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POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA Hisham Mohamad Hamida Secretário Municipal de Saúde Goianésia-GO Goiânia, 24/11/2017 ATUALIZAÇÃO • Demanda do CONASEMS a partir da análise das várias portarias sobre a Atenção Básica; • Proposta 5.5.11 ‐ da 15ª Conferência Nacional de Saúde: “Garantir o processo de revisão da política nacional de atenção básica – PNAB, considerando principalmente as seguintes dimensões: composição de profissionais por equipe de saúde da família, carga horária dos profissionais e critérios de distribuição de habitantes por equipe.”; • Resolução CNS nº 439 07/04/2011 “... Que as três esferas garantam ações necessárias para que a Rede de Atenção Básica, inclusa ou não na estratégia de saúde da família, seja efetivamente a principal porta de entrada do SUS,...” CRIAÇÃO DO GTAB • GT constituído pelo CONARES em Set/2015, composto por membros das 5 regiões do país (N, NE, CO, SE, S); PERCURSO DO GTAB: 2015 - 2017 • Estudo e análise das portarias sobre a AB; • Reuniões mensais para elaboração de proposições para a PNAB; • Discussão em diversos fóruns, pelos COSEMS, trabalhadores da AB, gestores, universidades e outros visando ampliar o debate sobre as propostas; • Apresentação e debate das proposições durante oficina com mais de 600 participantes, ocorrida no XXXII Congresso do CONASEMS em 2016/Fortaleza-CE; • Parceria com o NEPP/UNICAMP (Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da UNICAMP); • Parceria com o CONASS e elaboração de texto contendo as proposições de atualização da política; PERCURSO DO GTAB: 2015 - 2017 • Criação do grupo tripartite para debate sobre a atualização da PNAB; • Apresentação e debate das proposições, ocorrida no XXXIII Congresso do CONASEMS em 2017/ Brasília-DF; • Debate no CNS; • Apresentação na CIT de 27 de Julho de 2017; • Consulta pública – 1ª vez na história; • Debate na Câmara de Deputados • Apresentação e debate no Fórum (UNICAMP) • Aprovação na CIT de 31 de Agosto de 2017. Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017 ATUALIZAÇÃO MODELOS • Reafirma a ESF como modelo prioritário e reconhece os demais modelos incentivando o compromisso de avançar em direção à ESF; • Possibilidade de ESF em municípios com menos de 2.000 habitantes (São 119); • O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população, com um máximo de 750 pessoas por agente, considerando critérios epidemiológicos e socioeconômicos. PNAB 2011 PNAB REVISADA 2017 • EAB não era reconhecida; • EAB não recebia custeio estadual/federal; • Não havia padrão mínimo - município podia definir composição e carga horária. • EAB reconhecida; • Previsão de financiamento com valor inferior às ESF; • Caráter transitório em direção à ESF; • Definida carga horária mínima semanal (40h) e composição das equipes (máximo 3 profissionais por categoria / mínimo 10h). FINANCIAMENTO DE EAB PNAB 2011 PNAB REVISADA 2017 • ACE não compunha ESF; • Processo de trabalho e território diferentes; • Sem atribuições dos ACE; • Atribuições dos ACS (8); • Sem atribuições relacionadas à Vigilância. • ACE pode ser membro da ESF/EAB; • Território único e planejamento integrado das ações; • Amplia as atribuições dos ACS; • Incorpora as atribuições do ACE – Lei 11.350. INTEGRAÇÃO ATENÇÃO BÁSICA E VIGILÂNCIA ATRIBUIÇÕES DOS ACS • AFERIR PRESSÃO ARTERIAL, inclusive no domicílio, com o objetivo de promover saúde e prevenir doenças e agravos; • REALIZAR MEDIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR, inclusive no domicílio, para o acompanhamento dos casos diagnosticados de diabetes mellitus e segundo projeto terapêutico prescrito pela equipe; • REALIZAR TÉCNICAS LIMPAS DE CURATIVO, que são realizadas com material limpo, água corrente ou soro fisiológico e cobertura estéril, com uso de coberturas passivas, que somente cobrem a ferida; • O ACS só realizará a execução dos procedimentos que requeiram CAPACIDADE TÉCNICA ESPECÍFICA se detiverem a respectiva FORMAÇÃO, respeitada a autorização legal. PNAB 2011 PNAB REVISADA 2017 • NASF: Núcleo de Apoio à Saúde da Família; • Somente ESF; • Somente matriciamento. • NASF‐AB : Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica; • Pode se vincular às ESF e EAB; • Complementar as ações das equipes; • Maior resolutividade. NASF‐AB – Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica PNAB 2011 PNAB REVISADA 2017 • Não reconhecia. • Reconhece a figura do gerente de UBS, recomendando sua inserção na equipe, a depender da necessidade local; • Gerente de AB deve ter nível superior, preferencialmente da área da saúde. GERENTE DE ATENÇÃO BÁSICA PNAB 2011 PNAB REVISADA 2017 • ESF mínima: médico, enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem, ACS; • Complementar: saúde bucal; • ESF mínima: médico, enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem, ACS; • ESF complementar: Saúde Bucal, ACE; • EAB deve seguir parâmetros da ESF, exceto ACS; • Definição de prazo de implantação após o credenciamento. COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES PNAB 2011 PNAB REVISADA 2017 • Não existia; • Criação de uma Relação de Ações e Serviços que devem ser disponibilizados pelas UBS, ampliando o escopo de atendimento; OFERTA DE SERVIÇOS E AÇÕES ESSENCIAIS E AMPLIADOS DA ATENÇÃO BÁSICA PNAB 2011 PNAB REVISADA 2017 • Usuário só podia se vincular a uma UBS. • Vinculação do usuário a mais de uma UBS/EAB. TERRITORIALIZAÇÃO / VÍNCULO PNAB 2011 PNAB REVISADA 2017 • Aparece de forma superficial. • Atribui aos membros da equipe, a função de participar e contribuir com os processos de regulação do acesso a partir da AB; • Sinaliza o Telessaúde e a utilização de protocolos como ferramentas de apoio e aperfeiçoamento do processo de regulação. REGULAÇÃO PNAB 2011 PNAB REVISADA 2017 • Não reconhecia. • Reconhece os pontos de apoio que compõe a AB para atendimento às populações dispersas (rurais, ribeirinhas, assentamentos, áreas pantaneiras, etc.); • Os pontos de apoio devem respeitar as normas gerais de segurança sanitária, e ser um local de acolhimento humanizado. PONTOS DE APOIO PNAB 2011 PNAB REVISADA 2017 • Educação Permanente citada ao longo do texto, mas não versava sobre formação em saúde (ensino na saúde). • Reforça o papel das UBS como espaço de formação da força de trabalho para a atenção básica (formação técnica, graduação e residência em saúde. EDUCAÇÃO PERMANENTE E FORMAÇÃO EM SAÚDE PNAB 2011 PNAB REVISADA 2017 NÃO HOUVE ALTERAÇÃO SAÚDE BUCAL E SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRÓXIMAS ETAPAS • Plano do CONASEMS de fortalecimento da AB; • Financiamento/ Critério de Rateio; • PEC 22 (Piso) • PLC 56 (Ações Privativas) OBRIGADO!
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