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LEI 8.078 90 CDC RESUMO

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ORIGEM E FINALIDADE DO DIREITO
O direito é o regulador das relações humanas no interior da sociedade, defendendo a própria forma em que esta sociedade está constituída e permitindo que cada cidadão busque exatamente aquilo que é seu, "UBI SOCIETAS, IBI JUS", isto é, “ONDE HÁ SOCIEDADE, HÁ O DIREITO”.
MIGUEL REALE: 
“O direito corresponde a três dimensões: os fatos que ocorrem na sociedade;	a valoração que se dá a esses fatos;	a norma, que pretende regular as condutas das pessoas, de acordo com os fatos e valores, logo direito é fato, valor e norma”, trata-se da teoria tridimensional do direito. 
O direito é uma ordem de fatos integrada numa ordem de valores; da integração de um fato em um valor surge a norma este é o caso dos chamados “NOVOS DIREITOS”. 
DIREITOS DIFUSOS 
São indivisíveis e indisponíveis, podendo ser usufruídos por um número indeterminável de pessoas, por recaírem sobre bens de toda a coletividade; EX: o meio ambiente, o patrimônio cultural etc.
DIREITOS COLETIVOS 
São compostos por interesses comuns a uma coletividade de pessoas e a ela somente, quando existir um vínculo jurídico entre os componentes do grupo; EX: a sociedade mercantil, a família, dentre outros. 
DIREITOS SOCIAIS 
Conjunto de normas que disciplinam o organismo social com o objetivo de obter o equilíbrio da vida em sociedade, são direitos típicos do século XX, da globalização, dos conflitos de massa. EX: direitos trabalhistas, incluindo: o próprio direito ao trabalho, o direito a uma remuneração justa, etc...
CONCEITO DE DIREITO
NORMA ESCRITA
O direito moderno é quase exclusivamente um direito escrito. Ao contrário do direito pré-moderno (de ordem costumeira) passado de geração para geração e guardado na memória.
NORMA COATIVA
Coação é a possibilidade do uso da força física contra quem descumpre ou ameaça descumprir uma norma jurídica, o que quer dizer que o seu descumprimento deve resultar na aplicação de um ato de força contra o ilícito. Em síntese, a coatividade do direito significa a autorização dada, pelo direito ao estado, para o exercício da violência, mas apenas com a finalidade de diminuir a violência nesta mesma sociedade.
DIREITO OBJETIVO E SUBJETIVO
	DIRECTUM OU RECTUM
	JUS
	
PARA ALGUNS A PALAVRA DIREITO ORIGINA-SE DO LATIM “DIRECTUM OU RECTUM” SIGNIFICA AQUILO QUE É RETO, AQUILO QUE É CONFORME UMA RÉGUA.
	
PARA OUTROS, O VOCÁBULO DIREITO SERIA ORIGINÁRIO DO TERMO LATINO “JUS” QUE SIGNIFICA SIMPLESMENTE “DIREITO”. 
DIREITO COMO CIÊNCIA
Entende-se ser o direito um ramo do conhecimento científico.
DIREITO COMO JUSTO
O direito seria exigência da justiça.
DIREITO COMO NORMA	
Decorre do direito positivo (normas elaboradas, leis) e das normas do direito natural (valores e princípios anteriores à própria lei). Conhecida como direito objetivo.
DIREITO COMO FACULDADE	
O direito decorreria da prerrogativa ou da faculdade de agir de cada um. é também conhecida como direito subjetivo.
	DIREITO OBJETIVO OU NORMA AGENDI
	DIREITO SUBJETIVO OU FACULTAS AGENDI
	
CONJUNTO DAS LEIS JURÍDICAS DIRIGIDAS A TODOS QUE VIVEM NA SOCIEDADE, REGENDO O SEU COMPORTAMENTO DE MODO OBRIGATÓRIO.
	
FACULDADE QUE TEM CADA MEMBRO DA SOCIEDADE DE INVOCAR A LEI JURÍDICA A SEU FAVOR, SEMPRE QUE HOUVER VIOLAÇÃO DE UM DIREITO POR ELA RESGUARDADO.
DIREITO COMO FATO SOCIAL 
O direito seria um aspecto da vida social.
DISTINÇÃO ENTRE DIREITO E MORAL
	DIREITO
	MORAL
	
POSSUI COERCIBILIDADE, OU SEJA, A PUNIÇÃO, A UTILIZAÇÃO DA FORÇA PARA O CUMPRIMENTO DE UMA REGRA.
	
É INCOMPATÍVEL COM A FORÇA, COM A PUNIÇÃO DOS HOMENS,
RAMOS DO DIREITO
	DIREITO PÚBLICO
	DIREITO PRIVADO
	
NORMAS E ATUAÇÕES EM QUE O ESTADO OU AS ENTIDADES PÚBLICAS SE ENCONTRAM PRESENTES EXERCENDO SEU PODER. O QUE CARACTERIZA ESSAS NORMAS É A ESPECIAL PRESENÇA DO PODER ESTATAL.
PREDOMINANDO-SE OS INTERESSES QUE AFETARIAM TODA A COLETIVIDADE, TERÍAMOS O DIREITO PÚBLICO.
EX: DIREITO CONSTITUCIONAL; ADMINISTRATIVO; ECONÔMICO; FINANCEIRO; TRIBUTÁRIO; PENAL; PROCESSUAL; SEGURIDADE SOCIAL.
	
REPRESENTA AS NORMAS QUE REGULAM AS RELAÇÕES ENTRE PESSOAS. NESSE SENTIDO, SÃO DE DIREITO PRIVADO AS AÇÕES EM QUE O ESTADO ATUA COMO PARTICULAR, SEM USAR SUA CONDIÇÃO DE PODER.
PREDOMINANDO-SE OS INTERESSES PARTICULARES, TEM-SE O DIREITO PRIVADO.
EX: DIREITO CIVIL; EMPRESARIAL; TRABALHISTA;
DIREITO POSITIVO E NATURAL
São inúmeras as escolas do pensamento jurídico, no entanto trataremos das duas principais escolas: a escola do direito natural ou naturalista e a escola do direito positivo ou positivista.
ESCOLA JUSNATURALISTA
A escola naturalista prega a força do direito natural (conjunto de valores contidos no íntimo da natureza humana, aquilo que corresponde ao sentimento de justiça da comunidade) o direito natural existe antes mesmo da própria lei, decorrendo dos valores de justiça de cada ser humano.
Quando o juiz busca os fins sociais para os quais uma lei foi criada e quando procura identificar as exigências do bem comum para um caso concreto sob julgamento, inelutavelmente irá desgarrar-se da letra exclusiva e fria da lei e, no seu raciocínio, buscará um conceito de justo para o caso sob análise que nem sempre estará inscrito em um preceito legal, mas em um princípio superior de justiça. 
ESCOLA POSITIVISTA
O direito positivo tem por base o ordenamento jurídico, as leis de modo geral com o intuito de firmar a tese de que o direito não é outra coisa senão a expressão clara da lei.
O positivismo nega a existência de regras fora do direito positivo, isto é, fora do direito imposto pelos homens. 
A atual fase de desenvolvimento do direito é chamada de pós-positivista: uma superação da escola positivista do direito. Para ela o direito não é – e nunca será! – uma ciência matemática, pois a ideia de justiça está amplamente impregnada de fatores sociais, peculiares de cada caso concreto, e que impossibilita o seu tratamento como sendo uma ciência exata. O direito passa a ser interpretado à luz dos princípios – de força normativa reconhecida – e que contribuem para dar maior coerência ao ordenamento jurídico.
DIREITO NACIONAL E INTERNACIONAL
	DIREITO NACIONAL
	DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
	DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
	
TRATA-SE DOS RAMOS DO DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
	
COMPREENDE AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE OS ESTADOS ESTRANGEIROS, ENTRE AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS: (ONU), (OEA), ETC.
	
TRATA-SE DAS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE OS PARTICULARES DOMICILIADOS EM ESTADOS ESTRANGEIROS.
DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
RAMOS DO DIREITO PÚBLICO
ECONÔMICO E FINANCEIRO
CONSTITUCIONAL
ADMINISTRATIVO
PENAL
DIREITO PÚBLICO
TRIBUTÁRIO
PROCESSUAL
SEGURIDADE SOCIAL
DIREITO CONSTITUCIONAL 
O direito constitucional é considerado o marco inicial de todo direito do estado. A noção jurídica de estado apoia-se em quatro elementos básicos: território, povo, governo e soberania.
Chama-se constituição o complexo de regras que determinam a estrutura e o funcionamento dos poderes públicos e asseguram a liberdade dos cidadãos. É a lei fundamental de um país, anterior e posterior a todas as outras: fixa as relações recíprocas entre governantes e governados.
KELSEN, 1962
A constituição em sentido lógico-jurídico é a norma hipotética fundamental. É o conjunto de normas que regulam a criação de outras normas, ou seja, é a lei em seu mais alto grau. 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
HELY LOPES MEIRELLES 
“O direito administrativo sintetiza-se no conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direita e imediatamente os fins desejados pelo estado”. 
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL PODE SER: 
	ADMINISTRAÇÃO DIRETA
	ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
	
Compreende os serviços integrados na estrutura administrativa da presidência da república e dos ministérios.(U; E; DF; M).
	
Compreende as AUTARQUIAS, EP, SEM, FUNDAÇÕES PUBLICAS.
AUTARQUIAS
Serviços autônomos, criados por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receitas próprias, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. (INSS; UFPE; DETRAN, BACEN, ETC).
EMPRESA PÚBLICA
Entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da união, criadas por lei para a exploração de atividade econômica, podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direto. (CEF; EBCT; ETC).
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, criadas por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à união ou a uma entidade da administração indireta. (BB; PETROBRAS, ETC).
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
	
LEGALIDADE
	O ADMINISTRADOR PÚBLICO SÓ PODE PRATICAR ATOS QUE ATENDAM ÀS DETERMINAÇÕES DA LEI;
	
IMPESSOALIDADE
	
VISA EXCLUIR A PROMOÇÃO PESSOAL DE AUTORIDADES OU SERVIDORES PÚBLICOS SOBRE AS SUAS REALIZAÇÕES ADMINISTRATIVAS.
	
MORALIDADE
	
O ATO ADMINISTRATIVO, ALÉM DE ATENDER À LEI, DEVE GUIAR-SE PELOS PADRÕES ÉTICOS DA ADMINISTRAÇÃO, DEVE TAMBÉM SER HONESTO, TENDO COMO FINALIDADE O BEM COMUM. 
	
PUBLICIDADE
	
O ATO DO ADMINISTRADOR PÚBLICO DEVE SER OFICIALMENTE DIVULGADO;
	
EFICIENCIA
	
BUSCA DOS MELHORES RESULTADOS PARA A CONSECUÇÃO DO INTERESSE COLETIVO E DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO.
DIREITO ECONÔMICO
A ordem econômica é fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa. A expressão “ordem econômica” deve ser compreendida em função da substituição da economia liberal pela economia intervencionista.
Os fundamentos da ordem econômica são a liberdade de empreender, explorar a atividade econômica (livre iniciativa) e a valorização do trabalho humano; A existência digna é a principal finalidade da ordem econômica e existe, de acordo com o regulado pela constituição, quando o objetivo da justiça social é alcançado.
O direito econômico é considerado um ramo do direito público que estuda o conjunto de regras, princípios e instituições que visam à intervenção do estado no domínio econômico, a fim de regular o mercado de forma direta o estado se utiliza de sociedades de economia mista e das empresas públicas para a realização de seus fins ou indireta o estado apoia a atividade econômica dos particulares. 
DIREITO FINANCEIRO 
CRFB ART. 192 O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.
As despesas públicas, a receita pública, o crédito público e o orçamento público são alguns dos objetos de estudo do direito financeiro.
CRFB ART. 24 compete à união, aos estados e ao distrito federal (M NÃO) legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
CRFB ART. 100 Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estadual, Distrital e Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 
§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
DIREITO TRIBUTÁRIO
Trata-se de um conjunto de princípios e regras que regem o poder fiscal do estado, representado pela instituição, arrecadação e fiscalização de tributos devidos pelos indivíduos ao governo.
LEI 5.172/66 CTN, ART. 3º 
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, (o pagamento do tributo não poderá ser em bens) que não constitua sanção de ato ilícito, (tributo não é multa e multa não é tributo) instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (sem margem de discricionariedade).
TRIBUTO É O GÊNERO, DO QUAL SÃO ESPÉCIES OS IMPOSTOS, AS TAXAS, AS CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA. 
O imposto é tributo que apresenta a seguinte característica fundamental: o contribuinte, ao pagar imposto, não recebe do estado uma contraprestação imediata e específica em troca do seu pagamento. Quando uma pessoa paga imposto de renda, por exemplo, não recebe do estado benefício específico em seu favor. O dinheiro do imposto não se reverte imediatamente em prol do contribuinte, porque se destina, de modo geral, ao bem comum.
A taxa caracteriza-se por ser tributo vinculado a uma contraprestação direta do estado em beneficio do contribuinte. Assim, o estado só pode cobrar taxas com base em serviço público específico. 
Contribuição de melhoria é o tributo instituído para recuperar o custo da obra pública de que decorra a valorização imobiliária. Haverá contribuição de melhoria quando da valorização de imóveis de propriedade privada em virtude das seguintes obras públicas: abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais, construção e ampliação de partes, pontes, túneis, viadutos, ampliação de sistema de trânsito rápido, abastecimento de água, esgoto, redes elétricas, telefones, proteção contra inundações, aterros e construção de estradas de ferro.
Contribuição social é o tributo destinado a custear atividades estatais específicas, que não são inerentes ao estado, PODEM SER:
DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO, salário, educação, FGTS;
DE INTERESSES DE CATEGORIAS ECONÔMICAS OU PROFISSIONAIS, contribuição sindical, contribuição destinada aos órgãos fiscalizadores do exercício da profissão (OAB, CREA, CRC, CRM ETC.); 
CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SISTEMA DE SEGURIDADE SOCIAL, Que compreende a previdência social, a assistência social e a saúde.
Empréstimo compulsório Trata-se de um tributo cobrado com a promessa de restituição ao final do motivo que o ensejou. 
PODE SER CRIADO PARA ATENDER: 
	Despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
	No caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.
DIREITO PENAL 
Ramo do direito público que regula o poder punitivo do estado, bem como as normas jurídicas que ligam o crime à pena, disciplinando as relações jurídicas daí resultantes.
O princípio base do direito penal é chamado de reserva legal:
CRFB ART 5º XXXIX - Não há crime, sem lei anterior que o defina, nem pena, sem prévia cominação legal;
O conjunto de normas penais incriminadoras é taxativo, e não exemplificativo. 
(...)
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
Ramo do direito público que regula as atividades do poder judiciário e das partes em conflito no decorrer do processo judicial. Pode ser dividido em direito processual civil, processual penal, processual do trabalho e processual militar.
O processo é composto por três sujeitos: O autor e o réu nos polos contrastantes da relação processual, como sujeitos parciais e, como sujeito imparcial, o juiz representando o interesse coletivo orientado para a justa resolução do litígio. Como a jurisdição é função estatal, não pode o juiz eximir-se de atuar no processo. A fim de dar ao juiz condições para o exercício de suas funções, SÃO ATRIBUÍDOS A ELE ALGUNS PODERES:
ADMINISTRATIVOS ou DE POLÍCIA Para assegurar a ordem e o decoro;
JURISDICIONAIS,intrínsecos o próprio processo, SUBDIVIDINDO-SE EM: 
	PODERES MEIOS
	PODERES FINS
	
ORDINATÓRIOS SIMPLES ANDAMENTO PROCESSUAL;
INSTRUTÓRIOS REFEREM-SE À FORMAÇÃO DO CONVENCIMENTO DO JUIZ.
	
DECISÓRIOS E EXECUTÓRIOS
(...)
DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL
A seguridade social divide-se em três grandes áreas: previdência social, saúde e assistência social. 
A fruição das prestações da previdência é condicionada ao pagamento de contribuições sociais, requisito inexistente quanto à saúde e à assistência social, cujos benefícios e serviços podem ser gozados sem a necessidade de qualquer contribuição específica. Contudo, é indispensável que todo benefício ou serviço criado ou ampliado nestas duas últimas áreas (saúde e assistência social) tenha a origem de seu financiamento já determinada, sob pena de inconstitucionalidade.
RAMOS DO DIREITO PRIVADO
As normas de ordem privada ou do direito privado envolvem as relações entre particulares, Como normas contratuais oriundas da manifestação da vontade dos interessados. Divide-se o direito privado em: direitos civil, comercial e do trabalho.
DIREITO CIVIL
Ramo do direito privado que rege as relações entre os particulares, disciplinando a vida das pessoas desde a concepção até a morte, regulamentando as relações de família e as patrimoniais no âmbito da sociedade.
O CÓDIGO CIVIL VIGENTE É DIVIDIDO EM DUAS PARTES:
	GERAL
	ESPECIAL
	
TRATA DOS TEMAS LIGADOS ÀS PESSOAS NATURAIS, JURÍDICAS, DO DOMICÍLIO, DOS BENS, DOS FATOS E ATOS JURÍDICOS, DOS ATOS ILÍCITOS, DA PRESCRIÇÃO, DECADÊNCIA E DOS MEIOS PROVA.
	
DIVIDE-SE EM CINCO LIVROS: O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES, O DIREITO DE EMPRESA, O DIREITO DAS COISAS OU REAIS, DIREITO DE FAMÍLIA E O DIREITO DAS SUCESSÕES.
COTRIM, 2008:
“Cumpre ressaltar, também, a existência do direito do consumidor, que abrange o conjunto de normas que regulam as relações jurídicas de consumo entre fornecedor e consumidor, bem como seus direitos e deveres. O código de defesa do consumidor (CDC), instituído pela LEI N.º 8.078, DE 11/9/1990, é a principal fonte das normas do direito do consumidor”. 
DIREITO COMERCIAL
Conjunto de normas que regulam a atividade do empresário e da sociedade empresária. Os conceitos de empresa, empresário, estabelecimento comercial, modalidade de sociedades existentes no Brasil, os títulos de crédito, como o cheque, a duplicata e o instituto da falência e da recuperação de empresa, são alguns dos temas que esse ramo do direito estuda.
DIREITO DO TRABALHO
Ramo da ciência do direito que disciplina as normas, as instituições jurídicas e os princípios que são inerentes às relações de trabalho subordinado e que determinam os seus sujeitos e as organizações destinadas à proteção desse trabalho em sua estrutura e atividade.
Atualmente, o texto legal trabalhista do Brasil mais importante é a CLT, em que se encontra reunida a maioria das leis, antes esparsas, sobre a matéria trabalhista.
FONTES DO DIREITO
A expressão fonte tem o significado de nascente, ou seja, o local donde brota algo. Então, a utilização da expressão “fontes do direito” remete-se à sua origem. 
	DIRETAS OU IMEDIATAS
	INDIRETAS OU MEDIATAS
	
LEI E O COSTUME
	
DOUTRINA E A JURISPRUDÊNCIA
FONTES DIRETAS OU IMEDIATAS
LEI
QUANTO À SUA NATUREZA:
	MATERIAIS
	INSTRUMENTAIS OU PROCESSUAIS.
	REGULAM OS DIREITOS DAS PESSOAS (CTB; CLT; CRFB, ETC).
	MEIO QUE A PESSOA TEM PARA FAZER VALER SEU DIREITO MATERIAL (CPP; CPC; CPM; ETC).
QUANTO O SENTIDO:
	SENTIDO FORMAL
	SENTIDO MATERIAL
	
NORMA EMANADA DO ESTADO E TEM CARÁTER IMPERATIVO
	
DISPOSIÇÃO IMPERATIVA, QUE TEM CARÁTER GERAL, CONTENDO REGRA DE DIREITO POSITIVO.
COSTUME 
É a norma jurídica que não faz parte da legislação, criado espontaneamente pela sociedade, sendo produzido por uma prática geral, constante e reiterada. 
FONTES INDIRETAS OU MEDIATAS
DOUTRINA 
PINHO, NASCIMENTO, 2004:
A lição dos doutos atua na elaboração do direito positivo da seguinte maneira:
Como base justificativa e interpretativa do texto legal; 
Como fonte supletiva das deficiências e omissões do texto legal; 
Como solução das questões para as quais a lei não fornece elementos; 
Como repositório de princípios que não podem ser submetidos à lei escrita pela própria natureza.
JURISPRUDÊNCIA
Modo pelo qual os tribunais se orientam na solução das diferentes questões, por meio das sentenças e acórdãos proferidos nas demandas. Essas decisões, quando tomadas em determinado sentido, passam a ser invocadas como precedentes a serem seguidos.
DEFINIÇÃO DE LEI
A palavra LEI, do latim, “LEX”, Consiste em uma regra jurídica geral, emanada de um órgão competente e que possui uma força coativa.
PROCESSO LEGISLATIVO
FASES:
INICIATIVA: Primeira fase de elaboração das leis. Em regra, compete ao congresso nacional ou ao chefe do poder executivo. Porém a CRFB admite também a chamada iniciativa popular, (possibilidade de a população elaborar um projeto de lei).
APROVAÇÃO: Após a elaboração de um projeto de lei, ele deverá ser aprovado pelo congresso nacional (câmara e senado - sistema bicameral). Os deputados federais representam os cidadãos e os senadores representam os estados.
EXECUÇÃO: É fase final de elaboração da lei. Após a aprovação do projeto de lei, pelas duas casas legislativas, ela segue para o chefe do poder executivo, para sua sanção ou veto. Sendo sancionada a lei pelo presidente da república, ela será promulgada e publicada no diário oficial, incorporando-se ao nosso ordenamento jurídico.
HIERARQUIA DAS LEIS
CRFB
TI (DH) aprovados por 3/5
LC
LO
LD
DL
RESOLUÇÕES
VIGÊNCIA DAS LEIS
O período entre a publicação e o termo inicial de vigência chama-se “VACATIO LEGIS”, sendo que, na falta de prazo estipulado, a lei entra em vigor, em todo o país, 45 dias após sua publicação.
Transcorrido o prazo da “VACATIO LEGIS”, a lei torna-se obrigatória para todos e assume o caráter contínuo, até que transformações sociais subsequentes exijam que seja modificada ou revogada por legislação posterior. 
CESSAÇÃO DA OBRIGATORIEDADE DA LEI
TRATA-SE DA REVOGAÇÃO:
	(AB-ROGAÇÃO)
	(DERROGAÇÃO)
	
RETIRA TOTALMENTE A EFICÁCIA DA LEI ANTERIOR.
	
RETIRA PARCIALMENTE A EFICÁCIA DA NORMA ANTERIOR.
	EXPRESSA OU DIRETA
	TÁCITA OU INDIRETA
	
A LEI REVOGADORA MENCIONA OS DISPOSITIVOS DA LEI ANTIGA QUE FICAM EXTINTOS, PODENDO ABRANGER TODOS ELES OU APENAS ALGUNS. 
ASSIM QUE ENTRAR EM VIGOR A NOVA LEI, PERDEM EFICÁCIA OS PRECEITOS LEGAIS DA LEI ANTIGA.
	
NORTEADA PELO PRINCÍPIO DA INCOMPATIBILIDADE, QUE NÃO PERMITE A CONTRADIÇÃO ENTRE NORMAS INTEGRANTES DO SISTEMA JURÍDICO, ASSIM, HAVENDO INCOMPATIBILIDADE, PREVALECE A NORMA MAIS RECENTE; PODERÁ OCORRER QUE A LEI REVOGADORA DISCIPLINE APENAS PARTE DA MATÉRIA, DE FORMA QUE A TORNE CONTRADITÓRIA SOMENTE NO TOCANTE A ALGUNS DISPOSITIVOS, QUE FICAM REVOGADOS PELA LEI NOVA, MAS COEXISTEM COM OS DEMAIS QUE LHE SÃO COMPATÍVEIS.
INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS
O processo de interpretação do direito é também chamado de hermenêutica jurídica (teoria da interpretação da norma).
CRITÉRIOS ADOTADOS:
	TEMPORARIEDADE
	A lei mais nova prefere a mais antiga;
	ESPECIALIDADE
	A lei especial prefere a mais geral;
	HIERARQUIA DAS LEIS
	Uma lei busca seu fundamento de validade em outra norma superior.
INTEGRAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS
É impossível que o legislador preveja todos os fatos e acontecimentos da vida real que devem merecer proteção do direito. Neste caso, deverá o magistrado se valer dos meios de integração da norma jurídica, quais sejam: a analogia, a equidade e os princípios gerais do direito.
ANALOGIA
Consiste na utilização de uma norma para resolver um caso semelhante àquele para o qual foi especificamente criada. A analogia não é um meio de interpretação da normajurídica, mas sim de preencher as lacunas deixadas pelo legislador. 
EQUIDADE
É o processo por meio do qual o intérprete/juiz pode solucionar o caso utilizando-se de seus valores de justiça. É um poder de que dispõe o juiz para decidir o caso concreto dentro dos mais elevados princípios jurídicos e morais, ditando às vezes decisões que sejam contrárias a todo o direito formalmente constituído, mas intrinsecamente justas e recomendadas pelo senso comum. Por vezes, a rígida aplicação fria do texto legal poderá em determinado caso conduzir a uma situação que não é a desejada, quando isso ocorrer, o magistrado deverá exercitar o poder de decidir pela equidade. 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
São as regras oriundas da lógica natural das coisas e do ser humano e que acabam por auxiliar o juiz no momento de decidir determinado caso concreto. (DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, FUNÇÃO SOCIAL, BOA FÉ, SEGURANÇA JURIDICA, DEVIDO PROCESSO LEGA, ETC).
A PROTEÇÃO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO
Com o decorrer dos anos, no mundo inteiro, foram surgindo leis esparsas de proteção ao consumidor, bem como tratados internacionais. 
No que diz respeito ao movimento consumerista, porém, já com a plena consciência dos interesses a serem defendidos e a definição de estratégias para protegê-los, pode-se detectar nos chamados movimentos frigoríficos de Chicago. Entretanto, embora coevos (de mesma idade), os movimentos trabalhistas e consumeristas acabaram por cindirem-se pela criação da denominada “CONSUMER’S LEAGUE”, em 1891, tendo evoluído posteriormente para o que hoje é a poderosa e temida “CONSUMER’S UNION” dos estados unidos. A referida entidade, dentre outras atividades de conscientização dos consumidores, chega a adquirir quase todos os produtos que são lançados no mercado norte-americano para análise e, em seguida, por intermédio de sua revista “CONSUMER’S REPORT”, aponta as vantagens e desvantagens do produto dissecado, Além de incentivar a promoção de eventuais ações judiciais etc. 
Destaca-se nesse sentido que, no Brasil, o instituto brasileiro de defesa do consumidor (IDEC), bem como o instituto nacional de metrologia, normalização e qualidade industrial (INMETRO), têm direcionado parte de suas atividades exatamente naquele sentido, com especial ênfase para a questão da qualidade dos produtos e segurança em face da incolumidade do consumidor. 
A PREOCUPAÇÃO COM O CONSUMIDOR
ADCT ART. 48. O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará código de defesa do consumidor.
CRFB ART 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXII - O estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
ART. 170 A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
[...]
V - Defesa do consumidor;
Após a constituição de 1988, nós tivemos, no Brasil, a promulgação da lei 8.078/90, que dispõe sobre a proteção do consumidor, estabelecendo, assim, um código de defesa do consumidor.
A POLÍTICA NACIONAL DE RELAÇÕES DE CONSUMO
ART 4º CDC
A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, O respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: 
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:
a) por iniciativa direta;
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;
c) pela presença do Estado no mercado de consumo;
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho.
III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;
IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo;
V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo;
VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores;
VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos;
VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo.
A VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR E A BUSCA DO EQUILÍBRIO
O consumidor é a parte fraca da relação jurídica de consumo. Essa fraqueza decorre de dois aspectos: um de ordem técnica e outro de cunho econômico. 
O primeiro (de ordem técnica) está ligado aos meios de produção, cujo conhecimento é monopólio do fornecedor, É o fornecedor que escolhe o que, quando e de que maneira produzir, de sorte que o consumidor está à mercê daquilo que é produzido; 
O segundo aspecto, (econômico) trata-se da maior capacidade econômica que o fornecedor tem em relação ao consumidor. 
CDC ART. 6º São direitos básicos do consumidor:
(...)
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, (INVERSÃO OPE JUDICIS) for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
INVERSÃO “OPE JUDICIS”, POR FORÇA DE DIREITO, “...A CRITÉRIO DO JUIZ...” 
	VEROSSIMILHANÇA
	HIPOSSUFICIÊNCIA
	
O VOCÁBULO VEROSSÍMIL SIGNIFICA O QUE É SEMELHANTE À VERDADE, O QUE TEM CORRELAÇÃO COM A VERDADE. É IMPORTANTE QUE O PATRONO LEVE AO ESTADO JUIZ UM MÍNIMO DE DEMONSTRAÇÃO NO SENTIDO DE QUE SUA ALEGAÇÃO É VEROSSÍMIL. 
	
TEM CORRELAÇÃO DIRETA COM A INCAPACIDADE DE O CONSUMIDOR DEMONSTRAR A VERDADE REAL DOS FATOS. SEJA POR CONDIÇÕES FINANCEIRAS, SEJA POR CONDIÇÕES SOCIAIS DE INTELECTUALIDADE E CAPACIDADE DE DISCERNIMENTO.
INVERSÃO “OPE LEGIS”, POR FORÇA DE LEI, “... QUANDO PROVAR ...”
LEI 8.078/90 CDC
ART. 12 (...)
§ 3º O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:
I - que não colocou o produto no mercado;
II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;
III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
ART. 14 (...)
§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
O fornecedor deverá provar, ônus seu, que não fez ou que outra pessoa, inclusive o próprio consumidor, é o responsável pelo evento dano. Caso contrário, como determina o texto legal, o fornecedor responderá pelo dano.
MOMENTO DA INVERSÃO
SÚMULA TJRJ Nº 91 - “A inversão do ônus da prova, prevista na legislação consumerista, não pode ser determinada na sentença”. 
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS DA SÚMULA TJRJ Nº 91:
“A inversão do ônus da prova, em favor do consumidor, não é legal, mas judicial, pelo que o fornecedor seria surpreendido, se considerasse a sentença como momento processual da inversão, em afrontaao princípio do contraditório”. 
NCPC ART. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:
(...)
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373.
TEORIA GERAL DO DIREITO DO CONSUMIDOR
TODA RELAÇÃO DE CONSUMO ENVOLVE TRÊS PONTOS PRINCIPAIS:
	
POSSUI BASICAMENTE DUAS PARTES, BEM DEFINIDAS: DE UM LADO O ADQUIRENTE DE UM PRODUTO OU SERVIÇO (CONSUMIDOR); DE OUTRO O FORNECEDOR;
	
DESTINA-SE À SATISFAÇÃO DE UMA NECESSIDADE PRIVADA DO CONSUMIDOR;
	
O CONSUMIDOR, NÃO DISPONDO, POR SI SÓ, DE CONTROLE SOBRE A PRODUÇÃO DE BENS OU SERVIÇOS, SUBMETE-SE ÀS CONDIÇÕES DOS PRODUTORES DAQUELES MESMOS BENS E SERVIÇOS.
CONCEITO DE CONSUMIDOR
TEORIAS APLICADAS AO LONGO DO TEMPO
	
TEORIA MAXIMALISTA
	
TEORIA FINALISTA
	TEORIA FINALISTA ATENUADA, MISTA OU MITIGADA.
	
ADVÉM DOS PRIMÓRDIOS DA APLICAÇÃO DA LEI 8.078/90. 
CONSUMIDOR ERA O ADQUIRENTE DO BEM DE CONSUMO NO MERCADO FORNECEDOR “COMPROU É CONSUMIDOR!”. UMA GRANDE EMPRESA DE METALURGIA, QUANDO ADQUIRE MINÉRIO PARA POSTERIOR FABRICAÇÃO DE METAL SERIA CONSIDERADA CONSUMIDORA.
ESSA IDEIA NÃO PERDUROU POR LONGO TEMPO, POIS O OBJETIVO DAS NORMAS DE CONSUMO É O DE PROTEGER, (ART. 4º I CDC) O “CONSUMIDOR VULNERÁVEL”.
	
ALÉM DE ADQUIRIR O BEM DE CONSUMO, É NECESSÁRIO SABER QUAL A DESTINAÇÃO FÁTICA, EFETIVA, ECONÔMICA, SUBJETIVA DO BEM EM QUESTÃO.
ALGUÉM COMPROU O VEÍCULO “VAN” COM FINS DE TRANSPORTE PROFISSIONAL. NÃO HÁ RELAÇÃO DE CONSUMO EM DETRIMENTO DO SEU OBJETIVO PROFISSIONAL; NA EVENTUAL OCORRÊNCIA DE DANO, O PROPRIETÁRIO DEVERÁ INVOCAR O CC/02;
ALGUÉM COMPROU O VEÍCULO “VAN” COM FINS DE TRANSPORTAR SUA FAMÍLIA. HÁ RELAÇÃO DE CONSUMO EM DETRIMENTO DO SEU OBJETIVO MERAMENTE PESSOAL. NA EVENTUAL OCORRÊNCIA DE DANO, O PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO PODERÁ INVOCAR A LEI 8.078/90.
	
	A AQUISIÇÃO PARA USO, AINDA QUE PROFISSIONAL, CARACTERIZA A RELAÇÃO DE CONSUMO, DESDE QUE O ADQUIRENTE NÃO TENHA CONDIÇÕES DE NEGOCIAÇÃO COM O FORNECEDOR.
AGRG NO RESP 1321083/PR, DJE 25/09/2014.
COMPRA DE AERONAVE POR EMPRESA ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS. AQUISIÇÃO COMO DESTINATÁRIA FINAL. EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO DE CONSUMO.
2. Produto adquirido para atender a uma necessidade própria da pessoa jurídica, não se incorporando ao serviço prestado aos clientes.
3. Existência de relação de consumo, à luz da teoria finalista mitigada. 
O AVIÃO É UTILIZADO COM FINS DE SER EMPREGADO NO NEGÓCIO DE IMÓVEIS (TRANSPORTE DE CLIENTES PARA LUGARES LONGÍNQUOS) E NÃO O DE AVIAÇÃO COMERCIAL.
	
 
	
	
	
O CDC ADOTOU A TEORIA FINALISTA EM QUE O CONSUMIDOR, ALÉM DE DESTINATÁRIO FÁTICO, DEVE SER TAMBÉM O DESTINATÁRIO ECONÔMICO DOS BENS E SERVIÇOS.
LEI 8.078/90 CDC
ART. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
§ ÚNICO. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
ART. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
ART. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, Respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
DOS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR
ART. 6º São direitos básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
ALMEIDA, 2009
Objetiva-se dotar o consumidor de conhecimentos acerca da fruição adequada de bens e serviços, de tal sorte que possa ele, sozinho, optar com liberdade de escolha entre os vários produtos e serviços de boa qualidade colocados no mercado. 
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; 
      
GAMA, 2008
Todo produto ou serviço ofertado deve estar acompanhado de folheto explicativo sobre a forma de se utilizar ou consumir, visando a não permitir erros por parte do consumidor. 
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
        
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
        
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
        
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
        
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
        
IX - (Vetado);
        
X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
§ ÚNICO.  A informação de que trata o inciso III do caput deste artigo deve ser acessível à pessoa com deficiência, observado o disposto em regulamento.  
PRINCÍPIOS APLICÁVEIS
	
IRRENUNCIABILIDADE
	EQUILÍBRIO CONTRATUAL
	
CLAREZA
	INTERPRETAÇÃO FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR
	
SÃO NULAS AS CLÁUSULAS CONTRATUAIS QUE ESTABELEÇAM RENÚNCIA, PELO CONSUMIDOR, DE DIREITOS.
	
SÃO NULAS AS CLÁUSULAS QUE ESTABELEÇAM DESVANTAGENS CONTRATUAIS EM RELAÇÃO AO CONSUMIDOR.
	
AS RELAÇÕES DE CONSUMO DEVEM DESENVOLVER-SE DE FORMA CLARA E TRANSPARENTE. O CONSUMIDOR PRECISA TER EXATO CONHECIMENTO DAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS NOS CONTRATOS.
	
EM CASO DE DUBIEDADE DE INTERPRETAÇÃO, AS CLÁUSULAS CONTRATUAIS DEVEM SER INTERPRETADAS EM FAVOR DO CONSUMIDOR.
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. A defesa dos consumidores e a tutela de seus interesses é uma das formas de defesa da dignidade da pessoa humana.
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO. Conforme o preceito Constitucional (art. 5º, XXXII), cabe ao Estado o dever de proteger o consumidor, considerada a condição de desigualdade existente nas relações de consumo, razão pela qual as normas do consumidor devem ser aplicadas para equilibrar tais relações.
PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA. Constitui um dos pilares da boa-fé objetiva, que impõe o dever do fornecedor informar de modo adequado o consumidor, suprindo todas as informações tidas como necessárias para o melhor aperfeiçoamento da relação de consumo, garantindo inclusive a livre escolha do consumidor de contratar o fornecedor.
PRINCÍPIO DA VULNERABILIDADE. Trata-se do reconhecimento da fragilidadedo consumidor na relação com o fornecedor, podendo a vulnerabilidade ser técnica, jurídica, fática, socioeconômica e informacional.
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA E DO EQUILÍBRIO. Regra de conduta, constituindo dever permanente entre as partes em suas relações, pautado pela lealdade, honestidade e cooperação.
PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO. O consumidor tem o dever de receber informação adequada, clara, eficiente e precisa sobre o produto ou serviço, bem como de suas especificações de forma correta (características, composição, qualidade e preço) e dos riscos que podem apresentar.
PRINCÍPIO DA FACILITAÇÃO DA DEFESA. Garante ao consumidor a facilitação dos meios de defesa de seus direitos, ante a sua presumida dificuldade para exercitá-los, seja por deficiência técnica, material, processual, fática ou mesmo intelectual.
PRINCÍPIO DA REVISÃO DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS. Possibilita ao consumidor o direito de manter a proporcionalidade do ônus econômico que implica ambas as partes, consumidor e fornecedor, na relação jurídico-material. Assim, toda vez que um contrato de consumo acarretar prestações desproporcionais, o consumidor tem o direito à modificação das cláusulas contratuais para estabelecer ou restabelecer a proporcionalidade.
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DOS CONTRATOS. O objetivo do CDC é de conservar os contratos e havendo desproporcionalidade ou onerosidade excessiva, devem ser feitas modificações ou revisões com o intuito de sua manutenção, somente ocorrendo a sua extinção em ultima hipótese.
OS VÁRIOS CAMPOS DE TUTELA
QUANDO SE FALA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, TÊM-SE UM VERDADEIRO MICROSSISTEMA JURÍDICO, POR CONTER: 
	PRINCÍPIOS QUE LHE SÃO PECULIARES
	POR SER INTERDISCIPLINAR
	POR SER MULTIDISCIPLINAR
	
A VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR, DE UM LADO, E A DESTINAÇÃO FINAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS, DE OUTRO;
	
RELACIONA-SE COM OUTROS SEGUIMENTOS DO DIREITO, COMO O CONSTITUCIONAL, CIVIL, PROCESSUAL CIVIL, PENAL, PROCESSUAL PENAL, ADMINISTRATIVO ETC.;
	
CONTEM EM SEU BOJO NORMAS DE CARÁTER VARIADO, DE CUNHO CIVIL, PROCESSUAL CIVIL, PROCESSUAL PENAL, ADMINISTRATIVO ETC.
O MARKETING E A SOCIEDADE DE CONSUMO
KOTLER E KELLER (2006): 
Apontam quatro fatores influenciadores no comportamento de compra do consumidor: 
CULTURAIS, ligados a valores, percepções, preferências e comportamentos que o indivíduo adquire ao longo de sua vida; 
SOCIAIS, referem-se a grupos de referência, família, papéis sociais e status; 
PESSOAIS, influenciam a decisão de compra do consumidor através de suas características pessoais, como idade, ocupação, renda, personalidade, estilo de vida; 
PSICOLÓGICOS, ligados à motivação, percepção, aprendizagem e memória.
O MARKETING NO CONTEXTO SÓCIOEMPRESARIAL
O CONCEITO DE MARKETING FUNDAMENTA-SE EM QUATRO PILARES: 
	
MERCADO-ALVO
	NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES
	MARKETING INTEGRADO (COORDENADO)
	
RENTABILIDADE
GRINOVER, 2007:
Práticas comerciais são os procedimentos, mecanismos, métodos e técnicas, utilizados pelos fornecedores para, mesmo indiretamente, fomentar, manter, desenvolver e garantir a circulação de seus produtos e serviços até o destinatário final. 
LEI 8.078/90 CDC 
ART. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
ART. 30 Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO (RESP OBJETIVA)
ART. 31 A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.
§ ÚNICO. As informações de que trata este artigo, nos produtos refrigerados oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelével. (NÃO PODE APAGAR)
ART. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.
ART. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha: RESP OBJETIVA;
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
ADA PELLEGRINI GRINOVER (2007):
“Nos regimes jurídicos modernos de proteção do consumidor, como o CDC brasileiro, o equívoco inocente (fora dos casos de culpa) não exclui a responsabilidade civil do fornecedor”. 
CASO O FABRICANTE SE CONFUNDA COM UMA FÓRMULA OU DESIGN E O LANÇE NO MERCADO COM UMA DESCONFORMIDADE (DE TODO INDESEJADA POR ELE), AINDA ASSIM É RESPONSABILIZADO, HAVENDO DANO.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
(NUNES, 2008)
“A partir do período pós-revolução industrial, com o crescimento populacional nas metrópoles, que gerava aumento de demanda e, portanto, uma possibilidade de aumento da oferta, Passou-se a pensar um modelo capaz de entregar, para um maior número de pessoas, mais produtos e mais serviços. Para isso, criou- se a chamada PRODUÇÃO EM SÉRIE, a “STANDARTIZAÇÃO DA PRODUÇÃO”, a HOMOGENEIZAÇÃO DA PRODUÇÃO”.
 
TECNOLOGIAS DE CONEXÃO
A INTERNET É, INDUBITAVELMENTE, O EXPOENTE MÁXIMO DOS DESENVOLVIMENTOS TECNOLÓGICOS QUE SE TÊM VINDO A REGISTRAR NOS ÚLTIMOS TEMPOS. AS SUAS POTENCIALIDADES SÃO EVIDENTES, PERMITINDO UMA MAIOR E MAIS RÁPIDA CIRCULAÇÃO DE INFORMAÇÃO À ESCALA GLOBAL. 
LEI 8.078/90
CDC ART. 49 O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
§ ÚNICO Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.
KOTLER E ARMSTRONG, 2003:
“Segundo a AMERICAN MARKETING ASSOCIATION, marketing é o processo de planejar e executar a concepção, a determinação do preço, a promoção e a distribuição de ideias, produtos e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais”. 
FUNÇÃO SOCIAL DO MARKETING
CC/02 ART. 421 A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
ART. 422 Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
CRFB ART. 170 A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; 
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. 
§ ÚNICO. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorizaçãode órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
O DIREITO DIFUSO DO MARKETING 
ALMEIDA, 2009
“Com as mudanças históricas na sociedade, o direito acabou demonstrando um caráter dinâmico e inovador, surgindo os novos direitos, dentre os quais temos os direitos difusos (aqueles que, sendo indivisíveis e indisponíveis, podem ser usufruídos por um número indeterminável de pessoas, por recaírem sobre bens de toda a coletividade) O código de defesa do consumidor é um direito difuso, visto que surgiu dos anseios da sociedade e tem como função principal solucionar os conflitos de ordem econômica e social”.
LEI 8.078/90 CDC 
ART. 28 O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica, provocados por má administração. TEORIA MENOR
(...)
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
ALMEIDA, 2007:
“Ocorrendo os pressupostos elencados no ART. 28 CDC – O juiz pode desconsiderar a pessoa jurídica e responsabilizar civilmente o responsável por ela, alcançando-lhe o respectivo patrimônio”. 
O MARKETING E A RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO
CC/02 ART. 966 Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
§ ÚNICO. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
TODA ATIVIDADE EMPRESARIAL VISA AO LUCRO, A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DE UMA EMPRESA INDIVIDUAL OU DE UMA SOCIEDADE EMPRESARIAL É O SEU FIM LUCRATIVO. “SE NÃO VISA AO LUCRO, NÃO É EMPRESA”.
CC/02 ART. 981 Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
§ ÚNICO. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.
ART. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário, sujeito a registro (art. 967) Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede; e, simples, as demais.
§ ÚNICO. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
ART. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.
§ ÚNICO. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.
DOWER, 2005
“Nada impede que uma associação, de caráter cultural ou altruísta, mantenha uma atividade econômica apenas para sobreviver.”
A EMPRESA INSERTA NA RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO
CC/02 ART. 45 Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
§ ÚNICO Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
REQUIÃO (2010):
Ao adquirir personalidade jurídica, ocorrem diversas consequências úteis, tais como: 
A sociedade passa a ser uma entidade autônoma com legitimidade contratual, responsabilidade patrimonial e legitimidade processual;
A sociedade possui individualidade, isolando-se da vida particular dos sócios que a compõem;
A sociedade adquire autonomia patrimonial, não confundindo, com o patrimônio particular de seus sócios;
As sociedades empresárias passam, também a ser responsáveis perante as relações de consumo.
O MARKETING EMPRESARIAL 
LEI 8.078/90 CDC 
ART 36 A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente a identifique como tal.
§ ÚNICO O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem. PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA DA FUNDA- MENTAÇÃO DA MENSAGEM PUBLICITÁRIA.
ART. 37 É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. 
JOÃO BATISTA DE ALMEIDA (2009): 
A publicidade abusiva não chega a ser mentirosa, mas é distorcida, desvirtuada dos padrões da publicidade escorreita e violadora de valores éticos que a sociedade deve preservar. Ademais, deturpa a vontade do consumidor, que pode, inclusive, ser induzido a comportamento prejudicial ou perigoso à sua saúde e segurança.
§ 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
§ 4° (Vetado).
ART. 38 O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina.
PRINCÍPIOS CONSIDERADOS FUNDAMENTAIS À FORMAÇÃO DOS CONTRATOS:
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA PRIVADA OU LIBERDADE CONTRATUAL
VIANA, 2008
CONSISTE NA FACULDADE RECONHECIDA AOS PARTICULARES PARA A AUTOREGULAMENTAÇÃO DOS SEUS INTERESSES.
	A LIBERDADE DE CONTRATAR PODE SER VISTA SOB DOIS ASPECTOS
	A LIBERDADE DE CONTRATAR OU NÃO
	A LIBERDADE DA ESCOLHA DA MODALIDADE DO CONTRATO
	ESTABELECENDO-SE O CONTEÚDO DO CONTRATO;
	PERMITE QUE AS PARTES SE VALHAM DOS MODELOS CONTRATUAIS CONSTANTES NA LEI (CONTRATOS TÍPICOS), OU CRIEM UMA MODALIDADE DE ACORDO COM SUAS NECESSIDADES (CONTRATOS ATÍPICOS).
CONSENSUALISMO
AS PARTES DEVEM ESTAR EM CONCORDÂNCIA COM TODAS AS CLÁUSULAS, ANTES DA ASSINATURA DO CONTRATO.
RELATIVIDADE
O CONTRATO NÃO PRODUZ EFEITO COM RELAÇÃO A TERCEIROS, ESTRANHOS AO CONTRATO, A NÃO SER NOS CASOS PREVISTOS NA LEI. 
OBRIGATORIEDADE
O CONTRATO DEVERÁ SER CUMPRIDO, SOB PENA DE EXECUÇÃO PATRIMONIAL CONTRA O INADIMPLENTE, A MENOS QUE AMBAS AS PARTES O RESCINDIREM VOLUNTARIAMENTE OU HAJA A ESCUSA POR CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR. 
REVISÃO
UMA VEZ ASSINADO, O CONTRATO DEVE SER CUMPRIDO, MAS, EM CASOS ESPECÍFICOS, PODERÁ SER REVISTO.
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
AS PARTES DEVERÃO AGIR COM LEALDADE E CONFIANÇA RECÍPROCAS, AUXILIANDO-SE MUTUAMENTE NA FORMAÇÃO E NA EXECUÇÃO DO CONTRATO. NA INTERPRETAÇÃO DO CONTRATO É PRECISO ATER-SE MAIS À INTENÇÃO DO QUE AO SENTIDO LITERAL DA LINGUAGEM.
PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA
APESAR DA LIBERDADE E DA AUTONOMIA CONTRATUAL, PROÍBE-SE A ESTIPULAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRÁRIAS À ORDEM PÚBLICA, BEM COMO À MORAL E AOS BONS COSTUMES.
CONTRATOS DE ADESÃO
LEI 8.078/90 CDC
ART. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificarsubstancialmente seu conteúdo. 
§ 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.
§ 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior.
§ 3o  Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
§ 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.
CC/02 ART. 423 Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.
ASPECTOS JURÍDICOS DO PRODUTO (1º P)
LEI N. 8078/90 CDC
ART. 12 O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, RESP OBJETIVA pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
§ 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - sua apresentação;
II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi colocado em circulação.
§ 2º O produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
§ 3° O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar:
I - que não colocou o produto no mercado;
II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste;
III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
ART. 18 Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
NUNES, 2009
“São vícios as características de qualidade ou quantidade que tornam os produtos ou serviços impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam e lhes diminuam o valor, bem como, os decorrentes da disparidade havida em relação às indicações constantes do recipiente, embalagem, rotulagem, oferta ou mensagem publicitária”.
§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço.
§ 2° Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor. GARANTIA CONTRATUAL.
GRINOVER, 2007
“É bom frisar que o CDC concede ao fornecedor de bens o direito de sanear vícios capazes de afetar a qualidade do produto, no prazo de 30 dias, contados da sua aquisição. Esse prazo legal somente deve ser observado em se tratando de produtos industrializados agregados - permitem dissociação de seus elementos - (eletrodomésticos, veículos de transporte, computadores, armários de cozinha ETC), se os mesmos vícios afetarem os produtos industrializados essenciais - que não permitem dissociação de seus elementos – (vestimentas, calçados, alimentos, medicamentos, bebidas de todo gênero), não se oferece a oportunidade de saneamento, e o consumidor pode submeter-se a tutela reparatória, (§ 1º ART 18 CDC)”. 
“Entretanto, esta previsão da garantia contratual não impede que o consumidor, ao cabo de 30 dias legalmente previstos para reparação do vício pelo fornecedor, acione as alternativas previstas no § 1º DO ART 18 DO CDC”;
 
§ 4° Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1° deste artigo, SUBSTITUIR O PRODUTO POR OUTRO DE MESMA ESPECIE e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1° deste artigo.
§ 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.
§ 6° São impróprios ao uso e consumo:
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.
ASPECTOS JURÍDICOS DO PREÇO (2º P) 
KOTLER, ARMSTRONG, 2003
“Preço é a soma de todos os valores que os consumidores trocam pelos benefícios de obter ou utilizar um produto ou serviço”. 
LEI 8.078/90 CDC
ART. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços
ART. 41 No caso de fornecimento de produtos ou de serviços sujeitos ao regime de controle ou de tabelamento de preços, os fornecedores deverão respeitar os limites oficiais sob pena de não o fazendo, responderem pela restituição da quantia recebida em excesso, monetariamente atualizada, podendo o consumidor exigir à sua escolha, o desfazimento do negócio, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
ASPECTOS JURÍDICOS DA PROMOÇÃO (3º P) 
COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING (CIM):
SANTIAGO, 2008; KOTLER, 2000
“É o desenvolvimento da comunicação estratégica organizacional do mercado, promovendo, e divulgando produtos, serviços, marcas, benefícios e soluções. Para isso, é necessário ter como base um sistema gerencial integrado, utilizando como ferramenta o composto de comunicação: propaganda, publicidade, assessoria de imprensa, promoção de vendas, patrocínios, venda pessoal, internet, marketing direto, eventos culturais e relações públicas.”
OBJETIVOS DA (CIM)
	
FIXAR O PRODUTO NA MENTE DO CONSUMIDOR;
	
CRIAR UMA IMAGEM ÚNICA E CONSISTENTE SOBRE O PRODUTO;
	
OFERECER INFORMAÇÕES E INCENTIVOS PARA O CONSUMIDOR ADQUIRIR O PRODUTO OU SERVIÇO DA EMPRESA;
	
GERAR ATITUDE FAVORÁVEL DO PÚBLICO QUE INTERAGE COM A EMPRESA.
LEI 8.078/90
ART. 39 É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: 
I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;
NUNES, 2009
O que não pode o fornecedor fazer é impor a aquisição conjunta, ainda que o preço global seja mais barato que a aquisição individual, assim, se o consumidor quiser adquirir apenas um dos itens, poderá fazê-lo pelo preço normal. 
Também é proibido ao fornecedor estabelecer limites quantitativos à venda de produtos, sem justa causa. Cabe ao fornecedor, nesse sentido, demonstrar o justo motivo a ensejar a limitação quantitativa, que poderá ocorrer, em casos de estoques limitados, ou mesmo diante da escassez de determinado produto no mercado.
CDC ART. 39É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: 
III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço; (AMOSTRA GRÁTIS).
§ ÚNICO: Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.
LEI 5.768/71 
ART 1º A distribuição gratuita de prêmios a título de propaganda quando efetuada mediante sorteio, vale-brinde, concurso ou operação assemelhada, dependerá de prévia autorização do Ministério da Fazenda, nos termos desta lei e de seu regulamento. 
§ 1º A autorização somente poderá ser concedida a pessoas jurídicas que exerçam atividade comercial, industrial ou de compra e venda de bens imóveis comprovadamente quites com os impostos federais, estaduais e municipais, bem como com as contribuições da Previdência Social, a título precário e por prazo determinado, fixado em regulamento, renovável a critério da autoridade. 
ART. 4º Nenhuma pessoa física ou jurídica poderá distribuir ou prometer distribuir prêmios mediante sorteios, vale-brinde, concursos ou operações assemelhadas, fora dos casos e condições previstos nesta lei, exceto quando tais operações tiverem origem em sorteios organizados por instituições declaradas de utilidade pública em virtude de lei e que se dediquem exclusivamente a atividades filantrópicas, com fim de obter recursos adicionais necessários à manutenção ou custeio de obra social a que se dedicam.
ASPECTOS JURÍDICOS APÓS A VENDA
LEI 8.078/90 CDC
ART. 50 A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.
§ ÚNICO O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações.
SILVA, 2008:
Os prazos das garantias legal e contratual começam a correr, simultaneamente, com a aquisição do produto ou serviço no mercado de consumo, pois, uma é complementar à outra. 
ART 26 § 3° CDC Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.
O MARKETING NA RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE DOIS FORNECEDORES
O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NÃO TRAZ REGRAS REFERENTES À RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE DOIS FORNECEDORES DE PRODUTOS OU SERVIÇOS. HAVENDO CONFLITO ENTRE ELES, DEVEM-SE APLICAR AS REGRAS DESCRITAS NO CÓDIGO CIVIL.
CC/02 ART. 441 A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
§ ÚNICO. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas.
ART. 442. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço.
ART. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.
ART. 444. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição.
A RESPONSABILIDADE CIVIL
GAMA, 2008
Para a caracterização da publicidade enganosa ou abusiva, basta a veiculação dela, não havendo necessidade da efetiva comprovação do abuso ou engano real de um consumidor. O fornecedor, como também o anunciante, serão responsabilizados, pelo simples fato de veicular ou criar uma publicidade enganosa ou abusiva. Por isso, muitas vezes, deparamo-nos com as chamadas contra propagandas nos canais publicitários, ou seja, uma propaganda de um anunciante, anulando os efeitos de sua própria propaganda, realizada anteriormente. A contrapropaganda passou a ser um dever a quem divulgou o produto ou o serviço de forma enganosa ou abusiva ou que, de outra forma, deixou de alertar acerca dos riscos que podem advir aos consumidores.
LEI 8.078/90 CDC 
ART. 60. A imposição de contrapropaganda será cominada quando o fornecedor incorrer na prática de publicidade enganosa ou abusiva, nos termos do art. 36 e seus parágrafos, sempre às expensas do infrator.
§ 1º A contrapropaganda será divulgada pelo responsável da mesma forma, frequência e dimensão e, preferencialmente no mesmo veículo, local, espaço e horário, de forma capaz de desfazer o malefício da publicidade enganosa ou abusiva.
ART. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina.
ART 7º § ÚNICO Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo.
ART 25 § 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções anteriores.
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
(...)
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

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