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Motrocidade

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Aula de Motricidade
Todo movimento é consciente?
Não! Nem todos os movimentos são conscientes. 
Ex.: reflexos são movimentos inconscientes
Existem dois tipos de movimentos:
Voluntários: movimento acompanhado de percepção consciente, atenção direcionada a um propósito.
Involuntários: Reflexo, automático e inconsciente
A maioria dos movimentos possui componentes dos dois tipos 
Há movimentos iniciados por meio de uma informação planejada a nível de córtex Movimento voluntário 
Como o nosso corpo traduz nossos pensamentos em movimento?
O nosso corpo traduz nosso pensamento por meio do controle motor.
Dependendo do movimento ele pode ser planejado por uma área especifica mas também são envolvidas várias outras áreas no processo. 
Hierarquia do comando motor
Ex.: Reflexo informação apenas pela medula 
Quanto maior a complexidade do movimento, mais áreas envolvidas.
Medula Tronco Encefálico Córtex Encéfalo
Complexidade 
Áreas corticais Associativas
Núcleos da Base
Programa motor
Execução Motora
Tronco Cerebral 
Medula Espinal
Estratégia Motora
Córtex Motor
Cerebelo
Tática Motora
Sequência de eventos que acontecerão para atingir um objetivo
 Músculo efetor
Vias descendentes
Colocar o planejamento (estratégia + tática) em prática
Quais músculos e de que forma deverão ser recrutados
O movimento voluntário possui um planejamento.
O programa motor passa por contínuas correções e atualizações, onde:
Irá haver correlação entre as áreas, passando pelas intermediárias, pelas locais e depois as superiores, constituindo assim, o programa motor. 
Quanto mais prática se tem, mais bem executado será o movimento, tornando-se assim uma habilidade, derivada da aprendizagem de desempenha-lo. 
Hierarquia do comando 
Existem divisões hierárquicas de acordo com o nível de complexidade do movimento:
Movimentos de nível local: Postura e Equilíbrio 
Nesse nível só há tronco encefálico e medula envolvidos, sem níveis superiores. Primeiro o estimulo é captado pelos receptores, que manda este impulso para o tronco encefálico e medula, de onde sai o neurônio motor que compõe as fibras musculares e que irá desencadear os movimentos. 
Movimentos involuntários-Reflexo
-São as formas mais elementares de movimentos;
-Resposta estereotipada e automática a um estímulo específico;
-Arco reflexo é o circuito neuronal:
 
O receptor vai captar a informação, que vai seguir pela via aferente sensorial, chegando até a medula ou tronco encefálico, de onde vai partir pela via eferente motora, até chegar ao órgão efetor. 
Receptorvia aferente sensorial medula ou troncovia eferente motoraefetor
Os Músculos Sob o Comando Neural
Tipos de receptores:
Fuso muscular: está dentro do músculo e monitoram comprimento do músculo. 
Órgão tendinoso de Golgi (OTG): monitoram a relação de força e tensão.
	Quando o músculo contrai ele capta a força e protege de lesões.
Mecanorreceptor: Um mecanorreceptor ou mecanoceptor é um receptor sensorial que responde a pressão ou outro estímulo mecânico.
Propriocepção: monitoram as articulações
Inervação Recíproca: aumenta a contração nos músculos que vão distender e relaxa o que vai flexionar (pode estar errado)
Reflexo de estiramento, patelar ou miotático
Reflexo de retirada
O neurônio é ativado pois o receptor do tipo nocioceptor capta o estímulo de dor, manda para a medula, estimulando os músculos da flexão e inibindo os músculos extensores. Este mesmo neurônio sensorial ativa a flexão e inibe a extensão da perna lesionada, mandando estender a perna oposta e inibir a flexão. Isso ocorre devido ao Reflexo extensor cruzado, que atua na postura e equilíbrio. 
Não atua somente com estimulo, pode ser voluntário. 
O Papel do FUSO e do OTG não é apenas desencadear reflexos, mas também informar os ordenadores sobre o estado dinâmico do músculo
-Se está contraído ou relaxado;
-Qual o seu comprimento; 
-Qual a tensão que está exercendo;
Corrigir erros de comando e de execução dos movimentos
Ao mesmo tempo que ocorre o reflexo, informações são enviadas aos centros superiores e estes influenciam na postura e movimento através de vias descendentes.
Neurônios motores superiores
Córtex sensoriomotor: chegam informações sempre
Vias Descendentes 
Vias corticoespinais ou Vias laterais ou Sistema piramidais
Essa via é chamada de corticoespinais pois se inicia nas fibras do córtex cerebral até a medula, chamada também de laterais pois essas fibras descendem lateralmente pela medula, e por fim possui também o nome de piramidais pois as fibras decussam nas pirâmides medulares. 
Essa via é responsável por movimentos finos das extremidades distais dos membros. 
A informação é cruzada
Córtex Motor 
Dividido em: 
Córtex Motor Primário (Giro pré-central): Projeção –Iniciação, realiza o movimento 
Área pré-motora e Área Motora Suplementar: Associação-Planejamento, planejam o movimento
Vias do tronco encefálico ou Vias Ventromediais ou Sistemas extrapiramidais
Essa via possui três nomes como a outra, isso porque: chama-se de vias do tronco encefálico pois se inicia no tronco, possui o nome de ventromediais porque desce de forma ventral e medial e chama-se também de extrapiramidais pois não decussa nas pirâmides. 
	Essa via é responsável pelos grandes grupos musculares e postura ortostática.
E se houver lesões nessas áreas?
Propriocepção 
-Sensações de posição
-Sensações de posição estática, postura;
-Sensações de velocidade de movimento (cinestesia).
São informações sobre o grau de contração muscular, tensão nos tendões, posição das articulações e orientação da cabeça em repouso e ao movimento.
A propriocepção pode ser treinada?
Podemos treinar nosso SNC de modo a otimizar as reações motoras em resposta a alterações bruscas do posicionamento corporal.
Aparelho Vestibular
Para o equilíbrio corporal estático ser mantido é necessário um conjunto de estruturas funcionalmente entrosadas: o sistema vestibular, o sistema visual e o sistema proprioceptivo.
O sáculo e Utrículo controlam a força da gravidade e a inclinação da cabeça. Quando mexo a cabeça os receptores mexem.
O canal semicircular superior, canal semicircular horizontal e canal semicircular posterior, são sensíveis a rotação da cabeça. 
Receptores sensoriais
-Máculas do sáculo e utrículo: detectam informação sensorial relativa a posição da cabeça.
- Cristas ampulares dos ductos semicirculares: Detecção de aceleração e desaceleração rotacional
Núcleos vestibulares no tronco
- Cerebelo: Programação e coordenação dos movimentos voluntários
- Córtex cerebral > sensação de equilíbrio
- Núcleos motores dos nervos cranianos
- Neurônios motores da medula espinhal > Reflexos posturais
Cerebelo
Funções cerebelares na motricidade:
É ele quem proporciona a fluidez do movimento planejado com precisão e direção.
Manutenção do equilíbrio e da postura 
Controle do tônus muscular
Auxilia o planejamento dos movimentos voluntários
Coordenação da marcha
Aprendizagem motora
Doença cerebelar
Perde a capacidade de programar
Aprender e antecipar o movimento
Postura instável
Marcha desajeitada
Núcleos da Base
Envolvido com o planejamento motor
Massa de substância cinzenta na base do cérebro
Troca sinapse com o cerebelo
Mal de Parkinson
Degeneração neuronal na substância nigra (negra), diminuindo a liberação de dopamina e causa prejuízos aos movimentos finos. 
TELENCÉFALO: CÓRTEX CEREBRAL
Córtex: Nos torna humanos, capazes de falar, pensar e perceber o mundo externo. 
Telencéfalo 
Distribuição do Tecido Nervoso
Substância Branca- Centro branco medular do cérebro-SUBS. SUBCORTICAL 
Substância Cinzenta-Núcleos da Base. 
Existem massa cinzenta nos núcleos da base e córtex.
Córtex Cerebral: 
Funções complexas: Memória, atenção, percepção, linguagem, pensamento...
Funções do Córtex 
Motricidade;
Sensibilidade;
Intelecto;Funções cognitivas.
Possui de 6 a 100 bilhões de neurônios
“Alto comando funcional, determinante da complexidade comportamental.” –Jones, 2002
Substância Branca: possui axônios mielinizados 
Fibras de projeção
Se projetam da medula para o córtex, e depois para regiões subcorticais (núcleo da base). Essas fibras trazem e levam respostas.
Fibras de associação 
-Regiões corticais dentro de um mesmo hemisfério. 
-Comunicação entre as áreas.
-As informações projetadas sofrem associação por meio das fibras de associação. 
Fibras comissurais
-Estruturas homólogas em hemisférios diferentes se comunicam por meio das fibras comissurais, havendo comunicação entre um hemisfério e outro. 
Áreas corticais
Áreas de projeção:
As fibras de projeção chegam nas áreas de projeção, onde a sensitiva primaria recebe a informação e a motora primária manda a resposta.
Sensitiva primária: Recebem aferências sensoriais e associam a área secundária correspondente. 
Detectam sensações específicas- visuais, auditivas ou somáticas.
Motora primária: Dão origem as fibras eferentes motoras.
Conexões diretas com músculos específicos-movimentos discretos.
As fibras de associação chegam nas áreas de associação:
Secundária: Unimodais-relacionadas a uma determinada modalidade sensorial ou motora. Especifica para cada área, ex.: área visual. 
Conferem sentido as funções das áreas primárias. 
 Terciária: Supramodais-atividades psíquicas superiores (intelecto). Associa informações que vem de todas as outras áreas secundárias. 
A informação se projeta novamente para área secundaria, depois primária e gera uma resposta.
Áreas corticais terciárias: Córtex pré-frontal (memória de trabalho, atenção)- Sistema límbico.
Primeiro a informação chega nas áreas associativas, passando pelas áreas terciárias e secundárias, depois chegam nas Áreas de projeção, podendo ir para as áreas sensoriais primárias ou para as áreas motoras primárias, gerando assim uma resposta. 
Integração sensitiva 
Áreas primárias Áreas secundárias Áreas terciárias
Integração Motora
Áreas terciárias Áreas secundárias Áreas primárias 
Funcionalidade Cortical 
Áreas corticais específicas -Linguagem
A especificidade foi sugerida por Pierre-Paul Broca (1824-1880)
Área de Broca-1861/LOBO FRONTAL
Paciente compreendia a linguagem mas não conseguia falar lesão no lobo frontal esquerdo.
AFASIA DE BROCA também chamada de afasia motora ou não-fluente, pois a pessoa tem dificuldade em falar mesmo que possa entender a linguagem ouvida ou lida.
(Incapacidade de manipular e gerar itens gramaticais)
Entende o que é perguntado mas não consegue falar. 
Pessoas com afasia de Broca têm dificuldade em dizer qualquer coisa, fazendo seguidas pausas para procurar a palavra certa.
A incapacidade de construir frases corretas é chamada agramatismo.
Lateralização Hemisférica
Lesão no hemisfério direito= capacidade intacta
1864 propôs que a expressão da linguagem é controlada pelo hemisfério esquerdo
Procedimento de wada
Ao se aplicar uma anestesia no hemisfério esquerdo a fala foi interrompida e no hemisfério direito a fala permaneceu normal.
O hemisfério esquerdo é responsável pelo fala, por isso caso o direito seja lesionado vai prejudicar apenas a entonação. 
Área de Wernicke -1874/LOBO TEMPORAL
Karl Wernicke lesões no hemisfério esquerdo em uma região distinta da área de Broca também interrompia a fala normal.
A fala é fluente mas a compreensão é pobre, fala não coerente.
Lateralização Hemisférica: quando há lesão os hemisférios devem se comunicar mais, por meio do corpo caloso e feixes comissurais. 
Neurônios espelhos: realizam funções iguais a de alguém que estamos vendo.
Sistema Límbico
Circuito neuronal que controla o comportamento emocional e as forças motivacionais.
Controla condições internas do corpo, as funções vegetativas.
1937 -James Papez-Modelo de emoção
Circuito de Papez
Segundo ele, a emoção seria transmitida de duas formas: 
Ramo racional: conheço a emoção
Ramo emotivo: expressão emocional
1939 -Klüver e Bucy
Lesão bilateral da amígdala: ligação da amígdala com comportamento sexual e agressividade.
AMÍGDALA: decodificação de situações de ameaça/medo
Conexões do sistema límbico
Entrada sensorial ao sistema límbico
Via olfatória: acesso direto
Vias viscerais: acesso direto
Demais vias sensórias:
Áreas corticais primárias Áreas corticais secundárias e terciárias Hipotálamo, amígdala e outros componentes do sistema límbico.
 
Aprendizagem e Memória
Aprendizado: Aquisição de informação como consequência de uma experiência. Em geral recompensa e punição são fundamentais neste processo.
Vivência de uma nova experiência/ informação
Difícil pedir a aprendizagem
Memória: Capacidade de armazenar e recuperar experiências aprendidas.
Ocorre por meio de processos mnemônicos 
Aprendizado e Memória
Adaptações dos circuitos cerebrais ao ambiente que nos permitem responder adequadamente a situações previamente experienciadas.
Memória
Processo pelo qual os sistemas celulares e moleculares cerebrais transformam uma informação nova em um “arquivo”, que pode ser armazenado e recuperado.
A memória não precisa ser definitivamente retida, mas ao menos armazenada.
Processos mnemônicos
Rastro biológico: áreas ativadas (ex.: mesmas áreas, mesmas respostas)
	
Lashley (1920s) 
•Lesão em áreas corticais de associação 
–Correlação com “tamanho da lesão”
–Sem relação com a localização!
Portanto: todas as áreas corticais têm contribuição similar para o aprendizado e a memória. 
O engrama está “espalhado” por todo o cérebro.
Hebb(1949)
Evidências: estudos de lesão, eletrofisiologia e Imageamento funcional por ressonância magnética
A representação interna de um determinado objeto consiste de todas as células corticais ativadas por esse estímulo.
•Essas células estariam interligadas enquanto estivessem sendo estimuladas, a informação reverberaria, mantendo o objeto na memória de curto-prazo
•Se a ativação persistisse por tempo suficiente, ocorreria consolidação(fortalecimento das interconexões).
•Posterior ativação de parte da rede: evocação
•Localização: conforme modalidade sensorial. Ex: Área visual junto a memória visual. 
A retenção temporária está associada a reverberação, informação passando pelo mesmo rastro biológico durante um curto prazo de tempo. Se essa ativação persistir a informação é consolidada.
Paciente H. M./ Brenda Milner (1953)
 
Diagnóstico de epilepsia
Remoção de grande parte bilateral da amígdala e do hipocampo
Apresenta amnésia anterógrada total e retrógrada para um curto período de tempo anterior a cirurgia.
Perde
Orientação em novos espaços;
Reconhecimento de pessoas apresentadas;
Permanência da informação por mais que alguns minutos.
Mantém
Memórias formadas antes da cirurgia
Informações autobiográficas
Q.I.
Retenção da informação por período curto de tempo
Aprendizado de novas habilidades motoras
Portanto, o hipocampo é necessário para a consolidação da memória recente, mas não para as remotas.
Posso ter memória a curto-prazo sem ter memória a longo prazo.
Posso manter a memória a longo prazo antes da lesão no hipocampo.
Tipos de memória quanto ao tempo de retenção
Memória imediata: duração de segundos 
Memória de curto prazo: Capacidade limitada que mantém informações na consciência por um breve período. Duração de horas a dias.
O mágico número sete: 
GeorgeMiller um dos fundadores da neurociência cognitiva, observa que a memória de curto prazo é limitada e que as pessoas precisam organizar a informação em unidades, ou blocos significativos.
As duas reverberam mas não consolidam
Memória de longo prazo: informação consolidada
Classificação quanto a natureza da memória
Memória declarativa (lobo temporal, diencéfalo e hipocampo): Requer capacidades cognitivas complexas e é perdida na maioria das amnésias. Dividida em fatos, relacionado a algo histórico para humanidade e a eventos, como por exemplo o seu casamento.Episódica- quando envolve eventos datados, isto é relacionados ao tempo. Ex: telefonema de um amigo, jantar da noite passada.
Semântica-Abrange a memória do significado das palavras, envolve conceitos atemporais.
Memória Não-Declarativa: Não requer capacidades cognitivas complexas e é preservada na maioria das amnésias. Estão incluídos: memória de procedimento (habilidades e hábitos-corpo estriado), Musculatura esquelética (cerebelo) e Respostas emocionais (Amígdala).
MEMÓRIA DE “TRABALHO”/MEMÓRIA OPERACIONAL
A memória do trabalho mantém a informação viva durante segundos ou minutos, enquanto ela é percebida ou processada, sendo sustentada pela atividade elétrica dos neurônios do córtex pré-frontal.
Geralmente de curta duração;
Retém durante pouco tempo para solucionar problemas.
Modulação da memória
Quanto maior o teor emocional, maior será a memorização dessa informação.
Maior atenção=maior memorização
Menor alerta=menor memorização 
Neuroplasticidade
As pesquisas das últimas décadas têm revelado um quadro inteiramente diferente. Em resposta aos jogos, estimulações e experiências, o cérebro exibe o crescimento de novas conexões neuronais. 
É a capacidade do cérebro de se remodelar em função das experiências do sujeito.
Ocorre no dia a dia
Regenerações de axônios
Alterações no nº de receptores e neurotransmissores ou de dendritos ou terminações nervosas
Remoção ou aumento de conexões
Atuação de áreas adjacentes após lesão ou de áreas homólogas no hemisfério contrário
Há um mecanismo de arborização dendrítica.
Aumento do número de sinapses
Processos que produzem mudanças da força sináptica:
Potenciação de Longa Duração (LTP)= aumenta a força sináptica
Depressão de Longa Duração (LTD)= enfraquece a força sináptica
Para que a informação seja retida e consolidada, deve-se aumentar a força sináptica que a informação precisa e baixar a força da outra via próxima. 
Aprendizado
Adaptações dos circuitos cerebrais ao ambiente que nos permitem responder adequadamente a situações previamente experienciadas.
Tipos de Aprendizagem:
-Habituação: mesmo estímulo obtendo respostas cada vez mais diminuídas. Ocorre nos animais mais simples.
-Sensibilização (negativos): comum com estímulos negativos. O mesmo estímulo de forma constante aumenta cada vez mais a resposta, chegando a um limiar máximo. 
Se o estímulo for retirado o limiar deixa de existir. 
-Condicionamento Clássico: um estímulo que antes era neutro e não causava respostas, agora torna-se significativo.
-Condicionamento Operante: baseado na tentativa e erro, onde tentamos até dá significado a situação. 
Lei do efeito
Comportamentos com resultados positivos eram aprendidos
Comportamentos que não resultavam em nada eram esquecidos
Modelar o comportamento
Reforço positivo: aumenta a probabilidade de um comportamento pela presença de uma recompensa.
Reforço negativo: aumenta a probabilidade de um comportamento pela retirada de um estímulo aversivo.
Punição: extinção do comportamento
O Fluxo Sanguíneo Cerebral durante uma tarefa de ativação mental aumenta.
Sistema Nervoso Autônomo 
Parte do SNC responsável por controlar a maioria das funções víscerais;
(pressão arterial, motilidade e secreção gastrointestinal, esvaziamento da bexiga, temperatura corporal...)
Exclusivamente motor
Simpático e parassimpático
Ação: antagônica, sinergista.
Parassimpático: ações localizadas; momento de relaxamento
Simpático: ações difusas; momento de estresse
Ação antagônica: se contrapõem 
Ex.: fuga ou luta-broncodilatação 
Ação sinergista: mesmo objetivo final
Ex.: na ereção quem atua é o parassimpático e a ejaculação é simpático. 
Com o simpático há vasoconstricção, e no parassimpático há vasodilatação, onde aumenta o fluxo sanguíneo, fazendo com que atua é o simpático.
Ação exclusiva: ocorre somente no nó-sinoatrial, onde quem atua é o simpático.
Sistema Nervoso Visceral
Receptores localizados nos órgãos mandam informação ao SNC. (REFLEXO E COMANDO).
Mecanorreceptores: pressão e distensão
Quimioreceptores: quantidade de O2 no sangue
Termoreceptores: Variação da temperatura do Sangue
Nociceptores: respondem a isquemia e distensão
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Sistema Nervoso simpático
Sistema Nervoso parassimpático 
Diferenças entre o Sistema Nervoso simpático e parassimpático
1.Anatômicas 
1.1. tamanhos das fibras pré-ganglionares e pós-ganglionares
1.2. localização
2. Farmacológicas
3. Fisiológicas
Centro de comando somático: córtex
Centro de comando autônomo: bulbo e ponte
Nervos toracolombar: simpático
Nervos crâniosacrais: parassimpático
ANATÔMICAS
Sistema nervoso simpático
Fibras pré-ganglionares-curtas
Fibras pós-ganglionares-longas
O gânglio simpático é próximo do SNC 
Sistema nervoso parassimpático
Fibras pré-ganglionares-longas
Fibras pós-ganglionares-curtas
O gânglio parassimpático está próximo do órgão efetor. 
FARMACOLÓGICAS 
Sistema nervoso simpático
Fibras pré-ganglionares: acetilcolina
Fibras pós-ganglionares: noradrenalina 
Sistema nervoso parassimpático 
Fibras pré-ganglionares: acetilcolina 
Fibras pós-ganglionares: acetilcolina 
A região medular da suprarrenal é um neurônio pós-ganglionar do sistema nervoso simpático que se diferenciou.
Saindo do SNC (medula) sai apenas um neurônio para o órgão efetor. 
Resposta de alarme
Descarga em massa do sistema nervoso simpático;
Mecanismos:
Aumento da PA e FC
Aumento do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos 
Aumento da força muscular
Diminuição do fluxo sanguíneo para órgãos desnecessários 
Aumento da Glicogenólise no fígado e músculo Broncodilatação. 
Diferenças entre o Sistema Nervoso Somático Eferente e o Sistema Nervoso Visceral Eferente (SNA)
Efetores;
Número de neurônios que ligam ao SNC
Comando superior
Efetores
Sistema nervoso somático (eferente): músculo estriado esquelético
Sistema nervoso autônomo: músculo liso, músculo cardíaco e tecido glandular
Número de neurônios 
Sistema nervoso somático (eferente): 1 neurônio
Sistema nervoso autônomo: 2 neurônios-pré-ganglionar e pós-ganglionar
Comando Superior
Pode sofrer influência do córtex cerebral, especialmente do córtex límbico.
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,menino-consegue-ter-vida-normal-apos-retirada-de-metade-de-seu-cerebro,467188
http://istoe.com.br/12560_A+VIDA+SEM+PARTE+DO+CEREBRO/

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