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Principais aspectos que diferenciam a linguagem oral da escrita: “A linguagem escrita difere fundamentalmente da falada porque carece de uma dinâmica temporal que é essencial na segunda”. ( Lent) A linguagem oral é definida a partir da nossa experiência, de acordo com o nosso desenvolvimento biológico. É adquirida naturalmente pela criança nos primeiros anos de vida quando iniciamos o processo de interação com as pessoas, já adotamos algumas vogais, por exemplo. A linguagem escrita só pode ser dada a partir de um estágio de maturidade maior, unido com o desenvolvimento biológico. A escrita, por sua vez, envolve uma série de variáveis que serão determinantes para o sucesso da aquisição, as quais são relacionadas com experiências de linguagem trazidas pelo aprendiz, por exemplo, com o professor. A linguagem escrita é mais formal, quanto que a oral é mais informal, e parte da pessoa saber como irá se expressar diante das ocasiões. É diferente usar uma linguagem oral com um juiz, a um amigo, por exemplo. A que se refere à adequação ao interlocutor e ao contexto? Saber com quem se está falando e utilizar uma variedade de língua adequada ao ouvinte e á situação de fala é o primeiro passo para o sucesso da comunicação. A adequação ao interlocutor e ao contexto diz respeito à percepção do falante durante o ato comunicativo com seu interlocutor, ou seja, esse falante sabe: 1. Com quem está falando, por isso se utilizará de uma variedade linguística pertinente ou adequada ao contexto da comunicação; 2. E a situação de fala, ou seja, é o próprio contexto em que ocorre a comunicação. Daí o falante adequará a sua fala à situação comunicativa, por exemplo, um mesmo assunto poderá adquirir dimensões diferentes dependendo das pessoas envolvidas na fala e o momento. Vários fatores interferem na compreensão oral, dentre eles, a rapidez do pensamento, a influencia do ambiente a seletividade da audição, os prejulgamentos etc. Escola dois desses fatores e comente sobre eles: Rapidez do pensamento – nosso pensamento às vezes trabalha muito mais rápido que a da transmissão das palavras. Audição seletiva – ouvimos o que e relevante para nos. E quanto mais experiência, mais seletivos ficamos. Prejulgamentos – costumamos interpretar o que ouvimos de acordo com nossa visão, às vezes distorcemos do que ouvimos. Influencia do ambiente – os ruídos, as imagens, as atividades no ambiente podem provocar distrações e interferir na compreensão do que ouvimos. Por isso, precisamos aprender a escutar, a fugir das distrações e manter a concentração, respeitar o turno de fala elevando assim o nível de comunicação entre as pessoas. Para escrever requer a elaboração de um plano. O que deve ser levado em consideração para a realização desse plano? O ato de escrever, para ser bem-sucedido, requer algumas etapas: começa pela definição de metas e pela realização de um plano, depois passa pela resolução de problemas e termina com a revisão e edição do texto. A realização desse plano deve levar em conta três questões: a ideia (conteúdo) que vai ser desenvolvida; o texto propriamente dito (o gênero adequado); e o leitor pretendido (quem vai ler o texto). Estudo de caso: Neste caso pedagoga da escola deveria conversar com a professora com intuito de propor novas atividades à turma, mostrar que a literatura pode ser abordada em sala de aula por meio de atividades criativa, produtivas e com a ludicidade. Primeiro lugar a professora deve conhecer seus alunos e suas diferentes culturas. A professora deve amar a leitura e ter conhecimento sobre as obras que vai trabalhar com as crianças, pois é ela quem deve despertar e demostrar o gosto pela leitura, descobrindo quais os interesses de todos, pois o que desperta o interesse em um pode não despertar em outro, por isso as atividades devem ser variadas para poder atingir a todos. Utilizar a literatura aplicando-a em situações do dia a dia, desperta a curiosidade e instiga os alunos a saberem mais sobre o assunto já que faz parte de suas vidas. O uso da biblioteca de forma mais descontraída, em algumas aulas dar oportunidade dos alunos manusearem os livros e escolherem o que gostam ou o que despertou interesse, incentivar a reflexão dos textos lidos (elaborar atividades que o aluno tenha que contar a história que leu para seus colegas de forma descontraída), a roda de leitura é uma boa opção para a professora incentivar demostrando (contando histórias e interpretando para seus alunos, com diferentes entonações, expressões faciais para chamar atenção). A professora também pode fazer o uso de fantoches, cartazes, peças teatral, fazer com que o aluno crie sua própria historia baseado no livro que leu, com isso trabalha a criatividade dos alunos. O principal objetivo é que a professora possa promover o interesse dos alunos pela leitura, instigando a participação coletiva da sala e respeitando as diferentes culturas existentes.
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