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� INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva UNIDADE - I 1.3. ACCOUNTABILITY 1.3.1 Introdução 1.3.2. Origem 1.3.3. Importancia 1.3.4. Operacionalização 1.3.4 Tipos de Accountability 1.3.5. 3 Accountability: 1.3.1 Introdução A necessidade de entender a constante relação entre Sociedade, Estado e Governo leva inúmeros pesquisadores a entrelaçar estudos nas mais diferentes áreas a fim de compreender esse triângulo complexo, que desperta o interesse das mais diversas ciências como a Filosofia, Ciência Política, Sociologia, o próprio Direito, dentre muitas outras a fim de legitimar a ação do Estado frente ao indivíduo. Por certo que o objetivo não é dissecar as inúmeras vertentes existentes em torno dos institutos de exercício democrático admitidos pelo ordenamento jurídico brasileiro, vez que a pesquisa se limitará a análise da accountability vertical e a necessidade do controle popular em conjunto com a noção de princípio democrático, boa governança e informatização. No entanto, não há como adentrar na accountability propriamente dita sem percorrer a noção de administração pública, de democracia e de transparência, aplicadas ao cenário nacional. Assim, inicialmente será traçada a relação entre a Administração Pública e a Democracia, passando pelas correntes de evolução democrática. Na sequência, introduzir-se-á o direito à boa governança para então discorrer sobre accountability e governabilidade, diferenciando brevemente os mecanismos horizontais dos verticais, com ênfase para esta última modalidade de controle. ..... � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva 1.3.2 . Origem Accountability O que é Accountability Accountability – termo inglês que no português não existe uma definição própria. Na prática significa RESPONSABILIDADE. É a capacidade de se responsabilizar por alguma coisa que se faz. Responsabilidade envolve Fatores: Interno e Externo CONCEITO DE ACCOUNTABILITY Accountability – termo inglês que nos remete a OBRIGAÇÃO de membros de um órgão administrativo ou representativo de PRESTAÇÃO DE CONTAS a instâncias controladoras ou a seus representados. Outro termo usado numa possível versão portuguesa é RESPONSABILIZAÇÃO. Podemos resumir como – A Obrigação de Prestar Contas com Responsabilidade. RESPONSABILIDADE. Profissionais que assumem responsabilidade são bem valorizados nas empresas, isto porque?. A RESPONSABILIDADE. Por algo que se faz e se faz bem. E para se fazer as coisas bem feitas é preciso: Ter tranquilidade e Serenidade de avaliar bem as coisas feitas; Entender as causas de um Problema Atuar em cima destas causas. NA ESFERA GOVERNAMENTAL. A necessidade de Prestar contas é inerente ao setor público. Quanto mais importante é a função publica, maior é a obrigação de explicar: O que esta se fazendo? como? porque se faz? quanto se gasta Tudo isso representa “Accountability”. 1.3.3 Importancia do Accountability As organizações sociais, nas últimas décadas, têm se deparado com diversas normas e exigências, tanto por parte do governo como da própria sociedade, para apresentarem seus � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva resultados, registros, relatórios financeiros e de gestão, auditorias e diversos outros procedimentos que permitam uma maior accountability. Mas, estes esforços de regulação produzem melhorias nos resultados do setor, aumentando a satisfação dos doadores e produzindo benefícios líquidos para o público? Ou são processos reguladores, como Hopkins (1997, p. 214) descreve, “irracionais, repressivos, desnecessários e sufocadores”? O Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) aponta que, apesar da complexidade, dificuldade e do grande esforço requerido pelas organizações sociais para colocar em prática a accountability, ela “acarreta uma série de vantagens: aprimora o desempenho e a aprendizagem das organizações e aumenta a confiança do público e a capacidade das organizações de mobilizar recursos para sustentar o cumprimento de sua missão” (GIFE, 2009, p.11). A divulgação de informações das OS‟s auxilia os potenciais doadores (pelo menos, aqueles que tomam a iniciativa de buscar informações) a adquirirem o conhecimento necessário para determinar se a sua doação irá para a finalidade desejada (IRVIN, 2005). Esse tipo de divulgação de informações de âmbito nacional se expandiu rapidamente em formatos de fácil acesso; as iniciativas do Estado, para reunir e divulgar informações sobre as organizações sociais e suas práticas de angariação de fundos, cada vez mais aparecem duplicados (BRESSER-PEREIRA, 2008). Keating & Frumkin (2003) estudam os custos e benefícios do controle governamental para com as OS‟s e apontam que o retorno para a sociedade a partir de esforço em nível estatal como regulador, poderia ser negativo se os custos burocráticos e de conformidade para a população com as organizações sociais excedem os benefícios aos doadores e receptores da missão OS‟s relacionadas. Antes de formas mais elaboradas de supervisão das organizações sociais, é importante avaliar o custo e a eficácia da regulamentação atual do Estado. A atual estrutura do Estado como agente regulador enfrentada pelas organizações sem fins lucrativos pode ter algum efeito como fator impeditivo de corrupção, contudo, é visto por muitos como ineficiente. Moore (2001, p.115) reclama: "Se não tivéssemos o registro do Estado para o Estado pelo modelo atual de relatórios das organizações sociais, ninguém iria criá-lo como um meio eficaz de promoção da accountability nas OS‟s e supervisão do governo das atividades de caridade". As organizações sociais, como apontam Bagnoli e Megali (2011), devem atuar com a presença de diversos stakeholders, sustentadas, principalmente, sobre os rendimentos auferidos e executar negócios que se realizam com uma finalidade social, através de sua operação, por exemplo, a integração de pessoas desfavorecidas, através do trabalho; prestação de serviços sociais à comunidade e meio ambiente; comércio ético, etc. Portanto, quando se refere a uma OS como uma empresa que atende à comunidade em vez daquela que atende para os acionistas (PEARCE, 2003), o controle das ações e do desempenho gerencial torna-se essencial para uma visão de accountability, em geral, no sentido de responsabilidadee do dever de publicidade das ações e resultados (GRAY, 2001). Esses processos de accountability são oriundos de um cenário recente na sociedade que é composto de modificações na estruturação e consolidação democrática da participação social, conforme aponta Tenório (2011, p. 61) Na sociedade complexa e recém-amadurecida democraticamente, a participação social deixa de ser um privilégio para transformar-se em uma ação importante e de certa maneira necessária. Esse cenário contribui para o estabelecimento de condições que propiciam o envolvimento da sociedade no sentido de partilhar com o Estado a tarefa de formular e executar políticas públicas. � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva As organizações sociais são entidades que possuem missões voltadas para diversos atores. Por isso, Moore (2000), e Ebrahim (2005), sugerem que, teoricamente, elas devem ser transparentes para com várias partes interessadas (governo, empresas, sociedade, etc.) e, geralmente, não está claro quem deve ser moralmente e/ou legalmente considerado como o principal. Neste sentido, diferentemente das empresas com fins lucrativos em que os acionistas são os principais interessados, nas organizações sociais isso é diferente, os doadores ou financiadores não são os principais interessados, e seu alinhamento com os objetivos organizacionais não garante a realização dos objetivos da organização, nem o apoio e consequentemente a satisfação das outras partes interessadas. Na verdade, a sobrevivência em longo prazo de uma OS é baseada em sua capacidade de maximizar o valor social criado, tal como definido na missão organizacional e como percebido pelos diversos atores envolvidos, sejam os influenciados ou os influenciadores das OS‟s. 1.3.4 A Operacionalidade da Accountability A accountability de uma organização social descreve o sistema pelo qual as ações da organização são dirigidas e controladas. Para as OS‟s, o processo de accountability descreve a relação entre os gestores da organização, a sociedade e o governo, com os gestores das organizações sociais fornecendo mecanismos de transparência para o controle por parte da sociedade e do governo (GLAESER, 2003). Para este autor, o processo de accountability proporciona clareza e um relacionamento saudável entre a sociedade, o governo e as organizações sociais. Assim, o processo de prestação de contas, isto é, os meios pelos quais os indivíduos dentro de uma organização social são responsáveis por suas ações, está no centro de uma relação que possui esse tipo de accountability descrito anteriormente (CORNWALL et al., 2000). Ser transparente envolve os processos de responsabilidade e sua execução. Cornwall et al. (2000) afirmam que a accountability tem uma dimensão externa e uma interna, porque é sobre ser transparente para outras pessoas de modo a assumir a responsabilidade pela própria conduta. De outro modo, a dimensão interna está relacionada com as ações tomadas pela organização no intuito de tornar seus processos mais transparentes, enquanto a dimensão externa diz respeito a como essa organização se faz transparente perante a sociedade, isto é, como fazer com que essa dimensão interna possa ser visualizada pelas pessoas de fora da organização. Quanto à dimensão interna, pode-se dizer que os administradores de uma organização social, para Matacena (2007), são responsáveis pela mesma, não apenas perante a sociedade e o governo, mas também perante os membros dela própria, podendo até mesmo ser substituídos pelo conselho da entidade (que pode ser legitimado pelo estatuto social e instaurado por eleições com a participação de todos os membros da OS). Além disso, as ações de uma OS são limitadas pelas leis e regulamentos das jurisdições em que é constituída e em que atua, e as ações de seu conselho vis-à-vis os administradores e os seus integrantes estão sujeitas às leis e regulamentos da jurisdição em que se integra (MATACENA, 2007). Quanto à dimensão externa – e esta será a mais discutida por esse estudo – enquanto Najam (1996), concentra sua atenção nas partes interessadas, a quem as OS‟s devem ser transparentes, tanto Avina (1993), e, em seguida, Brown e Moore (2001), salientam os diferentes tipos de restrições e os diferentes sistemas de responsabilização que se segue a partir destes. Avina (1993), indica que a transparência das OS‟s envolve preocupações de accountability funcional e a accountability estratégica, em que a primeira é relacionada ao uso de recursos e seu impacto e a segunda centra-se sobre os impactos que a atividade organizacional tem na sociedade e em outras organizações. � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva Utilizando a relação estratégica entre o valor social das OS‟s e desempenho financeiro e sobrevivência organizacional proposta por Moore (2000), e Brown e Moore (2001), sugere-se uma nova abordagem para a prestação de contas das OS‟s. No modelo estratégico de Moore (2000), o sucesso no setor sem fins lucrativos, depende de uma estratégia tripla simultânea entre as ligações de criação de valor social, apoio sustentável, por parte dos doadores e fundadores e da sobrevivência organizacional. Moore (2000), aponta que os funcionários de uma organização social são responsáveis perante seus gestores e devem prestar contas, periodicamente, a eles. As ações de um funcionário também estão sujeitas às regras do Direito, tal como interpretadas por um poder judiciário, que é independente. Além disso, uma organização social, como mostra Pearce (2003), geralmente é responsável perante os seus doadores. E, assim como uma empresa, está sujeita às leis e regulamentos das jurisdições em que está organizada e em que opera. Além disso, os membros e os doadores podem deixar de contribuir com uma OS, caso ela não possua mecanismos eficientes de accountability. Rusconi & Signori (2007), apontam que criação de valor nas OS‟s se refere ao valor social a ser produzido por elas em termos de realização de missão. O apoio sustentável poderia ser alcançado por organizações sem fins lucrativos se os doadores e fundadores julgá-las economicamente e moralmente valiosas e, finalmente, a sobrevivência organizacional focaliza a atenção sobre a existência de capacidade suficiente de know-how dentro da organização. Usando essa abordagem, Brown e Moore (2001), propuseram um modelo de prestação de contas múltiplas que visa ligar e balancear, simultaneamente, todas as dimensões citadas, pois cada dimensão requer diferentes tipos de accountability. Levando em consideração o pressuposto de Nicholls (2009), que organizações sociais devem ser responsáveis perante várias entidades e que a responsabilidade é de natureza relacional, Ebrahim (2005), e Christensen e Ebrahim (2006), salientam os problemas encontrados quando não ocorre um balanceamento da importância dada a cada um dos stakeholders das OS‟s no momento da accountability. A fim de resolver este desafio e evitar a miopia na prestação de contas, Ebrahim (2005), sugere que a accountability das OS‟s deve basear-se na missão ética da organização, portanto,podendo ter diferenças entre as diversas OS‟s. Desde que a missão tenha uma dimensão ética, que enfatiza as motivações internas dos atores, ela salva organizações sociais do risco de privilegiar a relação de responsabilidade com um tipo de parte interessada, principalmente com os financiadores, por causa de seu maior poder (EBRAHIM, 2003). Além disso, organizações sociais devem evitar os riscos da adoção de processos de accountability com base em regras operacionais de caráter estritamente financeiro, porque isso poderia causar a desconfiguração do seu objetivo (KRAMER, 1981) e inconsistência na medição da eficácia organizacional (EBRAHIM, 2005). Isso ocorre porque, de acordo com Tenório (2007), a gestão social é diferente da gestão de organizações com fins lucrativos e não pode seguir as mesmas regras operacionais desta, pois, enquanto a primeira possui racionalidade substantiva, finalidade social, relações não mercantis e não econômicas, a segunda é baseada na racionalidade instrumental, onde a finalidade é o lucro baseada nas relações de mercado e competição. Matacena (2007), desenvolveu outro modelo de prestação de contas de um determinado conjunto de organizações sem fins lucrativos, que Borzaga e Defourny (2001), denominam de empresas sociais. Este quadro foi então criado e empiricamente testado por Bagnoli e Megali (2011). Com base nesse modelo, este artigo sugere um processo de prestação de contas de três níveis, que considera a dimensão efetividade social (a capacidade de atingir metas sociais), institucional (respeito das normas legais e auto impostas) e os econômicos e financeiros, para avaliar a medição de desempenho e o tempo para executar a sustentabilidade da atividade. Sano e Abrucio (2008, p. 73), apontam que “essa transparência possibilita, em tese, maior ativação da cidadania e dos controles. Porém, o sucesso da responsabilização depende muito de „como‟ e „se‟ as instituições de accountability acionarão seus instrumentos de controle e fiscalização”. � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva A accountability sobre o cumprimento da legitimidade institucional é normalmente relatada através: a) do controle da coerência institucional (controle abrangente da correspondência entre as atividades realizadas, os resultados alcançados e as metas estabelecidas em uma declaração de missão, no estatuto da entidade, e nas metas estabelecidas pelo Conselho); e b) da conformidade com as leis nacionais e internacionais. Estes campos de medição e controle são, obviamente, amplamente interdependentes (BAGNOLI & MEGALI, 2011). A accountability, que é focada em resultados, corresponde a uma avaliação da eficácia social. Em outros termos, esta dimensão de accountability verifica a capacidade da OS em responder à finalidade social para qual foi criada e gerida. Trata-se de análises quantitativas e qualitativas que, além de avaliação física (entradas e saídas), tem como objetivo identificar e avaliar os benefícios para os destinatários das saídas, juntamente com o impacto sobre o bem-estar geral. A implementação desses tipos de medições também estabelece uma base ótima de informação para a construção de fórmulas para a comunicação social (GRAY, 1997). Embora as OS‟s sejam estabelecidas para outros fins que não o lucro, como apontam Bagnoli & Megali (2011), estas organizações não devem desconsiderar os resultados financeiros como importantes, mas sim se concentrar nas atividades realizadas e, portanto, sobre os bens e/ou serviços gerados. No entanto, é importante para medir a eficiência e rentabilidade, verificar o empreendedorismo como um componente básico de controle da avaliação da eficácia global (RITCHIE & KOLODINSKY, 2003). Por um lado, esse controle será realizado por meio de um sistema de contabilidade financeira (devidamente configurado) e, sobretudo, a preparação de uma declaração financeira, destinada a fornecer as informações necessárias relativas à eficiência e rentabilidade. Por outro lado, requer a instituição de um sistema adequado de contabilidade de custos dentro da organização para traduzir a cadeia de suprimentos em valores financeiros por meio de gravação e análise dos custos associados com os produtos/atividades realizados. ..... 1.3.5 Tipos de Accountabiity � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva ACCOUNTABILITY: HORIZONTAL e VERTICAL: ELEMENTOS E DISTINÇÕES Accountability é um termo proveniente da língua inglesa, conceito chave no estudo da pública e na prática do serviço público, não existindo tradução exata para a língua portuguesa. Não obstante a dificuldade de conceituação etimológica da palavra em português, o significado deste verbete estrangeiro remete à ideia de obrigação, que os integrantes dos órgãos representativos possuem de prestar contas a fim de proporcionar o controle das suas respectivas gestões, por isso, é considerado um aspecto central da governança, tanto na esfera pública quanto privada. Contudo, como pondera Anna Maria Campos, o que falta aos brasileiros não é a tradução da palavra ou do termo accountability, mas “o próprio conceito, razão pela qual não dispomos da palavra em nosso vocabulário” (CAMPOS, 1990, p. 4). Nessa indefinição etimológica, accountability começou a ser entendida como questão de democracia, em que “quanto mais avançado o estado democrático, maior o interesse pela accountability. E a accountability governamental tende a acompanhar o avanço de valores democráticos, tais como igualdade, dignidade humana, participação, representatividade” (CAMPOS, 1990, p. 4). Accountability, em suma e tomando por base um conceito aproximado, pode ser entendida como a transparência dos governantes na prestação de contas e, também, na responsabilização destes mesmos governantes pelos seus atos. (PINHO; RAUPP, 2011). A accountability emerge da relação entre o Estado e a sociedade, propiciada pelo desenvolvimento democrático e, partindo desta emersão governante-governado que a accountability pode ser entendida como um processo de controle, que se estende ao longo do tempo (eleição e mandato) e no qual devem participar, de um modo ou de outro, os cidadãos organizados politicamente” (LOUREIRO; ABRUCIO, 2002, p.59). Soma-se ao conceito acima a necessidade de regras nas quais a accountability possa ser exercida através de práticas ampliadas de negociação entre os atores, visando tornar “públicas e legítimas as decisões tomadas” (PINHO; RAUPP, 2011,). Não há dúvida que a ideia central de accountability refere-se à fiscalização e ao controle dos agentes públicos. No entanto, as divergências começam a surgir ao tentar delimitar os objetos, meios e sujeitos de exercício deste controle e sobre quais os mecanismos de controle devem ser incluídos na abrangência de accountability. Ainda, há a divisão de accountability em horizontal e vertical, classificação imprescindível para delimitar os atores principais investidos de poder de controle.A accountabilily vertical difere da horizontal no sentido em que, nesta última, o controle é exercido pelos próprios poderes Legislativo, Executivo e Judiciário � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva através do sistema denominado check and balances, entendido como freios e contrapesos. O controle horizontal se perfaz através da mútua fiscalização entre os poderes ou entre estes e os respectivos órgãos públicos. Exemplo clássico do controle horizontal é aquele exercido pelos Tribunais de Contas, em que estes órgãos possuem poderes para realizar ações de fiscalização e, se for o caso, impor sanções aos transgressores. Percebe-se, pois, que na accountability horizontal a relação instaurada percorre os próprios poderes estatais, sem, contudo, haver a participação direta do cidadão. Em contrapartida, a accountability vertical igualmente remete à ideia de controle, mas, desta vez, o controle emerge do povo, ou seja, o próprio cidadão controla os políticos e as ações governamentais. Tal questionamento é revestido de especial importância ao analisar os meios institucionalizados e não institucionalizados do exercício democrático. Isto porque para alguns autores como Guillermo O’ Donnel (1988), Fernando Abrucio e Maria Rita Loureiro (2002) a noção de responsabilização originada a partir da accountability abrangeria tão somente os meios de controle institucionalizados, desconsiderando, por conseguinte, alguns agentes como a imprensa e a sociedade civil. O controle institucionalizado é exercitado por meio de instrumentos reconhecidos e validados pela ordem jurídica vigente, como o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular além do voto. Ambos são formas de controle cuja participação popular é imprescindível. No entanto, a noção de controle atrelada a tais instrumentos restringe a participação de importantes atores, cuja contribuição pode ser essencial na efetivação do comando de fiscalização e responsabilização dos governantes. Isto porque os mecanismos institucionalizados de participação popular existentes no cenário nacional mostram-se enfraquecidos, seja pela dificuldade em utilizá-los, como a ação popular que possui quórum de assinaturas do eleitorado distribuídas entre no mínimo cinco Estados da Federação ou até mesmo pelo desuso demonstrado ao longo da história brasileira, como o referendo e o plebiscito, pouco utilizados. Assim sendo, a ampliação do controle e, consequentemente, dos instrumentos que o efetivam possibilitará maior participação popular e, com isso, mais efetividade à ideia de democracia materializada por meio da accountability vertical. ACCOUNTABILITY VERTICAL E OS MEIOS DE CONTROLE: NECESSIDADE DE INFORMATIZAÇÃO Estudar accountability envolve a análise de diferentes meios de controle e consequente responsabilização, dividindo-se em duas vertentes principais já descritas acima: horizontal que aborda a ideia de divisão de poderes, equilíbrio e controle entre eles e a vertical cujo instrumento principal é a eleição, acrescido dos demais meios institucionalizados (plebiscito, referente e iniciativa popular), a qual se enquadra melhor � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva no objetivo pretendido, pois envolve o controle exercido pelo cidadão das ações desempenhadas pelos seus representantes eleitos. O controle vertical pode ocorrer em momentos distintos, se concretizando por meio da democracia participativa. No Brasil, a participação popular ocorre por meio do voto, da iniciativa popular, do referendo e do plebiscito. Estas são as formas típicas de participação popular, sendo que o voto é a mais conhecida e possivelmente a mais mobilizadora. No entanto, as eleições ocorrem periodicamente e, portanto, o voto propriamente não pode ser considerado instrumento principal de exercício da accountability vertical, pelo que se impõe a criação de novas condições como forma de proporcionar o controle vertical, com vistas a conceder maior transparência às ações dos representantes e fortalecer o vínculo de confiança entre o Estado e a sociedade civil, tornando a relação representante-representado mais ampla e democrática. Igualmente ocorre com a ação popular, o referendo a iniciativa popular, instrumentos que conotam pouca força social em razão da carência de uso na história brasileira. Se considerado o estágio democrático recente no Brasil, por certo a participação popular na construção da democracia brasileira encontra sua verdadeira evolução (senão seu próprio surgimento) a partir da promulgação da Constituição da República de 1988, diferente de outros países, em que a democracia direta como, por exemplo, na Suíça, em que a participação do cidadão envolve muito mais que votar em candidatos, representando o meio efetivo de tomadas de decisões. Tanto é que dois dos instrumentos de democracia direta dos tempos modernos, o referendo e a iniciativa popular, encontram guarida primeiramente na Suíça, sendo disseminado ao longo da história em outros países, alcançando o Brasil. A noção de accountability está intimamente ligada à noção de cidadania organizada, o que explica a carência do conceito e do exercício do controle vertical no Brasil. Para tornar-se capaz de exercer controle sobre o Estado, é imprescindível a organização social para a defesa dos interesses públicos e privados da coletividade, pois, “a extensão, qualidade e força dos controles são consequência do fortalecimento da malha institucional da sociedade civil” CAMPOS, (1990, p. 6). Com a organização dos diferentes interesses, a possibilidade de controle e cobrança do governo pelo cidadão daquilo que tem direito torna-se mais ampla, uma vez que o desenvolvimento da consciência desta possibilidade de controle e cobrança governamental popular é a “primeira pré-condição para uma democracia verdadeiramente participativa e, portanto, para a accountability do serviço público” CAMPOS, (1990, p. 6). Não obstante, é certo que o amadurecimento da democracia participativa é um processo longo, que se desdobra a desenrolar da história. Ocorre que, ao analisar o cenário político atual, bem como, inúmeros protestos populares sobre diversos assuntos, em especial políticos, dos quais, destacam-se pela recente abordagem nos meios midiáticos em geral, como o caso das manifestações contrárias à nomeação do deputado federal Marco Feliciano como presidente da Comissão de � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva Direitos Humanos da Câmara dos Deputados Federal e os protestos virtuais contra a nomeação do atual senador eleito Renan Calheiros como presidente do Senado Federal. Tais manifestações são indícios de que o pensamento político dos cidadãos brasileiros vem sendo modificado e, de alguma forma, o significado da palavra accountability está ganhando espaço social também no contexto nacional.Não são raras às vezes em que se escutam críticas ao eleitorado, aos cidadãos que compõem a República Federativa do Brasil, em especial pela falta de interesse destes no cenário político, social e até econômico do país. Deixando de lado essa ótica, eis que não se coaduna com os objetivos pretendidos, insta consignar que não deve ser analisado apenas o aspecto cidadão e sua inércia em exercer os meios de controle, mas, em especial, a regulamentação e interpretação dada à participação democrática, pois, ineficaz a tentativa de exercício da accountability vertical, se o preceito democrático não for interpretado de forma ampla, em contrapartida à desburocratização dos meios institucionais de controle. Se a democracia se caracteriza pela vontade soberana do povo, nada mais justo que esta vontade prevaleça quando expressar o anseio da maioria, razão que impõe a consideração dos meios de controle, ainda que desprovidos de positivação e consequente institucionalização, como os protestos emanados da sociedade civil e as manifestações traduzidas pela imprensa. Ademais, a vontade do povo deve ser entendida como o próprio interesse público que vincula toda a Administração ao seu estrito cumprimento. Mas nem sempre a democracia prevalece e uns dos exemplos mais recentes foram os dois casos emblemáticos citados acima, envolvendo representante do Poder Legislativo brasileiro. O primeiro, em que mais de um milhão e meio de pessoas assinaram virtualmente uma petição pública dirigida ao Congresso Nacional em que postulam a renúncia do Senador Renan Calheiros da presidência do Senado Federal, devido às diversas denúncias de corrupção envolvendo mencionado ator político. O segundo caso, referiu-se à problemática envolvendo o líder religioso Marco Feliciano para presidir a comissão de direitos humanos da Câmara dos Deputados Federais. Os manifestos populares foram notórios em ambos os casos; houve cobertura da imprensa e divulgação nos mais diferentes meios midiáticos, com participação de pessoas de destaque nacional e/ou popular, remetendo ilusoriamente à ideia de que a “voz” do povo seria de alguma forma, ouvida. No entanto, a “voz” que deveria ser soberana vai se exaurindo ao longo dos dias, de forma intencional, até que as Instituições políticas conseguem calar por completo a tentativa de accountability vertical exercida pelos cidadãos brasileiros. Esta é apenas uma demonstração dentre inúmeras existentes em que o clamor popular emerge diretamen9(te do seio social, mas, com o passar do tempo, vai se enfraquecendo e com isso o objetivo de controle também. É notório que há falha social no que se refere à permissão do exaurimento da accountability, mas não é apenas o cidadão que pode suportar o ônus dessa frustração de controle, até porque a ideia central da accountability é o dever de prestação de contas do agente público e de boa governança, ambos os deveres constitucionais atribuídos ao administrador público como � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva forma de dar aplicabilidade à cidadania e com vista a propiciar o exercício efetivo da democracia participativa. O direito à boa administração entre os princípios gerais do direito administrativo é mais que uma obrigação do administrador, pois é um direito cívico do administrado “a boa administração, portanto, não é uma finalidade disponível, que possa ser eventualmente atingida pelo Poder Público: é um dever constitucional de quem quer que se proponha a gerir, de livre e espontânea vontade, interesses públicos” NETO MOREIRA, (2009, p. 119). Assim, segundo o autor, a boa administração corresponde a um direito cívico do administrado implícito na cidadania. Tamanha importância reveste o direito à boa administração que pode ser enquadrado como direito fundamental, veja-se: Trata - se do direito fundamental à administração pública eficiente e eficaz, proporcional cumpridora de seus deveres, com transparência, motivação, imparcialidade e respeito à moralidade, à participação social e à plena responsabilidade por suas condutas omissivas e comissivas. A tal direito corresponde o dever de a administração pública observar, nas relações administrativas, a cogência da totalidade dos princípios constitucionais que a regem. FREITAS, (2009, p. 22) Portanto, o direito à boa governança é também efetivador da democracia e cidadania, ambas as garantias previstas no texto constitucional. Não bastando a forma de governo adotada pelo país, denominada de República, tomando como referência res publica, ou seja, coisa comum em que devem se sobrepor os interesses comuns, a atuação do agente público deve perquirir este fim e tão somente. A busca pelo Estado republicano traduz o ideal da busca pelo interesse público. Assim, a necessidade de facilitação dos meios institucionais de controle em atenção ao princípio da boa governança é imprescindível, inclusive no que se refere à necessidade de informatização de tais meios, já que a internet vem sendo difundida entre as mais variadas classes sociais existentes, possibilitando ao longo do tempo o controle mais amplo pela população dos atos dos representantes, os quais se subordinam ao dever de boa governança. As diferentes formas de comunicação existentes e as tecnologias de informação, em especial a internet e a rede mundial de computadores, criaram condições para o surgimento da sociedade do conhecimento, possibilitando ao cidadão interações inéditas com empresas e governos (BRAGA et al, 2008, p). A diminuição de barreira no que tange ao acesso à informação pelo cidadão, como, por exemplo, através do governo eletrônico (e-gov) associado aos avanços midiáticos em gerais, possibilita o controle dos cidadãos sob os diferentes ângulos, mas, mais que isso, torna iminente a necessidade da divagação da noção de accountability vertical e ampliação dos institutos, que possibilitam a responsabilização como forma de controle dos atos dos representantes não só na hora do voto, mas também durante o tempo em que exercer o mandato eletivo em nome dos representados. Acima, foram citados brevemente episódios envolvendo dois candidatos eleitos5 , que tiveram suas candidaturas impugnadas por uma gama de cidadãos, mesmo que em momento posterior à eleição. Não obstante, a informatização vem proporcionando condições favoráveis para divulgação da accountability vertical e o exercício pelas pessoas em gerais, � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva relativizando a ideia de que controle efetivo é o judicial, razão pela qual a necessidade de modernização dos meios de controle e a oitiva popular manifestada de forma informatizada se fazem necessária. Vale mencionar que a ideia de responsabilização transcende o dever de prestação de contas, devendo incorporar a criação de condições que possibilitem o controle das ações governamentais e verdadeira participação democrática nas busca deste ideal. Não se defende a inserção de todo e qualquer meio de participação como apto a gerar consequência na seara administrativa ou mesmo jurídica, mas a informatização de meios que propiciem o acesso facilitado do povo a quem os representa e de oitiva dos cidadãos quando mobilizadosespecialmente em âmbito nacional, como ocorreu. Na sociedade moderna a informatização se faz necessária em diferentes esferas e no âmbito democrático também, pois, como a facilitação aos meios virtuais e propagação da internet o acesso da população e a ela também se tornou viável, desde que sejam criadas condições para tanto. Então por qual motivo não informatizar novos instrumentos de controle, através da inserção de petições públicas, por exemplo, em que as pessoas possam opinar através da inserção dos dados civis e número do título de eleitor? Simples práticas podem ampliar a participação democrática e construir novos rumos para a democracia participativa, desde que haja mobilização entre governantes e governados neste mesmo sentido. NA ESFERA GOVERNAMENTAL. O accountability apresenta tres grandes vertentes. Horizontal Accountability Vertical Social Vertical Controle que a população exerce sobre os politicos e os governos. Esta relacionada com a capacidade da populaçao de votar se manifestar de forma livre VVoottoo ee AAççããoo PPooppuullaarr � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva “Accountability” NAS RELAÇÕES EMPRESARIAIS EM GERAL. João Cordeiro(2015), oferece a seguinte definição: “É uma virtude moral, que a tradução que mais se aproxima, seria: pensar e agir como donos e apresentar resultados excepcionais” Controle exercido pela sociedade civil, muitas vezes representada por ONGs, Sindicatos, Associações e Meios de comunicação MMeeccaanniissmmoo ddee CCoonnttrroollee nnããoo--EElleeiittoorraall IIssttoo,, ppoorrqquuee:: CCoommoo vviirrttuuddee ccoomm sseennttiiddoo ddee ffaazzeerr oo bbeemm ppaarraa ooss oouuttrrooss,, sseemmpprree vvaaii ffaazzeerr ccoomm qquuee aass ppeessssooaass ffaaççaamm oo sseeuu ““MMEELLHHOORR””.. ““EEnnffiimm.. PPrreessttaarr ccoonnttaa aaggiinnddoo ccoorrrreettaammeennttee”” � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva Accountability - e um processo que altera a percepção das pessoas ao tomar conhecimento. E o C P R das organizações Em ingles e utilizado para representar C ardio P ulmonar R essuscitação “Accountability” Utilizamos esse acronimo para indicar um fator muito importante, necessario e indispensavel nas empresas para que alcance seus objetivos e que persistam no tempo. Que se chama em ingles de Accountability C P R Metodologia para fortalecer as organizações “Accountability” O que e Accountability – Forma de trabalho de uma empresa, ou seja, e aquela disposição, cultura, maneira de trabalhar na organização pelo qual os lideres ou grupos de pessoas tem uma mentalidade de responsabilidade de cumprimento E não estao sujeito a que nada lhe dem seguimento. “Accountability” Quais os Fatores Accountability – São tres os fatores: C ompromisso tanto as pessoas quanto aos individuos devem assumir responsabilidade pelos seus atos por aquilo que vao fazer por ser seus donos desde o principio, antes de que aconteça. P roatividade uma vez que faço meus comprimissos e das minhas obrigações atuo intensamente R esponsabilidade me faço assim mesmo “Accountability” � INCLUDEPICT URE "https://encrypte d- tbn3.gstatic.com/ images?q=tbn:A Nd9GcTOvzJ2X JEfjLKk0AdPqB ypC1j7dZ- rLbledeezo6OZC 5lWdJ0ABw" \* MERGEFORMA TINET �� 128 × 67 � ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - VISÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL - Autor: Prof. Dr. Cezimar Silva Isto é, algo ou alguma situação que pode ser mensurada, passível de ser calculada. Como responsabilidade com ética e que remete à obrigação de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados. “Accountability” Nakagawa (1995,p.18). “só se quita com a prestação de contas, dos resultados alcançados e mensurados pela contabilidade” Nakagawa (1987,p.13). “(...) a obrigação de se reportar, os resultados obtidos (...) “Accountability” Funções da Controladoria Accountability A Lei 10.406, de janeiro de 2002 – Codigo Civil, descreve papel do gerente conforme os Artigos: Art. 1011, O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios. Ver tópico (2903 documentos) § 1o Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação. Ver tópico (1015 documentos) § 2o Aplicam-se à atividade dos administradores, no que couber, as disposições concernentes ao mandato. Ver tópico (38 documentos) Art 1016, Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções. Ver tópico (8168 documentos) Art 1020 Os administradores são obrigados a prestar aos sócios contas justificadas de sua administração, e apresentar-lhes o inventário anualmente, bem como o balanço patrimonial e o de resultado econômico. Ver tópico (988 documentos) Art. 1182, que trata do registro contábil das empresas. - Sem prejuízo do disposto no art. 1.174, a escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade. Ver tópico (226 documentos)
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