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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

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Plan1
	INDICATIVO
	VERBOS	TRANSITIVIDADE	Presente	Pretérito Imperfeito	Pretérito Perfeito
	EU	ELE	EU	ELE	EU	ELE
	DEPOR
	MANTER
	OBTER
	PROPOR
	QUERER
	REQUERER
	VER 
	VIR
	VERBOS	TRANSITIVIDADE	Pretérito Mais-que-perfeito	Futuro do Presente	Futuro do Pretérito
	EU	ELE	EU	ELE	EU	ELE
	DEPOR
	MANTER
	OBTER
	PROPOR
	QUERER
	REQUERER
	VER 
	VIR
	SUBJUNTIVO
	VERBOS	TRANSITIVIDADE	Presente	Pretérito Imperfeito	Futuro
	EU	ELE	EU	ELE	EU	ELE
	DEPOR
	MANTER
	OBTER
	PROPOR
	QUERER
	REQUERER
	VER 
	VIR
formas de incon.
	ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE
	Tipo de conduta (Classificar o fenômeno)	Inconstitucionalidade por ação	decorre de um fazer, ou seja, o Estado
praticou um ato ou editou determinada norma que contraria a Constituição. 
	 Inconstitucionalidade por omissão	decorre de um não fazer, ou seja, o
Estado não fez aquilo que a Constituição exigia. Esse tipo de inconstitucionalidade
pode ser:	Parcial: 	quando o Estado deixa de regular parcialmente aquilo que deveria
	Total: 	quando o Estado está totalmente omisso na regulamentação
	No direito brasileiro, há duas formas de combater essas inconstitucionalidades por omissão: • ADI por omissão (controle principal); • Mandado de injunção (incidental). 
	Norma violada	Inconstitucionalidade material	o conteúdo da lei fere a Constituição. É chamada de nomoestática. 
	Inconstitucionalidade formal	 decorre de uma violação ao processo legislativo	Subjetiva	ocorre quando há vício na iniciativa
	Objetiva:	ocorre quando há vício nos demais aspectos do processo legislativo. É chamada de nomodinâmica. 
	Extensão	Inconstitucionalidade total	 é quando toda a lei é inconstitucional
	Inconstitucionalidade parcial	é quando apenas parte da lei é inconstitucional
	Momento	Inconstitucionalidade originária	a lei já nasceu inconstitucional em face
da Constituição vigente no momento de sua promulgação
	Inconstitucionalidade superveniente	a lei torna-se inconstitucional em
face de uma nova Constituição. Essa lei deve ser revogada.
	A tese da inconstitucionalidade superveniente não é adotada pelo STF, pois ele entende que não há conflito de constitucionalidade, mas, sim, um conflito intertemporal de normas.
modos de controle de const.
	ESPÉCIES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE É o momento em que será realizado o controle de constitucionalidade.
	Momento (formas de controle)	Controle preventivo (a priori)	ocorre antes da promulgação da lei. Pode ser exercido:	•Legislativo:	Comissões de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e do Senado Federal
	•Executivo:	Veto presidencial: é um veto jurídico se for inconstitucional; se for contrário ao interesse público é um veto político
	•Judiciário:	Parlamentar (mas não qualquer cidadão) impetre mandado de segurança
	Em regra, o Poder Judiciário não exerce o controle preventivo, normalmente ele faz o controle repressivo
	Controle repressivo (a posteriori)	incide sobre norma já publicada. Pode conter vício formal, de conteúdo ou material. Pode ser exercido:	•Legislativo:	veto legislativo
	•Executivo:	 chefe do executivo pode deixar de aplicar lei que entenda ser inconstitucional
	•Judiciário:	é a regra
	Órgão de controle	Controle político ou não judicial	o órgão que faz o controle constitucional não integra o Poder Judiciário. Ex. Conselho Constitucional que faz o controle
	Controle judicial	o órgão que exerce o controle de constitucionalidade integra o Poder Judiciário
	Súmula n. 347: permite que os Tribunais de Contas exerçam também esse controle de constitucionalidade
	Controle misto	parte das leis se submete ao controle judicial e se submete ao controle político
	Critério de controle	Controle difuso (via de excessão ou defesa)	Sistema americano: qualquer órgão do Judiciário pode exercer o controle de constitucionalidade (STF, juiz de direito) - oriundo de um caso concreto. Ex. mandado de injunção, mandado de segurança, habeas corpus, ações ordinárias
	Ação somente pode ser proposta por qualquer pessoa
	Controle concentrado (via de ação)	Sistema europeu: o controle de constitucionalidade é exercido por um único órgão (STF). Pode-se declarar a inconstitucionalidade por meio de:	• ADIN - Ação Diretas de Inconstitucionalidade
	• ADEC – Ação Direta de Constitucionalidade
	• ADFP – Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
	Ação somente pode ser proposta pelos legitimados do art. 103 da CF
	3 CHEFES	• Presidente da República;	O julgamento será feito pelo:
• Supremo Tribunal Federal (STF) quando se tratar de controle concentrado Federal;
• Tribunais de Justiça (TJs) quando se tratar de controle concentrado Estadual; A decisão terá efeito erga omnes (para todos) e vinculante
	• Procurador-Geral da República;
	• Governador de Estado ou do Distrito Federal;
	3 MESAS	• Mesa do Senado Federal;
	• Mesa da Câmara dos Deputados;
	• Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
	3 OUTROS	• Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
	• Partido político com representação no Congresso Nacional;
	• Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
	No Brasil, adota-se o controle misto/híbrido (difuso + concentrado). Temos o controle concentrado no STF (CF) e TJs (CE/LODF)
modos de controle de const. 2
	ESPÉCIES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE É o momento em que será realizado o controle de constitucionalidade.
	Finalidade	Controle subjetivo	visa assegurar um direito discutido em um caso concreto. Há um lide entre dois sujeitos de direito.
Ex.: mandado de segurança, ação civil pública, habeas corpus. 
	Controle objetivo	visa defender a ordem jurídica. É o processo objetivo: ocorre por meios das ações diretas. 
	Modo de manifestação	Controle incidental	o controle de constitucionalidade não é o pedido principal
	Ex.: Habeas Corpus, Ação Civil Pública, Mandado de Segurança, Ação Popular. 
	Controle principal	o pedido principal é a própria declaração de inconstitucionalidade
	Ex. ADI (genéria, interventiva e por omissão), ADC e ADPF
	Controle abstrato	 é o controle em tese, pois não existe um litígio específico a ser resolvido. É diretamente a lei ou ato normativo (defesa da própria ordem jurídica)
	Controle concreto	existe um litígio a ser resolvido
	Ação direta	ADIN – Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica	deve ser utilizada para combater leis e atos normativos inconstitucionais. LEI OU ATO NORMATIVO FEDERAL OU ESTADUAL
	"controle concentrado de constitucionalidade das leis”, em outras palavras, é a contestação direta da própria norma em tese. Quem pode entrar com essa ação está previsto no art. 103
	ADIN – Ação Direta de Inconstitucionalidade Omissão	Uma norma determina outra lei especifica para validá-la e por algum motivo não foi feita, dai temos uma norma constitucional limitada, mas sem lei regulamentando esta norma, poderá ser arguida por omissão. Ela pode ser feita de dois modos:
Mandado de Injunção: quando feita pelo controle difuso. (em concreto).
ADO: quando feita pelo controle concentrado. (em abstrato).
	ADIN – Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva	Quando ocorre intervenção federal sobre os estados, distrito federal ou municípios integrantes de território federal por ofensa a princípios constitucionais descritos no artigo 34, VII (Princípios Sensíveis) da Constituição Federal.
	ADEC – Ação Direta de Constitucionalidade 	deve ser manejada para confirmar a constitucionalidade de uma lei, quando houver dúvida a respeito (controvérsia judicial relevante), feito pelo STF. LEI OU ATO NORMATIVO FEDERAL
	Arguição	 ADFP – Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental	O objeto da arguição é evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Os preceitos fundamentais englobam os direitos e garantias fundamentais da Constituição,
bem como os fundamentos e objetivos fundamentais da República.
evolução do controle no br
	EVOLUÇÃO DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL
	Constituição de 1824	Foi influenciada pelo direito inglês, que predominava a supremacia do parlamento (legisla, controla, interpreta a norma). 
	Não previa controle de constitucionalidade.
	Constituição de 1891	Foi influenciada pelo direito norte-americano, que predomina o controle judicial difuso.
	Constituição de 1934	Participação do Senado federal: suspensão de lei declarada inconstitucional. 
	Reserva de plenário (art. 97, CF/1988)
	Previsão da ADI Interventiva (princípios constitucionais sensíveis – art. 34, VII, da CF/1988) embrião do controle abstrato. 
	Constituição de 1937	Grande retrocesso: exclusão da ideia da participação do Senado e da cláusula da reserva de plenário. Houve também a exclusão da ADI Interventiva.
	Essa carta trouxe a possibilidade de o Congresso Nacional, por apenas 2/3, suspender uma declaração inconstitucionalidade. 
	Constituição de 1946	Resgata o que estava previsto na Constituição de 1934. 
	Traz a previsão do controle de constitucionalidade no âmbito estadual.
	EC n. 16/1965 	Abre o controle de constitucionalidade abstrato, introduzindo a ADI Genérica, que era de exclusividade do Procurador-Geral da República.
	Constituição de 1967	Manutenção do que havia na Constituição de 1946
	Exclusão do controle de constitucionalidade estadual
	EC n. 7/1977	Traz a ideia de Medida Cautelar na ADI
	Constituição de 1988	Sistema difuso e concentrado (ADI, ADI por Omissão, ADC + EC n. 3/1993, ADPF
	Foi mantida a cláusula da reserva de plenário
	Ampliação dos legitimados a propositora das ações diretas (art. 103)

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