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Formação do sistema respiratório e cardíaco

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Sistema Respiratório
No assoalho do 4º arco faríngeo é formado uma fenda chamada de sulco laringotraqueal, que se evagina formando o divertículo laringotraqueal (broto pulmonar) formando um canal.
O endoderma que reveste esse sulco dá origem ao epitélio e as glândulas da laringe, traquéia, bróquios e epitélio pilmonar. Já a cartilagem, músculo liso e vasos sanguineos são formados pelo mesoderma da esplâncnopleura que acompanha esse endoderma. 
O canal é envolvido por mesoderma da esplancnopleura que emite projeções ( pregas traqueoesofágicas) até que se unam foramando o septo traqueoesofágico, dividindo em duas porções: dorsal será desenvolvida a traquéia- tubo laringotraqueal- e ventral o esôfago. ( Caso não ocorra a formação desse septo, há a comunicação do sistema digestorio com o sistema respiratório, o que acarreta pneumonia neonatal)
Na extremidade do divertículo laringotraqueal desenvolve-se o broto traqueal, que se bifurca em dois brotos brônquicos primários. Os brotos brônquicos – junto com o mesoderma da esplâncnopleura – se diferencia nos brônquicos e suas ramificações.
Sistema Cardiovascular
A área cardiogênica é formada na frente da futura boca, porém essa região de formação não é definitiva já que conforme o embrião se fecha e se dobra a área cardiogênica passa a se localizar na posição correta. 
O início de formação do coração se dá com o aparecimento dos chamados de cordões angioblásticos, que surgem a partir de células do mesênquima da esplâncnopleura. A circulação aparece do lado de fora e também é orginada a partir de angioblastos. Os cordões de angioblastos adquirem uma luz e formam dois tubos cardíacos endocárdicos ( que estão separados pois o embrião ainda não se fechou). Com o fechamento do embrião ocorre a fusão desses dois tubos endocárdicos, formando um tubo único, o corção tubular.
Quando os tubos cardíacos se fundem forma-se uma camada externa do coração primitivo, o mioepicárdio (miocárdio primitivo + pericárdio visceral). Nessa fase o coração é um delgado tubo endotelial separado de um tubo muscular espesso (miocárdio) por um tecido gelatinoso jovem- geléia cardiaca. 
Após a fusão, o coração possui apenas um átrio(ligado aos seios venosos) e um ventrículo. Com isso, o coração sofre uma torção onde o ventrículo passa a ocupar o espaço anterior do embrião e a parte atrial ficará superior. O coração se dobra em formato de ''S''. 
Septação atrioventricular
Os coxins endocárdicos são formados nas paredes dorsal e ventral do canal atrioventricular, que se alongam com a proliferação mesenquimal e se fundem separando parcialmente o átrio primordial do ventrículo.
Septação do átrio
A divisão em átrio direito e átrio esquerdo se dá pela fusão de dois septos, o septum primum e o septum secundum.
O septum primum é uma delgada evaginação, a partir do teto do átrio primitivo, em direção aos coxins endocáridicos, porém não ocorre a separação completa e se forma um espaço chamado de foramen primum,que permite que o sangue rico em O2 passe do átrio direito para o átrio esquerdo.
Esse forame é fechado pela fusão completa do septum primum com o coxim endocárdico. Antes de ser fechado o foramen primum, aparece o foramen secundum (também perimite fluxo de sangue oxigenado).Lateralmente ao septum primum, surge o septo secundum, mais espesso, que fecha o forame secundum e neste aparece o forame oval.
A parte cefálica do septum primum desaparece e a parte remanescente ( ligada ao coxim endocárdico) forma a vávula do forame oval.Essa válvula é fechada ao nascimento, na primeira respiração do bebê, quando os septos se colabam e impedem o e fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o direito.
Septação ventricular 
A septação é feita a partir de um septo membranoso, chamado de septo interventricular.

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