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TRABALHO_CONT._INTERNACIONAL_NO_BRASIL

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FACULDADE PITÁGORAS DE TEIXEIRA DE FREITAS
 CONTABILIDADE INTERNACIONAL NO BRASIL
TEIXEIRA DE FREITAS
SET/2011
ANDRESSA OLIVEIRA DA SILVA
MARIA APARECIDA DOS SANTOS CONCEIÇÃO
MAURIANI ALOCHIO
MARESSA MOTA
OSMAR COSTA AGUIAR
GÉSSICA FERRAZ
 CONTABILIDADE INTERNACIONAL NO BRASIL
Trabalho apresentado ao curso de Administração da Faculdade Pitágoras, referente à Disciplina de Contabilidade Básica, sob a orientação da Prof.º Gerson Caldas.
TEIXEIRA DE FREITAS
SET/2011
	
1 INTRODUÇÃO
O assunto “CONTABILIDADE INTERNACIONAL NO BRASIL”, também conhecido pelas siglas IFRS, será apresentado neste trabalho com intuito de mostrar de uma forma generalizada suas principais características filosóficas e práticas, enfatizando também suas principais diferenças em relação ao que estava sendo praticado na Contabilidade Brasileira. 
O assunto se tornou muito necessário principalmente aos profissionais que trabalham na área contábil, para que possam conhecer com mais detalhes e aprofundamento a matéria prima do seu dia-a-dia. 
A Contabilidade Internacional demonstra maior importância não somente aos profissionais da contabilidade, como para os envolvidos em Finanças Empresariais e Analises Financeira, pois a partir de 2008, empresas como Sociedades Anônimas, instituições financeiras, seguradoras e algumas outras começaram seguir o modelo das novas normas, exatamente a partir dos exercícios finalizados em dezembro de 2009, elaborando e divulgando suas demonstrações contábeis. 
2 O INICIO DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL NO BRASIL
O surgimento da contabilidade veio a acrescentar melhorias para interpretação dos patrimônios, pois em outras épocas a forma de contagem e divisões de bens eram simplesmente deferentes dos dias de hoje, com a chegada das renovações da Itália trazidas para o Brasil encontramos certos indícios de crescimento, pois as informações foram benéficas para nossa economia.
A Itália representa o berço da contabilidade, mudando totalmente a forma de contar, e representa seus patrimônios sempre levando seus princípios e método referente à necessidade de se usá-los para assim transmitir a modernidade disponível a aquela época.
Essas modificações representam hoje as divisões e restrições para cada administrador, lembrando que em outras épocas não existia essa forma de divisão, pois não existia controle entre seus bens para assim saber diferenciá-los entre se, as riquezas da aquela época eram imensas e seus donos não sabiam ter esse controle entre seus rendimentos e bens para assim administrá-los. A contabilidade veio a estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o mundo representava hoje.
Grandes modificações foram ocorridas nas normas contábeis do mundo com a união dos Estados Unidos teve um extraordinário crescimento. As multinacionais e transnacionais foram as que mais se desenvolveram necessitado elas de praticas contábeis para assim transmitir suas informações pra seus acionistas e administradores que deixassem correta interpretação das informações, para interessado em qualquer parte do mundo.
A Europa participou diretamente com esse processo de crescimento teórico buscando cientificamente procurar a entender realmente como poderia trabalha essa teoria, focando excessivamente em mostrar que a contabilidade era uma ciência ao invés de procurar a trabalha com o processo de gestão dos grupos de mercado. 
Em 1920, as enormes corporações, aliado ao desenvolvimento do mercado de capitais e ao extraordinário ritmo decrescimento que os Estados Unidos da América começavam a apreciar, então estabeleceu um palco fértil para o progresso dos ensinamentos e práticas contábeis. Atualmente o mundo possui inúmeras obras contábeis de origem norte-americanas que tem representações diretas nos países de economia atual.
O Brasil, buscando sempre novas práticas contábeis para assim estar sempre se relacionando com as normas e informações, sempre para que haja de forma clara a visualização dessas empresas. Visando sempre a confiabilidade dos investidores e acionistas.
Sabe-se que o Brasil vem crescendo bastante na economia, gerada pela globalização e uma maior abertura do mercado internacional que veio acrescentar um grande crescimento, com isso às empresas passaram assim fazer seu papel de exportação e resgatar os bons frutos de um novo desempenho isso porque as mudanças ocorridas nesse período foram realmente de grande importância no mercado brasileiro, percebe-se dessa forma que o processo de importação e exportação veio favorecer economicamente o Brasil, pois diante das crises passadas convivemos hoje com maior capacidade de demonstração de recursos internos.
Nesse ínterim o ex-presidente Fernando Collor de Mello teve um papel importante no processo de economia no Brasil, pois em 1990 ele iniciou a cultura e globalização trazendo fontes de investimentos e fluxos para o Brasil para o exterior fazendo com isso a economia crescer, porem existiu fatores que não auxiliaram seu crescimento como presidente, começarão então a insistência para tirá-lo do seu cargo e sua cassação pelos fatos ocorridos na época de sua presidência que deixou o Brasil extremamente insatisfeito com o fato sobrevindo.
Com o crescimento histórico, a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) tem o papel de transmitir informações e relatórios dos acontecimentos e investimentos que os países mantêm com os outros com intuito de ajudar a constituir suas finanças e empréstimos. Essa padronização da contabilidade internacional no Brasil acrescentou certas diferenças adquirindo gastos para adaptações de normas e investimentos para capacitação desses profissionais, mas as vantagens produzidas por essas informações serão produtivas referente a seus gastos, pois essas informações são mostradas em tempo real para acionistas e investidores para assim conseguirem manter a sincronização de informações precisas sabendo que elas estão sendo vistas em todo países cujos esses faz parte da harmonização.
A Lei nº 11.638/2007 alterou totalmente o modelo contábil brasileiro, fazendo com que a International Financial Reporting Standards (IRFS) fosse o assunto chave entre o fim de 2008 e início de 2009. Essa nova Lei Contábil exigiu que as normas fossem adotadas a partir de 2008 como modelo de elaboração e divulgação das suas demonstrações Contábeis pelas sociedades anônimas, a Lei mesmo assim já exigia que a partir de 2008 todas as modificações contábeis no Brasil fossem feitas de forma convergente ao IFRS.
Não se via mudanças tão radicais na área contábil brasileira desde 1976 com a Lei da Sociedade por Ações (Lei nº 6. 404/1076), quando esta entrou em vigor. Sendo assim, forma e prática contábil, foram alteradas drasticamente. 
2.1 A ESSÊNCIA SOBRE A FORMA CONTÁBIL
A contabilidade é ligada diretamente aos aspectos jurídicos, porém á situações em que a contabilidade guia-se pela essência ao invés da forma. Por exemplo, como é o caso do leasing, mais conhecido no Brasil como arrendamento mercantil que na essência é uma compra financiada disfarçada. Esse tipo de contrato consiste em dois lados, o arrendador e o arrendatário, onde o dono do bem (veículo, máquina, instrumentos etc.) é o arrendador e quem o utilizará, o arrendatário, tendo este à opção da compra do bem. No Brasil, na grande maioria, essa questão de contrato de arrendamentos é tratada como meros aluguéis, por conseqüência de que ainda não estamos acostumados com a aplicação da essência sobre a forma. Ou, ainda, outro exemplo é fazer um contrato onde, juridicamente, na transação à forma de arrendamento, porém na prática trata-se de uma compra e venda financiada. Diante deste conflito entre essência e forma, a contabilidade tende a ficar com a essência. 
Nota-se assim que o Brasil, acostumado a seguir normas na forma, passará por uma grande mudança cultural em termos de Contabilidade Financeira, afetando tanto os que divulgame elaboram como também os que utilizam as demonstrações contábeis de uma empresa. 
Já não é de hoje que se menciona a questão da essência sobre a forma, começou no documento da Deliberação CVM n° 029 referente à Estrutura Básica da Contabilidade, desde 1986, muito se mencionava esse pensamento, mas sempre de forma sucinta. Finalmente, agora de forma muito forte em uma reunião realizada no dia 11 de março de 2008 o CPC (Comitê de Pronunciamento Contábeis) deliberou que as normas contábeis brasileiras sejam convergentes com as normas contábeis internacional, sendo este aplicado em dezembro do mesmo ano. 
3 AS NORMAS BASEADAS EM PRINCÍPIOS
É necessário que as normas seja baseada em princípios e não em regras e que a filosofia principal dos IFRS seja bem entendida, sendo assim diferentes pontos precisam ser analisados. Diferentemente do que é comum na regulamentação contábil nacional, os IFRS são orientados por princípios, ou seja, cada norma e o objetivo dela, devem ser obtidos em condições gerais. O sistema brasileiro é baseado em um Código, ou seja, nas expressões literais das Leis, no conhecimento direto romano.
As Normas Contábeis tendem a ser ditadas por regras, muitas delas estabelecidas por lei, e dificilmente são alteradas, ou seja, a pratica contábil nacional é pautada pelo que esta na da lei, nosso sistema jurídico nos leva a ter regras contábeis. No sistema Jurídico dos Ingleses e dos Norte-Americanos, à tendência de favorecer que as regras contábeis sejam dadas por princípios e não constem de leis, isso ocorre para permitir rápidas mudanças. Com o decorrer do tempo, as normas norte americanas começaram a se modificar e passaram a formar regras o que levou a alguns problemas. Na realidade, nenhum país é baseado nos princípios e nem em regras, na prática, começa-se de uma forma e termina-se de outra (DANTAS, et. al, 2010)
No Brasil a maioria das Normas Contábeis é baseada em regras, por exemplo se o investimento for representado por 10% ou menos do capital do que foi investido, usa-se o método do custo, mas a definição legal brasileira é baseada em princípios e não em percentual de participação. 4 A 
4 CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE
Uma entidade autônoma criada pela resolução nº1055/05, com o objetivo de eliminar as várias normas contábeis vigentes no Brasil. Do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), criou-se o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), formado por entidades atuantes no mercado como a Abrasca, Apimec, Bovespa, o próprio CFC, Fipecafi e Ibracon) e composto por membros de diversos ramos (CPC, 2008).
O CPC surgiu com o objetivo de estudar, preparar e emitir pronunciamentos contábeis e divulgar as informações conseguidas, a fim de serem aprovadas pelos demais órgãos reguladores (CVM, CFC, Susep, Bacen ,etc) para serem aplicadas no campo de ação de cada um desses órgãos e permitindo a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, com o propósito de centralizar e uniformizar o processo de produção , visando sempre a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais (CPC, 2008).
Pelo fato do CPC ser um órgão autônomo os resultados dos seus estudos não são obrigados a serem aplicados nas organizações, entretanto o fato deste órgão receber total apoio de demais organizações como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), inicia processos de audiências públicas que dão aos procedimentos do CPC total credibilidade. O CFC também aprova, influenciando a utilização por muitas empresas; esse método concede total legitimidade à normalização contábil nacional, que a partir de 2008 passou a ser totalmente alinhada aos IFRS.
Nos EUA se encontram o maior mercado de capitais do mundo. Desde 1973 o Financial Accounting Standards Board (FASB) tem sido a organização de setor privado dos EUA designado para estabelecer padrões de contabilidade financeira e de sua divulgação. Esses padrões governam a preparação dos relatórios contábeis e são oficialmente reconhecidos como mandatórios pela Securities anda Exchange Commission (SEC) e pelo American Institute of Certifield Public Accountants (AICPA). Tais padrões são essenciais para o funcionamento eficiente da economia em função de que investidores, credores, auditores e outros se baseiam nessas informações contábeis, tendo estas de serem críveis transparentes e comparáveis (PAULO, 2002).
Em 2001, em Londres, o International Accounting standards Board (IASB), tomou como objetivo fazer o mais rápido possível o seu papel principal em harmonizar os modelos contábeis ao redor do mundo. Sendo a Contabilidade Financeira a principal linguagem de comunicação entre empresas e mercado, essa mesma linguagem, pelo entendimento do IASB, deveria ser comum e compreendida a nível global, o que seria relevante para o mercado de capital global (PAULO, 2002).
5 CONTABILIDADE COM ADMINISTRAÇÃO
Na procura da origem econômica das transações, as administrações das empresas vão desempenhar julgamentos para melhor demonstrar as transações. Deixando de lado a lei como condutor da contabilização para se ter o julgamento da administração no mesmo. Em alguns casos pode acontecer que uma transação parecida em duas empresas tem um tratamento contábil distinto. Isso pode ser um pouco estranho a primeira vista, mas se os administradores deixar claro os critérios que serão usados para exercer o julgamento da transação ocorrida estará dando mais auxílio da realidade econômica da empresa do que se tivesse apenas adotado um padrão contábil estabelecido em lei (LONDERO, et. al, 2005).
Alem do mais, quando se trata com as regras é normal que se faça os contratos com base nelas para encaminhar a contabilidade para ser elaborada de uma forma ou de outra. Com isso mostra-se que os males das normas baseadas em regras são piores do que as que são baseadas em princípios. Mas isso não significa que transações semelhantes podem ter tratamentos distintos em uma única empresa, os comportamentos contábeis devem ser estáveis e comparáveis. Pode-se afirmar que os profissionais que são acostumados a proceder às regras sem exercer o julgamento crítico, a teoria econômica estará meio que perdida na transição imposta por lei. Porem é indispensável que os praticantes e os analistas entendam os efeitos práticos de tudo isso nas demonstrações contábeis, pois algumas informações contidas terão características distintas das que eram acostumados. Também é necessário lembrar que o contínuo exercício do julgamento pelo contador, pelo administrador e pelos auditores das empresas, fazendo com que os usuários percebam a qualidade do julgamento e façam uma melhor seleção. Quando se usa somente as regras fica mais complicado de punir os que usam de todas as formas para conseguir os seus objetivos (LONDERO, et. al, 2005).
6 CONCLUSÃO
O principal objetivo das demonstrações e informações financeiras da IFRS, e da resultados e mudanças no aspecto das entidades, dados estes que sejam úteis a um grande número de usuários (fornecedores, investidores, funcionários, instituições financeiras e governamentais) em suas tomadas de decisões. Dessa forma os elementos das demonstrações financeiras (balanço patrimonial, fluxo de caixas, resultados) podem alcançar características qualitativas das demonstrações financeiras em IFRS.
Essa padronização da contabilidade internacional no Brasil acrescentou certas diferenças adquirindo gastos para adaptações de normas e investimentos para capacitação desses profissionais, mais as vantagens produzidas por essas informações serão produtiva referente seus gastos, pois essas informações são mostradas em tempo real para acionistas e investidores para assim conseguirem manter a sincronização de informações precisas sabendo que elas estão sendo vistas em todos os países, cujos esses, fazem parte da harmonização. Percebe-se que contamos hoje com um grau de conhecimentos enorme na contabilidade juntamente com a modernização dos países para assim conseguirem equilibrar as finanças que ocorrem no nosso cotidiano diário. Lembrando quea contabilidade e de fundamental importância para que flua essa harmonização dos países para que haja uniformização contábil. 
7 REFERÊNCIA
CPC. A Busca da Convergência da Contabilidade aos Padrões Internacionais. 2008. Disponível em: http://www.cpc.org.br/pdf/convergencia_29dez2008.pdf. Acesso 18 de setembro de 2011.
DANTAS, J. A; NIYAMA, J, K; RODRIGUES, F. F; MENDES, P. C. M. Normatização contábil baseada em princípios ou em regras? Benefícios, custos, oportunidades e riscos. Revista de Contabilidade e Organizações. 2010. 
LONDERO, B. A; PERES, E; CHARÃO, R. A Contabilidade na Administração de Empresas. 1º Simpósio de Iniciação Científica dos Cursos de Ciências Contábeis de Santa Maria, RS. 2005.
PAULO, E. Comparação da Estrutura Conceitual da Contabilidade Financeira: Experiência Brasileira, Norte-Americana e Internacional. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) Universidade de Brasília / Universidade Federal da Paraíba / Universidade Federal de Pernambuco / Universidade Federal do Rio Grande do Norte. João Pessoa, 2002.

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