocos de concreto e placas do tipo dry-wall. 
 
 
Figura 6.9 – parede em dry- hall Figura 6.10 – destaque para as instalações 
 
Neste edifício foi necessário, ainda, projetar shafts (verticais) para a passagem de 
dutos e tubulações entre os pavimentos superior e inferior. No mesmo pavimento, a 
distribuição é feita pelo teto, cujas tubulações são cobertas por forro falsode gesso. 
As Figuras 6.11 e 6.12 mostram a distribuição das tubulações e conduítes fixados na 
laje do teto. 
 
 
Figura 6.11 – Sala com destaque para os Figura 6.12 - Suíte com destaque para os 
Eletros-duto e dutos de ar-condicionado. Eletros-duto e duto de ar-condicionado. 
 
 
 
 
34
6.2.2 Tecnologia empregada nos apartamentos 
 
Nos apartamentos a automação é total, cujo controle é, totalmente, integrado e 
complexo. Os controles estão espalhados em vários locais de fácil acesso e 
instalados nas paredes. Nos subitens que seguem são apresentadas do sistema de 
automação. 
 
 
6.2.2.1 Memorial descritivo da incorporadora. 
 
Nos apartamentos estão sendo instalados: 
- Smart Control Stand Alone: central de automação de luz, ar-condicionado, 
persianas, conforme projeto específico para cada ambiente do apartamento. 
 
Com controles embutidos de comando total em teclas de acesso rápido e sensor de 
recepção de sinal infra vermelho para comandos do controle remoto, que obedecem 
funções de diferentes tipos, como por exemplo controlar a televisão, o som ambiente 
e o sistema de segurança; como demonstram as Figuras 6.13, 6.14 e 6.15. 
 
Figura 6.13 – Controles embutidos Figura 6.14 – Controles embutidos ampliados 
 
Ou em tela de cristal líquido tipo touth screen, também instaladas nas paredes dos 
diversos ambientes do apartamento. 
 
 
 
35
 
Figura 6.15 – Controle em tela de cristal liquido instalado na parede. 
 
Controle portátil com comando total em tela de cristal líquido do tipo touth screen 
(Figura 6.16). 
 
 Figura 6.16 – Controle portátil. 
 
Os comandos também podem ser por controle pelo telefone celular, telefone 
convencional e PC’s ou notebook conectados à internet. 
 
- SmartHydro: banheira com design único, controle automatizado e função 
autolimpeza. Pode ser comandada por telefone fixo ou por celular, internet ou pocket 
pc. 
 
- SmartShower: ducha digital que mistura água quente e fria até atingir a 
temperatura desejada. Inicialmente o aquecimento é por meio de resistência elétrica 
até que a temperatura da água por gás natural se iguale. Dessa maneira procura-se 
evitar desperdício de água, comum nos aquecedores a gás. 
 
Instalações nos apartamentos e no Edifício: 
- Pocket PC: dispositivo sem fio do tipo Pocket, para acessar a qualquer distância as 
imagens de todas as câmeras do apartamento e do empreendimento. Controla 
 
 
36
também as funções de outros equipamentos, como a SmartHydro, SmartShower, 
SmartShower, SmartEye, além de fazer ligações telefônicas. Um para cada 
apartamento. 
 
- Smart Wireless: sistema individualizado de acesso à Internet sem fio. 
 
No Edifício para uso dos condôminos: 
- Smart Sauna: sauna seca inteligente com controle de umidade, essência, 
iluminação e temperatura. Pode ser acionada à distância por Pocket PC, por telefone 
fixo ou celular. 
 
- SmartEye: sistema de videosegurança digital com servidores, sensores, câmeras, 
sirenes e no-breaks, permitindo a visualização via internet ou celular, tanto no 
apartamento (duas câmeras) quanto nas áreas comuns do empreendimento. 
 
- Smart Eye Pro: central de monitoramento e gravação digital composta por câmeras 
distribuídas pelas áreas comuns e monitores que mostram as imagens em tempo 
real. Possui software para detecção automática de incidentes que alertam o 
operador. 
 
- Smart Gate: sistema de identificação de placas. 
 
Além dessas instalações, o edifício contará com tecnologia predial, representada 
por: 
 
- Grupo Moto-Gerador: o empreendimento será dotado de um gerador que, em caso 
de falta de energia da concessionária, atenderá toda área da administração, todos 
os equipamentos, iluminação e parte da área interna dos apartamentos, exceto ar-
condicionado. Todo sistema de controle do funcionamento e a ligação do gerador, 
na falta de energia, serão automatizados. 
 
- Aquecimento de Água: será instalado sistema de água quente condominial, 
constituído de central geradora coletiva na área comum da edificação. O sistema 
será dotado de bombas de recirculação e infra-estrutura para instalação de 
 
 
37
medidores. Serão atendidos os pontos de chuveiro, bancadas dos banhos das 
suítes, lavabo e cozinha. 
 
- Sistema de Aspiração Central de Pó e Ácaros: infra-estrutura para sistema de 
aspiração central de pó e ácaros, atendendo todos os ambientes. 
 
- Ar-Condicionado: será instalada e entregue infra-estrutura hidráulica e elétrica para 
ar-condicionado, ficando a instalação dos condensadores e evaporadores por conta 
dos adquirentes das unidades. 
 
- Sistema de Segurança: a guarita será blindada à prova de balas, com passa 
documentos. O acesso de pedestres será efetuado através de portão duplo. Existirá 
um sistema de controle de acesso de veículos com portão duplo no acesso às 
garagens. Será instalado, na entrada de veículos, um sistema de identificação de 
placas de veículos (smart gate). Será também instalado um sistema de circuito 
fechado de televisão controlado pela Central de Segurança do Prédio (Smart Eye 
Pro). 
 
- Internet: será instalado cabeamento estruturado para transmissão e recebimento 
de dados nos seguintes formatos: 
 - Dados – DSL – internet em alta velocidade para uso em médio desempenho. 
 - Dados em fibra ótica com endereço IP para conexão em alto desempenho. 
 - Rede de dados prevista no apartamento para ser conectado a um dos sistemas. 
 - Rede Wireless – sistema de acesso à internet e intranet sem fio. 
 
- Telefonia: haverá infra-estrutura necessária para a instalação de uma central PABX 
no condomínio com capacidade para atender integralmente tanto as áreas comuns 
como todos os apartamentos. Haverá também infra-estrutura necessária para a 
instalação de centrais PABX para as unidades tipo. 
 
- Entretenimento: os apartamentos disporão de infra-estrutura para configuração de 
home theater, bem como de som ambiente em toda a área social. Os dormitórios 
terão infra-estrutura para receber um sistema de sonorização própria do ambiente. 
 
 
 
38
Todos os apartamentos serão entregue com a automação completa e funcionando 
como descritos em seu memorial construtivo e manual do proprietário. 
 
 
6.2.3 Estande de vendas na obra 
 
O empreendimento possui um estande vendas, com toda a infra-estrutura para a 
comercialização dos apartamentos. Destaca-se logo na entrada a placa com 
informações dos diferenciais oferecidos, como demonstra a Figura 6.17. 
 
 
 Figura 6.17 – Placa ilustrativa dos benefícios do Edifício 
 
 
O edifício está na fase construtiva da, finalizando as estruturas e vedações, como 
mostra a Figura 6.18. 
 
Figura 6.18 – Estágio atual da obra do Edifício 
 
 
39
6.3 Impacto nos Projetos 
 
As centrais se comunicam com os equipamentos ou sistemas que controlam por 
meio de cabos, portanto exigem infra-estrutura específica, tipo e posição dos painéis 
devem ser planejados juntamente com o integrador de sistemas. 
 
Um sistema de controle integrado agrega valor ao imóvel, ao estilo de vida dos 
moradores e ao projeto do empreendimento, ou seja, um bom projeto de automação 
residencial pode custar muito menos que o valor de seus resultados. Resultados 
estes que agregam valor ao imóvel. 
 
Após a execução da passagem dos dutos e tubos entre as centrais de comando e os 
pontos de uso, o engenheiro civil deve gerenciar o responsável pelo sistema 
integradora executar as instalações elétricas, telefônicas, de dados e até mesmo as 
instalações de água e ar-condicionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40
7 CONCLUSÃO 
 
O resultado deste projeto já está em setenta e um por cento do empreendimento 
vendido e com entrega programada para mais dezoito meses. 
 
Analisando o mercado atual e os dois empreendimentos do estudo de caso, o 
condomínio Araçari se destaca pela velocidade das vendas, item que o condomínio 
edifício Bossa Nova demonstrou um resultado menos expressivo. 
 
Para viabilizar os projetos de empreendimentos com automação, analisam-se vários 
aspectos, em especial, as áreas já conhecidas comercialmente, como os bairros de 
regiões de elevado valor econômico. E a grande maioria dos chamados 
empreendimentos inteligentes se concentram nos bairros da zona sul (ex.: Jardins, 
Itaim, Ibirapuera, Cidade Jardim, Morumbi). As ofertas atuais são em sua maioria de 
semi-automações, ou seja, com automações sem integração entre si. 
 
Em critérios de segurança, a automação residencial parece que já se tornou 
obrigatória, uma vez que, para se ter bom controle necessita-se de instalações de 
câmeras, monitores, alarme, sensores, sirenes, entre outros; e tudo isso interligado 
por um circuito fechado; onde o mesmo pode classificá-lo como um sistema 
integrado. 
 
A tendência deste mercado imobiliário de alto padrão é que dentro de poucos anos, 
os novos empreendimentos sejam projetados com automação total, como item de 
série em suas novas ofertas. E que no mercado de médio para alto padrão seja 
oferecido como um diferencial de mercado. Tudo isso prevendo que sempre é 
importante fazer a previsão em projeto, que as unidades poderão sofrer 
personalização e up grade (atualização do sistema), conforme o proprietário, e que 
para isso, não ocorra o chamado quebra-quebra. 
 
O engenheiro civil deve estar preparado para projetar e gerenciar estes novos 
incrementos da tecnologia nas obras de construção civil, podendo oferecer em seu 
currículo este grande diferencial. 
 
 
41
Os dois empreendimentos apresentados no estudo de caso mostraram cuidados 
diferenciados no projeto e execução das obras civis. Enquanto que na primeira 
edificação, onde não foi prevista a automação, a execução da obra seguiu padrões 
normais de construção de edificações, e no segundo, houve a necessidade de 
recorrer às soluções tecnológicas. 
 
É importante frisar que edifícios automatizados exigem o uso de recursos 
tecnológicos de construção civil, como os shafts, as placas de paredes moldadas, 
forro falso de gesso, os blocos de concreto vazados, as estruturas metálicas 
perfuradas etc. 
 
Além disso, acredita-se que em condomínios verticais ou não, a inserção 
sistematizada da automação residencial devido a possibilidade em oferecer 
segurança aos condôminos, poderá exigir, no futuro, alterações nos conceitos de 
distribuição de espaços físicos e projeto civis, como por exemplo, para permitir a 
obtenção de imagens nítidas em ambiente internos para monitoramento, sem a 
necessidade de utilizar luz artificial. A automação poderá exigir, ainda, o 
desenvolvimento tecnológico de novos materiais que venha facilitar a instalação dos 
equipamentos de automação. 
 
Portanto, uma edificação automatizada já exige do engenheiro civil atitude 
diferenciada e empreendedora desde a fase de elaboração de projetos (pré-
viabilidade) até a fase executiva. Destaca-se o estudo de caso do edifício Araçari 
que utilizou composição de paredes de blocos vazados e dry-wall, além de formas 
especiais para o reboco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BOLZANI, Caio Morais Bolzani. Residências Inteligentes. 1ª. Ed. São Paulo: Livraria 
da Física, 2004. 
 
FOLHA DE SÃO PAULO – Jornal Folha de São Paulo de 13 de dezembro de 2006, 
Caderno Cotidiano – C, página C6. 
 
JUNQUEIRA, E. Curso de automação residencial. Câmara dos Arquitetos. Fevereiro, 
2005. (presidente da Eletro Equip) 
 
METCALFE, B. Artigo publicado na revista Superinteressante, páginas 63 e 64 Maio, 
São Paulo: Abril. Maio, 2005. (inventor da Ethernet, fundador da 3Com, e colunista 
da InfoWorld). 
 
MURATORI, J.R. Apostila de workshop - Congresso de Automação Residencial e 
Tecnologias para Habitação. São Paulo: Aureside, 2005. 
 
PINHEIRO, J. M. S. Manual de automação e segurança. 1ª. Ed. São Paulo: CTO, 
2004. 
 
Rodrigues, Mario superintendente da SECOVI, 2005. 
 
Veja São Paulo, paginas 16 e 17. São Paulo: Abril. Junho, 2005. 
 
www.cipesa.com.br, São Paulo. Outubro, 2006.- internet – acesso em 16/07/2006. 
 
www.coelhodafonseca.com.br, São Paulo. Maio, 2006. – internet – acesso em 
18/07/2006.

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