05 Classificação dos Solos VM 05 09 17 (1)

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Profa. Karla Pimentel Maia
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� Os solos apresentam grande diversidade quanto às suas
características e comportamento do ponto de vista da
engenharia
� Os sistemas de classificação fornecem uma linguagem comum
para se expressar concisamente, sem descrições detalhadas, as
características gerais dos solos
� Os sistemas de classificação constituem-se num primeiro passo
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para a previsão de comportamento dos solos
� Sistemas de classificação normalmente utilizados:
� Sistema Unificado de Classificação
� Sistema de classificação da American Association of State
Highway and Transportation Officials (AASHTO)
� Elaborado originalmente pelo professor Arthur Casagrande para
obras de aeroportos.
� Atualmente o seu emprego é generalizado, sendo utilizado
principalmente por engenheiros geotécnicos que trabalham em
barragens de terra.
� Todos os solos são identificados
pelo conjunto de duas letras:
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pelo conjunto de duas letras:
o As cinco letras superiores
indicam o tipo principal do solo
o As quatro letras seguintes
correspondem a dados
complementares
o Ex.: SW – Areia bem graduada,
GP – Pedregulho mal graduado
CL – argila de baixa
compressibilidade
Sousa Pinto (2006)
O primeiro aspecto a considerar é a porcentagem de finos presente no
solo, considerando-se finos o material que passa na peneira 200 (0,075
mm)
�Se essa porcentagem for inferior a 50%, o solo será considerado de
granulação grosseira (G ou S)
�Se essa porcentagem for superior a 50%, o solo será considerado de
granulação fina (M, C ou O)
4Sousa Pinto (2006)
1. Será classificado como pedregulho (G) ou areia (S), dependendo
de qual destas duas frações granulométricas predominar
2. Se o material tiver poucos finos (menos do que 5% passando na
peneira de nº 200, deve-se verificar como é a sua composição
granulométrica. Os solos granulares podem ser bem graduados e
mal graduados
o Areia bem graduada: SW
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o Areia mal graduada: SP
o Pedregulho bem graduado: GW
o Pedregulho mal graduado: GP
Sousa Pinto (2006)
3. Quando o solo de granulação grosseira tem mais do que 12%
de finos, importa mais saber as propriedades dos finos
o Os pedregulhos ou areias serão identificados secundariamente
como argilosos (GC ou SC) ou siltosos (GM ou SM)
o O que determinará se é argiloso ou siltoso será o
posicionamento do ponto representativo dos índices de
consistência da Carta de Plasticidade
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4. Quando o solo de granulação grosseira tem de 5 a 12% de finos,
o Sistema recomenda que se apresentem as duas características
secundárias: bem ou mal graduada e propriedades dos finos
o Ex.: SP-SC - areia mal graduada argilosa
Sousa Pinto (2006)
1. Quando a fração fina é predominante, ele será classificado como
silte (M), argila (C) ou solo orgânico (O) em função dos índices
de consistência
2. Carta de plasticidade – elaborada por Arthur Casagrande
7Sousa Pinto (2006)
Gráfico de Plasticidade – Casagrande (1932) 
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Das (2006)
Solos de 
comportamento 
argiloso (C)
LL = 50%
Solos de alta 
compressibilidade (H)
Solos de baixa 
compressibilidade (L)
Carta de Plasticidade
d
e
 
P
l
a
s
t
i
c
i
d
a
d
e
9Sousa Pinto (2006)
IP entre 4 e 7:
CL - ML
Solos siltosos e 
orgânicos (M ou O)Limite de Liquidez (%)
Í
n
d
i
c
e
d
e
 
P
l
a
s
t
i
c
i
d
a
d
e
Carta de Plasticidade
10Das (2006)
11DAS (2006)
CNU ≥ 4 e 1 ≤ Cc ≤ 3
5 ≤ %P # 200 ≤ 12
CNU ≥ 6 e 1 ≤ Cc ≤ 3
CNU ≥ 4 e 1 ≤ Cc ≤ 3
12Sousa Pinto (2006)
%P # 200 ≥ 50
5 ≤ %P # 200 ≤ 12
%P # 200 ≥ 50
A figura fornece a distribuição
granulométrica de dois solos. Os limites de
liquidez e plasticidade da fração menor que
a peneira de nº 40 do solo são as seguintes:
Índices Solo A Solo B
Limite de liquidez (%) 30 26
Limite de Plasticidade (%) 22 20
13Braja Das (2006)
Limite de Plasticidade (%) 22 20
Classifique os dois solos de acordo com o sistema unificado de classificação
14Fernandes (2016)
� Sistema muito empregado na engenharia rodoviária
O primeiro aspecto a considerar é a porcentagem de finos presente no
solo, considerando-se finos o material que passa na peneira 200 (0,075
mm)
�Se essa porcentagem for inferior a 35%, os solos serão dos grupos A-
1, A-2 e A-3
Se essa porcentagem for superior a 35%, os solos serão dos grupos
15Das (2007)
�Se essa porcentagem for superior a 35%, os solos serão dos grupos
A-4, A-5, A-6 e A-7
# 10 (2,0 mm)
# 40 (0,42 mm)
# 200 (0,075 mm)
Solos grossos – Sistema Unificado
A-1-a: GW
A-1-b: SW
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Areias finas mal graduadas –
Sistema Unificado
A-3: SP
Grupos A-2-4, A-2-5, A-2-6 e A-2-7: 
finos presentes constituem as 
características secundárias
Das (2007)
Solos finos são subdivididos
em função dos índices de 
consistência
Índice de Grupo (IG)
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P200 = porcentagem que passa na peneira de número 200
LL = limite de liquidez
IP = índice de plasticidade
IG é zero para os solos A-1-a, A-1-b, A-2-4, A-2-5 e A-3
18Sousa Pinto (2006)
Classifique os seguintes solos pelo sistema de classificação da AASHTO:
19Das (2007)
� Sousa Pinto, C (2006). Curso Básico de Mecânica dos Solos. Oficina
de Textos.
� Das, B. M. (2007). Fundamentos de Engenharia Geotécnica.
Tradução da 6º Edição Norte-americana, Thomson.
� Fernandes, M. M. (2016). Mecânica dos Solos – Conceitos e
Princípios Fundamentais. Vol. 1. Oficina de Textos.
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