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Fichamento Teorias da Administração - Reinaldo Oliveira da Silva

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS - ICSA
BACHARELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
HERICA DO ESPIRITO SANTO MATOS(201705340038)
JOÃO PEDRO OLIVEIRA AMADOR (201705340025)
LARISSA DOS SANTO DA SILVA (201705340092)
SANDRO RIBEIRO DA SILVA (201705340040)
 Universidade Federal do Pará - UFPA
 FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO
Belém
 2017
João Pedro Oliveira Amador
Larissa dos Santos da Silva
HERICA DO ESPIRITO SANTO MATOS (201705340038)
JOÃO PEDRO OLIVEIRA AMADOR (201705340025)
LARISSA DOS SANTO DA SILVA (201705340092)
SANDRO RIBEIRO DA SILVA (201705340040)
Universidade Federal do Pará - UFPA 
Fichamento apresentado ao curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Estado do Pará - UFPA, como parte dos requisitos necessários à obtenção de nota da 1ª Avaliação da Disciplina: Teoria Geral da Administração.
Orientador: MSc. Gilvandro Figueiredo Souza, Belém, 2017
Belém
 2017
A administração hoje. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. São Paulo: Prentice Hall, 2008.p.3-38.
A atividade e o comportamento coletivos e individuais dos seres humanos definem as características de uma sociedade. Dentro das organizações, em que pessoas interagem e trabalham juntas – sejam estas escolas, empresas, ONG’s, governos – não é diferente, isto é, o funcionamento geral destas está diretamente relacionado a forma com que as relações se estabelecem. É justamente na função de planejar os objetivos metas e operações; ordenar a divisão de tarefas e alocação dos recursos; dirigir e estimular as pessoas no desempenho das tarefas; e controlar o desempenho em prol da conquista de um ou mais resultados, que a administração atua.
Sendo de fato uma ciência social, a administração preza por uma forte base teórica que necessariamente tem de ser alcançada por meio da colaboração entre a experiência e a metodologia. Os produtos gerais destas análises dividem-se entre as escolas e mais profundamente entre as teorias de administração que começaram a ser desenvolvidas no final do século XIX. Em comum, essas linhas de pensamento detalham suas abordagens seguindo uma estrutura básica pela qual responde a atividade administrativa das organizações: os gestores coordenam a utilização eficiente e eficaz dos recursos, aplicando nestes todo o aparato financeiro, material, informacional e humano disponível, em prol do alcance das metas estabelecidas. É, entretanto, justamente em como essa aplicação do aparato ocorre, que as diferentes correntes de pensamento administrativo tendem a divergir. Tais divergências serão melhor expostas nos capítulos seguintes. 
Outra tendência natural, advinda da análise administrativa, é subdividir o processo em níveis de acordo com a competência do indivíduo em relação aos objetivos da organização. Isto ocorre da seguinte forma: Na alta administração encontra-se a diretoria. Esta é responsável pelo estabelecimento de objetivos, política e estratégia organizacionais; na média administração está a gerência, a quem compete a implementação de tarefas administrativas, coordenação e solução de conflitos que normalmente tomariam o tempo dos diretores; na administração operacional estão os supervisores, que direcionam o trabalho dos indivíduos no processo de produção, garantindo a manutenção da eficiência; na base de tudo encontra-se o pessoal não administrativo, os executores diretos do processo produtivo. É evidente que para cada nível, exigem-se habilidades em níveis diferentes. Um operário, por exemplo, necessita muito mais do conhecimento técnico, que um diretor, líder. Este, por sua vez, precisa muito de suas habilidades humanas, para lidar com as atitudes e motivações das pessoas, que o operário. Além dos dois tipos de habilidades presentes no exemplo, a administração adota um terceiro tipo de habilidade. Trata-se da habilidade conceitual, que diz respeito à capacidade de compreender a organização de modo global, a posição desta frente a outras organizações e possibilidades de ajustamento no comportamento dos membros. Esta logicamente é uma avaliação simplista sobre os elementos que compõem um administrador. Cada uma das três habilidades citadas, por exemplo, pode ser expandida/decomposta em inúmeras outras qualidades possíveis, benéficas à atividade administrativa. 
Para além da estrutura administrativa, hoje sabe-se que são muitas as maneiras possíveis de gerenciamento. Entretanto as tarefas básicas de cada gestor são relativamente imutáveis e podem ser estudadas objetivamente: estabelecer objetivos; organizar as atividades; motivar a equipe e promover a integração entre os empregados; monitorar o desempenho da organização e dos indivíduos; desenvolver habilidades pessoais dos empregados, capacitando-os a lidarem com os mais diversos obstáculos. Em suma, é importante notar a complexidade da administração. Para além da riqueza em definições práticas que explicam a realidade das organizações e buscam melhorias, trata-se de uma ciência que explica a origem, o meio e o destino de cada detalhe do processo produtivo que envolva duas ou mais pessoas.
Conclusão:
É muito comum, quando não se conhece profundamente o assunto, pensar na Administração basicamente como um elemento auxiliador da produção e das empresas. Entretanto, infere-se a partir do estudo do presente capítulo que a ciência administrativa consiste tem caráter fundamental para o estabelecimento e desenvolvimento das organizações, pois suas contribuições dão base para a existência de relações sociais mais saudáveis no trabalho e métodos eficientes no processo produtivo, assim, tende a beneficiar todas as partes envolvidas. Enfim é um instrumento inestimável para o ser humano pois, por ser capaz de interferir positivamente na produção e aumentar a produtividade, tem poder transformador para a sociedade.
Sandro Ribeiro da Silva
Teoria da Administração Cientifica. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. São Paulo: Prentice Hall, 2008.p.107-129.
A segunda metade do século XIX foi eternizada por uma das passagens mais importantes da história da humanidade: a Segunda Revolução Industrial. Neste período, o intenso progresso técnico, o novo ciclo de industrialização e a nova expansão colonial que ocorreram foram responsáveis por reconfigurar a economia global. A produção de bens e a oferta de serviços assumiram um ritmo acelerado, o que fomentou o aumento da concorrência nos mercados. Foi nesse contexto de intensa concorrência que Frederick W. Taylor, engenheiro americano que nasceu em 1856, notou a necessidade de tornar os processos das organizações – principalmente os produtivos, das empresas - mais eficientes. Para isso, Taylor desenvolveu durante décadas de pesquisas e testes a Teoria da Administração Científica.
O primeiro passo para a Administração Científica seria romper com o antigo modelo de gestão familiar, no qual a empresa era administrada pelo dono e por seus herdeiros. Em seguida, todo o processo de gestão tinha de ser profissionalizado, isto é, os gestores, de acordo com suas posições hierárquicas, deveriam ser capacitados para planejar a atividade, visando a manutenção de um regime estimulante entre a gerência e o operariado, de cooperação em prol da produção. Por conseguinte, era necessariamente através da racionalidade, da ciência – análises, pesquisas e experimentos sobres os processos - e não mais do empirismo que estes gestores buscavam atingir os objetivos da organização. Tal fato é comprovado nos princípios da teoria, estabelecidos por Taylor no livro Princípios da Administração Científica: A criteriosa seleção e o árduo treinamento dos operários; A padronização das técnicas e do trabalho dos operários; A especialização dos operários no desempenho de determinada função; A supervisão sobre o trabalho, para garantir a manutenção das práticas impostas pelo método científico. Em vida, Taylor pôde acompanhar a aplicação de sua teoria. Em muitas companhias, superaram-se obstáculos - até então considerados complexos - que restringiam a produção.Eram estes, principalmente: A ampla utilização dos métodos empíricos de trabalho; a ínfima cooperação entre gestores e operários; a lentidão dos operários durante o processo produtivo.
Muitos empresários, engenheiros e estudiosos contribuíram com Taylor para o debate da Teoria da Administração Científica. Entre eles merece especial destaque Henry Ford, norte-americano nascido em 1863, dono de uma fábrica de automóveis. Em dado momento, Ford passou a organizar a atividade de sua fábrica em etapas divididas entre planejamento e execução, semelhantemente aos moldes propostos na Teoria da Administração Científica. Embora princípios tayloristas pudessem ser notados nas práticas de Ford, ambos tinham divergências, sobretudo no que diz respeito ao método de trabalho utilizado pelos operários. Enquanto Taylor defendia a padronização da prática, Ford considerava que a técnica empregada poderia variar de operário para operário. Além disso, os estudos de Taylor ancoravam-se no objetivo de minimizar o tempo perdido no processo produtivo, enquanto Ford defendia que o tempo perdido poderia ser suprimido pelos operários através da adequação às dinâmicas condições do trabalho contínuo. Cabe ainda ressaltar que Ford foi pioneiro na instalação das linhas de montagens por esteiras, o que modificava profundamente as relações de trabalho, dando necessariamente ao processo um viés mais coletivo.
É a partir da popularização de Ford, aliás, que ganham inúmeras críticas à Teoria da Administração Científica. A práticas assistencialistas e os benefícios salariais implantados por este representavam um zelo pelos profissionais competentes que não era tão abordado por Taylor. Não é verídico, porém, que Taylor desconsiderava os aspectos humanos e o fator sociedade. Ele, embora tivesse uma visão muito pragmática sobre a relação trabalhador-trabalho, afirmava que o real intuito de uma boa administração era tornar o trabalho algo mais benéfico tanto para o empregador quanto para o empregado. Para o lado do empregador a cientifização do processo representava, a grosso modo, maiores lucros. Para o empregado, representava essencialmente o alto grau de desenvolvimento das habilidades profissionais e individuais, redução da fadiga causada pela jornada de trabalho e ampliação dos incentivos salariais recebidos.
Conclusão:
Embora algumas abordagens pontuais presentes em sua obra não tenham sido originais, Frederick W. Taylor certamente tinha a mente de um visionário. Intuiu com muita consciência que o modelo administrativo vigente no período anterior à Segunda Revolução Industrial não se sustentava e com muita inteligência propôs um modelo que assimilava a tendência de cientifização - que ganhara força com o movimento Iluminista do século XVIII – às organizações. Seus métodos revolucionaram estas organizações e, indiretamente, a economia e sociedade e sua teoria foi uma das precursoras da Administração, vindo a se tornar crucial para o desenvolvimento desta enquanto ciência e influenciando gestores até os dias de hoje.
Sandro Ribeiro da Silva
A Teoria Administrativa. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. São Paulo: Prentice Hall, 2008.p.130-143.
	Neste capitulo o autor inicia falando sobre a vida de Fayol, basicamente sobre o mesmo ter nascido na Constantinopla, sua educação, profissão de engenheiro e sobre a única empresa onde atuou e pode desenvolver suas teorias, que começaram a partir das dificuldades enfrentadas por esta, onde acabou ficando com o papel de revitaliza-la. Tal estudioso teve grande importância devido ao desenvolvimento de suas teorias, sendo até mesmo considerado o pai da administração moderna.
Logo após vem abordar sobre como foi desenvolvido os estudos, que como foi citado anteriormente, adveio das dificuldades enfrentadas na empresa onde trabalhava, mas logo depois foi desenvolvendo cada vez mais. Seus avanços puderam ser acompanhados através dos folhetos publicados de tempos em tempos, mas nenhum outro documento obteve tanta importância na sua vida quando seu livro Administration Industrielle et génerale, apesar de tudo isso, durante bastante tempo seu trabalho ficou desconhecido, principalmente pelo fato do foco de sua época estar nos estudos de Frederick Taylor. Muitos afirmavam que haviam uma certa competição entre os dois, o que era negado por Fayol, que chegava até mesmo a afirmar que o trabalho dos dois se complementavam.
Na parte seguinte trabalha sobre a necessidade da teoria administrativa, que nos trabalhos de Fayol, se percebia através da importância da habilidades administrativas no desempenho organizacional. É aberto uma discussão sobre o ensino da administração, por haver apenas uma abordagem técnica da mesma, desconsiderando todo o resto, que para o estudioso era de grande importância. Segundo ele os administradores precisavam de alguns conhecimentos, qualidades e experiências, sendo classificado em: qualidades físicas, mentais, morais; conhecimento geral, especial; e experiência, que deveriam ser levadas em consideração de acordo com a hierarquia de cada função, por isso a necessidade da especialização.
Fayol fala sobre todas as atividades de uma empresa poderem ser classificadas em seia categorias, sendo elas: atividades técnicas, comerciais, financeiras, contábeis, de segurança e administrativas, sendo esta ultima considerada por ele como mais importante, uma vez que todas as outras giram em função desta. O mesmo classifica até as funções da administração, que para ele são: previsão, organização, comando, coordenação e controle, sendo que esta classificação é descrita até os dias atuais.
Logo mais fala sobre sobre os 14 gerais da administração, que são: divisão de trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comandos, unidade de direção, subordinação do interesse individual ao interesse geral, remuneração do pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade do pessoa nos cargos, iniciativa e por ultimo, espirito de equipe,
Fayol, apesar do desconhecimento inicial, foi sendo conhecido aos poucos, e através disso obtendo seguidores, entre eles podemos citar Luther Gulick, que era diretor do Instituto de Administração Publica em Columbia (universidade), e também membro do Comitê de gerenciamento administrativo, o mesmo é bastante conhecido pelo desenvolvimento do POSDCORB, que é sua visão das funções administrativas, sendo que tal palavra é formada através de cada letra inicial do nome em inglês de cada função, sendo elas (P) planejamento, (O) organização, (S)assessoria), (D) direção, (CO) coordenação, (R) informação e (B) orçamentação. Tal seguidor de Fayol tinha administração como uma atividade universal. 
Outro seguidor que deve ser citado também é Lyndall F. Urwick, que foi diretor do Instituto Internacional de administração e presidente de uma empresa de consultoria administrativa. O mesmo tem uma abordagem semelhante a de Fayol, e nos seus trabalhos deu um ênfase especial em alguns princípios da organização da escola clássica, também foi um dos que mais contribuiu na divulgação e e exposição dos estudos dos seus colegas, sempre destacando a independência, correlação e semelhanças de cada um.
Se deve citar também James Mooney e Alan Reiley, um sendo presidente de uma empresa e o outro um historiador que virou executivo, ambos autores de um livro chamado Industria progressiva, que expos princípios que levassem ao alcance dos objetivos industriais do lucro por meio do serviço. Para os mesmos a organização se baseava no formalismo.
Conclusão: Situado no período da primeira guerra, mais precisamente na França, Fayol baseava seus estudos da administração através da individualidade de cada função, vendo a empresa de cima para baixo, ou seja, centrando sua atenção a partir hierarquização da empresa, sendo que o mais alto era o maior responsável pelo desenvolvimento da mesma. Defende a especialização, uma vez que assim os funcionários poderiam focar sua atenção e força em apenas uma coisa, e assim garantir a eficiênciado trabalho desenvolvido. Seu trabalho se tornou bastante conhecido, sendo até hoje trabalhados nas mais diversas universidades do mundo devido a grande contribuição no desenvolvimento dos estudos administrativos,
 Larissa dos Santos da Silva
A Teoria da Burocracia. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. São Paulo: Prentice Hall, 2008.p.144-166.
Juntamente com a Teoria Administrativa e a Teoria da Administração Científica, a Teoria Burocrática faz parte da perspectiva clássica da Administração. Assim como as duas primeiras correntes, a corrente burocrática via as organizações como estruturas mecanicistas.
A administração burocrática, originada no inicio do século XX, surgiu a partir de três aspectos fundamentais que foram: a insuficiência da teoria clássica cientifica e da de relações humanas na solução dos problemas empresariais, a necessidade de se obter um modelo de organização racional que contemplasse as variáveis do processo produtivo e também o comportamento dos participantes das empresas, a complexidade das empresas que vinha crescendo e precisava de modelos organizacionais mais bem elaborados a fim de se aumentar a eficiência. 
A burocracia, como teoria desenvolvida, teve origem com os estudos de Max Weber e a concepção de uma burocracia ideal. Essa concepção consistia no estabelecimento de ordem por meio uma hierarquia entre as atividades especializadas e regras sistemáticas. As características da burocracia Weberiana podem ser divididas em sete, que são: 1 – Divisão do trabalho, ainda com o pensamento clássico de especialização; 2 – Hierarquia de autoridade, que consistia na organização das funções de cada membro; 3 – Racionalidade, que abrangia a qualificação técnica e era o critério para a seleção dos membros; 4 – Regras e Padrões, aplicadas de forma impessoal com o intuito de se organizar todo o sistema produtivo; 5 – Compromisso Profissional, que estabelecia os compromissos de cada membro para a maior eficiência; 6 – Registros Escritos, como forma de se organizar as informações e transações referentes à empresa; 7 – Impessoalidade, característica que visava a neutralidade nas ações a fim de se buscar o objetivo da maneira mais eficiente.
Um aspecto importante na teoria burocrática de Weber, é a da teoria da autoridade. Nela, Weber diferencia dois conceitos e aplica-os ao conceito de autoridade. O primeiro é o de poder, que consiste na possibilidade de o individuo exercer sua vontade mesmo com as resistências opostas. O segundo é o de persuasão, que seria a habilidade do individuo de influenciar a ação de outro. Esses dois conceitos, são confrontados com o de autoridade. Para Weber, a autoridade deveria ser respeitada de forma voluntaria, assim como suas ordens e decisões, dessa forma, tornando-a legítima. A autoridade do individuo em uma burocracia, está no cargo da mesma e não em si.
A aplicação da teoria burocrática acaba por estabelecer algumas funções, dentre elas estão: 1 – Especialização, que visa o aumento da produtividade; 2 – Estrutura, maneira de dar forma a organização; 3 – Previsibilidade, que consiste, a partir das regras e regulamentos, no estabelecimento de certa previsão dos acontecimentos; 4 – Racionalidade, que coloca a razão e não a emoção como forma de se alcançar os objetivos; 5 – Democracia, que consiste na possibilidade de todos os membros executarem uma tarefa.
Como um desdobramentos da teoria burocrática Weberiana, outros estudos sobre as autoridades acabaram por surgir. O de Merton, por exemplo, consistia no estudo do “soldado americano” e com sua obediência a hierarquia e autoridade como forma de se alcançar a promoção da patente mais facilmente. Selznick, por sua vez, destacou a questão da delegação de autoridade e como isso traz consequências imprevistas. Gouldner observou que é possível a existência de diferentes graus de burocratização. 
As criticas à Teoria Burocrática baseiam-se no fato de que os conceitos teóricos e a aplicação dos mesmos têm diferenças. Alguns postulados da teoria acabam se tornando muito difíceis de serem postos em prática, e muitas vezes tiram a iniciativa dos colaboradores e limitam a flexibilidade organizacional. Ênfase exagerada nas regras, iniciativa sufocada, relações impessoais levando a falta de sensibilidade aos incidentes, são alguns dos fatores que enfraquecem a Teoria Burocrática.
Conclusão: É possível perceber que mesmo após muito tempo, e mesmo com muitas críticas, a Teoria Burocrática ainda tem muita força, principalmente no que diz respeito às organizações governamentais, uma vez que a abrangência das mesmas acaba sendo muito grande. Na esfera privada, multinacionais acabam por fazer uso da Teoria Burocrática como forma de organização do sistema empresarial, com o intuito de se buscar a eficiência. A Escola Burocrática, portanto, assim como as demais correntes da Escola Clássica, deixou sua marca no pensamento administrativo.
João Pedro Oliveira Amado
A Escola das Relações Humanas. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. São Paulo: Prentice Hall, 2008.p.183-198.
	O autor inicia falando sobre a evolução no modo de como veio sendo tratado as teorias administrativas até chegar na de Relações Humanas, que tem o seu foco no funcionário, fala sobre a importância disso e como veio ser desenvolvida. Logo após, vem falar sobre a psicologia industrial, que foi gerada pelo estudioso de ´psicologia Hugo Munsterberg, que considerava os estudos de Taylor excepcionais, porém incompletos, sendo dai sua tarefa investigar e complementar para que tal estudo de fato pudesse ser valido e com maior peso. A partir disso iniciou um experimento que consistia em juntar as habilidades dos trabalhadores junto com as demandas da empresa de forma a afetar positivamente no desenvolvimento do trabalhador na empresa, e procurar assimilar em como os impactos das condições psicológicas no desenvolvimento dos trabalhadores na empresa. A psicologia do trabalho consistia em dois pontos: primeiro, analise e adaptação do trabalhador ao trabalho e segundo, analise e adaptação do trabalho ao trabalhador. Na época de seus estudos acabou não vingando suas ideias, porem abriu espaço para o estado do trabalhador na empresa, onde foi estudada melhor por autores posteriores.
	Na parte seguinte vem tratar sobre a experiência de Hawthorne que se baseava na experimentação que consistiu em analisar a relação entre iluminação e eficácia dos trabalhadores, onde se considerava que o aumento da luminosidade aumentaria a produtividade. Tal experimento foi aplicado em um grupo de mulheres que montavam relés e no desenvolver da pesquisa pode-se perceber que o fato de diminuição de sua produtividade era gerada devido a grande supervisão e controle exercido sobre elas, e partir disso foi se desenvolvendo outras experimentações de modo que pudesse ser validade tal hipótese. No fim das contas foi percebido que o grande ponto de tudo era a integração social das mesmas, e a partir dai de novo foi realizado mais experimento que pudesse validar sua conclusão de que a produtividade estava relacionada a atenção dada aos funcionários.
	Logo depois se fala dos estudiosos da perspectiva humanista, que buscavam o valor das estruturas da organização mais democráticas e menos autoritárias dos que as tratadas pelos autores clássicos. Tais estudiosos eram basicamente eram Emile Durkhein, onde tal dividia o estudo da sociedade em dois tipos (mecanicistas e orgânicos) e também tratava dos impactos negativos do sistema fabril devido a divisão do trabalho, que acabava por gerar uma desorganização na vida pessoal dos funcionários expostos a isso; Vilfredo Pareto, que propôs a noção de sistema social, esta entendida como os dois estados de uma sociedade, sendo a primeira um momento específico e a segunda as transformações que foram submetidas por determinado tempo, onde a sociedade buscava manter equilíbrio entre as duaspartes; e Geord Mead que falava que uma pessoa só vinha a se conhecer a partir da observação de outros indivíduos em situações interativas e por isso a personalidade de cada um está mudando constantemente.
	É tratado também a comparação entre as escolas clássicas e a de relações humanas, sendo que a Clássica era demarcada por uma estrutura mecanicista e interpessoal, seus estudos estavam baseados nas regras e regulamentação, com foco no trabalho e nas necessidades econômicas dos trabalhadores, ênfase na ordem e racionalidade e obteve como resultados alienação do trabalho e insatisfação; já a de Relações Humanas era marcada por uma estrutura onde a organização é um sistema social, seus estudos eram baseados nos sentimentos e atitudes, com foco nos pequenos grupos e nas qualidades humanas e emocionais dos empregados, ênfase na segurança pessoal e nas necessidades sociais dos trabalhadores para o alcance das metas organizacionais e obteve como resultado empregados felizes tentando produzir mais.
Conclusão: Tal Teoria se desenvolveu no pós período da grande depressão. A partir de tudo que foi abordado, pode-se ver em como a Teoria das Relaçoes Humanas foi de grande importância, uma vez que nas teorias anteriores focaram na tarefa, na organização, na autoridade, mas na presente escola vem se considerar a humanidade do trabalhador, suas necessidades e em como seu bem estar afeta na sua produtividade na empresa. A partir disso passa a se levar em conta o funcionário, suas necessidades no trabalho e a importância da motivação para o mesmo. 
Larissa dos Santos da Silva
A Escola Comportamentalista. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da administração. São Paulo: Prentice Hall, 2008.p.199-255.
Como um desdobramento da Escola de Relações Humanas, a Escola Comportamentalista surgiu como uma tentativa de consolidar o foco das relações humanas nas teorias das organizações, além criticar o pensamento clássico por sua rigidez e mecanicismo. 
Os estudos sobre o comportamento nas organizações teve início ainda na Escola de Relações Humanas, com o experimento de Hawthorne. Outra contribuição importantíssima para o desenvolvimento do pensamento comportamentalista nas organizações, foram os trabalhos de Kurt Lewin, onde o foco maior está nos grupos e ambiente nos quais o indivíduo está inserido, e como eles afetam o comportamento do mesmo.
Com isso, o Comportamentalismo acaba sendo definido como a doutrina que busca explicar a ação dos indivíduos em sociedade por meio do comportamento e de que maneira esse comportamento é motivado. Para a Administração, o Comportamentalismo acaba sendo importante uma vez que o estudo do comportamento dos colaboradores acaba fazendo com que as motivações corretas sejam utilizadas a fim de se maximizar a eficiência. A motivação acaba, portanto, sendo o objeto de estudo juntamente com o comportamento, uma vez que a motivação gera o comportamento. Para uma análise completa, os dois devem ser estudados conjuntamente. 
Dito isso, diversas teorias sobre a motivação foram criadas. Todas se preocuparam em determinar as razões pelas quais os indivíduos adotavam determinados comportamentos. As teorias da motivação ainda podem ser divididas entre Teorias de Conteúdo (TC), Teorias de Processo (TP) e Teorias de Reforço (TR). As TC acabam tendo um foco no motivo especifico da motivação, o foco esta em “o que” motiva o comportamento. As TP, por outro lado, focam no “como” o comportamento é motivado. Já as TR buscam analisar o ambiente em que o indivíduo está inserido e como isso afeta o comportamento do mesmo, o que faz lembrar do experimento de Hawthorne.
Dentre as TC, a teoria que pode-se destacar é a de Hierarquia de Necessidades de Maslow, também chamada de Pirâmide de Maslow. Maslow evidenciou que os funcionários, assim como os seres humanos, têm necessidades que variam em seu grau de importância. As necessidades primeiras devem ser satisfeitas para que outras necessidades possam ser o foco do indivíduo e assim tornarem-se forças motivadoras. Já nas TP, a Teoria da Expectação de Vroom diz que funcionários são motivados se as recompensas potenciais pelo alto desempenho são desejáveis e alcançáveis. As TR, por sua vez, tem como principal expoente a Teoria do Reforço de Skinner, onde Skinner demonstra que bons comportamentos devem ser positivamente reforçados e os maus negativamente reforçados, para, dessa forma, gerar-se a motivação.
Outro fator importante para o estudo do comportamento nas organizações é a liderança. Estudos contemporâneos e posteriores ao experimento de Hawthorne, acabaram por demonstrar que os grupos designavam uma espécie de líder informal, e esse líder era responsável por, assim como as motivações, alterar o comportamento dos trabalhadores. A liderança acaba sendo o processo de dirigir e influenciar as atividades de grupos no sentido de se alcançar determinados objetivos. Essa direção e influencia estabelecida pelo líder, tem como base cinco tipos de poder: 1 – Recompensa, que é a capacidade de oferecer algo de valor; 2 – Coercitivo, capacidade de punir ou reter resultados positivos; 3 – Especialização, capacidade de influenciar outras pessoas a partir de seu conhecimento especifico em determinada área; 4 – Referência, influência advinda da admiração; 5 – Legítimo, influencia e liderança em virtude do cargo ou função ocupada. Esses cinco tipos de poder tornam-se mais presentes nas lideranças formais, entretanto, resquícios desses poderes são também encontrados em lideranças informais, uma vez que a influência também pode ser exercida por estas.
Conclusão: Observa-se que a Escola Comportamentalista contribuiu e muito para o estudo das organizações, uma vez que enxergou as mesmas diferentemente da Escola Clássica e com uma espécie de aperfeiçoamento da Escola de Relações Humanas, trazendo um foco maior nos colaboradores e de que forma o seu comportamento alterava a partir das motivações e dos reforços que lhes eram dados. Dessa forma, conseguiu uma maior flexibilidade e humanização na organização empresarial, a fim de se aumentar sem esquecer de um dos principais motores do sistema produtivo: o ser humano.
João Pedro Oliveira Amador
Teoria Estruturalista. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Hall, 2008. p.256-265
O nome de maior projeção do estruturalismo é Amitai Etzioni (1929), que deve a sua proeminência ao fato de ter se ocupado a analisar os fundamentos das escolas correntes até então conhecidas (clássica, científica, da burocracia e das relações humanas) e, julgando-os insatisfatórias formulou uma síntese do que considerava válido, ao que denominou estruturalismo, esse estruturalismo implica os estudos das organizações em um sentindo mais amplo e integral levando em conta todos os fatos que influem, tanto interno como externamente e submetendo-os a uma analise comparativa e global. Também reconheceu que os fenômenos organizacionais se interligam de tal modo que qualquer modificação afeta todas as outras partes.
Peter M. Blau e W. Richard Scott apresentam uma classificação das organizações baseadas nas considerações dos beneficiários principais: Os participantes; Os mandatários; Os clientes e o Público geral. Assim como quatro tipos de organizações: Associação de benefícios mútuos; Organização de interesses comerciais; Serviços e de Estado.
Os aspectos principais do Estruturalismo são: 
A organização é concebida como um sistema social aberto e deliberadamente construído; 
Os conflitos são considerados inevitáveis e desejáveis no que se refere as relações empresa-empregado; 
São visados “resultados máximos” a semelhança da escola clássica e em oposição comportamentalismo que é satisfatório.
Conclusão: Percebemos que a teoria estruturalista foi de grande importância para a escola sistemática porque está é um conceito implicando globalidade e totalidade que mantém unidas a parte de um todo, onde as proposições desse estruturalismo contribuiu para dar origem ao que se denominou desenvolvimento organizacional.Herica do Espirito Santos Matos
A Teoria de Sistemas. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Hall, 2008.p.317-330.
A teoria de sistemas (TGS) é um campo lógico-matemático cuja tarefa é a formulação e a derivação daqueles princípios que são aplicáveis aos sistemas em geral. Em termos amplos, existem três aspectos principais da TGS: Ciência de sistema; Tecnologia de Sistema e o aspecto filosófica de sistema. 
Sob um ponto de vista de sistemas, holístico. A visão de problema como um todo é denominada visão de sistemas ou abordagem de sistemas. A falta dessa maneira de analisar os problemas pode ser catastrófica Pois separadas em partes haverá perda de suas características principais.
Quase todas as coisas podem ser vistas como sistemas. Um automóvel é um sistema mecânico, umas flor sistema botânico assim como uma empresa de negócios é um sistema sociotécnico porque combina organização humana com a tecnologia das máquinas, dos materiais e assim por diante. Um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interagentes e interdependentes relacionados cada um ao seus ambiente de modo a formar um todo organizado. Nenhuma simples parte de uma organização pode ser totalmente compreendida se a relação com as outras partes não for examinada. C. West churchman deu uma explanação mais lógica destacada e cinco considerações básicas: - Os objetivos do sistema total; - O ambiente do sistema; - Os recursos do sistema; - Os componentes do sistema; - A administração do sistema.
Boulding destacou que o propósito da TGS não era estabelecer uma simples e autocontida teoria sobre praticamente todas as coisas, seu propósito era estabelecer em meio adequado o justo entre “o especifico” e o geral e descreveu uma hierarquia de sistemas: - Sistemas de estruturas estática; - Sistemas dinâmicos simples; - Sistemas cibernéticos; - Sistemas abertos; - Sistemas genético-sociais; - Sistemas animais; - Sistemas humanos; - Sistemas sociais; - Sistemas transcendentes.
Características sistemas abertos: - O ciclo de eventos; - A entropia negativa; - O processamento da informação; - O crescimento e a manutenção; - Equifinalidade.
Por fim, a TGS move-se para longe de concepção de uma organização como um sistema fechado, buscando a direção e dirigindo-se para uma organização como um sistema aberto. No entanto, a TGS é algo abstrato e é difícil para um executivo aplicá-la a seus problemas diários e tem um matiz conservativo pois basicamente mantém as organizações sempre procurando um estado de equilíbrio.
Conclusão: Percebemos que a intenção da teoria de sistemas nas organizações é desenvolver um ambiente objetivo e compreensível para a tomada de decisão, isto é, se o sistema dentro do qual o administradores tomam decisões pode ser provido de uma estrutura de trabalho explícita, então as decisões poderiam ser tomadas de maneira mais fácil.
Herica do Espirito Santo Matos
A Teoria das Contingências. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Hall, 2008. p.331-361.
Tendo como ponto de partida a década de 1970, a Teoria das Contingências surgiu a partir de vários estudos sobre teorias de administração das organizações que buscavam estruturas e ações gerenciais apropriadas para situações específicas.
Basicamente, a Teoria das Contingencias estabelece que diferentes situações requerem práticas e uso de teorias diferentes, como forma de se adaptar a cada empresa e resolver seus problemas internos e externos com a interferência da tecnologia
Com isso, os estudiosos acabaram por valorizar a tecnologia na estrutura das organizações e concordam que não existe um único modo melhor de se estruturar as organizações. As estruturas variam de acordo com o ambiente e as condições tecnológicas. Dentro dos estudos da Teoria das Contingências, temos as seguintes divisões: tecnologia e estrutura, ambiente e estrutura. 
Nos estudos relacionados à tecnologia e estrutura, pode-se destacar as contribuições de Woodward, e as de Perrow. Para Woodward, a tecnologia era tão ou mais importante que a estrutura ou organização interna, uma vez que altera diretamente a produção e o modo como os colaboradores e até mesmo administradores se portam na organização. Perrow, por sua vez, identificou uma diferenciação entre as tecnologias, as rotineiras e não rotineiras, onde as mesmas poderiam ser aplicadas em situações e de maneiras diferentes, conduzindo a uma forma de estrutura mais eficaz e conveniente.
Já nos estudos sobre ambiente e estrutura, tanto os estudos de Burns e Stalker quanto o de Lawrence e Lorsch buscavam mostrar a maneira como o ambiente externo e interno afetavam o desenvolvimento da organização. Burns e Stalker trouxeram o conceito de estruturas mecanísticas e orgânicas, que diferenciavam a maneira como a organização se portava sobre as variáveis e como se estruturariam a partir das mesmas. Lawrence e Lorsch tiveram um foco maior nas organizações complexas e as condições do ambiente que elas enfrentam, analisando as empresas por diferenciação e integração.
Além destes estudos, outros como o de Chandler sobre “Estratégia e estrutura” e o da Universidade de Aston sobre “Estrutura e tamanho”, contribuíram para o desenvolvimento da Teoria Contigencial. O de Chandler, por exemplo teve um foco nas estratégias de mercado desenvolvidas pela empresa e como isso afetou suas estruturas. Os estudos da Universidade de Aston, tiveram como base a complexidade crescente das empresas e a Teoria Burocrática de Weber para desenvolver de que forma o tamanho e complexidade das organizações afeta diretamente sua estrutura.
Outra contribuição importante das Teorias Contingenciais foi a do Desenho Organizacional, que estabeleceu tipos de organizações e possibilitou um maior controle da hierarquia empresarial, além de tornar mais fácil o entendimento do funcionamento da organização, tanto para os colaboradores a fim de alcançarem melhores posições, quanto dos administradores para um melhor controle.
Conclusão: Vê-se dessa forma que a Teoria Contingencial, a partir da sua flexibilidade com relação à adoção das estruturas pelas empresas, contribuiu e continua contribuindo para uma análise menos “engessada” das organizações. A introdução da tecnologia no que diz respeito a importância nas organizações também foi de suma importância, principalmente a partir da Revolução Tecno Científica Informacional da segunda metade do século XX.
João Pedro Oliveira Amador

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