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HOMEOSTASE CORPORAL

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HOMEOSTASE CORPORAL 
 
HOMEOSTASE ou HOMEOST ASIA
s.f. Fisiologia. Tendência de os organismos vivos manterem constantes seus parâmetros biológicos ante modificações do meio exterior. 
O meio interno estável é regulado por processos corporais como:
a respiração,
 a circulação 
 e o equilíbrio do s líquidos do corpo. 
 O sistema nervoso e os hormônios do sistema endócrino influenciam grandemente a homeostase. 
Todos os seres vivos mantêm certo equilíbrio de condições internas. 
Os cientistas acreditam que a homeostase indica o grau de evolução de um a espécie. 
 Quanto mais estáveis os sistemas internos de um organismo, mais independente ele se mostra do meio externo. 
 Por sua vez, quanto mais independente do meio externo, maior é seu grau de desenvolvimento. 
 De acordo com o fisiologista francês Claude Bernard o " meio interno" foi definido como sendo composto de: sangue, 
 linfa e líquido extra-celular (LEC). 
 Este último banha as células e se contrapõe ao líquido intra-celular. O sangue é o líquido contido dentro dos vasos sangüíneos (artérias e veias de vários calibres) e circula nos dois senti dos: do coração para a periferia (arterial ) e da periferia para o coração (venoso). 
 A linfa é um líquido contido dentro de vasos especiais denominados linfáticos e só circula n o sentido periferia para o co ração. Assim, a linfa surge em vários pontos do corpo e se dirige ao coração onde se mistura ao sangue, passando a fazer parte deste. 
Em vários pontos do organismo a linfa surge da filtração capilar e banha as células ofertando-lhes os nutrientes necessários e, assim, podemos dizer que nenhuma célula recebe sangue, "di retamente", para sua sobrevivência e quem nutre as células é a linfa. 
Por outro lado, a linfa que penetra n os vasos linfáticos na periferia surge da filtração capilar e, por conseqüência, se forma a partir do LEC. 
O líquido intersticial f oi dividido ou denominado, no passado, por alguns autores: 
ACHARD chamou o líquido intersticial de canalicular (dentro dos linfáticos) e propriamente di to (entre as células); 
HEINDEHEIN o classificou como hemolinfa e final mente outros o batizaram de intersticial ou LEC . 
 O corpo humano é composto de vários sistema s e órgãos, cada um consistindo de milhões de células. Estas células necessitam de condições relativamente estáveis para funcionar efetivamente e contribuir para a sobrevivência do corpo com o um todo. A manutenção de condições estáveis para suas células é uma função essencial do corpo humano, a qual os fisiologistas chamam d e homeostase. 
 A homeostase (homeo = igual ; stasis = ficar parado) é uma condição na qual o meio interno d o corpo permanece d entro de certos limites fisiológicos. O meio interno refere-se ao fluido entre as células, chamado de líquido intersticial (intercelular). 
 Um organismo é dito em homeostase quando seu meio interno contém: 
 a concentração apropriada de substâncias químicas; 
 mantém a temperatura; 
 e a pressão adequadas. 
 Quando a homeostase é perturbada, pode resultar a doença. Se os fluidos 
corporais não forem trazidos de volta à homeostase, pode ocorrer a morte. 
 Felizmente, o corpo apresenta muitos mecanismos de regulação ( homeostática) que podem traze r o meio interno de volta ao equilíbrio. Cada estrutura corporal, do nível celular ao sistêmico, tenta manter o meio interno d entro dos limites fisiológicos normais. 
 Os mecanismos homeostáticos do corpo estão sob o controle dos sistemas nervoso e endócrino. 
 O sistema nervoso regula a homeostase pela detecção dos desequilíbrios do 
corpo, e pelo envio de mensagens (impulsos nervosos) ao s órgãos apropriados para combater o estresse. 
 O sistema endócrino é um grupo de glândulas que secretam mensageiros químicos, chamados de hormônios, na corrente sanguínea. 
Enquanto os impulsos nervosos coordenam a homeostase rapidamente, os hormônios atuam d e forma mais lenta. 
 Assim, podemos concluir que muitas doenças são o resultado da perturbação da homeostase corporal , quando o organismo não é capaz de controlar as alterações/disfunções corporais. 
 
LISTA DE EXERCÍCIOS FIS IOLOGIA 
 
TEMA 1: HOMEOSTASE E ALOSTASE 
 
1. Dê os conceitos de homeostase, alostase, microestado e macroestado e destaque 
os exemplos para cada um. 
Homeostase: estado de equilíbrio de um organismo vivo. 
Alostase: variação interna de um organismo para manutenção da constância de todo (manutenção 
da homeostase); ex.: F.C., F.R., P.A., temperatura corporal... 
Microestado: conjunto de configurações q ue os elementos de um sistema podem assumir. ( 1+ 4+5; 
5+3+6) 
Macroestado: composição resultante de um certo número de microestados. (1+4+5=10; 5+3+6=14) 
 
2. Qual a diferença entre central de regulação e rede de influências? 
Central de r egulação é a central que ordena e modula a função de sistemas independentes (ex.: eixos hipotálamo-hipófise-glândulas). 
Rede de influências são onde elementos ordenam e modulam a função de sistemas independentes (ex.: sistema imunológico, sistema endócrino). 
 
3. Como e por que ocorre a retroalimentação no organismo? 
O feedback (processo alostático) no organismo acontece par a realizar a auto- organização. Sem essa regulação, nosso estado de equilíbrio seria danificado. 
 
4. Conceitue carga alostática, faixa de tolerância, sobrecarga alostática, estresse e doença. 
Carga alostática: quantidade de energia metabólica que deverá ser dispensada por determinado mecanismo alostático para a manutenção da alostase. 
Sobrecarga alostática: fenômeno que o organismo sofre uma demanda de energia maior que a ofertada. 
Faixa de tolerância: intervalo sobre a qual a sobrecarga alostática ainda consegue ser compensada. 
Estresse: evento que leva o organismo a uma resposta adaptativa. 
Doença: Quando a sobrecarga alostática é muita, e o organismo por si próprio não consegue 
compensar. 
 
5. No artigo de Souza etal, 2015 (Resposta ao estresse: I. Homeostase e teoria da alostase) há o conceito sobre a Síndrome da Adaptação Geral (SAG), sobre o que se refere este termo? Quais são as fases relacionadas? 
Esse termo se refere as reações p ara regulação das funções orgânicas a partir da manutenção do meio interno nos seres vivos. 
As fases relacionadas são divididas em três: (1) alarme ou alerta: há ruptura do equilíbrio interno 
do organismo e a resposta do mesmo para voltar a homeostase; (2) resistência: respostas 
fisiológicas e comportamentais, a fim d e reestabelecer a homeostase, e agora são mediadas pelo 
cortisol, onde o indivíduo apresenta seu melhor desempenho cognitivo e físico, assim ampliando a 
condição de neutralizar seu agressor; (3) exaustão: caso o indivíduo falhe em neutralizar o agente 
agressor e este se prolonge, o organismo responde de forma crônica, levando a uma sobrecarga 
energética. 
 
 
 
 
TEMA 2: FISIOLOGIA CELULAR 
 
1. Quais são as características de uma célula especializada? 
As células especializadas acabam perdendo sua autonomia, quando formam sociedades mais complexas. Além disso, sua reprodutividade é inversamente proporcional a sua especialização: quanto mais especializada, mais demorada e difícil é sua reprodução. Elas se tornam interdependentes, uma fazendo p arte de u m sistema que auxilia e regula outras células e sistemas da mesma sociedade. 
 
2. Como as células adquirem energia? 
Através da quebra do ATP, resultando em ADP + P, liberando energia para a célula. 
 
3. Com relação ao transporte que ocorre na membrana das células, qual a 
diferença entre difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo primário, 
transporte ativo secundáriocontransporte e contratransporte? 
 
4. Qual a relação do transporte na célula com a Diabetes? 
A molécula de glicose precisa entrar na célula para servir de combustível, com o em algum 
momento o gradiente químico auxilia, ela entra por transporte passivo, por difusão. Porém, 
como a molécula de glicose é grande, ela necessita de um transportador, mas a ligação entre 
glicose e transportador só acontece na presença do hormônio insulina, que facilita a ligação da 
glicose com o transportador. 
 
5. Qual a relação do transporte celular com os fármacos? 
Os fármacos depois de administrados precisam entrar nas células para serem usado s. A 
maioria desses fármacos utilizam transportadores específicos que gastam energia, e essas 
proteínas carreadoras utilizam transporte ativo primário ou secundário. 
Podem ser carreados por solutos: 
a) Transporte de peptídeos (simporte de fármacos: antibióticos, anti -hipertensivos, tratamento 
do câncer) 
b) Polipeptídios que transportam ânios orgânicos 
c) Transporte de íons orgânicos 
d) Sistema antiporte de cátios orgânicos e prótons 
 
6. Conceitue e destaque as principais características de Potencial Graduado (PG) e 
Potencial de Ação (PA). Qual a relação desses potenciais com Diabetes? 
A secreção de insulina é um fenômeno elétrico, necessitando dos canais de voltagem para 
conseguir ligar a insulina a glicose para entrada na célula. 
 
7. Qual a relação dos anestésicos com PA? 
Os anestésicos locais se ligam fortemente ao s canais de Na até serem metabolizados e 
removidos p ela circulação. Durante esse período de ação, eles impedem o influxo de Na, e, 
conseqüentemente, o disparo do potencial de ação. 
 
8. O que é transdução sensorial? 
É o processo de transferência de informação de uma mídia ( ou meio) para outra. 
Ex.: informações vindas da luz , gravidade, forças de contato, pressão, calor, ondas mecânicas 
(som) são transmitidas de um local ao outro. 
 
 
9. Qual a diferença entre receptores topográficos e receptores qualitativos? 
Receptores topográfi cos: transduzem informações sobre a localização do estímulo no 
espaço (Ex.: pele e retina) 
Receptores qualitativos: só transduzem informações sob re a natureza do estímulo (Ex.: 
receptores para cores na retina, ou receptores para sabor amargo na língua). 
 
10. Quais são os tributos para o estímulo? 
São 4, dentre eles: 
- Modalidade: propriedade qualitativa dos estímulos, visão, tato, olfato etc 
- Intensidade: quantidade de estímulo de determinada modalidade, por receptor 
- Duração: tempo em que o receptor está sendo estimulado 
- Localização: discriminação da localização espacial de um estímulo em relação ao organismo. 
 
11. Sabendo que os receptores transduzem um ou mais atributos fundamentais do 
estímulo, diferencie os tipos de receptores conforme a discriminação. 
 
12. Conceitue Propriocepção, Nocicepção e Interocepção. 
- Propriocepção: sensibilidade dos ossos, músculos, tendões e articulações. Fornece 
informações sobre a estática, o equilíbrio e deslocamento do corpo no espaço. 
- Nocicepção: processamento sensorial de estímulos nocivos ou dolorosos, o qual fornece sinais 
que desencadeiam a experiência de dor. 
- Interocepção: Relacionado a manutenção da homeostasia do organismo e que inclui dor e 
temperatura. 
 	
13. Como a dor é causada? Quais são os estímulos e receptores ligados a dor? Se a 
dor do paciente for suportável como o profissional da saúde deve proceder (com 
ou sem intervenção farmacológica)? 
 
14. Quais são as respostas do organismo frente a dor? 
Ocorre a ativação da interocepção em associação com o controle autônomo, processando dor, 
temperatura etc... 
 
 
FISIOLOGIA MUSCULAR 
 
 
1. Como é composto o aparelho contrátil do músculo esquelético? Descreva as 
funções de cada estrutura. 
O músculo esquelético é o tecido mais abundante no organismo dos vertebrados. Estes músculos são anexados a e provocam o movimento dos diferentes ossos do esqueleto, daí o nome músculos esqueléticos. Todo músculo, tais como os bíceps, está dentro de um invólucro de tecido conjuntivo, o epimísio.
Esta bainha dobras para o interior a substância do músculo para cercar um grande número de feixes menores, os fascículos. Estes consistem em feixes de fascículos ainda menores de células musculares cilíndricas alongadas, as fibras. Cada fibra é um sincício, isto é, uma célula que tem muitos núcleos. Os núcleos são em forma oval e são encontrados na periferia da célula, mesmo por baixo da fina membrana elástica (sarcolema). O sarcoplasma também tem muitos luz alternada e faixas escuras, dando a fibra de um listrado ou aparência estriada (daí o nome do músculo estriado).
Com o auxílio de um microscópio de electrões que pode ser visto que cada fibra muscular é composta por várias unidades menores, as miofibrilas. Cada miofibrila consiste de pequenos filamentos de proteínas, conhecidas como actina e miosina. Os filamentos de miosina são ligeiramente mais grosso e compõem a faixa escura (ou A-band). Os filamentos de actina compõem as faixas de luz (I-bandas) que estão situados em ambos os lados da banda escura. Os filamentos de actina são ligados à linha Z. Este arranjo de actina e miosina é conhecido como um sarcômero. Durante a contração do tecido muscular esquelético, os filamentos de actina deslizam para dentro entre os filamentos de miosina. Mitocôndrias fornecem a energia para que isso ocorra. Esta ação faz com que um encurtamento dos sarcômeros (Z-linhas mais próximas), que por sua vez faz com que toda a fibra muscular a se contrair. Isto pode levar a um encurtamento de todo o músculo, tais como os bíceps, dependendo do número de fibras musculares que foram estimuladas. A contração do tecido muscular esquelético é muito rápido e forte. Funções do tecido muscular esquelético Os músculos esqueléticos funcionam em pares para trazer os movimentos coordenados dos membros, tronco, mandíbulas, olhos, etc. Os músculos esqueléticos estão diretamente envolvidos no processo de respiração.
 
2. Quais são as estruturas do músculo esquelético a nível molecular e quais as funções 
das estruturas? 
As estruturas a nível molecular consistem em filamentos de actina, miosina e titina. 
Os filamentos de actina são monômeros que tem sítio de ligação à miosina. 
Os filamentos de miosina têm pontes cruzadas que interagem com a actina para gerar força. 
A titina é uma proteína que liga os filamentos grossos. 
 
 
3. Descreva como ocorre a contração muscular esquelética detalhadamente do 
estímulo ao fim da contração. 
Na contração das fibras musculares esqueléticas, ocorre o encurtamento dos sarcômeros: os filamentos de actina “deslizam” sobre os de miosina, graças a certos pontos de união que se formam entre esses dois filamentos, levando á formação da actomiosina. Para esse deslizamento acontecer, há a participação de grande quantidade de dois elementos importantes : íons Ca ++ e ATP. Nesse caso cabe à molécula de miosina o papel de “quebrar” (hidrolisar) o ATP, liberando a energia necessária para a ocorrência de contração.
 
4. Como é gerado o Potencial de ação nas células musculares esqueléticas? 
1) Um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor até suas terminações nas fibras musculares; 
2) Em cada terminação, o nervo secreta uma pequena quantidade de substância neurotransmissora, a acetilcolina; 
3) Essa acetilcolina atua sobre uma área localizada na membrana da fibra muscular, abrindo numerosos canais acetilcolina-dependentes dentro de moléculas protéicas na membrana da fibra muscular; 
4) A abertura destes canais permite que uma grande quantidade de íons sódio flua para dentro da membrana da fibra muscular no ponto terminal neural. Isso desencadeia potencial de ação na fibra muscular; 
5) O potencial de ação cursaao longo da membrana da fibra muscular da mesma forma como o potencial de ação cursa pelas membranas neurais; 
6) O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também passa para profundidade da fibra muscular, onde o faz com que o retículo sarcoplasmático libere para as miofibrilas grande quantidade de íons cálcio, que estavam armazenados no interior do retículo sarcoplasmático; 
7) Os íons cálcio provocam grandes forças atrativas entre os filamentos de actina e miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrátil; 
8) Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que um novo potencial de ação chegue; essa remoção dos íons cálcio da vizinhança das miofibrilas põe fim à contração.
 
6. Quais são as fases de contração? 
As fases de contração são: período latente; fase de contração e fase de relaxamento. 
 
7. Como a força gerada pelas fibras individuais pode ser afetada? 
A força gerada pelas fibras individuais é afetada pelo seu diâmetro, frequência de estimulação e 
mudança no comprimento da fibra, além do número de fibras musculares em contração. 
 
8. Defina recrutamento, princípio do tamanho e velocidade de encurtamento e sua 
importância. 
Recrutamento é o aumento do nú mero de unidades motoras ativas. O tamanho das fibras diferem nos 
locais de ação; por exemplo, quando o músculo é recrutado p ara gerar força pequena, as unidades 
motoras serão menores. 
 
9. Qual é o papel da fosfocreatina para o metabolismo do músculo esquelético? 
Como a célula não possui ATP suficiente num rigoroso trabalho, a fosfocreatina doa seu fosfato para o 
ADP para gerar energia rapidamente. 
 
10. Quais sã os tipos de fibras que a musculatura esquelética apresenta? Qual a 
diferença entre elas? 
São bem similares. A diferença entre elas é na velocidade de contração, sendo lenta ou rápida. 
 
11. Quais são as principais características da musculatura lisa? 
A musculatura lisa não possui estriações, tem aparência uniforme, e constitui órgãos internos e vasos 
sanguíneos. 
 
12. Quais são as diferenças entre a musculatura lisa e esquelética? 
A musculatura esquelética apresenta estriações. 
 
13. Como ocorre contração do músculo liso? 
A contração dos músculos lisos é regulada por neurônios simpáticos e parassimpáticos, tendo efeito 
inibitório ou excitatório. 
 
14. Como ocorre a regulação neural na musculatura lisa? 
 
15. Destaque a semelhança entre músculo cardíaco e liso e, músculo cardíaco e 
esquelético. 
O músculo cardíaco e liso possui algumas semelhanças, como: contração involuntária, t em a mesma 
fonte de cálcio, entre outras. 
Já o músculo cardíaco e esquelético possui também semelhanças, como: possuem estriações 
(sarcômeros), possuem actina e miosina, e a proteína reguladora do cálcio é a mesma (RS). 
 
 
 
 
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR 
 
1. Quais as diferenças entre as causas de isquemia aguda e crônica do miocárdio? 
A isquem ia aguda é causada pela interrupção abrupta do fluxo sanguíneo , podendo ocorrer por 
ruptura rápida da artéria, já a isquemia crônica é causada pela interrupção do fluxo sanguíneo mais 
lentamente, sendo causada por aterosclerose (acumulo de gordura nos vasos sanguíneos). 
 
2. Explique a técnica utilizada para determinar se um paciente tem risco de infarto do 
miocárdio. 
Geralmente se observa o p aciente. Sinais de infarto do miocárdio são: dores no peito, esp alhando 
para o braço esquerdo, acompanhada de sudorese, náusea e palidez. 
 
3. Defina os termos abaixo, relatando em que aspectos diferem: 
- Isquemia aguda do miocárdio; isquemia crônica do miocárdio; angina do peito; in farto 
do miocárdio 
Isquemia aguda do miocárdio acontece quando há r uptura abrupta da artéria coronária, causando 
diminuição de sangue e podendo causar necrose tecidual. Já a isquemia crônica do miocárdio é causada 
mais lentamente, com depósito de coágulo e aterosclerose, causando também a diminuição da oferta de 
sangue para o coração. 
Angina do peito consiste em aumento da necessidade de sangue e diminuição da oferta, causando 
dor no peito quando necessita de mais sangue para retirar os metabólitos. 
Já o infarto do miocárdio consiste na área de necrose tecidual causada po r isquemia prolongada. 
 
4. Cite exemplos de fármacos utilizados nos casos de isquemia. 
Na isquemia, pode ser utilizado a aspirina, que diminui a probabilidade d e acontecerem coágulos 
sanguíneos nas artérias; nitroglicerina que é um vasodilatador; entre outros . 
 
5. Que efeito a policitemia exerce sobre a resistência ao fluxo sanguíneo e, assim, 
sobre a pressão arterial média? 
A policitemia consiste numa alta concentração de eritrócitos, causando o aumento da viscosidade 
do sangue, e, consequentemente, aumentando a pressão arterial média. 
 
 
FISIOLOGIA SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
1. Qual benefício, caso exista, é proporcionado pela produção aumentada de muco 
durante infecções nas vias respiratórias? 
A produção d e muco auxilia a expelir bactérias, vírus e corpos estranhos. As células ciliadas ajudam 
nesse processo. 
 
2. Por que é mais difícil respirar quando se está resfriado? 
Pois o muco que é produzido diminui o ‘calibre’ da passagem do ar, tornando mais difícil a 
inspiração e expiração. 
 
 
3. Qual a relação entre respiração celular e respiração externa? 
A respiração celular, também chamada de respiração interna, consiste no uso do O2 no interior d as 
mitocôndrias para gerar ATP, e a produção de CO2 como produto de excreção. A respiração externa é onde 
ocorre as trocas gasosas (entra O2 e sai CO2). 
 
4. Quais são as características da respiração externa? 
A respiração externa consiste na troca gasosa de O2 (vindos da atmosfera) e CO2 (oriundos do 
produto de excreção nas mitocôndrias). 
 
5. O que pode levar a oclusão das vias respiratórias? Quais os sintomas? Como é o 
tratamento? 
Reações alérgicas, picadas de abelhas, amendoins, antibióticos e alguns medicamentos p ara 
controle da PA podem levar a obstrução da traquéia ou garganta. Além disso, infecções virais e 
bacterianas, traumas ou até problemas nas cordas vocais podem provocar a oclusão. Os sintomas 
consistem em dificuldade de respirar p elas vias estarem inchadas ou até mesmo cheia de muco (catarro) 
provocado pelo sistema imunológico. 
 
6. Quais são as funções da via condutora? Como ela é composta? O que pode afetá-la? 
As funções da via condutora consistem em levar o ar até a zona respiratória para ocorrer as trocas 
gasosas. É composta por laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos. Algumas patologias podem 
desencadear a produção de muco/catarro para aprisionar corpos estranhos (como bactérias, vírus, 
partículas que vêm pelo ar). Porém tem os estruturas específicas que ajudam a retirar essas partículas; são 
os famosos cílios que revestem o epitélio, funcionando como uma “escada rolante ciliar” que leva essas 
partículas para fora do corpo (a tosse auxilia esse processo). No caso dos fumantes, a fumaça “desativa” a 
função das células ciliadas e a excreção desse muco é feito a partir da tosse. 
 
7. Como a zona respiratória é composta? Qual a principal função? 
A zona respiratória é composta por bronquíolos, ducto s alveolares e os alvéolos. Sua principal 
função é realizar a troca gasosa (O2 e CO2). 
 
8. Quais são asforças envolvidas na ventilação pulmonar? E como funcionam? 
A ventilação pulmonar depende de gradientes de pressão. Quando o gradiente de pressão nos 
alvéolos é menor que o s da atmosfera, o ar entra (inspiração); quando a pressão nos alvéolos é maior que 
da atmosfera, o ar sai (expiração). 
 
9. Como ocorre o pneumotórax? 
Os pulmões são revestidos por uma camada chamada pleura visceral e pleura parietal. Entre o meio 
das duas, há o líquido pleural. Quando acontece a ruptura dessas camadas, há o extravasamento de ar 
para o espaço intrapleural e o pulmão se esvazia, enquanto a parede do tórax se expande. 
 
10. Quais são os fatores que influenciam na mecânica da respiração? Qual a relação 
com a lei de Boyle? 
O gradiente de pressão que o s músculos envolvidos no processo de respiração influenciam a 
inspiração e expiração. Segundo a lei de Boyle, a pressão é inversamente proporcional a o volume de gás no 
recipiente. Ou seja, quanto o pulmão contém pouco ar, a pressão aumenta. 
 
11. Explique como ocorre a inspiração. 
A inspiração acontece com a contração do s músculos esqueléticos. Nisso, o diafragma se move para 
baixo enquanto a parede torácica se expande, diminuindo a pressão intrapleural. Junto com a parede 
torácica se expandindo, os alvéolos se expandem, diminuindo sua pressão em relação a pressão 
atmosférica, que é quando o ar entra nos pulmões. 
 
 
 Questões: 
 
1) Coloque as seguintes partes de um reflexo na ordem correta para um circuito de resposta 
fisiológica: via eferente, via aferente, efetor, estímulo, resposta, centro de integração. 
 
2) Cite três parâmetros mantidos pela homeostase. 
 
3) Em um circuito de retroalimentação negativa, o efetor movimenta o sistema na direção 
(igual ou oposta) ao estímulo? 
 
4)Diga, para cada um dos mecanismos abaixo, se constitui um circuito de r etroalimentação 
positiva ou negativa: 
(a) secreção de glucagon em resposta à diminuição das concentrações sanguíneas de glicose; 
(b) o suor em resposta ao aumento da temperatura corporal; 
(c) urgência em esvaziar a bexiga urinária; 
(d) aumento da descida e da secreção de leite em resposta à sucção. 
 
6) na deflexão inicial (ramo ascendente) (despolarização rápida) do potencial de ação 
(a) existe corrente efetiva de efluxo e o interior da célula se torna mais negativo 
(b) existe corrente efetiva de efluxo e o interior da célula se torna menos negativo 
(c) existe corrente efetiva de influxo e o interior da célula se torna mais negativo 
(d) existe corrente efetiva de influxo e o interior da célula se torna menos negativo 
 
7) Os íons cálcio são necessários à solução extracelular para transmissão sináptica porque? 
 
8) O que é limiar em uma célula nervosa? 
Limiar é a voltagem que uma célula nervosa precisa para ser despolarizada e gerar o 
potencial de ação. 
 
9) Quais fatores são responsáveis pela criação e manutenção da diferença do potencial de 
membrana? Alta concentração de proteínas e aminoácidos com carga negativa na face interna da 
membrana; maior concentração de sódio na face externa da membrana e alta concentração de 
potássio na face interna da membrana, sendo a permeabilidade da m embrana à difusão dos 
íons potássio maior do que a difusão dos íons sódio. Além disso, a ativação da bomba sódio -
potássio auxilia na manutenção do potencial de repouso da membrana, pelo transporte de três 
íons sódio para fora da célula e dois íons potássio para dentro da célula. 
 
10) Em uma determinada célula qual das fases abaixo é provocada pela inativação elétrica 
dos canais de sódio dependentes de voltagem? 
a) Despolarização 
b) Período refratário relativo 
c) Período refratário absoluto 
d) Repolarização 
e) Hiperpolarização 
 
11) Qual das seguintes afirmativas c om relação às junções comunicantes, gap junctions, é 
INCORRETA? 
a) Permitem a passagem dos segundos mensageiros de célula para célula. 
b) Permitem alterações de voltagem em uma célula para se disseminar nas outras células. 
c) Podem conter um ou mais tipos de subunidades. 
d) Tipicamente são abertas para o espaço extracelular. 
e) São reguladas por voltagem. 
 
12) A mielinização dos axônios: 
a) reduz a velocidade de condução para promover transmissão mais confiável. 
b) força o impulso nervoso para saltar de nó em nó. 
c) ocorre em excesso na esclerose múltipla. 
d) leva a um aumento da capacitância efetiva da membrana. 
e) reduz a constante de comprimento para a disseminação passiva do potencial de membrana. 
 
13) Os potenciais inibitórios pós-sinápticos podem surgir de todos os fatores seguintes, 
EXCETO do(a): 
a) aumento da permeabilidade da membrana nervosa aos íons Cl- . 
b) aplicação direta de GABA nos neurônios. 
c) aumento da permeabilidade da membrana celular aos íons K+ . 
d) aumento da permeabilidade da membrana celular aos íons Na+ . 
e) inibição do glutamato nos neurônios. 
 
14) A propagação de um impulso nervoso requer: 
a) uma alteração conformacional nas proteínas de membrana. 
b) a despolarização da membrana que abre os canais de sódio. 
c) uma corrente para entrar no axônio e fluir através dele. 
d) a entrada de íons sódio no axônio. 
e) todas as alternativas estão corretas. 
 
15) A velocidade da condução do potencial de ação é dependente do(a): 
a) diâmetro do axônio. 
b) presença de células de Schwann ou oligodendrócitos. 
c) número de canais dependentes de voltagem. 
d) todas as alternativas acima estão corretas. 
 
16) Relacione as propriedades do potencial de ação às suas respectivas características: 
1. FASE ASCENDENTE (despolarização) 
2. FASE DESCENDENTE (repolarização) 
3. PERÍODO REFRATÁRIO RELATIVO 
a. (1 ) Abertura dos canais de sódio; influxo de sódio; despolarização da membrana. 
b. (3 ) Neste período, se for aplicada uma corrente despolarizante mais forte é possível levar o 
potencial de membrana até o limiar e disparar outro potencial de ação antes do final do 
primeiro. 
c. (2 ) Inativação dos canais de sódio; abertura dos canais de potássio; efluxo de potássio. 
 
17) Nos terminais axônicos a exocitose de neurotransmissores é desencadeada pela(o): 
a) abertura dos canais de Na+ . 
b) fechamento dos canais de K+ . 
c) fechamento dos canais de Na+ . 
d) abertura de canais de Ca++ . 
e) abertura dos canais de Cl- . 
 
18) Uma célula cuj o limiar é de + 30 mV recebe um estímulo que atingiu + 29,8 mV. I sso 
significa dizer que: 
a) o potencial de ação foi propagado. 
b) ocorreu abertura dos canais de Na+ . 
c) ocorreu influxo de K+ . 
d) a célula foi hiperpolarizada. 
e) todas as alternativas estão corretas. 
19) De acordo com o gráfico abaixo, preencha os parênteses das afirmativas com os 
respectivos termos listados: 
1- BOMBA DE Na+/K+ 
2- PERÍODO REFRATÁRIO ABSOLUTO 
3- PERÍODO REFRATÁRIO RELATIVO 
4- REPOLARIZAÇÃO 
5- HIPERPOLARIZAÇÃO 
 
a. No tempo de 0,5 ms a membrana inicia o processo de ( 4 ), pois atingiu o período de 
ultrapassagem, “overshoot”. 
b. O período entre 0 ms e 1 ms é chamado de ( 2 ), pois neste período a membrana não pode 
ser estimulada novamente. 
c. No tempo de 2 m s, nota-se que a membrana está ( 5 ), pois o potencial de membrana está 
mais negativo do que quando em repouso. 
d. P ara sair do estado em que se encontra aos 2 m s, é ativado o mecanismo da ( 1 ), que faz 
com que a membrana retorne ao estado de repouso, tornando-se polarizada novamente. 
e. No tempo de 1,2 ms a membrana pode ser estimulada novamente, gerando outro potencial 
de ação, caracterizando o período chamadode ( 3 ). 
 
20) Após a liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica, quais podem ser seus 
possíveis destinos? 
 Podem ser endocitados pela membrana pré -sináptica, podem sofrer difusão para vasos sanguíneos, ou então serão destruídos por enzimas líticas encontradas na fenda sináptica.
21) Descreva as principais funções das células gliais relacionadas à barreira 
hematoencefálica. Dentre as células gliais, os astrócitos encontram-se diretamente envolvidos na barreira 
hematoencefálica através dos seus pés vasculares que, fixados aos capilares contínuos, filtram 
nutrientes que serão difundidos aos neurônios. Além disso, secretam substâncias que 
estimulam o aparecimento de junções oclusivas entre as células endoteliais, diminuindo a 
permeabilidade dos capilares. 
 
22) Qual o papel do cálcio na propagação do impulso nervoso em uma sinapse química? 
 Os íons cálcio são responsáveis pela ativação do processo de exocitose das vesículas 
sinápticas contendo neurotransmissores, que serão liberados na fenda sináptica
23) Com relação à morfofisiologia, quais são as funções específicas das seguintes estruturas 
celulares de um neurônio: dendritos, axônio e soma? Os dendritos têm função celulípeta, ou seja, captam estímulos e os conduzem ao soma. O soma tem a função de síntese de neurotransmissores e é o local de integração dos estímulos 
captados pelos dendritos. O axônio tem função de condução dos estímulos eletroquímicos. 
 
24) Explique o princípio do “tudo-ou-nada” relativo ao potencial de ação. 
Uma vez produzido o potencial de ação, a despolarização irá se propagar, se as condições forem adequadas, por toda a célula; caso contrário, não se propagará. 
 
25) Em relação às células da glia têm-se as seguintes afirmativas: 
I – Encontram-se em número maior do que os neurônios no tecido nervoso. 
II – Os astrócitos têm por função a nutrição dos neurônios. 
III – As células da glia possuem potencial mitótico. 
IV – Os oligodendrócitos fazem parte da barreira hematoencefálica. 
V – A micróglia participa do sistema mononuclear fagocitário. 
 
Está(ão) correta(s): 
a) I, II, III e V 
b) II, III, IV e V 
c) somente I 
d) I e V 
e) II e IV 
 
Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) e justifique, caso a afirmativa seja falsa. 
26) (V ) O potencial de membrana s obe rapidamente em direção ao potencial de equilíbrio do 
sódio durante o potencial de ação. 
27) (F ) Os neurônios não apresentam membranas c om canais iônicos que permitem a 
passagem de vários cátions ao mesmo tempo. 
Justificativa: A passagem de vários íons ao mesmo tempo pela membrana dos neurônios é o que 
garante a existência de uma diferença de cargas entre as faces da membrana e impede um 
potencial de equilíbrio. 
28) ( F) Uma célula em repouso tem excesso de cargas positivas em seu interior. 
Justificativa: O acúmulo de cargas positivas dentro da célula indica uma inversão de cargas ou 
despolarização, caracterizando o início de um potencial de ação. 
29) ( F) Os nós de Ranvier são intervalos regulares na bainha de mielina e são os responsáveis 
pela transmissão mais lenta dos impulsos nervosos, uma vez que a mielina é isolante. 
Justificativa: O revestimento dos nervos com mielina garante uma transmissão mais rápida dos 
impulsos nervosos, pois a condução é saltatória entre os nós de Ranvier. 
 
HOMEOSTASE 
Prof . Ismar A de Moraes 
08/03/2010 
INTRODUÇÃO 
Claude Bernard, famoso fisiólogo francês, certa vez disse: “Todos os me canismos vitais, apesar d e sua 
diversidade, têm apenas uma finalidade, a de manter constantes as condições de vida no ambiente 
interno.” Devemos entender a homeostase ou homeostasia como sendo esta tendência à manutenção 
das condições internas de um organismo sempre dentro de parâmetros normais ou fisiológicos. 
De acordo com a sua posição na escala evolutiva, os seres vivos poderão apresentar uma maior ou 
menor capacidade de adaptação ao meio -ambiente. Como exemplo, basta comparar a capacidade de 
adaptação de um protozoário com a capacidade de adaptação de um ser humano ou de um cão. 
A cada momento em que houver uma tendência a um desequilíbrio, os mecanismos de homeostase se 
apresentarão para garantir a regulação, ou retorno à normalidade. Isso v ale, entre tantas outras, para a 
regulação do pH corporal assim como para a termorregulação e a circulação. 
Os princípios da homeostase estarão sempre sendo apresentados e discuti dos na medida em que você 
avança nos estudos da disciplina de Fisiologia e você perceberá que manter a homeostase é manter o 
equilíbrio necessário à vida. 
 
DEFINIÇÕES DE HOMEOSTASE 
Conceituar ou definir homeostase não é uma tarefa fácil como pode parecer a princípio. O termo 
permite aos autores ex por suas visões, normalmente voltadas para as áreas de seu conhecimento ou 
interesse. Assim sendo, pode -se dizer que o termo homeostase, apesar de dar sempre a idéia de 
equilíbrio ou estabilidade, pode permitir diferentes interpretações e conceituações conforme se observa 
nas transcrições de dicionários e alguns autores que relacionamos abaixo. 
De acordo com o dicionário Michaelis: Homeostase: [ De homeo- + - stase.] S. f. 1. Fisiol. Med. 
Tendência à estabilidade do meio interno do organismo. 2. Cibern. Propriedade auto -reguladora de um 
sistema ou organismo que permite manter o estado de equilíbrio de suas variáveis essenciais ou de seu 
meio ambiente. Homeostasia: [De homeo+stase+ia] S.f. 1. Biol. Lei dos equilíbrios internos que rege 
a composição e as reações físico -químicas que se passam no organismo e que, graças a mecanismos 
reguladores, são mais ou menos constantes. É o que acontece com o teor, no sangue, de á gua, sais, 
oxigênio, açúcar, proteínas e graxos, o mesmo se verificando com a reserva alcalina do sangue e 
temperatura interna. 
 De acordo com o dicionário Priberam => Homeostasia [do Gr. hómoios , semelhante + stasis, 
situação] S. f. P ropriedade auto-reguladora de um sistema ou organismo que lhe permite manter o seu 
estado de equilíbrio; Biol., tendência para a estabilidade no meio interno de um ser vivo. 
 Enciclopédia Encarta (2000) => Homeostase é o processo através do qual um organismo mantém 
as condições internas constantes necessárias para a vida. Aplica -se ao conjunto de processos que 
previnem flutuações na fisiologia de um organismo, e denomina também a regulação de variações nos 
diversos ecossistemas, ou do universo como um todo." 
Homeostase seguno Odum (1972)=> Homeostasia [Homeo, i gual; stasia, estado] É o termo 
empregado para significar a tendência de os sistemas biológicos resistirem a mudanças e 
permanecerem em estado de equilíbrio". 

Homeostase segundo Dajoz (1973 ) => "Quanto mais complexos o s ecossistemas, maior tendência 
apresentam à estabilidade, isto é, a uma independência cada vez mais acentuada com relação às 
perturbações de origem externa. Esta tendência à estabilidade chama-se homeostasia" 
 Homeostase segundo Hurtubia (1980 ) => "Tendência de os sistemas biológicos a resistir a 
alterações e permanecer em estado de equilíbrio dinâmico" 
 
De acordo com Carvalho (1981) a homeostase ."É um conjunto de fenômenos que têm lugar e 
interferem nos ecossistemas, ou mesmo em certos organismos, corrige desvios,elimina excessos, 
controlando forças antagônicas, introduzindo por vezes fatores novos, procurando sempre manter o 
conjunto em equilíbrio e funcionamento correto e normal. Os mecanismos homeostáticos são 
“feedbacks” dos ecossistemas. A homeostasia é também um processo de auto-regulagem, pelo qual os 
sistemas biológicos, como células e organismos, trabalham para a manutenção da estabilidade do 
ecossistema pelo ajuste das condições necessárias para um ótimo de sobrevivência" 
.A compilação de todos esses conceitos leva a certeza de que o termo homeostase designa todo o 
conjunto de ações reflexas que o organismo animal adota com o objetivo principal de manter o 
equilíbrio necessário à vida. Embora o conceito de homeostase signifique que o meio in terno está 
equilibrado, não quer dizer que o meio interno esteja absolutamente constante. A maioria das variáveis 
fisiológicas oscilam em torno de um valor fixo, e assim, a homeostase representa mais propriamente 
um equilíbrio dinâmico. 
.Mais recentemente, a homeostase vem ainda se ndo apresentada como passível de divisão em 3 sub-
áreas de maior interesse: homeostase ecológica, biológica e a do ser humano. 
Homeostase ecológica 
..........Na sua hipótese de Gaia, James Lovelock afirma que toda a massa de matéria viva da Terra, ou 
de qualquer outro planeta com vida, funciona como um vasto organismo que ativamente modifica o 
seu planeta para produzir o ambiente que melhor serve as suas necessidades. Sob este ponto de vista, o 
planeta inteiro mantém homeostase. Se um sistema deste tipo ocorre ou não na Terra é ainda assunto 
de debate. 
..........Contudo, alguns mecanismos homeostáticos relativamente simples são aceitos na generalidade. 
Por exemplo, quando os níveis atmosféricos de dióxido de carbono sobem, as plantas crescem mais e 
removem o dióx ido de carbono da atmosfera. Quando a luz solar é intensa e a temperatura atmosférica 
sobe, o fitoplâncton da superfície oceânica prolifera e produz mais dimetilo de enxofre, que age como 
núcleo de condensação de nuvens conduzindo à produção de mais nuvens, a o aumento do albedo 
(poder difusor de uma superfície; fração da luz incidente que é difundida pela superfície) do planeta e 
à redução da temperatura atmosférica. 
 
Homeostase biológica 
..........A homeostase é u ma das características fundamentais dos seres vivos que permite a manutenção 
do ambiente interno d entro de limites toleráveis. O ambiente interno de um organismo vivo 
corresponde basicamente aos seus fluidos corporais, onde se incluem o plasma sanguíneo, a linfa, e 
vários outros fluidos inter- e intracelulares. A manutenção de condições estáveis nestes fluidos é 
essencial p ara os seres vivos, uma vez que a ausência de tais condições é prejudicial ao material 
genético. . 
Diante de uma determinada variação do meio ex terno, um dado organismo pode ser conformista ou 
regulador. Os organismos considerados reguladores tentarão manter os parâmetros a um nível 
constante, independentemente da variação no ambiente externo. Os conformistas permitem que o 
ambiente externo determine um novo parâmetro. Por exemplo, os animais endotérmicos (reguladores) 
mantêm uma temperatura corporal constante, enquanto que os animais ectotérmicos (conformistas) 
exibem uma grande variação deste parâmetro. 
......... 
Homeostase no corpo humano 
..........A capacidade de sustentar a vida está dependência da constância dos fluidos do corpo humano, e 
que poderá ser afetada por uma série de fatores, como a temperatura, a salinidade, o pH, ou as 
concentrações de nutrientes, como a glicose, gases como o oxigênio, e resíduos, como o dióxido de 
carbono e a uréia. Estes fatores em desequilíbrio (pela falta ou pelo excesso) podem afetar a ocorrência 
de reações químicas essenciais para a manutenção do corpo vivo. P ara manter os mecanismos 
fisiológicos é necessário manter todas esses fatores dentro dos limites desejáveis. 
 
EXEMPLOS DE MECANISMOS REGULATÓRIOS 
Como base para a adaptação, os organismos mais evoluídos farão uso principalmente de dois 
recursos básicos: o sistema nervoso, atuando basicamente no controle, e o sistema endócrino, atuando 
principalmente na sinalização. Estes recursos permitirão que o organismo animal se adapte às novas 
condições determinadas pelo meio ambiente, sempre no sentido de manter constantes as suas 
condições internas permitindo ajustes no seu metabolismo e mantê-lo compatível com sua 
sobrevivência. 
Controle da osmolaridade 
 Alguns mecanismos são bem conhecidos, como a regulação da osmolar idade plasmática. É 
sabido que a transpiração e a micção “ajudar” o corpo a manter seus níveis de á gua e de eletrolíticos 
dentro de suas faixas consideradas fisiológicas ou normais , tanto nos animais domésticos quanto nos 
selvagens. 
Nas situações em que ocorrer o aumento da osmolaridade plasmática os osmoreceptores hipotalâmi cos 
perceberão a variação e farão com o que o hipotálamo secrete o ADH (hormônio antidiurético) 
evitando a perda de água, além d e acionar mecanismos que trarão a sensação da sede. Após a in gestão 
da água a osmolaridade plasmática volta a níveis “normais”, a diurese permite a eliminação dos sais e 
o organismo retorna ao equilíbrio, ou seja, à homeostase. Neste aspecto, alguns animais apresentam 
mecanismos muito interessantes para manutenção d a osmolaridade d entro dos níveis que são 
compatíveis com a vida. Como exemplo, algumas aves marinhas que vivem muito longe da continente, 
e, portanto sem acesso a água doce, são obrigados a consumir a água do mar, e para eliminar o excesso 
de sais possuem “glândulas excretoras de sal” localizadas proximamente às narinas e aos olhos, e de sta 
forma mantêm regulados os níveis de sais na sua circulação. 
Regulação térmica: 
Por influência do hipotálamo, o s músculos esqueléticos tremem para produzir calor quando a 
temperatura corporal é muito baixa. Quando a temperatura é muito alta o suor arrefece o corpo por 
evaporação. Para que isto aconteça é necessário que os termorreceptores do organismo sinalizem para 
o hipotálamo a variação da temperatura corpórea para baixo ou para cima. Outra forma de gerar calor 
envolve o metabolismo de gordura. 
 
Regulação da Glicemia 
O pâncreas produz insulina e glucagon para regular a concentração de açúcar no sangue (glicemia). 
Quando ocorre aumento da concentração de glicose no sangue a insulina entra em com sua ação 
hipoglicemiante, e quando ocorre queda na concentração da glicose é a vez do glucagon atuar com sua 
ação hiperglicemiante. As ações d estes hormônios permitem manter a concentração de glicose d entro 
dos limites que chamamos fisiológicos, ou seja, mantém a homeostase da glicose. Também n este caso, 
será necessário que os receptores do organismo sinalizem a alteração na concentração sanguínea de 
açúcares. 
Regulação do CO2 
O Co2 é o produto final de muitas rotas de metabolismo essenciais para o organismo, no entanto é 
tóxico para o mesmo, e precisa ser removido para garantir a sobrevivência do animal. O órgão 
responsável pela eliminação do CO2 é o pulmão que se encarrega de fazer trocas com o meio 
ambiente, absorvendo o oxigênio rico no ar atmosféricoe devolvendo o CO2. O controle d esse 
processo fica por conta do sistema nervoso q ue age central e perifericamente aumentando ou 
diminuindo a freqüência respiratória para garantir maior ou menor perda de Co2 e absorção de O2. 
Os receptores periféricos (seios aórticos e carotídeos) e os receptores centrais (bul bares) têm papel 
preponderante para essa regulação que permite a homeostase. 
Controle Hídrico 
Os rins excretam uréia e regulam as concentrações de água e de uma grande variedade de íons. Al em 
de outros mecanismos, os rins tem a capacidade de responder ao ADH (hormônio antidiurético) 
produzido pelo hipotálamo, que evita a perda de água e desidratação do organismo. Nas situações em 
que houver aumento da osmolaridade plasmática (maior concentração de sais), baseado num princípio 
de emergência de água, o organismo produz o ADH para impedir a perda de água e as complicações 
decorrentes do excesso de sais no organismo. Quando o animal faz a ingestão da água, os 
osmorreceptores sensíveis à variação da osmolaridade plasmática percebem a mudança ocorrida e 
informam ao hipotálamo para que este diminua o ADH e a diurese volt e ao normal. Este equilíbrio 
conseguido é que chamamos de Homeostase. 
 O PAPEL DO SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 O aparelho circulatório é vital para a conservação da homeostase. Ele proporciona metabólitos aos 
tecidos e elimina os produtos não-utilizados e também participa na regulação da temperatura e no 
sistema imunológico. 
Deve ser lembrado que o s níveis de substâncias no sangue estarão sob o controle de outros sistemas ou 
órgãos, como exemplo: 
 o aparelho respiratório (pulmões) e o sistema nervoso regulam o nível de dióxido de carbono; 
 o fígado e o pâncreas controlam a produção, o consumo e as reservas de glicose; 
 os rins são responsáveis pela concentração de hidrogênio, sódio, potássio e íons fosfato. 
 As glândulas endócrinas, por sua vez, controlam os níveis de hormônios no sangue. 
O PAPEL DO HIPOTÁLAMO 
O hipotálamo recebe informações dos sistemas nervoso e endócrino e faz integração de todos estes 
sinais de modo a tornar possível o controle das várias funções do organismo, como por exemplo: 
 termorregulação 
 equilíbrio de energia 
 regulação dos fluidos corporais 
 comportamento (por exemplo, o hipotálamo é responsável pela sensação de sede e fome)
Fisiologia Muscular
2. A fisiologia muscular
O ATP é a principal fonte do retraimento muscular, esta fonte provém do glicogênio, ou seja, glicose conglomerada. 
A molécula de glicogênio se divide nas unidades de glicose, e através da fermentação e da respiração aeróbia, as moléculas de glicose se rompem. 
Havendo a precariedade de oxigênio, será aglomerado ácido lático no músculo. Ocorrendo a possibilidade deste mesmo ar voltar a circular no tecido e ser transformado em acido pirúvico.
Para que haja o relaxamento do músculo é necessária a presença de creatina fosfato. Para que o músculo se retraia é necessária a presença de glicogênio. 
2.1 Teoria dos miofilamentos deslizantes
Teoria criada por Huxley, compreende a contração muscular. Fundamenta-se na hipótese de que durante a contração, a actina e a miosina permanecem estáticas no músculo, ou seja, não se movem, elas escorregam entre si, se aproximando, e reduzindo a faixa H.
Vejam na figura abaixo, que no momento de contração e relaxamento, as dimensões da banda A não são alteradas. Já a banda I aumenta o seu tamanho no relaxamento e diminui na contração.
As pontes laterais são as estruturas que saem dos miofilamentos da miosina são responsáveis pelo deslizamento que locomove os filamentos de actina em relação aos filamentos de miosina.
Se caso a miosina de um músculo desagregar-se, a faixa A será ocultada. Com essa afirmativa, foi concluído que quando um filamento é grosso, ele é formado por miosina, e quando é fino é formado por actina. 
2.2 A importância do cálcio na contração
O cálcio é um fator essencial para a divisão do ATP, com esta divisão o mesmo libera energia que será transferida para o filamento do músculo. O músculo então descontrai, pois o cálcio retorna para as nervuras obstruindo o desenvolvimento da ATP.
Acredita-se que o músculo não terá força suficiente para se movimentar não recebendo os estímulos e mensagens necessárias, por outro lado existe o plano de transporte na quais as nervuras sarcoplasmáticas obterão a presteza suficiente para o fornecimento das mensagens.
Fisiologia Muscular 2
SISTEMA MUSCULAR
O TECIDO MUSCULAR É DIVIDIDO EM 3 TIPOS:
LISO: reveste os órgãos internos e são contraídos involuntários.
CARDIACO: miocárdio músculo do coração
ESQUELETICO: são contraídos voluntariament.
SARCOLEMA: é a membrana celular da fibra muscular. É formado por uma verdadeira membrana celular, chamanda de membrana plasmática. Na extremidade da fibra muscular , as fibras tendinosas se unem, formando feixes, até comporem um tendão muscular que se insere no osso.
MIOFIBRILAS: miosina e actina. As faixas claras só contem filamentos de actina, e as faixas escuras contem os filamentos de miosina. Disco Z a partir desse disco, os filamentos se estendem, nas duas direções, para se interdigitar com os filamentos de miosina. Essas faixas dão ao músculo esquelético e cardíaco sua aparência estriada. A região entre 2 linhas Z é chamada de sarcômero.
SARCOPLASMA: as miofibrilas, no interior da fibra muscular, ficam suspensas em uma matriz, chamada de sarcoplasma. O liquido do sarcoplams contem muito K+ e Mg2+, fosfato e enzimas.
RETICULO SARCOPLASMATICO: é muito importante para o controle da contração.
O músculo é composto de fibras que podem ser finas, longas e multinucleadas. A contração ocorre devido ao deslizamento uns sobre os outros desses filamentos gerando uma tensão muscular. Tal evento ocorre inicialmente com um potencial elétrico de ação proveniente do neurônio motor da unidade motora.
ANATOMIA FUNCIONAL DO MUSCULO ESQUELETICO
FIBRA MUSCULAR ESQUELETICA: numerosa, no meio da fibra há uma única inervação.
SARCOLEMA= membrana celular da fibra.
MIOFIBRILA= unidade formadora das fibras musculares, composta por actina e miosina.
FAIXA I= só contem actina, são claras por serem isotrópicas.
FAIXA A = actina miosina, são onisotropica.
PONTES CRUZADAS= projeções dos filamentos fundamentais para contração.
DISCO Z = final das actinas transversais.
CONTRAÇÃO MUSCULAR
1.Os potenciais de ação se propagam ao longo do axônio. Essa propagação do potencial vai atingir a fenda pré - sináptica onde vai induzir abertura dos canais de cálcio, esse cálcio influi para a terminação, ao longo do seu gradiente eletroquímico.
2.A entrada de Ca2+, promove a liberação de acetilcolina, sintetizada e armazenada em vesículas neurais.
3.A Ach se difunde através da fenda sináptica até a pos – sináptica, onde se liga ao receptores nicotínicos, esse sendo ligando dependente. Essa ligação vai induzir modificação da estrutura do receptor onde vai gerar a ativação e induzindo a abertura dos canais de Na+ e K+ .
4.Quando os canais de Na+ e K+ , ele irão se difundir e o Na+ irá causar uma despolarização da placa motora gerando um potencial de ação que se propaga ao longo da fibra.
5.O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também penetra profundamente no interior desta fibra, nos tubulus T, que se propagam rapidamente. Ai faz com que o reticulo sarcoplasmatico libere, par5a as miofibrilas grande quantidade de Ca2+, que fica armazenada em seu interior.
6.Os íons geram força atrativa entre os filamentos de actina e miosina, fazendo que deslizem-se uma sobre a outra, formando as pontes e containdo o músculo.
5.Essa placa só atinge o potencial de repouso quando a Ach é degradadoem colina + acetato pela acetilcolinesterase. Aí o estimulo sendo cortado os inons de Ca2+ são bombeados de volta para o reticulo através da bomba de Ca2+, até que ocorra um novo potencial.
MIOSINA
Filamento grosso, possui uma cabeça(ATPasica) consumidora de ATP.
ACTINA
Filamento fino, composta de 3 porções: actina, troponina C, T e I e tropomiosina.
Obs: quanto mais foram as pontes cruzadas em contato com a actina, maior será a força de contração.
CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES
FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA= tipo I ou vermelhas. Atividade aeróbica e endurance. São pequenas, inervada por fibras nervosa fina, vascularização bem mais extensa, numero grande de mitocôndria, contem grande quantidade de mioglobina.
FIBRAS DE CONTRAÇÃO RAPIDA= tipo II ou branca. Atividade anaeróbica, força e velocidade. Fibras maiores para uma força maior de contração, reticulo extenso, para liberar mais rápido o Ca2+, grande quantidade de enzimas glicoliticas, vascularização pouco extensa, pequeno numero de mitocôndria.
Tipo IIb = altamente grossa, forte e veloz, poder anaeróbico.
Tipo IIa = forte, veloz, anaeróbica, capacidade oxidativa.
Tipo IIc = força e velocidade razoável, capacidade oxidativa e aeróbica.
As fibras tipo I são inervadas por pequenos motorneuronios-alfa de condução lenta, que emite impulso continuo para a manutenção do tônus muscular, o que confere resistência. Já a tipo II são inervadas por grandes motoneuronios – alfa de condução rápida que emite impulso descontinuo, típico para desencadear uma atividade motora que exija força, velocidade ou potencia.
TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
ISOMETRICA OU ESTATICA = a tensão isométrica é caracterizada por um aumento da tensão da musculatura sem alteração do comprimento do músculo. Ex sólio.
ISOTONICA OU DINAMICA= a tensão isotônica é caracterizada pela alteração do comprimento muscular, onde a força excede a resistência provocando um movimento.
CONTRAÇÃO ISOTONICA + : concêntrica, caracterizada pelo encurtamento do comprimento do sarcômero.
CONTRAÇÃO ISOTONICA -: excêntrica, caracterizada pelo aumento do comprimento do sarcômero.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS MUSCULOS
MOTOR OU AGONISTA: é o músculo responsável pela ação.
ANTAGONISTA: tem efeito contrario do agonista, freia o movimento no retorno a posição inicial.
SINERGISTA: músculo que exercem a mesma função.
ESTABILIZADORA: o próprio nome explica. Estabiliza uma articulação para outro músculo agonista realizar o movimento.
NUTRALIZADOR: impede que outros músculos, senão, os desejados atrapalham a ação.
FONTE DE ENERGIA PARA A CONTRAÇÃO MUSCULAR
A concentração de ATP presente numa fibra muscular, é suficiente para manter uma contração por no Maximo 1 a 2 segundos.
Ÿ Fonte primaria para reconstituição do ATP: fosfocreatina sua quebra fornece 1 ATP. A fosfocreatina é clivada de imediato e a energia liberada provoca a ligação de novos íons fosfato ao ADP, para reconstituir o ATP.
Ÿ Fonte secundaria para reconstituir o ATP: glicogênio. Co oxigênio glicolise aeróbica 38ATP. Sem oxigênio glicolise anaeróbica 2ATP.
Vantagens : as reações glicolicas podem ocorrer na ausência de O2. a velocidade com que é formado o ATP é 2 vezes maior. Os produtos da glicolise acumulam-se nas células musculares alterando o pH do organismo, podendo assim, ser usado cerca de 1 minuto. A rápida degradação enzimática do glicogênio em ácidos lático e piruvico, libera energia que é utilizada para converter ADP em ATP, sendo usado na contração ou para reconstituir a fosfocreatina.
Os nutrientes que são consumidas são os carboidratos, gorduras e as proteínas. Para atividade muscular prolongada a maior proporção de energia vem da gordura.
EFICIÊNCIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
A porcentagem de energia consumida pelo músculo que pode ser convertida em trabalho é de menos de 20 a 25%, o restante sendo transformada em calor.
SOMAÇÃO
1. somação por fibras múltiplas: diferentes intensidades de contração dependem das diferentes intensidades do estimulo.
2. somação por freqüência e tetanização: estímulos somando-se para atingir uma contração até que a própria ocorra de fato= tetanização.
TONUS DO MUSCULO ESQUELETICO: mesmo quando os músculos estão em repouso, ainda existe um certo grau de tensão. Isso é chamado de tônus muscular.
FADIGA MUSCULAR: a interrupção do fluxo sanguíneo para um músculo em contração produz fadiga quase total em um minuto ou pouco mais, devido à perda do fornecimento de nutrientes em especial o oxigênio.
CONTRATURA: ao tentar usar uma musculatura sem aquecimento e tentar fazer um movimento maior que o músculo pode realizar, o mesmo sente que irá romper fibras, e realiza uma contração nesta musculatura indisponibilizando o grupo muscular.
CAIMBRA: é quando falta energia para alimentar a bomba de cálcio, tendo esta energia gasto no trabalho excessivo do corpo. Sem energia para bombear o cálcio, o mesmo por estar nas miofibrilas realizará contração até a normalização.
RIGOR MORTIS: é a contração do músculo, fica rígido sem PA após a morte. Isto ocorre porque não há reposição de ATP, e este músculo permanece contraído já que não há desligamento.
Fisiologia do Sistema Nervoso
O sistema nervoso ou sistema neural humano, originado a partir do ectoderma (um folheto embrionário), é formado por neurônios, células da glia e reduzida quantidade de substâncias intracelulares, atuando diretamente na coordenação funcional dos diferentes órgãos e demais sistemas, armazenando informações, captando sensações e efetuando reações por mecanismos hormonais e motores.
Esse sistema compreende o encéfalo, a medula espinhal, constituindo o sistema nervoso central (SNC), e os nervos cranianos, nervos espinhais e os gânglios nervosos, constituindo o sistema nervoso periférico, subdividido em: autônomo parassimpático e autônomo simpático.
No parassimpático, as vias nervosas apresentam gânglios situados longe do sistema nervoso central, partindo do encéfalo ou da região sacral. Enquanto no simpático os gânglios se localizam nas proximidades da medula espinhal, partindo da região torácica e lombar.
O principal componente desse sistema é a célula neuronal (o neurônio), altamente especializada na recepção e condução de impulsos de natureza elétrica, possuindo grande variedade quanto ao tamanho, forma e função.
A estrutura de um neurônio:
Corpo celular ou pericário → centro região de concentração citoplasmática e núcleo de um neurônio, de onde partem numerosas ramificações;
Dentritos → prolongamentos anexos das ramificações do pericário, efetuando a recepção dos estímulos nervosos;
Axônio → prolongamento extenso com diâmetro constante, projetado do corpo celular, podendo medir mais de um metro de comprimento, envolvido por uma camada isolante descontínua (bainha de mielina), formada por células de Schwann. Sua função está relacionada à condução do estímulo nervoso.
Telodendros → ramificações situadas na região terminal de um axônio, aumentando a superfície de propagação de um impulso, permitindo intercâmbio com outro neurônio ou um órgão.
As informações são emitidas por estímulos através da captação pelos sentidos e órgãos, transferidos aos nervos até a medula espinhal ou o encéfalo. Sendo então o estímulo processado e enviadas as mensagem por conexões neuronais aos nervos e desse aos músculos ou gânglios, em resposta a alterações do meio externo ou interno.
Quando em repouso, o axônio encontra-se no estado polarizado, internamente contendo cargas negativas e externamente cargas positivas, apresentando assim um potencial de repouso.
Conforme o impulso é transmitido, percorrendo o axônio, as cargas por mecanismo de difusão ativa se invertem (bomba de sódio e potássio / despolarização), mantendo uma diferença de potencial elétrico membranar, denominado de potencial de ação.
Dessa forma, para desencadear um estímulo é necessário um potencial de ação suficiente para ultrapassar a ordem do potencial de repouso. Caso contrário não haverá condução e estímulonervoso.
Esse processo dura apenas milionésimo de segundos, ocorrendo após a passagem do impulso o processo inverso (repolarização) restabelecendo o estado de repouso
Reflexo pupilar
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Via Aferente: Nervo óptico, Via Eferente: Nervo oculomotor, Localização: Mesencéfalo)
O reflexo pupilar à luz ou reflexo fotomotor é um reflexo que controla o diâmetro das pupilas em resposta à intensidade (luminância) da luz que incide sobre a retina dos olhos, auxiliando, desse modo, na adaptação a vários níveis de iluminação.
Quanto maior a intensidade de luz, maior à diminuição das pupilas (miose), permitindo menor penetração de luz, enquanto menores intensidades de luz causam a ampliação das pupilas (midríase), permitindo a penetração de mais luz. Portanto, o reflexo pupilar regula a intensidade de luz que penetra os olhos.[1]
Como apresentamos dois olhos e estes encontram-se perfeitamente conjugados tanto em movimento quanto em adaptação ao meio e atividade, observamos que quando estimulamos com a luz um olho, existe a contração da pupila no outro olho, esse reflexo denominamos reflexo, pupilar ou fotomotor, consensual.[2]
Reflexo direto e consensual[editar | editar código-fonte]
O estimulo luminoso na retina de um lado do olho determina a contração pupilar homolateral, ação chamada reflexo pupilar direto, mas também leva a contração da pupila contralateral, efeito esse denominado, reflexo pupilar consensual.[2]
Fig 1. As estruturas e vias mais importantes no reflexo pupilar e consensual.
Fisiologia do reflexo pupilar direto e consensual[editar | editar código-fonte]
A via do reflexo pupilar começa nas células ganglionares fotossensíveis da retina, que conduzem informações pelo nervo óptico (através da papila óptica). O nervo óptico, depois quiasma e tracto, conecta-se ao núcleo pré-tectal do mesencéfalo superior, contornando o núcleo geniculado lateral, na região conhecida como colículo superior. Esse caminho é denominado via aferente do reflexo pupilar e é comum tanto ao reflexo pupilar direto quanto ao consensual.[1]
A partir do núcleo pré-tectal, os axônios se conectam bilateralmente aos neurônios do núcleo de Edinger-Westphal, cujos axônios se direcionam para os nervos oculomotores direito e esquerdo. Os neurônios parassimpáticos dos nervos oculomotores fazem sinapse com os neurônios do gânglio ciliar, que emite pequenos nervos ciliares para inervar o músculo circular da íris, levando, finalmente, à contração da pupila pelo estímulo luminoso. Portanto a via eferente é diferente nos dois reflexos, váriando somente porém do lado onde ocorre

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