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Física3-Aula6

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Faculdade Pitágoras - Engenharias
Física3 (Eletromagnetismo) – Aula 6
Eletrodinâmica – Corrente Elétrica e Resistores
Corrente Elétrica
Nas aulas anteriores, estudamos cenários onde as 
as partículas eletricamente carregadas estavam 
em equilíbrio eletrostático. A partir de agora, 
estudaremos cenários onde ocorre o deslocamento 
dessas cargas numa determinada direção e 
sentido. Esse deslocamento de cargas é chamado 
de corrente elétrica, que é a responsável pela 
eletricidade que utilizamos no nosso dia a dia.
Normalmente a corrente elétrica é estabelecida 
pela movimentação de elétrons em um condutor, 
mas também é possível existir corrente de íons 
positivos e negativos (em soluções eletrolíticas ou 
gases ionizados). A corrente elétrica é causada por 
uma diferença de potencial elétrico (ddp / tensão). 
Imagine uma carga A positiva e uma outra carga B, 
negativa, gerando um campo elétrico orientado 
da carga A para a carga B. Ao ligarmos um fio 
condutor entre essas duas cargas, os elétrons 
livres tendem a se deslocar no sentido da carga 
positiva, ou seja, de B para A (sinais diferentes se 
atraem). Dessa forma, cria-se uma corrente 
elétrica no fio, com sentido oposto ao do campo 
elétrico (sentido real da corrente). 
Já nas soluções químicas, quando estabelecemos 
um campo elétrico na solução, os íons positivos 
passam a se deslocar no sentido do campo 
elétrico, enquanto que, os íons negativos passam a 
se deslocar no sentido contrário. 
Para facilitar o estudo das correntes elétricas, os 
físicos estabeleceram uma convenção: “uma carga 
negativa em movimento será sempre imaginada 
como se fosse uma carga positiva movendo-se no 
sentido contrário”. Essa corrente imaginária, que é 
equivalente a corrente real, é chamada de corrente 
convencional.
Para calcular a intensidade da corrente elétrica (i) 
que passa pela secção transversal de um condutor 
consideramos a quantidade de carga que passa 
através da secção, durante um certo intervalo de 
tempo. Durante esse tempo, quanto maior for a 
quantidade de cargas, maior sera a indensidade de 
corrente elétrica.
Quando o sentido do campo elétrico estabelecido 
sobre o condutor não se altera, temos uma 
corrente contínua. Quando o sentido do campo 
fica oscilando, temos uma corrente alternada.
Resistência Elétrica
Quando aplicamos uma tensão U, em um condutor 
qualquer, estabelecemos nele uma corrente 
elétrica de intensidade i. As cargas móveis que 
constituem essa corrente, serão aceleradas pela 
tensão U e realizarão colisões contra os átomos ou 
moléculas do condutor. Tais colisões oferecem uma 
oposição à passagem da corrente elétrica pelo 
condutor. Essa oposição poderá ser maior, ou 
menor, dependendo da natureza do condutor e, em 
consequencia disso, a corrente i no condutor será 
maior ou menor, dependendo dessa oposição. Essa 
oposição à passagem de corrente pelo condutor 
recebe o nome de resistência elétrica, R do 
condutor, que pode ser definida como:
Resistores
São componentes utilizados em circuitos elétricos 
que têm, como principal função, converter energia 
elétrica em energia térmica, ou seja, são usados 
como aquecedores ou como dissipadores de 
eletricidade. Alguns exemplos de resistores 
utilizados no nosso cotidiano são: o filamento de 
uma lâmpada incandescente, o aquecedor de um 
chuveiro elétrico, os filamentos que são aquecidos 
em uma estufa, entre outros. Os resistores são 
representados da seguinte forma:
Associação de Resistores
Em um circuito é possível organizar (associar) 
resistores interligados. O comportamento desta 
associação varia conforme a ligação entre os 
resistores, podendo ser: em série, em paralelo e 
mista. Podemos calcular a resistência equivalente 
de uma associação a partir de:
Requ=R1R2R3...Rnem série
1
Requ
= 1
R1
 1
R2
 1
R3
... 1
Rn
em paralelo 
 
...
i=Q
 t
emC / souAde Ampére 
R=U
i
emV / AouOhm 

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