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ANESTESIA LOCORREGIONAL EM GRANDES ANIMAIS

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11/06/2018
ANESTESIA LOCORREGIONAL EM GRANDES ANIMAIS
 Bloqueios anestésicos principais:
No equino temos o bloqueio supraorbitário para a região da testa, da linha dos olhos para cima, por exemplo, para uma trepanação em seios frontais. Realizar com uma agulha fina, com 2ml de anestésico, no forame supraorbitário localizado em cima do globo ocular, onde há uma pequena depressão.
Devemos tomar cuidado ao bater a agulha, pois se o animal se mexer, pode acertar o olho dele.
Temos também o infraorbitário, usamos como referência a crista facial, depois de localizar, seguir com o dedo até o osso nasal, deslocando o músculo que fica por cima do forame infraorbitário, o encontramos e então é só bater a agulha, podemos fazer de 5 a 10ml, pois pela gravidade o anestésico desce e não bloqueia o nervo. Podemos fazer qualquer procedimento para baixo desse bloqueio. Pode ser utilizado para trepanações, lavagem dos seios paranasais. Para manipular os dois lados, deve ser bloqueado os dois lados.
Procedimentos podem ser feitos nessa região
O bloqueio do nervo mentoniano, onde a mandíbula do cavalo fica mais fina, localizamos uma depressão, onde está o forame e realizamos o bloqueio. Serve apenas para lábios inferiores, realizamos de 3 a 5ml. Usado para extração dentária, feridas em lábio, fraturas.
 
Bloqueios de globo ocular e pálpebra, fazemos 3 bloqueios no subcutâneo no canto médio do olho, no canto lateral e um no meio da pálpebra inferior, fazemos 1 ml em cada local, esse bloqueio não retira o reflexo de piscar. Para iss realizamos 2 pontos (senesia da pálpebra), depois de realizar esses três pontos, o ponto supraorbitário e por fim, na região temporal, perto da artéria fazemos uma linha até o recesso e aplicamos o anestésico, depois disso o animal não sente e não pisca, mas isso não dessensibiliza o globo ocular.
Para realizar cirurgias no globo ocular temos duas formas, o mais feito é entrar pelo canto medial do olho e vai contornando o globo ocular (com uma agulha de 10 cm), o animal deve estar anestesiado para isso. A outra forma é localizar na parte lateral do olho seguindo caudalmente chegamos em uma parte que não tem osso, entramos com uma agulha até ela bater no processo mandibular, viramos a agulha em direção do olho do lado oposto, caímos diretamente atrás do olho que vamos anestesiar, então é só aplicar o anestésico, dessensibilizando o globo.
Anestesia epidural:
Levantar o rabo do cavalo e realizar o bloqueio intercoccígeo, entre a 1ª e 2ª coccígea, normalmente subimos mais um espaço e fazemos sacrococcígeo, fazer o teste com a gota de soro, quando descer aplicar 5 ml de anestésico, isso bloqueia a região de períneo. Não realizamos nenhuma cirurgia de abdômen com epidural em grandes animais, pois não conseguimos segurar o animal com os membros pélvicos sem movimentos. Portanto usamos em manobras obstétricas, tumor em vulva ou ânus, lacerações. Não passar de 7ml, normalmente realizamos 5ml, pois depois dessa dose o animal pode cair, no máximo 10 ml para animais muito grandes. Normalmente feito com lidocaína + morfina.
Anestesia de membros:
Bloqueio na região da quartela, do nervo digital palmar/plantar, sentir o pulso assim como fazemos em laminite e onde tiver o pulso vamos puncionar, ideal puncionar em direção ao casco, podemos realizar 2 ml de lidocaína. Dessensibiliza os talões e navicular, não serve para nenhum procedimento cirúrgico, apenas para diagnóstico de lesão.
O bloqueio abaxial do sesamóide, passando a mão o nervo vai saltar, parece um barbante no subcutâneo, fazer um bloqueio medial e outro lateral, esse pode ser possível para neurectomia (denervação), mas não serve para casco, ele bloqueia até metade do casco.
 
Bloqueio de 4 pontos baixos, nervos digitais palmares/plantares, metacarpianos/metatarsianos palmares/plantares. Subindo um pouco depois do bloqueio do digital palmar, há duas depressões, tanto medial como lateral, puncionar nesses 4 locais. Este bloqueio também serve para neurectomia e cirurgias de casco.
Subindo mais um pouco temos os 4 pontos altos (digital palmares/plantares, metacarpianos/metatarsianos palmares/plantares), os nervos estariam da mesma forma que nos 4 pontos baixos, onde há o suspensor do boleto tem o 2º ou 4º metacarpo, protegendo o nervo com o osso, então o primeiro bloqueio fazemos igual, quando fazemos o segundo, entramos com a agulha mais para trás e giramos a agulha por dentro para frente, entrando atrás do osso, fazer lateral e medial. Normalmente ocorre falha nesse bloqueio, pois o animal não permite na hora que gira a agulha. Fazemos cirurgias do terço da canela para baixo e ostectomia de 2º ou 4º metacarpo.
Nos membros pélvicos são feitos da mesma forma os dois primeiros bloqueios, o de 4 pontos baixos e altos, quando fazemos são 6 pontos, fazemos 2 mais para frente, no extensor, lateral e medial.
Bloqueio para orquiectomia realizamos o bloqueio em uma linha no subcutâneo onde o cirurgião fará a incisão, entrar com a agulha inteira e injetar tirando a agulha, quando perceber que a agulha está quase saindo, entramos com ela intratesticular e fazer o restante, sendo 5ml no subcutâneo e 5ml intratesticular. Fazendo intratesticular, o anestésico começa a ser absorvido e dissipa para o cordão espermático, quando usar o emasculador, apertar devagar para ver se o animal ainda sente, se sim, podemos fazer outro bloqueio no cordão para cima do emasculador, depois disso podemos usar o emasculador e fazer a castração.
Em bovinos na descorna realizamos as infiltrações em volta do corno e um botão anestésico no canto medial do olho, no recesso. Cirurgias oftálmicas, diferente do equino não fazemos apenas botões anestésicos, devemos fazer assim como na descorna, aplicamos em toda a volta do olho, independente de ser procedimento na pálpebra ou não, precisamos entrar com a agulha no canto medial do olho e injetar. Podemos fazer o infraorbitário para trepanação, mas não é tão feito nos bovinos.
A epidural na vaca, levantamos o rabo e onde tem uma depressão entramos e injetamos, quando entrar faz o barulho de “vácuo” e podemos administrar, também realizado apenas para perineal, incluindo prolapso uterino.
 
Bloqueios para abrir o abdômen, podemos fazer o L invertido, onde pegamos uma linha na borda da última costela, próximo a coluna e outra paralela a coluna, fazemos várias aplicações de anestésico e então é possível realizar cesárea, deslocamento de abomaso, ruminotomia, reticulite traumática. Porém o volume anestésico é muito grande, pois temos que fazer 3 camadas em L, no subcutâneo, na musculatura e rente ao peritôneo, gastamos em torno de 200ml de anestésico (10 frascos). Se temos um animal muito magro, ele pode se intoxicar.
Temos outra técnica, chamada de paravertebral, palpando o processo transverso realizamos as aplicações paralela as vertebras, mas não conseguimos fazer em animais obesos ou de corte, pois perdemos as referências anatômicas.
Bloqueio em teto, tem muita utilização em gado de leite. O teto é uma região muito sensível. Há técnicas de infiltrar em volta da lesão ou a volta toda do teto, mas o animal sente muita dor.
O ideal é fazer um torniquete na base do teto, ordenhar esse teto, utilizando uma cânula, entrar pelo orifício do teto e injetar o anestésico, como é revestido por mucosa, ele é absorvido e após suturar soltar o torniquete e ordenhar o teto para tirar o anestésico. 
Anestesia de Bier – Para amputação de dígito, administrar xilazina no animal para deitá-lo, fazer um garrote com tira de câmara de pneu, prender com pinças, depois disso, puncionar entre os dedos, um pouco para cima dos dígitos, entrar com a agulha na linha média, acertando a veia, esperar escorrer sangue e injetar lidocaína no lugar (colocar a quantidade de anestésico igual ao de sangue retirado), lembrando que não podemos deixar menos de 30 minutos o garrote, pois senão intoxica o animal e nem deixar mais de uma hora e meia, pois causa necrose. Caso não consiga pegar a veia entreos dígitos, pode ser feito em qualquer veia desse local.

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