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Nome: Lauren dos Santos da Costa Análise do filme: e o seu nome é Jonas O filme, de uma maneira clara, mostra a realidade de uma família lidando com um surdo pela primeira vez. De forma muito chocante mostra o que está por trás da dificuldade de inserir um pessoa com deficiência auditiva na sociedade e até na sua própria família. O que me comoveu mais ainda por saber que hoje em dia ainda há essa dificuldade de se mostrar que pessoas que não escutam são normais como qualquer outra. Atualmente, para uma família passar pelo o que a de Jonas passou somente se tiver muito pouco recurso, financeiro e de conhecimento sobre, para ajudar na formação e alfabetização da pessoa com deficiência. Além do mais, surdos não são mais diagnosticados como “retardados” pois desde muito pequenos já é feito testes e exames para mostrar o grau de surdez. Mas que em um futuro próximo aparelhos para surdez sejam de mais fácil acesso e que a língua de sinais esteja nos currículos das escolas. Com a minha experiência, que começou em março e vai até dezembro, trabalhando com uma adolescente deficiente auditiva no último ano do ensino médio pude presenciar algumas dificuldades pessoalmente. Passo com ela diariamente pela dificuldade de ensinar a elas as disciplinas, fazer com que os professores entendam as suas limitações e ainda inseri-la no meio com os alunos. É claro que no caso dela, ela já teve muito mais oportunidades que Jonas, por exemplo. No caso dele deveria ter sido estimulado desde pequeno e assim teria mais chances de se comunicar sem sinais desde muito antes, como acontece no meu exemplo. Por isso, acho de extrema importância o conhecimento da língua de sinais, tanto para o surdo como para sua família e a sociedade. O que antigamente se considerava apenas obrigação deste aprender hoje em dia está cada vez mais se mostrando importante e ganhando destaque no meio em que vivemos. Deve ser cobrado ainda mais, por esses motivos essas ações inclusivas dos governos. Pois hoje em dia, com tanta tecnologia que liga as pessoas esse tipo de instrução poderia ser de mais fácil acesso. O filme mesmo se passando em 1979, traz a realidade que vivemos hoje, nua e crua. Todo preconceito que Jonas viveu é vivido por muitas pessoas portadoras de deficiência auditiva. Infelizmente, é um pena dizer isso pois já se passaram 38 e a realidade é a mesma. A população ainda não aprendeu a viver com as diferenças. O ser humano ainda é egoísta e acha que existe um padrão que deve ser seguido. Por isso ainda há esse prejulgamento do mundo em querer enquadrar pessoas com deficiência em determinado modelo. Assim, pretendo passar a mensagem do filme para quem ainda não tiver percebido isso. Devemos parar de aceitar brincadeiras e piadas de mau gosto como se fossem normais e começar a impedir que o preconceito se torne natural. É papel de cada um de nós transformar o mundo ideal para todos os padrões. Sem julgamentos, sem violência e principalmente empatia. Pensar no próximo, e se ele possuir alguma deficiência, pensar o que você pode fazer para melhorar a vida dele. E que de alguma forma possamos aprender um com os outros
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