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aula 2 imuno clínica farmácia 12018 ap

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Vacinação e Profilaxia
Profa. Márcia Cristina Livonesi
Departamento de Análises Clínicas
UNIFAL/Alfenas-MG 
 
Tipos de imunização
• Imunização passiva:
Administração de anticorpos 
purificados
• Imunização ativa:
Vacinas (imunização artificial)
Exposição a um agente 
infeccioso (imunização natural)
 
Imunização passiva
 Imunoglobulinas provenientes:
• Soro (animal ou humano)
• Anticorpos monoclonais
 Pode ser usada para:
• Prevenir uma doença conhecida depois de uma 
exposição (acidente com agulhas contaminadas)
• Proteger pacientes imunodeficientes
• Bloquear a ação de toxinas bacterianas ou veneno 
de cobra = como terapia
 
Imunização 
passiva

anticorpos 
disponíveis 
no mercado
 
Imunização 
passiva

anticorpos 
disponíveis 
no mercado
 
Imunização Ativa
Existem diferentes tipos de vacinas:
Vacinas Inativadas:
1. Bactérias ou vírus mortos
2. Toxóide
3. Subunidade
4. Proteínas + polissacarídeos (conjugadas)
Vacinas vivas:
1. Organismos não-virulentos para o homem
2. Organismos virulentos atenuados
 
VACINAS INATIVADAS
 Inativação de microrganismos e toxinas pode ser pelo calor 
ou por reagentes químicos como a formalina
 Pela purificação ou síntese dos componentes ou 
subunidades dos agentes infecciosos
 Necessitam de adjuvantes
 Resposta imune predominante  Th2  anticorpos
 Desvantagens:
• Imunidade não é duradoura
• Imunidade predominante humoral  não CMI
• Não desperta resposta de IgA nas mucosas
• Doses de reforço são necessárias
• Doses elevadas devem ser utilizadas
 
Vacinas inativadas para uso humano
Bactérias (doença) Componentes da vacina
Corynebacterium diphteriae (difteria)
Clostridium tetani (tétano)
Toxóide
Vibrio cholerae (cólera)
Bacillus anthracis (antraz)
Yersínia pestis (peste)
Célula morta
Bordetella pertussis (coqueluche) Célula morta ou subunidade
Salmonella typhi (febre tifóide) Célula morta ou polissacarídeo
Borrelia burgdorferi (doença de Lyme) Subunidade 
Neisseria meningitidis A e C (doença 
meningocócica)
Polissacarídeo da cápsula
Streptococcus pneumoniae (doença 
pneumocócica; meningite)
Haemophilus influenzae B (Hib)
Polissacarídeo da cápsula ou conjugada
 
Vacinas inativadas para uso humano
Vírus Componentes da vacina
Pólio Inativada (vacina Salk)
Influenza
Hepatite A 
Raiva 
Inativada 
Hepatite B Subunidade (HBsAg)
HPV Subunidade (virus like 
particle – VLP)
 
VACINAS VIVAS
• Utiliza microrganismos não-virulentos para o homem ou 
microrganismos com virulência atenuada
• Modificados por: 
 Faixa limitada de hospedeiro
 Adaptada ao frio
 Manipulada geneticamente
• Vantagens:
 Lembra uma infecção natural
 Imunidade de longa duração  humoral como celular
 Induz produção e secreção de IgA nas mucosas
 Não necessita de adjuvantes
• Desvantagens:
 A vacina pode reverter para forma virulenta
 Vírus podem ser perigosos para pessoas imunocomprometidas
 Viabilidade deve ser mantida
 
Imunização ativa – vacinas vivas para uso humano
Bactérias ou vírus (doença) Componentes da vacina
Mycobacterium tuberculosis 
(tuberculose - TB)
Bacilo Calmette-Guérin vivo atenuado 
(Mycobacterium bovis)
Pólio (poliomielite) Atenuado (vacina Sabin – oral)
Sarampo/ Caxumba/ 
Rubéola/ Varicela-zoster/ 
Influenza/ Adenovírus/ 
Febre Amarela 
Atenuado 
Varíola Vírus vivo da vaccinia
 
Adjuvantes
 
Adjuvantes
Os adjuvantes podem atuar basicamente das 
seguintes formas: 
 Formando depósito no local de administração  
liberação lenta do antígeno
Ex: compostos minerais, adjuvantes à base de óleos, 
lipossomos, microesferas >10µm
 Como veículos carreadores de antígenos
Ex: lipossomos, adjuvantes à base de óleos, 
microesferas <10µm
 Como imunoestimulantes...
Ex: muramil-dipeptídio (MDP), LPS, toxina pertussis, 
citocinas
 
Adjuvantes
Os adjuvantes promovem ativação dos linfócitos 
por vários mecanismos:
 Induzem inflamação local
 Estimulam influxo de APCs para local de exposição 
ao antígeno
 Ativam as APCs = aumento da expressão de 
moléculas co-estimulatórias e produção de 
citocinas
 
Adjuvantes
Características dos adjuvantes particulados – 
liberadores lentos e/ou veículo carreador
Adjuvantes Imunomodulação 
Sais de alumínio Forte Th2, IgE
Emulsões A/O ou O/A Fraca Th1 e Th2
ISCOMs - complexos imunoestimulantes Forte Th1 e Th2
Algamulina Moderada Th1 e Th2
Lipossomos
Partículas <10µm ou >10µm
Sais de cálcio
-
 
Características dos principais adjuvantes com 
propriedades imunoestimulantes
Adjuvantes Imunomoduladores 
MDP-hidrofílico
Toxina da cólera (CT)
Saponinas
 Th2
MDP-lipofílico
Monofosforil Lipídico A 
(MPL)
 Th1
Polímeros de carboidrato Moderada Th1
CpG Th1 e/ou Th2
Adjuvantes
 
Adjuvantes
Imunização de animais:
 
Adjuvantes
Adjuvante aprovado e utilizado na vacinação de 
humanos  sais de alumínio  hidróxido de 
alumínio ou fosfato de alúmen
 
Adjuvantes
 
 
Calendário de Vacinação – 2017 
 TRIPLICE VIRAL - sarampo, 
caxumba e rubéola
 TETRA VIRAL - sarampo, 
caxumba, rubéola e varicela
 dTpa ADULTO – difteria, tétano 
e pertussis 
 
Calendário de Vacinação – 2017 
HPV – público-alvo:
 Meninos de 12 a 13 anos;
 Meninas de 9 a 14 anos; 
 Homens e mulheres com com HIV e aids entre 9 e 
26 anos de idade;
 Pacientes imunodeprimidos, como transplantados 
e pacientes oncológicos.
 
Referências 
1. Abbas A.K.; Lichtman A.H. imunologia celular e 
molecular – 5ª edição. Ed. Elsevier, 2005.
2. Trabulsi L.R.; Alterthum F. Microbiologia – 4ª edição. 
Ed. Atheneu, 2005.
3. Murray P.R.; Rosenthal K.S.; Pfaller M.A. 
Microbiologia Médica – 5ª edição. Ed. Elsevier, 2006.
4. O’Hagan D.T. Journal Pharm Pharmacol 1997, 49: 1-
10.
5. Cox J.C.; Coulter A.R. Vaccine 1997, 15(3): 248-256.
6. Bacelo, K.; Adjuvantes e vias de administração de 
vacinas – abril de 2011.
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