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Plantas Daninhas em Frutíferas

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Plantas Daninhas em Frutíferas
Instituto Federal de Santa Catarina – Campus São Miguel do Oeste.
Nomes: Igor Caramori; Lucas F. da Silva; Lucas V. Griebeler e Marcelo Bernardi.
Docente: Franciele Mariani.
Unidade curricular: Manejo Integrado de Plantas Daninhas.
São Miguel do Oeste, junho de 2018.
Introdução
Plantas daninhas não são em sua totalidade prejudiciais a todas as culturas;
Há espécies menos competitivas que podem ser integradas com a cultura na área;
Algumas espécies são extremamente competitivas e devem ser erradicadas;
O controle de plantas daninhas deve ser feito visando beneficiar a produção da frutífera, sendo que, vai diferir entre as frutíferas;
PD em Uva (Vitis sp.)
Há espécies menos competitivas que podem ser admitidas nas áreas, podendo ajudar na reciclagem de nutrientes, promovendo a cobertura do solo, diminuindo a erosão, além de servir como abrigo de inimigos naturais;
Algumas espécies são extremamente competitivas e disseminam-se muito rápido; 
A competição entre as plantas daninhas e a videira interfere na capacidade e nas condições para absorção de água, translocação de foto-assimilados para a raiz, e penetração e distribuição das raízes (CALDWELL, 1976);
Grama seda (Cynodon dactylon L.) Pers.
Tiririca (Cyperus rotundus L.)
Capim colonião (Panicum maximum Jacq.)
Braquiarias (Braquiaria spp.)
Corda-de-viola (Ipomoeia sp.)
Havendo a necessidade de controle de plantas daninhas, os agricultores devem optar pelo manejo integrado, ou seja, utilizar várias práticas de controle, como o cultural, mecânico e químico, de forma a eliminar ou minimizar a interferência de plantas daninhas sobre a cultura;
Manejo Integrado de Plantas Daninhas
O manejo de plantas daninhas envolve diversas práticas executadas, em conjunto e de maneira eficiente, promovendo vantagem competitiva para a cultura, diminuindo ou eliminando os efeitos negativos dessas plantas na ocorrência de fatores limitantes, refletindo em manutenção ou ganho de produtividade e, consequentemente, em maior retorno econômico dentro da atividade agrícola (OLIVEIRA JÚNIOR; CONSTANTIN, 2001).
1-Erradicação
Este método consiste na eliminação de sementes ou qualquer outra forma de propagação, como tubérculos, rizomas e bulbos;
Proibição do uso de brometo de metila;
Uso de vapor, que em função da alta temperatura, elimina os propágulos, sendo viável para a desinfecção de substratos para canteiros e produção de mudas;
2- Prevenção
Consiste na utilização de métodos que impeçam a introdução e a disseminação de plantas daninhas em áreas onde elas não existam ou de um foco inicial dentro da propriedade agrícola;
Mudas infectadas;
Máquinas e implementos utilizados em áreas contaminadas que, ao serem transportadas, carregam propágulos;
Áreas vizinhas sem cultivo;
Adubação;
3- Manejo Cultural
Qualquer prática cultural durante a implantação ou condução do cultivo, que promova rápido desenvolvimento, garante à cultura vantagem competitiva sobre as plantas daninhas, eliminando ou reduzindo a interferência delas;
Práticas como calagem e adubação, espaçamentos que determinem densidade de plantio adequado, variedades adaptadas ao clima e solo da região, e escolha de porta-enxertos são fundamentais;
4- Cobertura Verde
Além de manter a área ocupada, dificultando a instalação de infestantes, evita a erosão e promove a reciclagem de nutrientes, mantendo a umidade e diminuindo a temperatura do solo;
O importante é a escolha de espécies adaptadas à região de cultivo, pois isso promoverá seu desenvolvimento e produção de altos volumes de massa verde;
A cobertura verde também pode ser obtida através da vegetação espontânea de plantas daninhas, desde que isenta das espécies mais competitivas e mantido seu crescimento vegetativo;
5- Cobertura Morta
A cobertura morta consiste em esparramar restos culturais, como capim, palha de arroz, bagaço de cana e serragem, entre outros materiais, na área de cultivo;
A cobertura morta, oriunda de fonte externa ou de manejo químico ou mecânico da cobertura verde, inibe a germinação de plantas daninhas em função dos seguintes efeitos: 
Químicos - através da liberação de substâncias alelopáticas no solo;
Físicos - pela ausência de luz incidente no solo, manutenção da temperatura e umidade do solo-que funcionam como uma barreira mecânica, agindo sobre o processo de quebra de dormência das plantas daninhas;
Biológicos - pelo aumento da população de insetos no solo e na palhada, os quais se alimentam de plantas daninhas em emergência, diminuindo, assim, sua população;
6- Manejo Mecânico
7- Manejo Químico
Consiste na utilização de herbicidas que agem nos processos bioquímicos e fisiológicos das plantas daninhas, podendo matar ou retardar seu crescimento. Para a cultura da videira, existem quatro ingredientes ativos;
O baixo número de ingredientes ativos disponíveis para o uso em videiras e o consequente uso repetido desses herbicidas pode ocasionar a seleção de populações de plantas daninhas mais tolerantes;
Herbicidas sistêmicos (glifosato ou sulfosate) e não seletivos podem intoxicar a videira;
Plantas intoxicadas ficam com o desenvolvimento prejudicado, muitas vezes de forma irreversível;
O Paraquat e Glufosinato, como herbicidas de contato, provocam fitotoxicidade local nas folhas ou talos verdes atingidos, portanto, não devem ser utilizados antes de dois anos, período necessário para a formação do ritidoma (casca);
Os herbicidas seletivos indicados na Tabela 2 devem ser aplicados em pré-emergência e, com exceção da Orizalina, os demais podem ser aplicados em pós-emergência inicial, sendo necessária a eliminação das plantas estabelecidas antes da sua aplicação, seja por meios mecânicos, como gradagem, ou pelo manejo químico;
PD em Citros
Prevalecem as infestações de mono e dicotiledôneas anuais, tais como: capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-colchão (Digitaria horizontalis), capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), capim-favorito (Rhynchelitrum roseum), capim-amargoso (Digitaria insularis), picão-preto (Bidens pilosa), carrapichode-carneiro (Acanthospermum hyspidum), guanxumas (Sida spp), carurus (Amaranthus spp), falsa serralha (Emilia sonchifolia), mentrasto (Ageratum conyzoides), picão-branco (Galinsoga parviflora), cordas-de-viola (Ipomoea spp), beldroega (Portulaca oleracea), poaia-branca (Richardia brasiliensis) e serralha (Sonchus oleraceus), entre outras.
Controle Químico
Manejo Integrado de Plantas Daninhas na Cultura do Maracujazeiro
Interferência na Cultura
Competição
Fatores de crescimento disponíveis no ambiente são insuficientes para atender a cultura e a planta daninha ao mesmo tempo;
Alelopatia
Efeito direto ou indireto na cultura pela liberação de compostos químicos por seu metabolismo no ambiente, considerando o efeito negativo.
Plantas daninhas infestantes
Angiquinho (Aeschynomene rudis).
Apaga-fogo (Alternanthera tenella)
Beldroega (Portulaca oleraceae L.)
Borragem-brava (Heliotropium indicum)
Buva (Conyza bonariensis
Caruru (amaranthus ssp.
Leiteiro (Euphorbia heterophylla)
Maria Pretinha (Solanum americanum)
Danos econômicos
Redução de crescimento de folhas;
Redução da produção de flores;
Redução do crescimento dos frutos;
Redução do tamanho da polpa.
Métodos de controle
Controle mecânico;
Cobertura morta;
Cobertura viva;
Controle cultural.
Controle Químico
Não existem herbicidas registrados no MAPA para a aplicação na cultura do maracujazeiro, no entanto, existem algumas pesquisas de aplicações de herbicidas e controle de plantas daninhas.
Manejo Integrado de Plantas Daninhas na Cultura do Morangueiro
Interferência na cultura
Competição por água e nutrientes;
Hospedeiros alternativos de diversos organismos fitopatogênicos.
Plantas invasoras
Capim-da-cidade (Eleusine indica);
Trapoeraba (Commelina benghalensis);
Capim-amoroso (Cenchrusechinatus);
Picão-preto (Bidens pilosa)
Guaxuma (Sida rhombifolia)
Danos econômicos
Redução de produtividade;
Redução da qualidade.
Controle de plantas daninhas
 Antes da implantação da cultura é o melhor momento para o controle destas plantas, onde se deve procurar sempre utilizar áreas menos infestadas, preparo do solo e também a utilização de herbicidas totais para eliminação das plantas daninhas.
Alternativas de controle
Controle Preventivo;
Controle Físico:
Cobertura plástica;
Solarização;
Controle Mecânico;
Controle Químico.
Cobertura plástica
há a necessidade de cobrir todo o canteiro com a cobertura plástica e, em seguida, procurar os pontos em que se encontram as plantas para que se possa, com o auxílio de uma lâmina, executar o corte do plástico e a retirada das mesmas.
Depende da capacidade em transmitir luz visível, por prejudicar a fotossíntese das daninhas;
A cobertura plástica por si só não elimina completamente as plantas, podendo surgir plantas daninhas nas aberturas feitas para a ser cultivada a planta.
Solarização (filme de polietileno)
Desinfestamento de daninhas do aproveitamento de luz solar;
Utilização de um plástico transparente de espessura reduzida, sobreposta em um solo umedecido;
Fazer o procedimento nos meses mais quentes do ano;
Eliminação de propágulos vegetativos de plantas daninhas;
Controle químico
Pouco utilizado;
Utilização de herbicidas em pré e pós-emergência;
Paraquat (FSII)
Simazina (FSI)
Sethoxydim (Inibidor da ACCase)
Bananeira 
Interferência
A cultura da banana é muito sensível à interferência imposta pelas plantas daninhas. Este fato pode ocasionar redução de vigor da cultura, com consequente queda de produtividade;
Os primeiros cinco meses de desenvolvimento são os mais limitantes para a cultura;
Após esse período, a bananeira fica menos sensível à competição do mato. Assim, as plantas daninhas podem ser manejadas permitindo que sejam utilizadas como fonte de alimento e abrigo de inimigos naturais de pragas e doenças, na ciclagem de nutrientes;
47
Interferência
A intensidade das interferências normalmente é avaliada através de decréscimos de produção e/ou crescimento da planta cultivada;
Tais decréscimos provocados pelas plantas daninhas são consequências da competição direta pelos fatores essenciais de crescimento disponíveis no ambiente;
As épocas de controle das plantas daninhas estão relacionadas com os períodos no qual a competição acarreta perdas na quantidade e na qualidade do produto colhido.
Plantas infestantes
Plantas infestantes
Plantas daninhas resistentes
Tabela 1. Plantas daninhas resistentes a herbicidas na bananeira.
Controle das plantas daninhas
Método químico – herbicidas: São aplicados em doses convenientes diretamente sobre a vegetação para absorção foliar;
É muito importante que o solo esteja bem preparado sem a presença de torrões;
As plantas daninhas não devem estar em stress hídrico e sim com as folhas túrgidas. A dose utilizada na aplicação deve ser calibrada de acordo com o estádio de desenvolvimento das plantas daninhas;
Os herbicidas pré-emergentes devem ser aplicados quando o solo estiver com boa condição de umidade e adequar a dose conforme a textura do solo.
Controle das plantas daninhas
Método químico – herbicidas: 
Utilizar produtos com indicação da bula;
Sempre utilizar a rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação, afim de evitar a seleção de plantas daninhas resistentes;
Fig. 3 - Controle de plantas daninhas com herbicidas.
Controle das plantas daninhas
Método químico – herbicidas:
Tabela 2. Herbicidas recomendados e registrados no Brasil para a cultura na bananeira. (Rodrigues & Almeida, 1998).
Mamoeiro (Carica papaya)
Interferência
Na cultura do mamoeiro, o período crítico de competição (ou período de interferência), a rigor, é absolutamente desconhecido;
Os gastos com o controle de plantas daninhas nos três primeiros meses de cultivo do mamoeiro são elevados, podendo chegar a R$ 1.200,00 por hectare;
Aos 90 dias após o transplantio, realizam-se quatro operações de controle de plantas daninhas, ou seja, uma capina a cada 22-23 dias.
Interferência
Tabela 1 - Esquema do manejo de plantas daninhas na linha de plantio do mamoeiro, ao longo de seu ciclo de vida.
Plantas infestantes
Plantas daninhas resistentes
A trapoeraba está amplamente disseminada e presente durante todo o ano;
A atual predominância dessa espécie nas lavouras é resultado, provavelmente, da eliminação da interferência das outras plantas daninhas pela aplicação continua de glifosato.
Controle das plantas daninhas
Método químico: 
O glifosato (que é o único herbicida registrado para a cultura do mamoeiro no Brasil – MAPA, 2008, em cultivo convencional) tem sido usado em pós-emergência;
A tolerância do mamoeiro a herbicidas utilizados em pré-emergência geralmente aumenta com a idade da planta ou com seu estádio de desenvolvimento;
Apenas oryzalin apresenta-se como herbicida eficiente para aplicação inicial, imediatamente após o transplantio.
Maça
A produção brasileira de maçã concentra-se especialmente nos três estados da região Sul;
Polos destaques: Vacaria, no Rio Grande do Sul, Fraiburgo e São Joaquim, em Santa Catarina, e Palmas, no Paraná; 
Em 2011 foram produzidas 1,339 mi­lhão de toneladas, em uma área colhida de 38.077 ha (IBGE, 2012).
Maça
A cultura da macieira é afetada pela competição no período da floração até a colheita, o controle de plantas daninhas é de fundamental importância para que não ocorram perdas significativas na sua produtividade;
Muitas são as plantas que podem interferir diretamente na cultura da macieira, competindo por água e nutrientes. Entre elas em especial encontram-se o azevém (Lolium multiflorum) e a buva (Conyza spp.);
O manejo das plantas daninhas consiste na adoção de práticas que resultem na redução da infestação das mesmas, objetivando o favorecimento da cultura na competição por água e nutrientes, sobre estas plantas. 
Maça
No geral, em pomares convencionais, os métodos de controle mais utilizados são o controle químico na linha e o controle mecânico na entre linha;
Atualmente, além do glyphosate, o amônio glufosinate, o dicloreto de paraquat e a mistura de glyphosate com diuron, dois novos ingredientes ativos foram registrados para o controle de plantas daninhas na cultura da macieira, sendo eles o saflufenacil e o clethodim;
Na ânsia de obter um controle satisfatório das plantas daninhas, produtores utilizam doses elevadas dos produtos causando fitotoxidez às plantas de macieira, podendo assim reduzir a produtividade do pomar.
Maça
Maça
O azevém (Lolium multiflorum) é uma espécie anual de inverno que se caracteriza como a planta daninha mais comum em pomares de maçã, originária do Sul da Espanha, a espécie é adaptada a temperaturas baixas.
Encontra-se disseminada na maioria das regiões de produção agrícola, principalmente em áreas onde o distúrbio do solo, limitado o controle é realizado basicamente com o uso do glyphosate.
Maça
O controle mecânico é praticado capina na linha e a roçada na entrelinha são os métodos mecânicos mais utilizados para controlar e manejar a vegetação em pomares.
Já as plantas perenes, como o trevo, que desenvolvem sistema radicular profundo, apresentam maiores dificuldades de controle 
Maça
Atualmente no Brasil, seis são os grupos químicos de herbicidas registrados para a cultura da macieira, sendo eles glicina substituída, bipiridilo, homoalanina substituída, uréias substituídas, pirimidinadiona e oxima ciclohexanodiona; os quais são compostos por glyphosate, dicloreto de paraquat, amônio glufosinate, diuron, saflufenacil e clethodim como ingredientes ativos, respectivamente (BRASIL, 2017);
A mistura com outros herbicidas pode reduzir a atividade do produto, ocasionando o chamado antagonismo. Para aumentar a eficiência na eliminação de plantas, pode-se utilizar glyphosate em mistura com outros herbicidas,tais como formulados à base de 2,4-D, terbutilazina, simazina, alaclor e diuron, por exemplo (AMARANTE JUNIOR et al., 2002).
Melão
O melão (Cucumis melo L.) é uma das dez culturas mais produzidas no mundo), com produção total de 21,7 milhões de toneladas, em 2002. (FAO, 2013). 
A cultura do melão tem grande importância socioeconômica nacional, responde por 15,8% das exportações brasileiras de frutas frescas (AGRANUAL, 2013). 
 Região Nordeste concentra 90% da produção nacional, com destaque para os estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Pernambuco.
Melão
Estima-se que, no Brasil, as perdas ocasionadas pela interferência das plantas daninhas nas culturas sejam em torno de 20%. 
No cultivo do meloeiro, necessita-se controlar as plantas daninhas, pelo menos durante o período crítico, até que a cultura cubra suficientemente a superfície do solo e não sofra mais interferência negativa, calcula que esse período seja semelhante ao das hortaliças, ocorrendo entre 25% e 50% do seu ciclo vegetativo
Em plantios intensivos, é preciso estabelecer um programa integrado de manejo das plantas daninhas, como forma de obterem-se sistemas agrícolas sustentáveis.
Melão
Perdas provocadas pelo aparecimento da mosca-branca (Bemisia tabaci), e outras pragas que utilizam as plantas daninhas como hospedeiras e para sua reprodução. 
O aumento da incidência de várias viroses do meloeiro, o que também reforça a necessidade de um programa de manejo integrado para as plantas daninhas. 
Melão
Principais plantas daninhas que infestam plantios de melão:
Métodos de controle
Controle Preventivo: limpeza de equipamentos, utilização sementes livres de PD;
Controle Cultural, Rotação de culturas, Variação da população de plantas e Cobertura verde;
Controle Biológico: controle ou eliminação das plantas daninhas por meio de inimigos naturais exemplo o fungo Puccinia romagnoliana, pois reduz o número e o peso dos tubérculos da tiririca Cyperus rotundus L.;
Alelopatia: inibição química com substâncias secretadas pela parte aérea, ou subterrânea de plantas. Ex mucuna-preta (Stizolobium aterrimum), que reduziu o crescimento, multiplicação e menor velocidade de emergência da tiririca. 
Métodos de controle
Controle Mecânico ou Físico: Arranquio, Capina Manual, Roçagem, Inundação, Queima;
Controle Químico: utilização de herbicida em áreas com plantio de meloeiro pode ser feita isoladamente ou em combinação com outras práticas, representando alternativa eficiente no cultivo dessa lavoura.
 Atualmente, existe dois herbicida registrado no Ministério da Agricultura para a cultura do melão, (Podium Ew e Profit Ec). (AGROFIT, 2018). 
Figo
A figueira (Ficus carica L.) é cultivada no Brasil principalmente nas regiões Sul e Sudeste, mas em virtude de sua adaptação às mais variadas condições climáticas, pode ser encontrada desde o Rio Grande do Sul, em região de clima frio, até o nordeste quente do país);
O Brasil destaca-se como um grande fornecedor de figos para o mundo, sendo que, de 20 a 30% do volume total produzido no País, é destinado para a exportação, sendo produzido, na safra 2013, 28.253,0 toneladas;
Figo
O período mais crítico para figueira compreende as 4 a 6 semanas após o estabelecimento dos frutos. 
Nesse período, o mato deve ser controlado nas linhas com um herbicida pós-emergente, roçadas usando roçadeiras que permita distribuir a palhada nas linhas da cultura para formação de cobertura reduzindo sua capacidade competitiva das PD.
Figo
Plantas daninhas comuns em pomares de figueira:
Trapoeraba (Commelina benghalensis) 
Guanxuma (Sida rhombifolia)
Corriola (Ipomoea nill) 
Mata-rato (Asclepias curassavica) 
Maria-pretinha (Solanum americanum) 
Mentrasto (Ageratum conyzoides)
Figo
Controle químico: Atualmente, não existe herbicida registrado no Ministério da Agricultura para a cultura do figo. (AGROFIT, 2018).
Indica-se cobertura verde pois tem melhores resultados no controle de PD na cultura da figueira.
Figo
Considerações
A busca de sistemas que integrem plantas de coberturas na produção de frutas, além de proteger o solo, promover melhorias nas condições ambientais e efeitos favoráveis ao desenvolvimento de cultivos comercial, o controle de plantas infestantes seja adaptado regionalmente, levando-se em consideração o solo e o clima, as condições socioeconômicas e interesse do produtor além de tecnicamente possível, seja ecologicamente equilibrado e economicamente viável pois é comprova ser uma forma eficiente e eficaz para um sistema de produção sustentável.
Referências
ALVES, E. Plantas daninhas na cultura da banana. In: REUNIÃO ITINERANTE DE FITOSSANIDADE DO INSTITUTO BIOLÓGICO, 13., 2005, Registro, SP. Anais. Registro: Emopi, 2005. p.45-50.
RODRIGUES, B.N.; ALMEIDA, F.S. Guia de herbicidas. 6.ed. Londrina: Grafmarke, 2011. 697p.
MOREIRA, R. S. Banana: Teorias e práticas de manejo da bananeira. 2. Ed. São Paulo: Fundação Cargill, 1999. (CDROOM).
ALVES, E.J. A cultura da banana: aspectos técnicos, socioeconômicos e agroindustriais. Brasília: Embrapa – SPI/ Cruz das Almas: Embrapa – CNPMF, 1997. 585p.
Referências
MARIN, S. L. D. et al. Recomendações para a cultura do mamoeiro no estado do Espírito Santo. 4.ed. Vitória: EMCAPA, 1995. 57 p. (Circular Técnica, 3).
PITELLI, R. A. Interferência de plantas daninhas em culturas agrícolas. Inf. Agropec., v. 120, n. 11, p. 16-27, 1998.
RONCHI, C. P. et Misturas de herbicidas para o controle de plantas daninhas do mamoeiro. al. Planta Daninha, v. 20, n. 2, p. 311-318, 2002b.
RUGGIERO, C. et al. Panorama da cultura do mamão no Brasil e no mundo: situação atual e tendências. In: MARTINS, D. S. (Ed.). Papaya Brasil: qualidade do mamão para o mercado interno. Vitória: Incaper, 2003. p. 11-34.

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