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Aula 02 Prática CartórariaOK

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Aula 02 - Prof Paulo Guimarães
Prática Cartorária p/ MP-PB (Técnico - Sem Especialidade e Diligências e Apoio Adm)
Professores: Fabiano Sales, Paulo Guimarães
 
Lei Orgânica do MP-PB (Todos os cargos) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães ± Aula 02 
 
Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 24 
AULA 02: Manual de Práticas Cartorárias ± Parte 
1 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos 
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, 
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá 
outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e 
prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o 
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente 
através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Manual de Práticas Cartorárias ± Parte 1 2 
2. Resumo do Concurseiro 14 
3. Questões comentadas 16 
4. Questões sem comentários 22 
 
 
Olá, amigo concurseiro! Na aula de hoje começaremos nosso 
estudo do Manual de Práticas Cartorárias do Ministério Público do Estado 
da Paraíba. 
Antes de começarmos a estudar, sugiro que você faça 
download do manual, que se encontra disponível em 
http://www.mppb.mp.br/index.php/concurso-servidores. 
 
Vamos lá? Bons estudos! 
 
 
Lei Orgânica do MP-PB (Todos os cargos) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães ± Aula 02 
 
Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 24 
1. MANUAL DE PRÁTICAS CARTORÁRIAS ± PARTE 1 
 
1.1. Introdução 
 
O Manual de Práticas Cartorárias é um documento 
elaborado pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do MPPB, 
destinado aos servidores da instituição, e que tem o objetivo de 
padronizar os procedimentos relacionados às atividades cartorárias. 
A intenção do manual é ser uma fonte de consulta, e por isso 
ele traz modelos e desenhos de documentos, explicando-os e mostrando 
como devem ser elaborados e utilizados. 
Inicialmente o manual vincula os servidores de João Pessoa e 
Cajazeiras, e para que seja adotado nas outras Promotorias de Justiça, 
depende da aceitação do Promotor responsável, em razão da 
independência funcional concedida a esses agentes públicos. 
 
 
Inicialmente o Manual de Práticas Cartorárias vincula os 
servidores de João Pessoa e Cajazeiras, e, para que seja adotado nas 
outras Promotorias de Justiça, depende da aceitação do Promotor de 
Justiça responsável. 
 
Quanto às questões de prova, acredito que sejam elaboradas 
estritamente com base no texto do manual. É muito difícil que a banca 
consiga fugir disso, pois não há posicionamentos de tribunais, e nem 
trabalhos doutrinários a respeito do assunto. Por essa razão, uma questão 
que não esteja claramente respondida pelo texto do manual terminaria 
sendo anulada. 
 
 
Lei Orgânica do MP-PB (Todos os cargos) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães ± Aula 02 
 
Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 24 
1.2. Atendimento e Providências Iniciais 
 
1.2.1. Recebimento de Requerimento, Denúncia ou Notícia de 
Fato 
 
Quando o órgão do MP receber documentos junto com 
requerimentos, denúncias ou notícias de fato, esses devem estar em 
tamanho padrão (o mesmo normalmente usado para elaboração de 
documentos no âmbito do MP). Se eles não estiverem no tamanho 
padrão, devem ser grampeados a folhas em branco. Isso serve para que 
os documentos possam ser organizados nos autos, de forma que as 
SHVVRDV� QmR� ³SXOHP´� Gocumentos impressos em tamanho menor sem 
querer. 
Quando for apresentada uma petição inicial junto aos serviços 
de distribuição, esta deverá conter os seguintes elementos, indicando-os 
de forma explícita e sem abreviaturas: 
a) nomes das partes, qualificação e endereços completos 
(logradouro, número, bairro, cidade, Estado da Federação, telefones e e-
mail); e 
b) Cópia autêntica da inscrição no Cadastro de Pessoa Física 
(CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), conforme o 
caso; 
c) Nome, endereço e número de inscrição do advogado na 
OAB (quando a parte estiver representada por advogado). 
Se a petição for assinada por advogado, deverá ser 
acompanhada da procuração que lhe confere poderes para atuar como 
tal. Se a procuração não estiver presente, o servidor deve submeter o 
caso ao Promotor de Justiça. 
É possível ainda que o interessado procure o MP fazendo 
apenas relatos verbais, sem estar acompanhado de um documento 
escrito. Neste caso caberá ao servidor do órgão reduzir as declarações a 
 
Lei Orgânica do MP-PB (Todos os cargos) 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães ± Aula 02 
 
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termo, ou seja, toma-las por escrito, incluindo as informações 
consideradas imprescindíveis ao regular andamento do procedimento. 
 
1.2.2. Protocolo 
 
O Manual define expressamente o ato de protocolizar, que 
significa registrar em livro próprio, ou, quando disponível, no 
sistema eletrônico, o documento inicial que motiva a instauração 
do procedimento. 
A protocolização normalmente é feita por meio de carimbo de 
recebido. O Manual traz na p. 13 um modelo para esse carimbo, que deve 
conter a data e hora do recebimento do documento, a quantidade de 
laudas, e o nome, cargo e matrícula do servidor. 
 
 
Protocolizar significa registrar no livro próprio, ou quando 
disponível, no sistema eletrônico, o documento inicial que motiva a 
instauração do procedimento. 
 
A atualização do andamento dos procedimentos deve ser 
registrada em sistema informatizado próprio ou em livros específicos. 
Essa atividade deve ser desempenhada diariamente pelo servidor 
responsável. 
O Manual traz uma lista obrigatória de pastas e de livros que 
devem ser mantidos pelo órgão. 
 
 
 
 
Lei Orgânica do MP-PB (Todos os cargos) 
Teoria e exercícios comentados 
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PASTAS E LIVROS OBRIGATÓRIOS 
PASTAS LIVROS 
‡�Ofícios expedidos; 
‡�Ofícios recebidos; 
‡�Memorandos expedidos; 
‡�Memorandos recebidos; 
‡�Notificações; 
‡�Convites; 
‡�Recomendações expedidas; 
‡�Recomendações recebidas; 
‡�Portarias; 
‡� Termos de Ajustamento de 
Conduta Firmados; 
‡�Termos de Declarações; 
‡�Termos de Audiências; 
‡�Diligências; 
‡�Cartas Precatórias Expedidas; 
‡�Relatórios de Atividade Funcional. 
‡� Autuação e Movimentação de 
Procedimentos Preparatórios e 
Inquéritos Civis Públicos (mesmo 
para as Promotorias que já 
possuem o MP VIRTUAL); 
‡� Registro de Atendimento ao 
Público; 
‡� Notícia de Fato (para as 
promotorias que não tem o MP 
VIRTUAL); 
‡� Autuação e Movimentação de 
Cartas Precatórias Recebidas. 
 
* As promotorias com 
informatização total ou parcial 
deverão manter em meio físico 
todos os livros, até que haja outra 
determinação da autoridade 
superior. 
 
 
Particularmente acho um absurdo quando as bancas cobram 
QDV�TXHVW}HV�LQIRUPDo}HV�GR�WLSR�³GHFRUHED´��FRPR�VmR�DV�GHVVD�WDEHOD��
Infelizmente nem sempre o bom senso prevalece, e eventualmente 
questões como essas aparecem nos concursos... 
 
1.2.3. Autuação e Distribuição 
 
Já aprendemos o que é a protocolização, e neste trecho o 
Manual se ocupar de definir o que é a autuação. Este ato consiste na 
organização dos autos, colocando-se capa, os dados indispensáveisà 
 
Lei Orgânica do MP-PB (Todos os cargos) 
Teoria e exercícios comentados 
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identificação do caderno, e a numeração das páginas. Em outras palavras, 
podemos dizer que autuar é criar o caderno no qual ficarão registrados os 
atos praticados no procedimento. 
O Manual determina que qualquer documento, ao dar entrada 
na secretaria, deverá ser encaminhada ao membro do MP responsável no 
prazo máximo de 24h. 
Na autuação é impressa uma etiqueta que deve ser colada na 
capa. Essa etiqueta deve conter informações da Promotoria, o número do 
registro, os nomes das partes (se tiver mais de um constará apenas o 
QRPH�GH�XP��VHJXLGR�GD�H[SUHVVmR�³H�RXWURV´�, a classe e/ou espécie do 
feito e as datas de autuação e distribuição. Quando forem abertos outros 
volumes também deve ser colada etiqueta. 
No caso de Promotoria que ainda não tenha adotado o MP 
Virtual, a impressão da etiqueta não poderá ser feita por meio de sistema, 
devendo ser preenchida manualmente. 
Além disso, a capa contém também o sumário dos atos 
processuais. Sempre que um novo ato é praticado, o correspondente 
documento é colocado nos autos, e anotado na sua capa. 
As capas devem ser sempre mantidas em bom estado de 
conservação, e se estiverem deterioradas devem ser substituídas por 
outras novas, contendo as mesmas informações. 
 
 
Autuar consiste na atividade de organizar os autos, através 
da colocação de capa, dos dados indispensáveis à identificação do 
caderno procedimental e da numeração das páginas. 
 
As capas contêm cores diferentes, dependendo do tipo de 
procedimento ao qual os autos se refiram. Na p. 15 do Manual há uma 
 
Lei Orgânica do MP-PB (Todos os cargos) 
Teoria e exercícios comentados 
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foto trazendo exemplos de pastas, com as devidas tarjas coloridas 
aplicadas, e na p. 16 há um modelo de capa. 
As cores são distribuídas da seguinte forma: 
 
TABELA DE CORES POR ÁREA DE ATUAÇÃO DO 
ÓRGÃO MINISTERIAL 
ÁREA DE ATUAÇÃO COR 
Cidadão Verde Limão 
Consumidor Preto 
Educação Azul 
Fundações Marrom 
Infância Infracional Vinho 
Infância e Juventude Rosa 
Meio Ambiente Verde 
Mulher Lilás 
Patrimônio Público Amarelo 
Saúde Vermelho 
 
Considero difícil a cobrança da tabela de cores em questões 
de prova, ok? A tabela consta no Manual desta mesma forma, e você 
deve dar uma olhada nela, mas por favor não gaste muito do seu tempo 
com isso...! 
 
O próximo ato que estudaremos é a distribuição, que é o ato 
por meio do qual se dá impulso aos requerimentos, denúncias, notícias de 
fato, procedimentos preparatórios, inquéritos civis públicos, 
procedimentos administrativos, além de feitos provenientes de outras 
promotorias. 
O servidor responsável pela Promotoria é também o 
responsável por supervisionar a distribuição. 
 
 
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Distribuição é o ato de dar impulso aos Requerimentos, 
Denúncias, Notícias de Fato, Procedimentos Preparatórios, Inquéritos 
Civis Públicos, Procedimentos Administrativos, além de feitos oriundos de 
outras Promotorias de Justiça, que chegam ao conhecimento do Órgão 
Ministerial para a adoção das providências necessárias. 
 
Em algumas situações é possível que haja previsão legal de 
requerimentos, denúncias e notícias de fato que necessitem de 
distribuição urgente. Nestes casos a capa dos autos deve conter etiqueta 
FRP� D� GHVLJQDomR� ³85*(17(´�� GHYHQGR� VXD� UHPHVVD� VHU� LPHGLDWD� DR�
Promotor de Justiça. 
Em regra a distribuição é um ato público, e seus dados devem 
ser disponibilizados a qualquer interessado, exceto quando houver 
procedimentos que se refiram às situações em que a lei assegura segredo 
de justiça. 
 
 
O sistema de distribuição é público e seus dados são 
acessíveis aos interessados, em caso de procedimentos que não se 
refiram às situações em que a lei assegura segredo de justiça. 
 
Vamos falar ainda na aula de hoje a respeito de um outro ato 
praticado pelos servidores do órgão, que é a conclusão dos autos. A 
 
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conclusão consiste em conferir a posse do processo físico ao Promotor de 
Justiça, quando for necessária a sua intervenção no feito. 
A seguir temos a definição trazida pelo Manual de Práticas 
Cartorárias. 
 
 
Conclusão dos autos é viabilizar a posse do processo físico, 
sob a responsabilidade do cartório, para o Promotor de Justiça, nas 
ocasiões em que este deva intervir no procedimento, com o escopo de 
possibilitar o seu trâmite regular. 
 
O Manual determina que sempre que a secretaria verificar 
alguma irregularidade que dificulte a boa ordem e o andamento regular 
do procedimento, o servidor responsável deve certificar o fato (registrá-lo 
nos autos), promovendo a conclusão ao membro do MP responsável, para 
que tome as providências necessárias. 
O momento da conclusão dos autos deve ser identificado por 
meio de um carimbo, cujo modelo se encontra na p. 18 do Manual. 
 
1.2.4. Escrituração dos Autos 
 
Chamamos de escrituração o ato de registrar informações nos 
processos administrativos ou judiciais. Os papeis utilizados para esses 
registros devem ter o fundo branco, e os servidores responsáveis devem 
escriturar qualquer ato que precise constar no processo, a exemplo 
termos, atas, certidões, informações, conclusões, despachos, entre 
outros. 
 
 
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Escrituração é a ação de se registrar informações no interior 
dos processos, sejam administrativos ou judiciais. 
 
A identificação da escrituração se dá por meio do registro da 
numeração do procedimento no documento. Além disso, os atos 
processuais devem conter assinaturas ou rubricas de quem os inclui no 
processo, seguidas da repetição completa dos nomes dos signatários e a 
indicação dos respectivos cargos ou funções. Essas informações podem 
constar em carimbo, impressão, ou mediante lançamento manuscrito em 
letra de imprensa. 
Com exceção da capa dos autos, a escrituração deve ser feita, 
em regra, com tinta preta ou azul que não possa ser apagada, sendo 
proibido o uso de abreviaturas ou siglas estranhas à língua portuguesa. 
O Manual proíbe ainda que sejam lançadas informações no 
verso das recomendações, portarias ou outros documentos. Se for 
necessário incluir outras informações, isso deve ser feito em uma folha a 
parte, inutilizando-se os espaços em brancos. 
 
 
É expressamente proibido lançar cotas, termos ou certidões 
no verso de recomendações, portarias e documentos, devendo ser usada, 
quando necessária, outra folha, com inutilização dos espaços em branco. 
 
 
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Caso haja erros na escrituração, os textos erradosdevem ser 
LQXWLOL]DGRV�SRU�PHLR�GR�FDULPER�RX�LPSUHVVmR�GD�SDODYUD�³QXOR´��2�WH[WR�
corrigido então deve ser transcrito numa nova folha. Não pode de forma 
alguma haver a utilização de borracha, tinta corretiva, raspagem ou 
qualquer meio mecânico ou químico de correção. 
Nos casos de pequenos erros ou omissões, porém, é possível 
XWLOL]DU�D�SDODYUD�³GLJR´��WUDQVFUHYHQGR�HP�VHJXLGD�R�WH[WR�FRUUHWR� 
Os espaços em branco também devem ser inutilizados por 
PHLR� GD� DQRWDomR� GDV� H[SUHVV}HV� ³VHP� HIHLWR´� H�RX� ³QXOR´�� VHPSUH�
acompanhadas da rubrica, do nome completo e do cargo do servidor 
responsável pela inutilização. A diferença de uso de um termo e do outro 
é explicada pelo Manual. 
 
NULO 
Far-se-i�XVR�GD�HVFULWD�³18/2´�TXDQGR�R�WH[WR�FODVVLILFDGR desta 
maneira não for reproduzido nos autos, ou, que por portar 
imprecisões, erros ou rasuras, necessite ser substituído por 
outro que o equivalha, portando informações diversas daquele 
que lhe cedeu lugar. 
Em outras palavras, o texto está errado, não devendo estar nos 
autos. 
SEM EFEITO 
-i� D� FRQVLJQDomR� ³6(0� ()(,72´� VHUi� XWLOL]DGD� SDUD� GHVLJQDU 
apenas a imprecisão ou colocação equivocada de determinado 
dado no caderno processual, embora tal elemento se encontre 
correto e venha ser reproduzido integralmente depois de 
correção. 
Em outras palavras, o texto não está errado, mas não foi 
registrado da maneira adequada. 
Exemplo: carimbo correto que foi colocado de maneira invertida. 
 
Não é permitido grampear documentos na contracapa dos 
autos. Se for necessário retirar alguma peça dos autos, ela deve ser 
devolvida ao interessado, se não for o caso de ser arquivada em outro 
lugar ou inutilizada. 
 
 
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1.2.5. Formação de Volumes 
 
Como você já sabe, todas as folhas que constam nos autos 
devem ser numeradas em sequência e encadernadas. Normalmente essa 
encadernação é feita por meio do uso de colchetes, que são aquelas 
pequenas peças de metal ou plástico utilizadas para unir folhas que têm 
furos em comum. 
 
 
 
As folhas devem corresponder ao padrão utilizado por todo o 
Ministério Público, preferencialmente o tamanho A4. O Manual proíbe 
ainda o uso de papeis transparentes, como aqueles que são utilizados 
para impressão de jornais. 
Cada volume dos autos deve ter no máximo 200 folhas. 
Quando for atingido este limite, um novo volume deve ser aberto de ofício 
pela secretaria. Essa regra, porém, não é tão rigorosa, pois o próprio 
Manual prevê exceções no caso de documentos mais longos, proibindo 
que eles sejam divididos em volumes diferentes. Neste caso o volume 
pode ser encerrado com mais ou menos folhas, dependendo do caso. 
 
 
 
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Em nenhuma hipótese será seccionada peça processual 
(requerimento, laudo, despacho etc.), mesmo a pretexto de ter o volume 
atingido duzentas folhas, podendo neste caso, ser encerrado volume com 
mais ou menos folhas, de modo a garantir a integridade da peça. 
 
A abertura e o encerramento de volumes é feita por meio de 
termos específicos, em folhas devidamente numeradas. Cada volume se 
inicia com um termo de abertura, e se encerra com um termo de 
encerramento. Na p. 21 e na p. 22 do Manual há modelos para esses 
termos. 
 
 
 
 
 
 
 
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2. RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
Inicialmente o Manual de Práticas Cartorárias vincula os 
servidores de João Pessoa e Cajazeiras, e, para que seja adotado nas 
outras Promotorias de Justiça, depende da aceitação do Promotor de 
Justiça responsável. 
 
Protocolizar significa registrar no livro próprio, ou quando 
disponível, no sistema eletrônico, o documento inicial que motiva a 
instauração do procedimento. 
 
Autuar consiste na atividade de organizar os autos, através 
da colocação de capa, dos dados indispensáveis à identificação do 
caderno procedimental e da numeração das páginas. 
 
Distribuição é o ato de dar impulso aos Requerimentos, 
Denúncias, Notícias de Fato, Procedimentos Preparatórios, Inquéritos 
Civis Públicos, Procedimentos Administrativos, além de feitos oriundos de 
outras Promotorias de Justiça, que chegam ao conhecimento do Órgão 
Ministerial para a adoção das providências necessárias. 
 
O sistema de distribuição é público e seus dados são 
acessíveis aos interessados, em caso de procedimentos que não se 
refiram às situações em que a lei assegura segredo de justiça. 
 
Conclusão dos autos é viabilizar a posse do processo físico, 
sob a responsabilidade do cartório, para o Promotor de Justiça, nas 
ocasiões em que este deva intervir no procedimento, com o escopo de 
possibilitar o seu trâmite regular. 
 
Escrituração é a ação de se registrar informações no interior 
dos processos, sejam administrativos ou judiciais. 
 
 
Lei Orgânica do MP-PB (Todos os cargos) 
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É expressamente proibido lançar cotas, termos ou certidões 
no verso de recomendações, portarias e documentos, devendo ser usada, 
quando necessária, outra folha, com inutilização dos espaços em branco. 
 
NULO 
Far-se-i�XVR�GD�HVFULWD�³18/2´�TXDQGR�R�WH[WR�FODVVLILFDGR desta 
maneira não for reproduzido nos autos, ou, que por portar 
imprecisões, erros ou rasuras, necessite ser substituído por 
outro que o equivalha, portando informações diversas daquele 
que lhe cedeu lugar. 
Em outras palavras, o texto está errado, não devendo estar nos 
autos. 
SEM EFEITO 
-i� D� FRQVLJQDomR� ³6(0� ()(,72´� VHUi� XWLOL]DGD� SDUD� GHVLJQDU 
apenas a imprecisão ou colocação equivocada de determinado 
dado no caderno processual, embora tal elemento se encontre 
correto e venha ser reproduzido integralmente depois de 
correção. 
Em outras palavras, o texto não está errado, mas não foi 
registrado da maneira adequada. 
Exemplo: carimbo correto que foi colocado de maneira invertida. 
 
Em nenhuma hipótese será seccionada peça processual 
(requerimento, laudo, despacho etc.), mesmo a pretexto de ter o volume 
atingido duzentas folhas, podendo neste caso, ser encerrado volume com 
mais ou menos folhas, de modo a garantir a integridade da peça. 
 
 
A seguir temos algumas questões sobre essa primeira parte 
do Manual de Práticas Cartorárias. Como não havia questões disponíveis, 
tive que cria-las. Se tiver alguma dúvida, estou à disposição. 
 
Grande abraço! 
 
Paulo Guimarães 
professorpauloguimaraes@gmail.com 
www.facebook.com/pauloguimaraesfilho 
 
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3. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (inédita). O Manual de Práticas Cartorárias do Ministério Público do 
Estado da Paraíba constitui uma ferramenta de trabalho que se propõe a 
ser um instrumental básico e seguro para consulta, visando o uniforme e 
eficaz exercíciofuncional. 
 
COMENTÁRIOS: Perfeito! Lembre-se de que o Manual inicialmente 
pretende orientar os servidores de João Pessoa e Cajazeiras, e que sua 
aplicação depende da aceitação do membro do MP competente. 
 
GABARITO: C 
 
 
2. (inédita). Os documentos apresentados juntamente com a petição 
inicial, denúncia, requerimento ou outros documentos deverão ter papel 
de tamanho comum ao uso do Ministério Público. Se tiverem dimensões 
reduzidas não poderão ser recebidos na Promotoria de Justiça. 
 
COMENTÁRIOS: Se os documentos tiverem dimensões reduzidas eles 
deverão ser colados ou grampeados em folhas de tamanho ofício, de 
modo que a margem fique livre, possibilitando a juntada e a leitura. 
 
GABARITO: E 
 
 
3. (inédita). Nas situações em que a instauração de procedimento junto 
ao Ministério Público tiver como base a prestação verbal de informações, 
caberá ao servidor do respectivo órgão realizar a gravação das 
declarações em fita magnética ou outro meio hábil, e que deverá 
posteriormente compor os autos na qualidade de anexo. 
 
 
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COMENTÁRIOS: No caso de prestação de declarações verbal, o servidor 
irá reduzir as declarações a termo, que deverá ser subscrito pelo 
declarante, incluindo todos os dados imprescindíveis ao andamento do 
procedimento. 
 
GABARITO: E 
 
 
4. (inédita). Protocolizar significa registrar no livro próprio, ou quando 
disponível, no sistema eletrônico, o documento inicial que motiva a 
instauração do procedimento. 
 
COMENTÁRIOS: Esta é a exata definição trazida pelo Manual de 
Práticas Cartorárias. Guarde bem, pois as definições dos atos 
relacionados ao serviço cartorário devem aparecer na sua prova, ok? 
 
GABARITO: C 
 
 
5. (inédita). O setor de protocolo ou aquele que o equivalha, ao receber 
qualquer petição, deverá utilizar carimbo de recebido, no qual 
opcionalmente constará a data e o horário do recebimento. 
 
COMENTÁRIOS: A informação do dia e hora do recebimento é 
obrigatória. Na realidade essa é a grande importância do ato da 
protocolização: fornecer ao interessado a comprovação de que ele 
realmente entregou o que precisava entregar, e em que momento isso 
aconteceu. 
 
GABARITO: E 
 
 
 
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6. (inédita). A inserção de dados no sistema informatizado, para a 
atualização contínua da movimentação dos procedimentos ou sua 
consignação nos livros obrigatórios, constitui atividade diária do servidor 
responsável. 
 
COMENTÁRIOS: Essas atividades devem ser desempenhadas 
diariamente, de forma que os registros estejam sempre atualizados. 
 
GABARITO: C 
 
 
7. (inédita). Qualquer documento, ao dar entrada na secretaria, deverá 
ser encaminhado ao membro ministerial no prazo máximo de 48 
(quarenta e oito) horas. 
 
COMENTÁRIOS: Atenção hein!? O prazo determinado pelo Manual para 
que o documento esteja nas mãos do membro do MP é de 24h! 
 
GABARITO: E 
 
 
8. (inédita). Autuar consiste na atividade de organizar os autos, através 
da colocação de capa, dos dados indispensáveis à identificação do 
caderno procedimental e da numeração das páginas. 
 
COMENTÁRIOS: Lembre-se de que autuar significa basicamente 
organizar. O servidor pega o documento, coloca na pasta, preenche os 
dados que devem constar na capa, numera as folhas, etc. 
 
GABARITO: C 
 
 
 
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9. (inédita). Se a capa dos autos se deteriorar, deverá substituída pela 
secretaria a requerimento do interessado ou do membro do MP 
responsável. 
 
COMENTÁRIOS: O Manual nos informa que a substituição da capa deve 
dar-se de ofício. Isso significa que não é necessário receber nenhum 
requerimento para que a secretaria providencie a substituição. 
 
GABARITO: E 
 
 
10. (inédita). Conclusão dos autos é o ato de dar impulso aos 
Requerimentos, Denúncias, Notícias de Fato, Procedimentos 
Preparatórios, Inquéritos Civis Públicos, Procedimentos Administrativos, 
além de feitos oriundos de outras Promotorias de Justiça, que chegam ao 
conhecimento do Órgão Ministerial para a adoção das providências 
necessárias. 
 
COMENTÁRIOS: Opa! Essa descrição não é da conclusão dos autos, e 
sim da distribuição! Muito cuidado para não confundir uma coisa com a 
outra hein!? 
 
GABARITO: E 
 
 
11. (inédita). O sistema de distribuição é público e seus dados são 
acessíveis aos interessados, em caso de procedimentos que não se 
refiram às situações em que a lei assegura segredo de justiça. 
 
COMENTÁRIOS: Se a lei assegurar o segredo de justiça, as informações 
sobre a distribuição ficarão restritas às partes interessadas e aos seus 
advogados constituídos. 
 
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GABARITO: C 
 
 
12. (inédita). O Manual de Práticas Cartorárias define a escrituração dos 
autos como a ação de se registrar informações no interior dos processos, 
sejam administrativos ou judiciais. 
 
COMENTÁRIOS: Isso mesmo! A definição de escrituração se aplica tanto 
aos processos administrativos quanto aos judiciais. Não esqueça! 
 
GABARITO: C 
 
 
13. (inédita). O Manual de Práticas Cartorárias permite, em certas 
situações, o lançamento de certidões no verso de documentos, desde que 
a necessidade seja certificada pelo servidor e a informação esteja 
relacionada ao documento. 
 
COMENTÁRIOS: O Manual proíbe expressamente o lançamento de cotas, 
termos ou certidões no verso de recomendações, portarias e documentos, 
devendo ser usada, quando necessária, outra folha, com inutilização dos 
espaços em branco. 
 
GABARITO: E 
 
 
14. (inédita). Caso um servidor cometa imprecisão ou coloque 
equivocadamente no caderno processual determinado dado que, embora 
correto, não deveria estar registrado naquele local, ele deve utilizar a 
escrita ³NULO´, reproduzindo as informações integralmente no local e 
forma adequados. 
 
 
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COMENTÁRIOS: Aqui cabe relembrar as regras para o uso do ³NULO´ e 
do ³SEM EFEITO´, não é mesmo? O caso descrito na assertiva deve ser 
corrigido por meio da aposição da expressão ³SEM EFEITO´. 
 
NULO 
Far-se-i�XVR�GD�HVFULWD�³18/2´�TXDQGR�R�WH[WR�FODVVLILFDGR desta 
maneira não for reproduzido nos autos, ou, que por portar 
imprecisões, erros ou rasuras, necessite ser substituído por 
outro que o equivalha, portando informações diversas daquele 
que lhe cedeu lugar. 
Em outras palavras, o texto está errado, não devendo estar nos 
autos. 
SEM EFEITO 
-i� D� FRQVLJQDomR� ³6(0� ()(,72´� VHUi� XWLOL]DGD� SDUD� GHVLJQDU 
apenas a imprecisão ou colocação equivocada de determinado 
dado no caderno processual, embora tal elemento se encontre 
correto e venha serreproduzido integralmente depois de 
correção. 
Em outras palavras, o texto não está errado, mas não foi 
registrado da maneira adequada. 
Exemplo: carimbo correto que foi colocado de maneira invertida. 
 
GABARITO: E 
 
 
 
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4. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. (inédita). O Manual de Práticas Cartorárias do Ministério Público do 
Estado da Paraíba constitui uma ferramenta de trabalho que se propõe a 
ser um instrumental básico e seguro para consulta, visando o uniforme e 
eficaz exercício funcional. 
 
2. (inédita). Os documentos apresentados juntamente com a petição 
inicial, denúncia, requerimento ou outros documentos deverão ter papel 
de tamanho comum ao uso do Ministério Público. Se tiverem dimensões 
reduzidas não poderão ser recebidos na Promotoria de Justiça. 
 
3. (inédita). Nas situações em que a instauração de procedimento junto 
ao Ministério Público tiver como base a prestação verbal de informações, 
caberá ao servidor do respectivo órgão realizar a gravação das 
declarações em fita magnética ou outro meio hábil, e que deverá 
posteriormente compor os autos na qualidade de anexo. 
 
4. (inédita). Protocolizar significa registrar no livro próprio, ou quando 
disponível, no sistema eletrônico, o documento inicial que motiva a 
instauração do procedimento. 
 
5. (inédita). O setor de protocolo ou aquele que o equivalha, ao receber 
qualquer petição, deverá utilizar carimbo de recebido, no qual 
opcionalmente constará a data e o horário do recebimento. 
 
6. (inédita). A inserção de dados no sistema informatizado, para a 
atualização contínua da movimentação dos procedimentos ou sua 
consignação nos livros obrigatórios, constitui atividade diária do servidor 
responsável. 
 
 
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7. (inédita). Qualquer documento, ao dar entrada na secretaria, deverá 
ser encaminhado ao membro ministerial no prazo máximo de 48 
(quarenta e oito) horas. 
 
8. (inédita). Autuar consiste na atividade de organizar os autos, através 
da colocação de capa, dos dados indispensáveis à identificação do 
caderno procedimental e da numeração das páginas. 
 
9. (inédita). Se a capa dos autos se deteriorar, deverá substituída pela 
secretaria a requerimento do interessado ou do membro do MP 
responsável. 
 
10. (inédita). Conclusão dos autos é o ato de dar impulso aos 
Requerimentos, Denúncias, Notícias de Fato, Procedimentos 
Preparatórios, Inquéritos Civis Públicos, Procedimentos Administrativos, 
além de feitos oriundos de outras Promotorias de Justiça, que chegam ao 
conhecimento do Órgão Ministerial para a adoção das providências 
necessárias. 
 
11. (inédita). O sistema de distribuição é público e seus dados são 
acessíveis aos interessados, em caso de procedimentos que não se 
refiram às situações em que a lei assegura segredo de justiça. 
 
12. (inédita). O Manual de Práticas Cartorárias define a escrituração dos 
autos como a ação de se registrar informações no interior dos processos, 
sejam administrativos ou judiciais. 
 
13. (inédita). O Manual de Práticas Cartorárias permite, em certas 
situações, o lançamento de certidões no verso de documentos, desde que 
a necessidade seja certificada pelo servidor e a informação esteja 
relacionada ao documento. 
 
 
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14. (inédita). Caso um servidor cometa imprecisão ou coloque 
equivocadamente no caderno processual determinado dado que, embora 
correto, não deveria estar registrado naquele local, ele deve utilizar a 
escrita ³NULO´, reproduzindo as informações integralmente no local e 
forma adequados. 
 
 
 
 
 GABARITO 
1. C 8. C 
2. E 9. E 
3. E 10. E 
4. C 11. C 
5. E 12. C 
6. C 13. E 
7. E 14. E

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