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FISIOTERAPIA DERMATOfUNCIONAL Profa. Ma. Angélica Manarelli Plano de aula CONCEITO DE DERMATOFUNCIONAL Reconhecimento (2010 a Resolução COFFITO nº. 362 de 20 de maio de 2009) Atuação e Responsabilidades (atua na prevenção e recuperação físico-funcional dos distúrbios endócrinos metabólicos, dermatológicos e musculoesqueléticos que afetam direta ou indiretamente a pele) MERCADO DE TRABALHO SISTEMA TEGUMENTAR Pele e suas divisões (revestimento externo do corpo, maior órgão do corpo humano e o mais pesado. Epiderme, Derme e Hipoderme) Anexos de Pele Funções da Pele Lesões Elementares: Manchas Pigmentares (vitiligo/perda coloração, pitiríase versicolor/micose, pelagra/ vitamina B3) Pápula (Leishmaniose/parasita, Blastomicose/fungos, Acne, Hanseníase) Úlceras de decúbito e varicosas. Critérios de avaliação. Recursos fisioterapêuticos. Involução Cutânea Úlceras de decúbito TÉCNICAS E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Anamnese (nome,idade,profissão,sexo,diagnóstico médico e fisioterapêutico,queixa principal,HMA,HMP...) e Biometria Corporal (manchas, cicatrizes,varizes,edemas, hiperemia, qualidade do tecido – necrose, vascularizado...) BIOSSEGURANÇA E NORMAS DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA FISIOPATOLOGIA DAS PRINCIPAIS AFECÇÕES E PATOLOGIAS EM DERMATOFUNCIONAL Acne e suas manifestações Rosácea e Rinofima Teorias do Envelhecimento Cicatriz Hipertrófica e Queloide Regeneração e Fibroplasia (Aderências e Fibroses no Pós Operatório) Rosácea e Rinofima Queloide Fibroedemagelóide/Celulite Estrias Hipotonia Tissular e Muscular/Flacidez Lipodistrofia Localizada/Gordura e Obesidade Linfedema/Inchaço DERMATOFUNCIONAL EM GESTANTES E PUÉRPERA DERMATOFUNCIONAL EM QUEIMADOS Definição de Queimadura Complicações de Grandes Queimados Grau 1 superficial/vermelha Grau 2 epiderme/bolhas/vermelha Grau 3 profundas/esbranquiçadas/acinzentadas Acometem toda a derme e atinge tecidos subcutâneos, com destruição total de nervos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas e capilares sanguíneos, podendo inclusive atingir músculos e estruturas ósseas. Processos de Regeneração em Lesões de Queimadura (grau 3 cirúrgico/enxertos) Tratamento Fisioterapêutico na fase Hospitalar e Ambulatorial Queimadura BASES DA COSMETOLOGIA Produtos de Superfície, Loções, Esfoliantes, Umectantes/Água, Emolientes/Óleos, Hidratantes, Nutritivos, Máscaras, Filtro e Bloqueador Solar RECURSOS FISIOTERÁPICOS EM DERMATOFUNCIONAL APLICADA Eletroestimulação Iontoforese Ultrassom Laserterapia Infravermelho Massoterapia Drenagem Linfática Bandagem Gessoterapia Bibliografia Fisioterapia Dermato funcional CONCEITO DE DERMATO FUNCIONAL Fisioterapia Dermato Funcional nasceu no Brasil, mas antes era conhecida como fisioterapia estética; Reconhecimento (2010 a resolução COFFITO nº. 362 de 20 de maio de 2009); Desta forma atende-se muito mais ao conceito de recuperação da funcionalidade da pele. Atuação e Responsabilidades Atua na prevenção e recuperação físico-funcional dos distúrbios endócrinos metabólicos, dermatológicos e musculoesqueléticos que afetam direta ou indiretamente a pele. Doenças dermatológicas e problemas estéticos afetam significativamente a auto-estima, interferindo de forma negativa na qualidade de vida da pessoa. A promoção do bem estar e da qualidade de vida deve ser uma prioridade para o profissional de saúde, sendo por este motivo que a fisioterapia vem a interessar cada vez mais por esta área. MERCADO de trabalho Atualmente, tem um grande campo de atuação em hospitais, clínicas, consultórios, SPAS, academias e cursos de fisioterapia. O mercado de trabalho de tal área acompanha a evolução técnico-científica da profissão. Abrange o estudo da atuação das funções dermatológicas de cada indivíduo, agregando ainda o conhecimento sobre a qualidade da aplicação dessas funções. 30 SISTEMA TEGUMENTAR Pele - revestimento externo do corpo, maior órgão do corpo humano e o mais pesado. Composta por três camadas: epiderme, derme e hipoderme. Anexos (unhas, pelos e glândulas) As camadas da pele Epiderme é a parte mais externa e a única que está em contato com o meio ambiente, por esta razão, ela possui também a importante função de proteger o organismo contra os danos causados por agentes externos. Ela é composta por tecido epitelial (carente de vascularização) e possui cinco camadas: camada basal, espinhosa, granulosa, lúcida e camada córnea. Derme é formada por tecido conjuntivo, que é ricamente vascularizado. Nela encontram-se as fibras colágenas, elásticas e reticulares, além das células formadoras de sua composição (fibroblastos, linfócitos, mastócitos...). Ainda na derme, estão presentes algumas glândulas (sudoríparas, sebáceas), terminações nervosas e folículos pilosos. Hipoderme composta por células gordurosas. Ela é responsável pela reserva de nutrientes, proteção dos vasos e nervos localizados nos níveis mais profundos. É importante saber que quando se pensa em epiderme, derme e hipoderme, deve-se ter em mente que uma depende da outra para o equilíbrio deste importante órgão que é a pele humana, e também para o “perfeito” funcionamento de nosso organismo. Funções da Pele Humana - Impermeabilização e proteção Esta característica deve-se à presença de melanina (protege contra as radiações), queratina (impede a passagem de fluidos e partículas sólidas) e filme hidrolipídico na pele. Filme hidrolipídico na pele (emulsão do tipo água/óleo ou seja uma mistura de água em óleo que resulta do produto de secreção das glândulas sebáceas) este recobre a camada córnea impedindo a desidratação e inibindo o desenvolvimento de micro organismos. - Regulação da temperatura corporal ou termorregulação. Como o ser humano está programado para funcionar de forma correta entre 36.5 graus e os 37.5 graus, há necessidade por parte dos vasos sanguíneos de se contraírem com o frio e de se dilatarem com o calor de modo a diminuir ou aumentar as perdas de calor. Também têm um papel importante nesta função, o tecido adiposo que atua como isolante térmico uma vez que é composto por células que servem de depósito para a gordura e ajudam na manutenção da temperatura do corpo. Quanto às glândulas sudoríparas, estas produzem o suor que é relevante para regulação da temperatura do corpo e para a eliminação de substâncias tóxicas. - Sensorial detectar impressões (dor,frio,calor...) Esta função permite à pele receber estímulos e possibilita a síntese da vitamina D, um agente indispensável ao crescimento humano. Cor da Pele Humana varia da concentração do pigmento escuro denominado melanina. Maior concentração leva a pele a adquirir uma cor mais escura e menor concentração de melanina conduz a uma cor de pele mais clara. LESÕES ELEMENTARES Alterações no tegumento cutâneo determinadas por processos inflamatórios, degenerativos, circulatórios, neoplásicos, por distúrbios do metabolismo ou por defeitos de formação. Da combinação de lesões elementares surgem os sinais morfológicos que caracterizam síndromes e afecções. Classificação - Alterações de cor - Elevações edematosas - Formações sólidas - Coleções líquidas - Alterações de espessura - Perdas e reparações ALTERAÇÕES DE COR Mancha ou mácula - alterações na cor da pele sem relevo ou depressão. Manchas vásculo-sanguíneas - ocorrem por vasodilatação, constrição, ou pelo extravasamento de hemácias. Eritema malar: Eritema infeccioso Eritema: mancha vermelha por vasodilatação, desaparece com digito. O eritema malar em forma de asa de borboleta é típico em pessoas que sofrem de LES (lúpus eritematoso sistêmico), mas somente em cerca de 40% dos pacientes. E essa é a principal razão pela qual a maioria das organizações com lúpus tem a borboleta como seu símbolo. Púrpura - mancha vermelha por extravasamento de hemácias, não desaparece com digito. Muda de coloração de acordo com o tempo por alteração da hemoglobina tornando-se arroxeada e depois verde-amarelada. É chamada de petéquia quando possui até 1cm e de equimose quando possui mais de 1cm. Petéquias Equimose Manchas Pigmentares Ou discromias resultam de diminuição ou aumento de melanina ou depósitos de outros pigmentos e substâncias na derme. Máculas hipocrômicas: Hanseníase Hipocromia: redução da pigmentação. Máculas acrômicas: Vitiligo Acromia: ausência completa de pigmentação. Máculas hipercrômicas: Melasma Hipercromia: cor variável por aumento da melanina. Leucodermia gutata: sinal de fotoenvelhecimento cutâneo Leucodermia: mancha branca por diminuição ou ausência de melanina. ELEVAÇÕES EDEMATOSAS são elevações circunscritas causadas por edema na derme ou hipoderme. Urticária Elevação irregular, tamanho e cor variável do branco-róseo ao vermelho, resulta do extravasamento de plasma com formação de edema dérmico. Angioedema Área de edema circunscrito, que pode ocorrer no subcutâneo, causando tumefação. O angioedema é um “inchaço” semelhante à urticária, acontece nas camadas mais profundas da pele. Alimentos marisco, peixe, amendoim, nozes, ovos e leite... Medicações qualquer medicação, analgésicos e medicamentos para pressão arterial são os principais vilões... Alergias pólen, pelos de animais, látex, picadas de insetos... Fatores ambientais calor, frio, luz solar, água, o estresse emocional... Condições médicas subjacentes transfusões de sangue, doenças autoimunes, alguns tipos de câncer, distúrbios da tireoide, hepatite, HIV... Formações Sólidas Resultam de processo inflamatório ou neoplásico, atinge isoladamente ou conjuntamente epiderme, derme e hipoderme. Pápulas: Escabiose Lesão sólida, circunscrita, elevada e menor que 1 cm. A escabiose (ou sarna) é uma doença contagiosa causada pelo ácaro sarcoptes scabie variedadehominis, transmitida pelo contato direto com uma pessoa infectada. Nódulo: Carcinoma Basocelular/tumor maligno Lesão sólida, circunscrita, saliente ou não de 1 a 3 cm de tamanho. Tumor: Melanoma/CA de pele Lesão sólida, circunscrita e maior que 3 cm, o termo tumor é utilizado preferencialmente para neoplasia. Goma: Sífilis terciária Nódulo que se liquefaz na porção central, podendo ulcerar e eliminar material necrótico. SÍFILIS PRIMÁRIA Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. SÍFILIS SECUNDÁRIA Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento da ferida inicial e após a cicatrização espontânea. Manchas no corpo, principalmente, nas palmas das mãos e plantas dos pés. Não coçam, mas podem surgir ínguas no corpo. SÍFILIS LATENTE – FASE ASSINTOMÁTICA Não aparecem sinais ou sintomas. É dividida em sífilis latente recente (menos de um ano de infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de infecção). A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. SÍFILIS TERCIÁRIA Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. Placa: Líquen Plano/doença inflamatória mucocutânea Lesão elevada, de superfície geralmente plana,maior que 1 cm, pode apresentar superfície descamativa, crostosa ou queratinizada, pode ser formada pela confluência de pápulas. Vegetação: Condiloma acuminado/HPV Lesão sólida e pedunculada, com aspecto de couve-flor e superfície friável. Verrucosidade: Nevo epidérmico verrucoso/benigno Lesão sólida, elevada, de superfície dura, formada por hiperqueratose. Coleções Líquidas Lesões de conteúdo líquido secreção, sangue pus. Vesículas: Herpes Simples Elevação circunscrita de até 1cm, com conteúdo claro(secreção) que pode se tornar turvo (purulento) ou rubro (hemorrágico). Bolhas: Penfigóide bolhoso Difere-se da vesícula apenas pelo tamanho, que é maior que 1cm. O penfigóide bolhoso é uma doença crônica (de longa duração), autoimune, que atinge principalmente pessoas acima de 60 anos de idade, de ambos os sexos, formando bolhas grandes na pele. Em alguns casos, também pode atingir as mucosas. Pústulas: Acne Elevação de até 1cm e de conteúdo purulento. Hematoma: formada por derrame de sangue na pele ou tecidos subjacentes, difere-se da equimose por haver alteração de espessura. Pode infectar e haver presença de sinais flogísticos, e o conteúdo hemorrágico pode tornar-se purulento. Hematoma Abscesso: possui tamanho variável, é formado por coleção purulenta da pele ou tecidos subjacentes. Sinais flogísticos podem estar presentes: edema, dor, rubor, calor. Abscesso Alterações de Espessura Edema: aumento de espessura, cor da própria pele ou rósea-avermelhada por extravasamento de plasma. Edema Queratose: espessamento da pele por aumento da camada córnea, tornando-se áspera e com a superfície amarelada. Queratose: hiperqueratose plantar Liquenificação: espessamento da pele com acentuação dos sulcos e da cor própria, apresentando aspecto quadriculado. Liquenificação Esclerose: alteração da espessura com aumento da consistência da pele, tornando-se lardácea ou coriácea (perda da elasticidade). A pele pode estar espessada ou adelgaçada, havendo hiper ou hipocromia associadas. Resulta de fibrose do colágeno Esclerose: Esclerodermia Atrofia: diminuição da espessura da pele. Ocorre redução do número e volume dos constituintes teciduais. Atrofia: Lupus Discóide Crônico PERDAS E REPARAÇÕES TECIDUAIS . Escamas: Psoríase Desprende das superfície cutânea Exulceração: Carcinoma Basocelular/CA pele Perda superficial somente da epiderme. Ulceração: origem arterial Perda circunscrita de epiderme e derme, podendo atingir hipoderme e tecidos subjacentes. Fissuras Perda da epiderme e derme, no contorno de áreas de pregas e dobras. Crosta: concreção de cor amarela, esverdeada ou vermelha escura, que se forma em área de perda tecidual. Resulta do dessecamento de pus ou sangue misturado a restos epiteliais. Crostas: Impetigo crostoso Cicatriz: lesão de aspecto variável, pode ser saliente ou deprimida, móvel ou aderente. Não possui poros ou anexos cutâneos. Resulta da reparação de processo destrutivo da pele, associado a atrofia e fibrose. Cicatrizes atróficas: acne Cicatriz hipertrófica Trabalho valendo 2,0 pontos (1,0 teórico/pen drive e 1,0 apresentação) para 04/04/2018.Grupo 4 alunos. Paciente acamado/restrito a cadeira (nome, idade, diagnóstico clinico, doenças preexistentes, foto/ autorização). Realizar a Escala de Braden Qual assistência daria a um paciente focando a prevenção de úlcera de decúbito? Objetivos, conduta fisioterápica e orientações. Caso já tenha a úlcera de decúbito relatar em trabalho a localização. ÚLCERAS DE DECÚBITO Conhecida também como escara é definida como qualquer lesão causada por pressão não aliviada que resulta em danos nos tecidos subjacentes (tecido subcutâneo, músculo, articulações, ossos). Causas A pressão nos tecidos é examinada em relação a três fatores: Intensidade da pressão, Duração da pressão, Tolerância tecidual. Quantificar a intensidade da pressão que é aplicada externamente na pele. (pressão interface corpo/colchão, com o paciente na posição sentada ou supina). Intensidade da pressão As pessoas saudáveis são capazes de mudar o seu peso e não desenvolver a úlcera de pressão com elevadas pressões de interface. Entretanto, uma pessoa com diminuição da percepção sensorial, como um paciente com lesão da medula espinhal, pode não ser capaz de identificar ou responder ao desconforto do excesso de pressão. Duração da pressão - Pressão de baixa intensidade durante um longo período de tempo. - Pressão de intensidade elevada durante um curto período de tempo. Tolerância tecidual Capacidade da pele e estruturas subjacentes em trabalharem juntas para redistribuir a carga imposta no tecido. Influenciada por vários fatores: - Cisalhamento – é causado pela combinação da gravidade e fricção. Gravidade que empurra o corpo para baixo e da fricção ou resistência entre o paciente e a superfície de suporte. Quando a cabeceira da cama é elevada, a pele adere-se ao leito mas o esqueleto empurra o corpo para baixo. Os vasos sanguíneos são esticados dificultando ou interrompendo o fluxo sanguíneo. - Fricção – se sua ação for isolada, a sua capacidade de danos está restrita a epiderme e derme. Resulta em uma lesão semelhante a uma queimadura leve. Ocorre com maior freqüência em pacientes agitados. A forma mais grave de dano por fricção ocorre associada ao cisalhamento. - Umidade – altera a resistência da epiderme para forças externas. - Déficit nutricional – a alteração da nutrição pode afetar o desenvolvimento da úlcera de pressão. A anemia e as deficiências de vitaminas A, C e E também podem contribuir para o desenvolvimento da úlcera de pressão. Outros fatores importantes no desenvolvimento da úlcera de pressão: - Idade avançada – muitas mudanças ocorrem com o envelhecimento e incluem: - achatamento da junção entre a derme e epiderme; - menor troca de nutrientes; - menor resistência a força de cisalhamento; - diminuição da capacidade de redistribuir a carga mecânica da pressão. - Baixa pressão sangüínea – a hipotensão pode desviar o sangue da pele para órgãos vitais. As pressões geralmente consideradas são pressão sistólica abaixo de 100 mmhg e diastólica abaixo de 60 mmhg. - Estado psicológico – motivação, energia emocional e estresse são considerados. - Fumo - Temperatura corporal elevada – pode estar relacionada ao aumento da demanda de oxigênio em tecidos com anóxia "ausência" de oxigênio. - Procedimentos cirúrgicos com duração de 4 horas ou mais. - Incontinência urinária ou fecal. - Vários diagnósticos: paralisia, lesão de medula espinhal, câncer, problemas ortopédicos, doença vascular, doença neurológica, diabetes entre outras. - Medicações para sedação, narcóticos, analgésicos. As úlceras de pressão geralmente ocorrem nas regiões de proeminências ósseas e são graduadas em estágios I, II, III e IV para classificar o grau de danos observados nos tecidos. Estágios da úlcera de pressão Estágio I É um eritema da pele intacta que não embranquece após a remoção da pressão. Em indivíduos com a pele mais escura, a descoloração da pele, o calor, o edema ou o endurecimento também podem ser indicadores de danos. Estágio II É uma perda parcial da pele envolvendo a epiderme, derme ou ambas. A úlcera é superficial e apresenta-se como uma bolha ou uma cratera rasa. Estágio III É uma perda da pele na sua espessura total, envolvendo danos ou uma necrose do tecido subcutâneo que pode se aprofundar, não chegando até a fáscia muscular. A úlcera se apresenta clinicamente como uma cratera profunda. Estágio IV É uma perda da pele na sua total espessura com uma extensa destruição ou necrose dos músculos, ossos ou tendões. PREVENÇÃO A prevenção é a melhor solução para o problema da úlcera de pressão. Consiste em quatro partes: - avaliação do risco, - cuidados com a pele e tratamento precoce, - sobrecarga mecânica, - uso de superfícies de suporte, - educação. AVALIAÇÃO DO PACIENTE EM RISCO PARA ÚLCERA DE PRESSÃO Todos indivíduos em risco devem ter uma inspeção sistemática da pele pelo menos uma vez por dia prestando-se atenção particular às regiões de proeminência ósseas. Os resultados da inspeção da pele devem ser documentadas no prontuário. Indivíduos restritos no leito ou aqueles indivíduos que estão com dificuldade de se reposicionar devem ser avaliados para fatores adicionais, pois aumentam o risco para desenvolver úlcera de pressão. Esses fatores incluem imobilidade, incontinência e fatores nutricionais tais como uma ingestão dietética inadequada ou alteração do estado nutricional e alteração do nível de consciência. Os indivíduos devem ser avaliados no momento da admissão nas unidades de internação ou reabilitação hospitalares e outras situações de cuidado de saúde. Uma avaliação sistemática de risco pode ser conseguida usando um instrumento de avaliação de risco que tenha sido validado como a ESCALA DE BRADEN. A pontuação total obtida na escala irá predizer o risco do paciente para a úlcera e nortear a seleção das medidas preventivas necessárias. São considerados em risco pacientes adultos com pontuação igual ou menor que 16 ou idosos com pontuação igual ou menor que 17. PONTOS MAIS SENSÍVEIS PARA O SURGIMENTO DE ÚLCERAS, QUE MERECEM CUIDADOS A INSPEÇÃO EM PACIENTES ACAMADOS OU RESTRITOS A CADEIRA Cuidados da pele e tratamento inicial para prevenção 1. A pele deverá ser limpa no momento que se sujar ou em intervalos de rotina. A freqüência de limpeza da pele deve ser individualizada de acordo com a necessidade ou preferência do paciente. 2. Diminuir os fatores ambientais que levam ao ressecamento da pele como: umidade baixa (menos que quarenta por cento) e exposição ao frio. A pele seca deve ser tratada com cremes hidratantes/óleo de girassol. 3. Evite massagens nas proeminências ósseas. Antigamente acreditava-se que a massagem em regiões com hiperemia auxiliavam a melhorar o fluxo sangüíneo. As evidências atuais sugerem que massagem pode causar mais danos. 4. Minimizar a exposição da pele à umidade devido a incontinência urinária ou drenagem de feridas. Quando essas fontes de umidade não podem ser controladas deve-se usar fraldas descartáveis ou forros feitos de materiais que absorvam a umidade e que mantenham seca a superfície em contato com a pele. Agentes tópicos que agem como barreira para umidade como cremes, películas protetoras ou óleos também podem ser usados. 5. As lesões da pele devido a fricção e força de cisalhamento devem ser minimizadas através de um posicionamento adequado e uso de técnicas corretas para transferência e mudança de decúbito. Além disso, os danos causados pela fricção podem ser reduzidos pelo uso de lubrificantes (como cremes e óleos), películas protetoras (como curativos transparentes e selantes para a pele ) e curativos protetores (como hidrocolóides extra-finos). Recomenda-se também que os pacientes não sejam "arrastados" durante a movimentação mas que sejam "erguidos" utilizando-se o lençol móvel. 6. Para indivíduos comprometidos nutricionalmente um plano de suporte nutricional e ou suplementação deve ser implementada desde que atenda as necessidades do indivíduo e seja consistente com os objetivos gerais da terapia. 7. Se existe um potencial para reabilitar ou melhorar a qualidade de vida a manutenção do nível atual de atividade, mobilidade e amplitude de movimentos é uma meta apropriada para maior parte dos indivíduos. O uso de superfícies de suporte e alívio da carga mecânica 1. Reposicionado pelo menos a cada duas horas se não houver contra-indicações relacionadas às condições gerais do paciente. Um horário por escrito deve ser feito para que a mudança de decúbito e reposicionamento sistemático do indivíduo seja feito sem esquecimentos. 2. Materiais de posicionamento como travesseiros ou almofadas de espuma devem ser usadas para manter as proeminências ósseas (como os joelhos ou calcanhares). Evitando contato direto um com o outro ou com a superfície da cama. Nunca use almofadas com orifício no meio. 3. Quando a posição lateral é usada no leito, evite posicionar diretamente sobre o trocânter do fêmur mas sim em uma posição lateralmente inclinada de 30º. Nesta posição a maior pressão corporal estará na região glútea que poderá agüentar melhor o excesso de pressão. 4. Mantenha a cabeceira da cama num grau mais baixo de elevação possível, que seja consistente com as condições clínicas do paciente . se não for possível manter a elevação máxima de 30º , limite a quantidade de tempo que a cabeceira da cama fica mais elevada. 5. Para pacientes que podem auxiliar na movimentação use equipamentos auxiliares como o trapézio. Para aqueles que não conseguem ajudar na movimentação ou na transferência e mudanças de posição use o lençol móvel ou o forro da cama para a movimentação (ao invés de puxar ou arrastar). 6. Qualquer indivíduo avaliado como estando em risco para desenvolver úlcera de pressão deve ser colocado em um colchão que redistribua o peso corporal e reduza a pressão como colchão de espuma, ar, gel ou água. 7. Evitar ficar sentada constante em qualquer cadeira ou cadeira de rodas. Reposicionamento, mudando os pontos de pressão pelo menos a cada hora ou ser recolocado de volta na cama. Os indivíduos que são capazes, devem ser ensinados a levantar o seu peso a cada quinze minutos para fazer a descompressão. 8. Para indivíduos que ficam sentados em cadeiras é recomendado o uso de equipamentos para reduzir a pressão como aqueles feitos de espuma, gel, ar ou uma combinação destes. Não usar almofadas redondas em forma de anel ou argola. 9. O posicionamento dos pacientes em cadeira devem incluir considerações com o alinhamento postural a distribuição do peso, o balanço e a estabilidade e o alívio da pressão. 10. Um plano por escrito, para o uso de aparelhos de reposicionamento e os horários de mudança podem ser úteis para aqueles indivíduos restritos a cadeira. POSICIONAMENTO DO PACIENTE Tratamento Quatro princípios precisam ser considerados no tratamento das úlceras de pressão: A) Aliviar ou eliminar a fonte ou a causa da úlcera de pressão – é importante explorar as razões pelas quais o paciente desenvolveu a úlcera de pressão. A movimentação não foi suficiente? O paciente não se movimentou para aliviar a pressão ou não mudou a posição? A técnica de transferência foi inadequada o que levou o paciente a se machucar na cadeira? Que tipo de superfície de suporte seja colchão ou almofada estava sendo usado? B) Otimizar o micro-ambiente – a ferida precisa ser avaliada de maneira apropriada e a melhor terapia tópica selecionada para permitir a cicatrização. A documentação da avaliação e do tratamento precisa ser feita adequadamente para permitir a avaliação do cuidado e para determinar se as mudanças são necessárias. Tecido necrótico é removido por um dos métodos de desbridamento. C) Apoio ao paciente com feridas – o paciente precisa ser avaliado e monitorado quanto a nutrição adequada. Infecções locais e sistêmicas precisam ser controladas ou eliminadas. A ferida que não cicatriza, está infectada ou com exposição óssea, precisa ser investigada quanto a presença de osteomielite (doença infecciosa grave que afeta um ou mais ossos). D) Fornecimento de educação – a educação deve ser fornecida para os funcionários e familiares. AVALIAÇÃO DA FERIDA 1- Por que é feita a avaliação da ferida? A) para descrever de forma objetiva o que está sendo visto b) para desenvolver um plano de cuidados com estratégias de tratamento. C) para monitorar a eficácia das estratégias de tratamento e acompanhar a evolução. D) para haver documentação. 2- A AVALIAÇÃO DA FERIDA DEVE INCLUIR: a) tamanho (largura e comprimento) em centímetros. B) profundidade em centímetros. C) presença de túneis, fístulas – medir em centímetros. D) presença de descolamentos, lojas – medir a profundidade e extensão e documentar. E) localização F) drenagem (exsudato) – cor, odor, quantidade. G) presença de tecido necrótico. H) evidência de infecção. DESBRIDAMENTO É a remoção do tecido desvitalizado presente na ferida. 1) Autolítico – usa as enzimas do próprio organismo humano para dissolver o tecido necrótico. Isto ocorre quando os curativos oclusivos ou semi-oclusivos são utilizados. Na presença de infecção ou em grande extensão de necrose o seu uso é contra-indicado. 2) Enzimático – utiliza agentes químicos que são seletivos para o tecido necrótico e causam danos mínimos em tecidos saudáveis. Custo elevado e requerer prescrição para compra. Os dois agentes mais comuns são a colagenase e papaína. 3) Mecânico – usam a força física para remover o tecido necrótico sendo produzido pela fricção com pinça e gaze. Os curativos de gaze não são seletivos e danificam o tecido saudável ao remover o tecido necrótico; a cicatrização pode demorar mais tempo. 4) Cirúrgico ou com instrumental cortante – utiliza métodos cirúrgicos para remoção do tecido necrótico. Freqüentemente considerado o método mais efetivo já que uma grande excisão pode ser feita com a remoção rápida do tecido. É utilizado para preparar uma ferida para receber o enxerto. É considerado invasivo e de custo elevado, requer o uso de sala cirúrgica. O desbridamento instrumental pode ser realizado no leito do paciente por profissional não médico desde que habilitado. Infecção Na presença de infecção que se estende além das bordas da ferida, recomenda-se a utilização de antibióticos por via sistêmica. Se a úlcera atinge o osso existe grande chance de osteomielite. TRATAMENTO COM LASER HÉLIO NEÔNIO Prova dia 02/05 até o slides 204 próxima aula trazer um produto de COSMETOLOGIA (explicar qual a sua formulação cosmética? grau 1, 2 ou 3). valendo 0,5 ponto BASES DA COSMETOLOGIA Área de aplicação (uso externo e pele íntegra) - Pele - Sistema capilar - Lábios - Mucosa da cavidade oral/Dentes - Unhas - Órgãos genitais externos Formulação cosmética 1 (bases cosméticas) Produtos com risco mínimo Facilidade de registro São tratamentos convencionais Não tem fator de transformação Se caracterizam por possuírem propriedades básicas ou elementares. Cuja comprovação não seja inicialmente necessária e não requeiram informações detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições de uso. - Limpar - Alterar a aparência - Perfumar - Corrigir o odor - Proteger/Manter um bom estado - Creme, loção, gel e óleos para as pernas (finalidade de hidratação e/ou refrescância) (exceto com ação fotoprotetora) - Desodorante corporal (exceto com ação antitranspirante) - Shampoo e condicionador (exceto com ação antiqueda, anticaspa e/ou outros benefícios específicos que justifiquem comprovação prévia) - Sabonete facial e/ou corporal (exceto com ação anti-séptica ou esfoliante químico) - Produtos para barbear (exceto com ação anti-séptica) - Água de colônia - Base facial e/ou corporal (exceto com ação fotoprotetora) Formulação cosmética 2 Possui indicações específicas, cujas características exigem comprovação de segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados, modo e restrições de uso. Produtos de superfície/ higiene pessoal Loções/ Perfumes Umectantes (não adicionam umidade à pele/ajudam a a manter a sua umidade natural) Emolientes (promovem o amolecimento do estrato córneo) Esfoliantes (remoção das células mortas da pele) - Físico/ esponjas, as luvas e as buchas vegetal - Mecânico/ folhas adesivas esfoliação, pedra-pomes, açúcar ou cristais de sal - Quimico/ ácido - Enzimático/ enzimas Produtos de superfície/ higiene pessoal Hidratantes Nutritivos/ nutrição cutânea Máscaras(ação calmante, hidratante, nutritiva, secativa / creme, gel ou pó) Bloqueador solar - Produtos infantis - Produtos de uso íntimo (sabonete e desodorante) - Shampoo ou condicionador anticaspa / antiqueda - Produto para pele acneica - Produto antirrugas - Produto antiestria e anticelulite - Protetor solar Formulação cosmética 3 (Veículos e Princípios ativos ) Veículos são substancias que tem a finalidade de transportar os princípios ativos de forma mais eficaz. Emulsões – composto de duas fases que não se misturam. Géis – gel aquoso e gel oleoso (gel-creme) Líquidos – loções (aquosas e adstringentes) Adstringentes/constringem os tecidos, fechando os poros. Pós – cosméticos em pó (argila, talco, etc) Gasosos - aerossóis Emulsões Gel e Líquido Adstringente Cosméticos em pó Gasosos: aerossóis Princípios ativos são substancias acrescentadas nos veículos para desencadear determinado resultado na pele. como hidratação, nutrição revitalização, clareamento. (iontos, lipossomas, nanocosméticos e ácidos) Iontos Iontoforese é um tratamento que usa corrente elétrica para facilitar absorção de produtos pela pele. Lipossomas São esferas orgânicas que guardam o princípio ativo em seu interior. Eles penetram profundamente a epiderme e apresentam maior duração de ação quando comparados aos cosméticos comuns. Nanocosméticos Produtos que apresentam pequeníssimas estruturas em sua composição química. Vantagens: - Melhor estabilidade (pode aumentar o prazo de validade de produtos) - Aumento da penetração dos ativos na pele e eficácia (redução de doses, odores e riscos de irritação). Ácidos ácido ferúlico (antioxidante) ácido glicólico (peeling químico) ácido mandélico (peeling químico) ácido salicílico (oleosidade) entre outros. No Brasil, a primeira empresa a desenvolver e colocar no mercado a nanotecnologia foi O boticário com os anti-sinais para a área do contorno dos olhos e dos lábios. Outras indústrias estão produzindo esse tipo de cosméticos como a natura e a hypermarcas. As empresas brasileiras do ramo crescem expressivamente no mercado nacional e internacional, firmando parcerias com a malwee (indústria têxtil) e a vegetal brasil (cosméticos e óleos). Enfim, estamos presenciando um futuro sem a necessidade de cirurgias ou procedimentos invasivos. O mercado brasileiro já oferece opções de produtos como hidratantes, tinturas e cremes redutores de medidas com nanopartículas. Alguns com ação relaxante para pele, inibindo a contração muscular facial e minimizando rugas, ao contrário da aplicação da toxina botulínica. TÉCNICAS E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Anamnese Facial Anamnese e Biometria Corporal Anamnese Facial ANAMNESE - Entrevista (busca relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa doente), realizada pelo profissional de saúde. - Ponto inicial no diagnóstico DADOS PESSOAIS: nome, idade, sexo, profissão, cor, estado civil entre outros. QUEIXA PRINCIPAL: em poucas palavras, o profissional registra a queixa principal, o motivo que levou o paciente a procurar ajuda. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA): Registrado tudo que se relaciona a doença atualmente ( sintomatologia, como se encontra atual). HISTÓRIA PREGRESSA (HP) Adquire-se informações sobre toda a história médica do paciente (época de início, história da evolução da doença, entre outros). Doenças pré existentes (Diabetes, hipertensão, doenças de pele, hipotireoidismo entre outros) HISTÓRICO CLÍNICO Medicamento (faz uso) Cirurgia (realizou) Tratamento (realizou ou realiza) FICHA DE AVALIAÇÃO FACIAL Usa maquiagem? ( ) Sim ( ) não com que freqüência? Remove antes de dormir? ( ) Sim ( ) não ( ) as vezes Fumante: ( ) sim ( ) não Consome bebida alcoólica? ( ) Sim ( ) não Prática atividades físicas / esportes? ( ) Sim ( ) não qual (ais)? Freqüência: ( ) por semana Bebe água com freqüência ? ( ) sim ( ) não quantidade:______litros ou _______ copos por dia Costuma se bronzear? ( ) Sim ( ) não Usa filtro solar regularmente ( ) sim ( ) não FPS:__________________ Alergia a medicamentos / cosméticos? ( ) Sim ( ) não - qual? _________________ Está gestante? ( ) Sim ( ) não Gestação: ( ) meses lactante: ( ) sim ( ) não Ciclo menstrual: ( ) normal ( ) regular ( ) irregular Uso de contraceptivo? ( ) Sim ( ) não - qual? Funcionamento intestinal: ( ) regular ( ) irregular Usa óculos de sol? ( ) Sim ( ) não Usa lentes de contato? ( ) Sim ( ) não Portador de marcapasso ( ) sim ( ) não Prótese dentaria ( ) sim ( ) não ( ) pino ( ) placa AVALIAÇÃO DA PELE: ( ) pele muito clara ( ) pele clara ( ) pele morena clara ( ) pele morena escura ( ) pele negra Biotipo cutâneo ( ) Lipídica ( ) Alípica ( ) Mista ( ) Eudermica ( ) Acneica ( ) Rugosa Os tipos de pele são: Lipídica: popularmente conhecida como pele oleosa, onde os óstios são bem dilatados, e pele é mais espessa, não descama fácil e não retem a maquiagem. Lipídica: pele oleosa Alipídica: pele seca Mista : mistura da pele lipídica com a alipídica Eudermica: pele normal Rugosa Acneica Lesões ( ) Comedões abertos ( ) Comedões fechados ( ) Seborréia ( ) Nódulos ( ) Abscessos ( ) Telangiectasia ( ) Cicatriz ( ) Pápula ( ) Millium Nódulos Seborréia Abscesso Telangiectasia Cicatriz Pápula Millium ( ) Ceratose senil ( ) Herpes ( ) Lupus eritematoso ( ) Psoríse ( ) Molusco ( ) Vitiligo ( ) Eritema ( ) Siringoma ( ) Rinofima ( ) Ceratose solar Ceratose senil Molusco Eritema Siringoma Rinofima Ceratose senil ( ) Rugas ( ) Quelóide ( ) Verrugas ( ) Cisto ( ) Hirsutismo ( ) Rosácea ( ) Escoriação ( ) Xantelasma ( ) Eczema Quelóide Cisto Hirsutismo Rosácea Xantelasma Eczema Recursos que auxiliam a avaliação - Maquina fotográfica - Analisador de oleosidade e hidratação - Lâmpada de wood - Lupa Analisador de oleosidade e hidratação Lâmpada de wood Seminário 15 minutos grupo de 6 alunos Dia 30/05 Vale 1,5 Av2 recursos fisioterápicos aplicados em dermatofuncional? Falar sobre o recurso e para que utiliza? Desincruste Iontoforese Eletrolipoforese Altafrequência Eletrolifting Microcorrente Microdermoabrasão de cristais e diamantes Bandagem Gessoterapia Ozonioterapia Radiofrequência Eletroporação Endermoterapia e pressoterapia Dicas: Envelhecimento Queloide Fibroses no Pós Operatório Fibroedemagelóide/ Celulite Estrias Hipotonia Tissular e Muscular/Flacidez Lipodistrofia Localizada/Gordura Linfedema/Inchaço Anamnese e biometria corporal- VIDEO Biossegurança e normas da vigilância sanitária - VIDEO DERMATOFUNCIONAL EM QUEIMADOS Definição de queimadura São lesões no tecido do revestimento do corpo, causada por agentes térmicos, químicos, radioativos ou elétricos, podendo destruir total ou parcialmente a pele e seus anexos, e até atingir camadas mais profundas (músculos, tendões e ossos). Principais agentes causais de queimaduras • Líquidos superaquecidos; • Combustível; • Chama direta; • Superfície superaquecida; • Eletricidade; • Agentes químicos; • Agentes radioativos; • Radiação solar; • Frio; • Fogos de artifícios. Acidentes domésticos Acidentes de trabalho Classificadas: profundidade; tamanho; percentual da superfície corporal acometida. Sinais e Sintomas 1º grau: Intensa dor e vermelhidão/rosa local, mas com palidez na pele quando se toca Seca e não produz bolhas Geralmente melhoram no intervalo de 3 a 6 dias, podendo descamar e não deixam sequelas. Atualmente é dividida em: 2º grau superficial (envolve a epiderme e a porção mais superficial da derme) 2º grau profundo (envolve a epiderme e a derme); Sinais e Sintomas 2º grau superficial Intensa dor e vermelhidão local Aparecimento de bolhas e aparência úmida A cura é mais demorada podendo levar até 3 semanas, não costuma deixar cicatriz mas o local da lesão pode ser mais claro. Sinais e Sintomas 2º grau profundo Menos doloroso devido a destruição das terminações nervosas da pele Aparecimento de bolhas e aparência úmida Perda de pelos devido as glândulas sudoríparas e os folículos capilares serem destruídos A cicatrização demora mais que 3 semanas e costuma deixar cicatrizes. Sinais e Sintomas 3º grau Pouca ou nenhuma dor; Aparência úmida da lesão; Cor esbranquiçadas/acinzentadas, amarela e marrom; Deformantes que não curam sem apoio cirúrgico, necessitando de enxertos. Extensão da queimadura Além da profundidade da queimadura, também é importante a extensão da lesão. Todo paciente com lesões de 2º ou 3º grau devem ser avaliados em relação ao percentual da área corporal atingida. Quanto maior a extensão das queimaduras, maiores os riscos de complicações e morte. Queimadura leve Menos de 10% da superfície corporal de um adulto com queimaduras de 2º grau. Menos de 5% da superfície corporal de uma criança ou idoso com queimaduras de 2º grau. Menos de 2% da superfície corporal com queimaduras de 3º grau. Queimadura moderada 10 a 20% da superfície corporal de um adulto com queimaduras de 2º grau. 5 a 10% da superfície corporal de uma criança ou idoso com queimaduras de 2º grau. 2 a 5% da superfície corporal com queimaduras de 3º grau. – Suspeita de queimaduras do trato respiratório por inalação de ar quente. – Queimaduras leves em pacientes com doenças que predisponham infecções, diabetes ou anemia falciforme. – Queimaduras em formato circunferencial (tipo pulseira, colar ou bracelete). Queimadura grave: Mais de 20% da superfície corporal de um adulto com queimaduras de 2º grau. Mais de 10% da superfície corporal de uma criança ou idoso com queimaduras de 2º grau. Mais de 5% da superfície corporal com queimaduras de 3º grau. – queimaduras elétricas por alta voltagem – queimaduras comprovadas do trato respiratório por inalação de ar quente – queimaduras significativas na face, olhos, orelhas, genitália ou articulações – outras graves lesões associadas a queimadura, como fraturas e traumas COMPLICAÇÕES DAS GRANDES QUEIMADURAS O primeiro problema das queimaduras é a quebra da barreira de proteção contra germes do ambiente, favorecendo a infecção das feridas por bactérias da pele e o desenvolvimento da septicemia. Outra complicação é a grande perda de líquidos dos tecidos queimados. Quando a queimadura é extensa, a saída de água dos vasos é tão intensa que o paciente pode entrar em choque circulatório. A insuficiência renal aguda também é uma complicação grave nos grandes queimados assim como a hipotermia por incapacidade do corpo em reter calor devido a grandes áreas de pele queimada. Quando a área do tórax e do pescoço são acometidas por queimaduras mais profundas, a cicatrização torna a pele muito rígida e retraída, o que pode atrapalhar os movimentos da respiração. Neste caso é necessária a escarotomia, uma incisão cirúrgica da pele de modo a impedir que a falta de elasticidade da mesma cause compressão das estruturas internas. Como as mãos são áreas de intensa articulação e movimento, cicatrizações de queimaduras podem ser muito limitantes. Queimaduras circunferências são perigosas pois há risco de compressão de estruturas internas devido ao inchaço que qualquer queimadura provoca. Nos membros podem comprimir nervos e vasos. No pescoço podem comprimir as vias aéreas. Outra grave complicação é a queimadura por inalação de ar quente que pode impedir o paciente de conseguir respirar adequadamente, seja por lesão direta dos pulmões ou por edema e obstrução das vias aéreas. Quando as lesões são de 3º grau a pele não é capaz de se curar sozinha, sendo necessária a implantação de enxertos de pele para que o interior do organismo não fique exposto ao meio externo. Também é essencial a vacinação contra o tétano. AV2 dia 20/06 Lembrando: seminário próxima aula dia 30/05 Tratamento Fisioterapêutico na fase Hospitalar e Ambulatorial Pacientes com queimaduras normalmente iniciarão o tratamento fisioterapeutico no dia da admissão, após análise e avaliação. Imobilização/ posicionamento Minimizar o edema Prevenir destruição do tecido Manter os tecidos moles alongados Exercícios Exercícios ativos dos membros e do tronco, Incluindo áreas não queimadas. Exercícios ativos assistidos e passivos (paciente que não puder atingir uma ADM ativa completa) É importante manter a área queimada hidratada (óleo de girassol), devendo ser lubrificada antes dos exercícios. Prestar atenção as áreas em torno de enxertos da pele com cargas aplicadas de modo suave, prolongado e gradual. Alongamento Amplitude restrita de movimento causada pela tensão do tecido cicatricial. Fortalecimento muscular Isometria Pequenos pesos Faixas e therabands Regiões enxertadas do 5ºao 8º dia de pós-cirúrgico. Deambulação O paciente pode ficar sentado e tentar ficar em pé. Massagens (óleo de girassol) Inicialmente, realizada nas bordas do enxerto com movimentos pequenos e pouca pressão superficial. Trabalhar gradualmente mais no centro enquanto o enxerto amadurece. Massagem clássica: melhora a circulação sanguínea facilitando a penetração de agentes lubrificantes do tecido. Drenagem linfática: atenua edemas e linfedemas. Massagem transversa profunda: manobras rompe aderências, aumentando a mobilidade do tecido. Massagem reflexa: as manobras liberam aderências e promovem analgesia. Massagem respiratória: utilizada como meio de incremento para mobilização de secreções. Laser ULTRA-SOM 3MHz - Disfunções Dermatofuncionais PREVENÇÃO DERMATOFUNCIONAL EM GESTANTES E PUÉRPERA DERMATOFUNCIONAL EM GESTANTES Grávidas devem se alimentar bem e fazer atividades físicas, essas são condutas insubstituíveis para uma gestação saudável e para o crescimento fetal. Mas também precisam cuidar da beleza e da qualidade de vida durante e após a gestação. Gestação é um fenômeno fisiológico que acarreta uma série de modificações no organismo materno. Cardiocirculatório Digestivo Respiratório Sistema urinário Ósteo-articular Metabólicas Endócrinas Hematológicas Mamárias Todas essas alterações aumentam o risco de: Estrias (fator hereditário e ao aumento da produção de estrógeno); Celulite (ação hormonal do estrogênio); Edemas (retenção hídrica); Varizes (ação hormonal do estrogênio); Manchas (estimulam a produção de melanina - melasma); Acne (maior conteúdo hídrico na derme e hipoderme, tornando a pele mais hidratada e o aumento da secreção sebácea, resultante no aumento da oleosidade da pele e suor, podendo ocorrer acne); Aumento exagerado de peso (a mulher pode engordar entre 7 e 15 kg durante os nove meses ou 40 semanas de gestação). A dermatofuncional atua em gestantes, após o parto e no período de amamentação, com a finalidade de proteger o organismo materno e ainda, possibilitar a recuperação da puérpera, para que a mesma possa conviver melhor com todas essas mudanças geradas pela gravidez. É importante lembrar que esse tratamento deve ser realizado por um fisioterapeuta e que o mesmo tenha conhecimento científico sobre os recursos indicados e contraindicados para gestantes, garantindo um tratamento seguro e eficaz. Drenagem linfática - massagem suave e lenta Ajuda a reduzir a retenção de líquido Diminui os edemas/inchaços típicos da gravidez Auxilia na redução da celulite Ativa a circulação Fatores que devem ser respeitados para a correta aplicação da técnica de drenagem linfática manual - Conhecimento das vias de anastomoses - Ritmo lento, devendo ser realizada uma manobra a cada 3 segundos - Profundidade das manobras, o sistema linfático é superficial - Direcionamento do fluxo linfático fisiológico Hidratação da pele - melhor forma de prevenção de estrias. A gestante deve utilizar cremes que contenham uréia, vitamina E, lanolina e óleos em sua formulação. Não se deve utilizar hidratantes sobre os mamilos, pois a pele desta região deve estar mais endurecida para suportar a sucção do bebê durante a amamentação. Sabonetes específicos para gestante - higienização do rosto bem como produtos indicados para pele oleosas em forma de gel. Prevenindo e cuidando das possíveis acnes. Um Olhar generalista A gestação é sem dúvidas um período de grandes mudanças emocionais e físicas. A fisioterapia dermato-funcional juntamente com as recomendações nutricionais e atividade física, proporciona a gestante uma melhor aparência e bem-estar. Proporcionando uma qualidade de vida durante o período gestacional e após o mesmo. DERMATOFUNCIONAL EM PUÉRPERA Quarentena ou resguardo são nomes populares para designar o puerpério, etapa da vida da mamãe que começa depois do nascimento do bebê. Além dos cuidados com o novo membro da família, a mamãe precisa também cuidar da sua recuperação funcional e estética pós-gestação e pós-parto. Mulher submetida a cesárea ou a parto normal com a realização da episiotomia (corte entre o ânus e a vagina para facilitar a passagem do bebê), pode limitar um pouco o retorno a atividade física. Na região são dados alguns pontos, portanto, a região pode ficar inchada e dolorida. Neste caso, o ideal é retome a atividade física ativa após 4 semanas. Diminuir a espessura da cicatriz e deixá-la o mais uniforme possível. Massagem (remover as aderências e retirar possíveis nódulos que deixam o local da cicatriz endurecido) Liberação manual (movimentos de pinçamento e rotação de uma prega, promove assim importante ação na prevenção e tratamento das aderências, melhorando assim a maleabilidade tecidual, com consequente melhora da função e aparência do tecido afetado). O tratamento pode ser iniciado 3 dias após a cirurgia, se a cicatriz não estiver aberta ou infeccionada. Em uma fase inicial a massagem diretamente sobre a cicatriz devidamente fechada contribui para soltar a cicatriz que está colada. Depois de 7 dias da cirurgia, o tratamento pode incluir ainda a drenagem linfática para diminuir a dor e o inchaço. Gelo (analgesia) Fricção (dessensibilizar e desaderir cicatrizes) Radiofrequência (melhora da flacidez e redução da celulite) Corrente russa (isometria/fortalecimento) Laser (cicatrização) Laser Corrente russa Radiofrequência DIÁSTASE ABDOMINAL Distanciamento de cada parte do músculo reto abdominal da linha alba (linha média que divide o corpo). SE EXISTIR DIÁSTASE ABDOMINAL É necessário tratar essa diástase, pois ela pode causar desconforto ou dor e a distensão excessiva pode levar a ocorrência de interferências na capacidade da musculatura abdominal na estabilização do tronco, gerando com isso dores lombares e favorecendo a formação de hérnias abdominais. Avaliação da Diástase Abdominal Deitada no chão e com as pernas flexionadas, coloque a mão na linha média do abdome, logo acima do umbigo (linha alba). Posteriormente, como se fosse fazer um exercício abdominal, levante a cabeça e o tronco, fazendo pressão sobre o local. Se houver uma lacuna entre o músculo, essa pode ser considerada diástase. Diástase acima de 3 cm poderá ser considerada significativa Em último caso com mais de 6 meses o problema continuar mesmo com a atividade física, a opção é a cirurgia para reparação do tecido muscular a abdominoplastia (corte transversal no abdome inferior para realizar o descolamento do tecido até o nível do umbigo, para aproximar assim os músculos um do outro novamente). A realização de exercícios físicos tanto antes como durante a gestação reduzem as chances de uma mãe ter a diástase… Fonoforese ou sonoforese Ultra-som /Agentes Farmacológicos 3 MHZ mais utilizado na dermatofuncional Agentes farmacológicos mais conhecidos e utilizados na fisioterapia dermato-funcional são: • produtos com efeitos sobre a circulação a base de histamina, castanha da índia, centelha asiática, cavalinha, ginko biloba etc. • Medicamentos que favorecem a cicatrização de feridas, à base de enxofre, cavalinha etc; • Medicamentos com ação antiinflamatória (a maioria contém corticoesteróides); • Anticelulíticos à base de cafeína, silanóis, thiomucase, ácido triiodotiroacético, incluindo aqueles utilizados para estimular a circulação sanguínea etc.
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