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Imunologia - Resumo Abbas (vídeo aula)

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Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
Aula 1 
IMUNOLOGIA – RESPOSTAS IMUNE
Infecção – entrada de microrganismos em regiões do corpo nos quais os mesmos atuam como
agressores 
➔ O sistema imune é ativado por sinalização do tecido infectado/lesionado para tentar reparar o
dano causado.
➔ O SI reconhecerá as moléculas estranhas (antígenos) a fim de combatê-las
Resposta Imune Natural – Imunidade nativa do organismo, ativada rapidamente. Não possui
especificidade, atua de maneira genérica. Primeira barreira contra os microrganismos
Agentes atuantes:
• Cls fagocitárias
• NK
• Sistema complemento (Ptns)
Aumento dessas cls em até 12h para tentar combater a infecção, quando isso não ocorre:
Resposta Imune Adquirida – Imunidade de organismos superiores que é ativada posteriormente
quando ocorre algum processo inflamatório ou infeccioso. Maior especificidade;
Agentes atuantes:
• Cels da imunidade natural
• Linf. T e B
• SC e Anticorpos (Ptns)
→Os linfócitos T e B e os Ac – são ativados +/- 4 dias depois da infecção – combater um determinado
agente infector.
➔ A imunidade adquirida também possui sistema de memória – que combate os antígenos com
mais eficiência se houver outra infecção
Aula 3 – Cls do sistema imune
CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE
Cls do SI – geradas por diferenciação celular de linhagens precursoras 
Progenitora Auto-renovável Cel tronco pluripotencial → → Progenitora mielóide →
• CFU eritróide Eritrócito→
• Megacariócitos Plaquetas→
• CFU eosinófilo Eosinófilos→
• CFU granulócito-monócito Neutrófilo; monócito→
Participam do sistema imune inato e do adaptativo
Basófilo – produção e liberação de histamínico e resposta a processos alérgicos
Eosinófilo – contém grânulos e é bilobulada; participam no combate contra infecções parasitárias e
produção de citocinas. 
Neutrófilos – cl fagocitária que atua no combate de infecções contra bactérias e fungos
Monócitos – cl fagocitária que atua no combate de infecções contra bactérias, fungos e vírus
➔ Forma ativa para combater os agentes (corrente sanguínea tecidos) : → Macrófagos 
Progenitoras Autorrenovável Cel tronco pluri potencial → → Progenitora linfóide →
• Linfócitos B 
• Linfócito T 
• Células NK
Participam da resposta imune adaptativa - 
Linfócito T – reconhecem Ag específicos e atuam na resposta contra agentes extracelulares e
intracelulares
Linfócito B – responsáveis pela produção de anticorpos do SI
NK – Responsáveis pelo combate a cls tumorais e infectadas por vírus
*As cls progenitoras autorrenováveis podem se dividir sem a necessidade de se diferenciar para ter uma
população considerável para quando houver a necessidade de diferenciação Maturação p cl leucocitária→
madura ocorre dentro dos órgãos linfoides. 
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
Aula 4 – órgãos do SI 
ÓRGÃOS DO SISTEMA IMUNE
Órgãos linfoides possuem 2 classes:
Geradores (primários): Responsáveis por produzirem e maturarem os leucócitos do organismo 
➔ Medula óssea – local onde ocorre a produção de todas as cls do SI (linhagem mieloide) – é
encontrada somente em ossos longos. 
Ocorre também a maturação dos linf. B (em aves – bursa de fabricius)
➔ Timo – responsável pela maturação dos linfócitos T ( imaturo maduro)→
Periféricos (secundários): Responsáveis pelo desencadeamento inicial da resposta imunológica
adquirida
➔ Baço – mesmo processo dos linfonodos (são órgãos periféricos maiores e comportam maior qnt
de linfocitos.)
➔ Linfonodos – Tecido sofrendo infecção bacteriana, cls dendriticas migram para o tecido,
fagocitam microorganismos – processam Ag deste, expoe esses Ag na superficie – migram pelos
vasos linfáticosaté linfonodo que tem um linfocito T inativo que quando entra em contato com
essa cel dendritica – linfócito T é ativado – sai do linfonodo vai p o tecido que está ocorrendo a
infecção
➔ Tonsilas Faríngeas = baço
Obs: os linfócitos estão sempre circulando no sangue e nos vasos linfáticos de um órgão periférico para
outo – homing linfocitário ou endereçamento linfocitário 
Linfócito T inativo entra em um órgão periférico se não houver cls dendríticas ali ele migra para→ →
outro pela circulação sanguínea ou linfática que pode ter cls dendríticas que exponha um Ag Linfócito T→
pode ser ativado e cair novamente na circulação para combater a infecção
Aula 5 - Anticorpos – Estrutura
ESTRUTURA DOS ANTICORPOS
Os Ac (Imunoglobulinas – Ig) são moléculas responsáveis por se ligarem a Ag e desencadearem
respostas imunológicas.
Um microrganismo possui alguns Ag de superfície e podem secretar alguns Ag (como toxicinas), Ac se
ligam aos Ag ligados ao microrganismo ou nos Ag livres, aí pode acontecer 2 eventos:
➔ Ac ligados aos Ag ligados ao Microrganismo: promovem uma resposta contra o Ag agressor
– recrutam cls de defesa (leucócitos – principalmente fagocitários para poder eliminar o
microrganismo) 
➔ Ac que se ligam aos Ag livres: são capazes de promover a inativação da toxina que precisa ter
um sítio ativo para se ligar com o seu alvo e desencadear o seu efeito tóxico – Ac é capaz de se
ligar nesse sítio ativo e fazer com a que a toxina perca sua atividade biológica
Ou seja, podem atuar de duas formas, seja eliminando a toxina se ela estiver livre e causando alguma
lesão na célula ou promover uma resposta imune contra um agente agressor caso esteja ligado ao
microrganismo.
ESTRUTURA MOLECULAR DOS AC:
Os Ac são imunoglobulinas mas nem todas as Ig são Ac
➔ As Ig são glicoproteínas produzidas por uma gama variada de tipos celulares
➔ São moléculas de uma superfamília de ptns que são produzidas por uma série de tipos clrs pra
reconhecimento antigênico.
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
➔ Porém os Ac são produzidos especificamente pelos linf B (Imunoglobulinas, glicoptns que são
prouzidas pelos Linf B)
Ligação dissulfeto; ligação entre duas cisteínas; ligação covalente
Quando essas cisteínas se ligam →
promovem dobradiças no Ac e também
ligam cadeia do lado esquerdo com a do
lado direito
Essa dobradiça → Domínio Ig (Região nas
quais podemos caracterizar os diversos
tipos de Ac) 
Cadeia leve – qntd menor de aa
Cadeia pesada – qntd maior de aa
Existem regiões variáveis e regiões fixas
O fato das regiões serem variáveis
permitem que os Ac reconheçam vários
tipos de Ag – capaz de se moldar
Regiões constantes ou fixas – não variam
de acordo com o Ag – somente com o tipo
de Ac
TIPOS DE ANTICORPOS:
➔ Os Ac variam entre si de acordo com a composição da cadeia pesada (aa)
5 isótipos (tipos diferentes) IgA; IgD; IgE; IgG; IgM;.→
IgA 
• Cadeia J – Realiza ligação entre 2 Ig´s;
• 2 subtipos: IgA 1 e 2;
• Cadeia pesada (H) – Cadeia α (Alfa);
• Pode apresentar características de: Monômero, dímero ou trímero;
• Responsável por imunidade das mucosas (boca, bexiga, vagina) – Ac são secretados.
IgD 
• Não possui nenhum subtipo
• Cadeia pesada (H) – Cadeia δ (Delta)
• Sempre apresenta característica de monômero
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
• Não sabe-se muito bem o que ela faz, porém sabe-se que ela é um receptor antigênico de cel B
inativa.
IgE 
• Nenhum subtipo
• Cadeia pesada (H) - ε (épslon)
• Sempre na característica de monômero
• responde a hipersensibilidade imediata (alergia imediata)
IgG
• 4 subtipos (1 a 4)
• Cadeia pesada (H) - γ (Gama)
• Monômero
• Vários efeitos no nosso organismo – é a principal efetora no combate a agentes infecciosos ou
antígenos da RIA – ela é o Acmais potente pra combater especificamente algum Ag seja de sup,
seja secretado no meio
IgM 
• Nenhum subtipos
• Cadeia pesada (H) - μ (Micro)
• Pentâmero (5 Ig´s grudadas entre si pela cadeia J)
• Possui 3 domínios Ig´s na cadeia pesada
• Tem a capacidade de ativar o sistema complemento para poder combater os
agentes infecciosos, capaz de inativar uma séria de toxinas, tem uma valência mt grande pois
consegue se ligar com mts Ag de uma só vez.
Aula 6:
ANTICORPOS – PROPRIEDADES
Determinantes antigênicos
Como alguns Ag são macromoléculas muito grandes, os Ac não precisam reconhecer todo o Ag, mas sim
uma porção do mesmo
* A maior parte dos Ag reconhecidos pelos Ac são ptns – a maior parte delas são mt grandes
Reconhece apenas uma porção e desencadeia uma resposta imune.
Vamos supor que temos um Ac e um Ag – esse Ac é capaz de se ligar em uma porção deste Ag - apenas
em uma pequena porção, todo uma outra porção não é reconhecido pelo Ac. Esse ponto especifico que é
conservado no Ag, reconhecido pelo Ag é chamado de determinante antigênico ou epítopo 
*Não precisa reconhecer todo o Ag, se reconhecer somente o Epítopo já se desencadeia uma RI (Epítopo
é geralmente uma região conservada – sequencia de aa sempre a msms)
3 condições de determinantes antigênicos:
Determinante conformativo:
Vai se ligar numa região do Ag que tem uma estrutura tridimensional moldada, precisa reconhecê-la para
promover o eu efeito, se esse Ag se desnaturar o Ac não consegue mais reconhecer esse Ag, apesar de
ser o msm antígeno porém com diferença na conformação espacial.
➔ Esse reconhecimento depende da conformação do Ag – E mts Ac tem esse tipo de
reconhecimento – para reconhecer especificamente um tipo de Ptn.
Determinante linear:
Ac se liga numa porção do Ag que não tem uma estrutura tridimensional, ela é como se fosse uma
sequência linear, e se esse Ag desnaturar, como ele reconhece uma porção linear, mesmo com o Ag
desnaturado o Ac é capaz de se ligar.
➔ Esse reconhecimento depende da sequência do antígeno.
IgE, IgG, igD
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
Determinante neoantigenico:
Ac é incapaz de reconhecer Ag, seja em qualquer estrutura tridimensional ou ponto linear.
Porém se ocorrer uma proteólise (quebra desse Ag), muda sua conformação espacial e pode mudar
também o perfil de reconhecimento do Ac, ocorrendo essa proteólise muda a estruturação tridimensional,
esse Ac pode se ligar numa porção que tridimensionalmente não acontecia no Ag não hidrolisado
➔ Reconhecimento depende de uma modificação proteolisada do Ag
➔ Menos comum
RECONHECIMENTO ANTIGÊNICO
Alguns fatos são extremamente importantes para o reconhecimento antigênico, como: especificidade,
diversidade, valência e avidez.
Especificidade: Capacidade do Ac se ligar a um Ag especifico
Por ex: Temos um Ac caracterizado por Anti A; Temos Ag A e B:
Numa solução com homogenato de Ag A e B, o Ac Anti A se liga ao A e não consegue se ligar ao B
➔ Esse Ac foi moldado para reconhecer características conformacionais ou lineares do Ag A;
➔ Ac tem capacidade de reconhecer especificamente um Ag especifico 
➔ Essa característica confere aos Ac uma resposta extremamente potente para reconhecer um Ag
em específico 
Diversidade: Repertorio de Ac do nosso organismo.
➔ Temos uma gama variada de Ac para variados tipos de Ag 
➔ Confere um poder extremamente alto aos Ac no combate aos agentes infecciosos e aos Ag.
Valência: Qnt de antígenos com que o Ac se liga;
➔ Cada porção das regiões variáveis do Ac pode se ligar ao Ag.
Ac monovalente: capaz de se ligar com um Ag;
Ac bivalente: capaz de se ligar com 2 Ag;
Ac Polivalente: quando são dímeros, trímeros ou pentâmeros: capazes de se ligar a vários Ag ao msm
tempo.
Avidez: Afinidade que o Ac tem pelo Ag.
Supondo que temos o Anti A e a ptn A – Ac se liga especificamente com o Ag A mas se a exposição do
Ag for continua ele vai sofrendo modificações na extremidade da cadeia inicial do Ac (N terminal) para
aumentar a força de ligação com o Ag (para reconhecer mais especificamente e com mais afinidade) 
Aumenta avidez = força de ligação com o Ag aumentada.
Função efetora: Determinadas alterações nas porções Fc dos Ac conferem modificações no tocante ao
reconhecimento Ag e em suas funções efetivas
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
Aula 7 – Complexo principal de histocompatibilidade
COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC/CPH
O CPH é responsável por apresentar Ag associados a cls para serem reconhecidos pelos linf T que podem
ser bact, fungos, protozoários, cls próprias infectadas por vírus e cls não próprias com MHC incompatível
(em caso de transplante ou transfusão de sangue) ou seja, quem vai fazer a apresentação antigênica, a
molécula que vai apresentar os antígenos para os linfócitos T, toda molécula estranha pelo organismo,
será processada, ligada com o MHC, externalizada para ser reconhecida pelos linf T.
Exemplo de um transplante: B ← Doador A→
MHC compatível: sequencia de aa do B é mt parecida com a do doador, órgão não será reconhecido
como corpo estranho. 
CPH incompativel: sequencia de aa é diferente do doador, órgão reconhecido como corpo estranho,
organismo tenta combater.
O MHC é o gene mais polimorfo descrito no organismo. Esta característica foi moldada pela evolução
para haver uma gnd variabilidade do MHC/CPH para reconhecimento de diversos Ag.
➔ Grande variabilidade faz com que o indivíduo que tenha uma infecção seja capaz de reconhecer
milhares de Ag – para fazer com que uma população não seja suscetível a um determinado
microrganismo – se não houver reconhecimento de Ag de um microrganismo “x” por uma
população e houver infecção, pode dizimar a população inteira. 
➔ Essa característica polimórfica faz com que ele tenha uma capacidade de reconhecer milhares de
Ag, inclusive de órgãos de indivíduos que possuem incompatibilidade com o MHC.
Organização cromossômica: 
Humano – HLA (Ag leucocitário humano) 
Tanto o MHC classe I e II são codominantes – ambos alelos herdados do pai e da mãe são expressos. 
E isso garante uma grande variabilidade de reconhecimento de Ag, pois tanto o do pai e da mãe, se
tiverem uma distância de parentesco mt grande, serão diferentes entre si, faz com que a capacidade de
reconhecimento seja muito maior. 
MHC CLASSE I
É responsável por reconhecer Ag intracelulares (Ag
produzidos por vírus) e apresentá-los aos
linfocíticos T citotóxicos (CD8). O mesmo é
expresso em todas as cls nucleadas. 
➔ Quando ocorre uma infecção nessas cls, que
são próprias, algo dentro delas estará
estranho, então ela externaliza o MHC classe
I com o Ag intracelular para ter o
reconhecimento dos linf T citotóxicos que vão
combater a infeção intracelular.
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
MHC CLASSE II
É responsável por reconhecer ag
extracelulares e apresentá-los aos linf T
auxiliares (CD4). O mesmo é expresso
somente em alguns leucócitos (cls dendrítica,
linfócitos e macrófagos) 
➔ Ele tem uma razão para ser expresso
nesses tipos celulares, porque
reconhece ag extracelulares, tecido
infectado não precisa processar Ag
dentro dele para poder desencadear
uma resposta, então precisa de
poucos tipos celulares que são
capazes de reconhecer e combater de
acordo com o decorrer da RI
Aula 8 – O complexo do receptor de célula T – TCR
O COMPLEXO DO RECEPTOR DE CELULA T – TCR
Linfócito T, e cel apresentadora de antígeno com o microrganismo já fagocitado e externalizou o MHC
para apresentar o Ag ao Linf T, que é apresentado para moléculasespecíficas (Complexo TCR), existe a
necessidade de algumas ptns específicas, que ficam ancoradas a membrana do linf T para ele reconhecer
o Ag, apresentado pela cel APC, os linf T não vão reconhecer os Ag se ele não for apresentado por uma
APC.
O Complexo TCR é composto por:
TCR – Receptor polimórfico
CD3 e ζ (Zeta) – Sinalizadores
CD4/CD8 e integrinas – Moléculas acessórias que desepenham papel importante no desenvolvimento da
resposta imune.
Receptor de Cel T:
É uma glicoproteína heterodimérica que consiste em duas cadeias distintas que podem reconhecer o MHC
ou outras moléculas. 
➔ Reconhecer o MHC quando está ligado com um Ag.
➔ Alguns não reconhecem o MHC
Tipos:
αβ – Restrito ao MHC, é um tipo de receptor de cel T que vai reconhecer apenas fragmentos proteicos. 
γδ - Não restrito ao MHC – não e liga ao MHC, é um tipo de Linf T que faz resposta imunológica contra
outras moléculas a não ser proteínas.
As cadeias variáveis do TCR são codificadas por múltiplas regiões denominadas de V(D)J sendo as regiões V e J para
cadeia alfa e V,D e J para a cadeia beta. 
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
Sinalizadores CD3/Zeta 
São moléculas polimórficas co-expressas com o TCR responsáveis por desencadear a sinalização de
ligação com o MHC. Essas moléculas são constantes (não variam de acordo com a população clonal, são
moléculas sinalizadoras) em todas as cls T clonais que possuem o TCR diferente, que é determinado em
uma população especifica de linfócitos (cada um se prolifera clonalmente).
ITAM – imunoreceptor baseado em tirosina, quando fosforilados ativam a via de sinalização para
desencadear uma RI, dependendo do TCR. Via de sinalização depende do TCR se ligando com o MHC
estimulando o CD3.
➔ OBS: O complexo TCR somente funciona se
todos seus integrantes estiverem associados
entre si para desempenhar a reposta imune.
Por ex, se uma cl T tiver defeito no CD3, pode
até reconhecer o MHC porém a resposta
intracelular, a resposta do linf T, no combate
a infecção, não vai acontecer porque precisa
ter a coexpressão de CD3, zeta e TCR. TODOS
JUNTOS PARA ACONTECER.
MOLÉCULAS ACESSÓRIAS
São moléculas responsáveis pelo firmamento da adesão do TCR-MHC para ocorrer a resposta imunológica
Quanto mais firme o contato do TCR com o MHC, maior o reconhecimento do Ag pelo TCH via MHC e
maior será a resposta, e existem algumas moléculas que vão permitir essa adesão:
Acessórias das APCs:
Acessórias dos Linfócitos: 
• Cada molécula interage uma com a outra, se
ligam (das duas colunas). MHC classe I e II
não são moléculas acessórias, porém o CD8 e
CD4 estão associados com o TCR, temos uma
tripla interação de complexo TCR, CD8 (Linf C
citotóxico, que desempenha RI contra agentes
intracelulares), CD4 (Linf T auxiliar, que
desempenha resposta contra agentes
extracelulares) ligando com o MHC classe I e
II. 
Por que cada uma tem um tipo específico? A cl T não precisa reconhecer o Ag que é apresentado pela
APC? Então temos moléculas que precisam interagir entre si proveniente de cada um.
Aula 9 – Resposta linfocitária a antígenos e APCs
RESPOSTA LINFOCITÁRIA A ANTÍGENOS E APCS
*Cl APC já com o Ag processado e externalizado via MHC, apresenta o Ag para o Linf T e vai se ligar com o
complexo TCR
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
Os linfócitos T não reconhecem o Ag livre e sim apenas ligado com o MHC apresentado pelas APCs.
Quando ocorre uma infecção por um Ag “X” na RIA e ocorre a captação de Ag, as cls APCs processam e
apresentam pros linf T → Resposta imunológica pra combater o Ag ou a toxina.
E a RI mediada pela RIA: temos efeitos dos linf T e B
Resposta diferencial: Linf T possuem uma resposta imunológica diferente dos Ac secretados pelos linf B.
Células Apresentadoras de Antígenos: São as cls responsáveis por apresentar o Ag ao linf T e desencadear
uma resposta no linfócito T nas próprias APCs (podem ativar um linfócito para transformar em nativo e
linfócito efetor; Quando o efetor é apresentado para outras cls APCs podem desencadear um evento nesta
mesma) 
Tipos de APC:
◦ Cl dendritica: são responsáveis por apresentar o Ag ao linf T nativo e torná-lo uma cel T
efetora.
➔ Linf T nativo em contato com cl dendritica; interação via MHC (com Ag ligado a ele); Linfócito T
nativo começa a expandir → Expansão clonal e diferenciação em linf. T efetor e vai responder a
infecção
◦ Macrófagos: responsáveis por apresentar o Ag ao linf. T efetor e ativá-los para induzir a
imunidade celular via macrófago. (T efetor já sabe que tem alguma infecção, quando se liga
com macrófago, e torna ativo, secreta algumas citocinas para induzir a morte do
microrganismo) 
➔ Linfócito T efetor interagindo com o macrófago via MHC sempre com o Ag ligado a ele; linf T
efetor sinaliza para o macrófago destruir o microrganismo fagocitado.
◦ Linfócitos B: são responsáveis por apresentar o Ag ao linf. T efetor e ativá-los para induzir a
produção de Ac via linfócito B.
➔ Temos o linf. B com Ac grudados a ele, como e fosse um receptor de cel B, quando esse Ac
ancorado, se liga ao microrganismo, internaliza esse microrganismo, processa e expõe o MHC e
apresenta ao linf. T efetor (INTERAÇÃO DO LINFÓCITO T EFETOR COM A CEL QUE ESTÁ
APRESENTANDO O AG VIA MHC); Quando isso acontece, o linf T secreta citocinas especificas para
produção de Ac pelo linf B contra Ag do microrganismos (reconhece aquele sitio que o linf B já
produziu Ac especificos contra esse microrganismo – só tem o processo de ativação do linf B –
transformação em plasmocito – para começar a secretar Ac na circulação e combater o
microrganismo.
◦ Cls nucleadas também podem servir como APC
Aula 10
PROCESSAMENTO DE AG VIA MHC DE CLASSE I E II
Há um tecido sofrendo uma infecção → com esse tecido infeccionado, as cls APCs, ex: cl dendrítica, estão
circulando, passando pelos tecidos, encontram o agente infeccioso, fagocita-o e processa dentro da sua
estrutura, quando processa esse Ag ele cai no vaso linfático e migra até um órgão linfoide secundário, ex:
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
linfonodo; onde estão os linf T inativos, cls APC vão até lá, apresentam o Ag para o linf T que passa a ser
ativo, migra para o tecido que está ocorrendo a infecção → desencadeia RIA.
➔ Os Ag apresentados pelo MHC de clase I e II são processados de maneiras distintas. 
➔ Processamento via MHC II – Processamento de um Ag extracelular.
Vamos supor que temos o Ag extracelular → cl
fagocita → forma fagossomo → vesícula
proveniente do lisossomo se funde com o
fagossomo formando o fagolisossomo, que possui
enzimas importantes para digerir o agente
extracelular → forma pequenos fragmentos
peptidicos → concomitantemente a isso o MHC de
classe II é sintetizado no RE →é transferido ao CG
que vai migrando de uma cisterna para outra até
entrar em uma vesícula, quando encontra a
vesícula do CG → migra para entrar em contato
com os fragmentos peptidicos que foram digeridos
pelo fagolissosomo, quando elas se fundem, ocorre
a fusão e ligação com o MHC de classe II com o Ag
→ MHC de classe II já fundido com Ag é
encaminhado para a membrana citoplasmatica para ficar externalizado → MHC de classe II com o Ag
pronto para ser reconhecido pela cel Thelper, TCR dessa célula reconhece o Ag (proveniente do Thelper →
CD4), ativa o linfócito e as respostas imunológicas acontecem.
*O MHC de classe II tem um clipe no sítio de ligação com o Ag, quando entra em contato ele é removido e
aí o Ag se liga nessa porção.
PROCESSAMENTO VIA MHC DE CLASSE I
Temos um Ag intracelular (geralmente é pordecorrência de infecção viral) não é
processado via fagolissosomo, e sim por uma
proteína grande chamada protossomo, que
capta o Ag intracelular e o digere formando
pequenos peptideos. Ag processado entra no
RE com o auxilio de uma TAP (proteina –
transportador de Ag intracelular) →
concomitante a entrada do Ag o MHC de
classe I é sintetizado no RE só que
diretamente do RE o MHC de classe I já se liga
com o Ag intracelular → formando uma
vesícula → MHC de classe I migra até a
membrana s→ e externaliza com o Ag ligado
 → Linf T reconhecem por meio dos TCR, desencadeando a RI. 
*Os linfócitos que reconhecem o MHC de classe I são os Linfócitos T citotóxicos (CD8) – Interação
específica de sítios de ligação.
Aula 11
MATURAÇÃO DE LINFÓCITOS
Temos cls progenitoras autorrenováveis que dão origem as cls do SI e cls do sangue de um modo geral. Vão
se proliferando, formando uma população vasta e quando recebem sinalização de maturação, se
diferenciam. Ex daqui: Célula leucocitária madura, ocorrem nos órgãos linfoides. E Como os linfócitos são
cls leucocitárias, sua maturação também ocorre nos órgãos linfoides.
Os linfócitos T e B possuem grande semelhança no processo de maturação inicial através dos órgãos
linfoides primários e isto se dá através de sinalização e recombinação de sequências de DNA específicas
para transformar os linfócitos T e B em cls maduras.
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
Para reconhecermos os milhares de Ag diferentes, seria necessário uma quantidade quase 400x maior em
número de genes para reconhecer Ag diferentes, o que seria inviável pois quase todos os genes seriam
dedicados a reconhecer Ag. Porém isso não ocorre pois tanto para o TCR quanto para as Ig’s, existem
porções nestes genes que sofrem recombinação somática do DNA, que altera a sequência de DNA nesse
ponto em um certo momento da maturação dos linf, quando essa sequência é alterada, cada clone de
linfócito reconhece um tipo de Ag diferente, pode fazer vários tipos de recombinação – Confere um vasto
repertório de reconhecimento tanto para os linf T como para os B.
Processos de maturação, ocorre em 6 etapas específicas:
Célula tronco pró-linfócito pré-linfócito linfócito imaturo linfócito maduro (que quando cai na→ → → →
circulação, encontra um Ag apresentado por um APC, e torna um linfócito efetor diferenciado )já tem→
reconhecimento de um Ag especifico, recebe uma sinalização para se proliferar)
As 5 primeiras etapas ocorrem nos órgãos linfoides primários
➔ Linfócitos B: medula
➔ Linfócito T: timo
A ultima etapa ocorre nos órgãos linfóides secundários.
Célula tronco (progenitora linfóide auto renovável), se proliferam por meio da sinalização da IL-7
(interleucina – é uma citocina), ela induz a proliferação.
Já temos as cls progenitoras bem proliferadas se diferenciam em pró-linfócito por meio da Jack3, se→
tornaram pró-linfócito por meio identificação de um marcador CD45
Quando pró-linfócito está bem replicado recebem um estímulo de diferenciação e proliferação→
(sinalizador diferente para T e B) e se proliferam ainda mais pré-linfócito, que possuem dois→
receptores: Receptor de pré-linfócito (para identificar que ele é um pré-linfócito) e receptor de antígenos
incompleto (pré linfócito T – TcH incompleto – somente com a cadeia beta, e para os Linf B – Ig’s somente
com a cadeia pesada (H)) Junto com esses receptores de Ag imaturos, para os dois linf, temos uma ptn
invariavel liada a esse receptor de Ag, que tem uma função importante.
Nesse processo de diferenciação e proliferação, alguns pré-linfócitos podem se diferenciar porém não vão
ter receptor de pré-linfócito ou de Ag incompleto, aí entra um check-point do organismo, as cls que não
são funcionais para combater os agentes infecciosos, não apresentando os receptores, sofrem APOPTOSE.
Obs: além do seu receptor, cada pré-linfócito em sua unidade expressa somente uma única cadeia do
receptor de Ag unidas por um ptn não variável(extremamente importante para sinalizar para os linfócitos
induzirem recombinação somática do DNA quando passa para o próximo estágio de maturação). 
• Pré-linfócito T – somente cadeia beta
• Pré-linfócito B- Ig’s apresentam somente cadeia pesada (H)
Linfócito imaturo recebe um estímulo de diferenciação para produzir receptor de Ag completo. →
• TCR que só tinha cadeia beta produz cadeia alfa→
• Linf B que só tinha cadeia pesada produz cadeia leve→
Nesse processo de maturação, se não produzir o receptor de Ag completo → segundo check point da
maturação linfocitária – também sofrem APOPTOSE. 
Obs: nessa fase onde se inicia o processo de recombinação somática do DNA para geração do repertório
linfocitário.
Temos um clone de linfócito imaturo, passa por 2 caminhos para verificar a fixação dele com o MHC
(linfócitos reconhecem o Ag por meio do MHC mas conseguem se ligar com o MHC sem o Ag estar ligado)
Se esse linfócito tiver ligação forte ou nula com o
MHC, ocorre apoptose, se ele liga demais: RI
demais, não é bom.
* Esta etapa é específica para os linfócitos T
imaturo, pois somente eles são capazes de se
fixar com o MHC.
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
Ultima etapa: Linfócito imaturo passa por mais uma etapa de maturação
Para os linfócitos T:
➔ fixação de Ag próprios via MHC, MHC está apresentando Ag para o TCR
Para os linf B:
➔ ligação direta com o Ag próprios
Duas ocorrências:
• Ligação forte ou moderada com o Ag → APOPTOSE
• Ligação que não ocorre ou extremamente branda Passa pelo último processo de maturação nos→
órgãos linfoides primários LINFÓCITO MADURO.→
Aula 12
ORGANIZAÇÃO DOS GENES DOS RECEPTORES DE LINFÓCITOS B E T
(Ac e TCH)
Loci – conjunto de locus
Locus – região no DNA genomico onde se encontram genes
Loci da Ig (linfócitos B)
3 locus específicos que codificam a ptn para produção de um Ac ou outras Ig’s:
• Cadeia pesada H – presente no cromossomo 14
• Cadeia leve kapa – presente no cromossomo 2
• Cadeia leve lambda – presente no cromossomo 22
4 segmentos específicos: regiões, sequências de nucleotídeos do DNA que codificam regiões da ptn que são
variáveis, constantes e hipervariáveis 
• Segmento gênico V – variável – presente predominantemente na Região terminal 5’ (onde começa
N terminal) 
• Segmento gênico C - contantes – presente predominantemente na região terminal 3’ (porção
carboxiterminal – onde não há variação de aa nos Ac)
• Segmento gênico D e J – diversidade e junção – D: somente nas cadeias pesadas J: nas três
cadeias. Presente nas regiões intermediarias das cadeias.
PULEI (mostra os locus de cada cadeia em especifico) 
Loci do TCR (linfócitos T)
4 locus específicos
• Cadeia beta – cromossomo 7
• Cadeia alfa e gama – cromossomo 14
• Cadeia gama – cromossomo 7 (espeçamente entre o da beta)
4 segmentos específicos: iguais aos da B.
Suas cadeias possuem menos locus que as cadeias dos linfócitos B
Aula 13 
RECOMBINAÇÃO SOMÁTICA DOS GENES DOS RECEPTORES DE AG
Os linfócitos T e B precisam promover recombinações somáticas do DNA de alguns segmentos gênicos para
criação do vasto repertório de combate a Ag. Para que isso ocorra as regiões variáveis e hipervariáveis das
Ig e do TCR devem se recombinar no momento em que o pré-linfócito se torna linfócito imaturo. 
Para ter grande variabilidade de reconhecimento antigenico, para tornar o processo mais simplificado e
não precisar de muitas sequencias. 
3 fatores importantes para a recombinação:
• 1º – 2 sequências específicas 
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini• 2º – precisam estar em uma orientação adequada na fita de DNA
• 3º – distância entre as sequencias (precisa ser exata) 
➔ Esses fatores se encontram presentes nos locis das regiões variaveis e hipervariaveis das Igs e do
TCR e mais nenhum outro gene codificado pelas cls. Por isso recombinação somática do DNA
acontecem somente nos linf T e B em um determinado momento da vida deles na qual começam
expressar ptn especifíca para isso ocorrer. 
Pulei alguns desenhos.
Aula 14
Diversidade de repertórios de linfócitos T e B
Mostra cálculos para recombinações…. 
Aula 15
Expressão dos genes dos receptores dos linfócitos T e B
Mecanismo de splincing
Enhancers
Aula 16 
Diversidade juncional de repertórios de linfócitos T e B
Deleção e adição de nucleotídeos
Aula 17 
MATURAÇÃO DE LINFÓCITOS B
Estágios de maturação: A maior parte ocorre na medula óssea. Somente a maturação final ocorre fora da
medula.
Quatro estágios específicos: 
Célula tronco Pró-B Pré-B Célula B imatura Célula B madura. → → → →
Os três primeiros ocorrem na medula, faz uma seleção rigorosa pra gerar uma cl B imatura que não
responda a Ag próprios para que possam sair da medula, ir para a perfiferia dela e se torne uma cl B
madura que responda a Ag que não são próprios (de microrganismo, que possam causar algum dano)
Obs: em cada etapa é possível evidenciar a produção de ptns específicas sendo estas marcadoras de
diferentes estágio da maturação.
Marcadores/modificações
Celúla tronco Pró-B→
➔ Recebe sinal para começar a produzir uma série de ptns diferentes (CD19, CD10, RAG e TdT – essas
duas ultimas participam ativamente no processo de recombinação somática do DNA). Esse sinal
promove a proliferação dessas cls troncos para gerar o Pró-B. 
Pró-B Pré-B →
➔ Ocorre a síntese da cadeia pesada para gerar o pré linfócito B, cadeias leves variáveis não são
produzidas, porém é produzida uma não variável – um segmento intermediário que se associa a
cadeia pesada para gerar os receptores pré-B. 
➔ Aqui ocorre a exclusão alélica da cadeia celular pesada
Pré-B Célula B imatura →
Nesta fase ocorre a recombinação somática das cadeias leves, bem como a verificação das IgM com auto-
antígenos
Já produzimos a cl b imatura, com a IgM produzida. Vamos desafiar com autoantígenos que vão e ligar
com ela
• Se elas reponderem aos auto-antígenos – APOPTOSE (autoimunidade – organismo não quer)
• Se elas não responderem: Vive feliz – capaz de circular pelo organismo sem causar mal, passa para
o próximo estágio.
Célula B imatura Célula B madura→
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
Saída da medula,
produção de IgM e IgD
para gerar a célula D
madura.
Nessa fase ocorre a co-
expressão das cadeias
pesadas com as cadeias
leves; e as seleções
posistivas e negativas dos
linfócitos B.
Aula 18 
Maturação de linfócitos B – pt2
Editoramento do receptor 
Aula 19 
MATURAÇÃO DOS LINFÓCITOS T 
Toda a população de linfócitos T sofre seu processo de maturação no Timo (timoceos)
➔ Quando o timo é jovem – muito maior e com atividade maior, maturação de linfócitos T é maior,
conforme envelhece, timo vai diminuindo de tamanho e maturação linfocitária cai. 
RESUMO DE SELEÇÃO DAS CLS T
Direcionamento da maturação:
Medula óssea/ fígado fetal Córtex do timo medula do timo periferia (onde sofre maturação final)→ → →
Aula 20 
MATURAÇÃO DOS LINFÓCITOS T – PT 2
A maturação dos linfócitos passam por 3 sítios específicos: córtex do timo, medula do timo e periferia do
timo.
Seis estágios específicos dos linfócitos T:
Célula tronco Pró-T Pré-T Duplo positivo Positividade única Célula T naive madura.→ → → → →
Célula tronco da medula óssea migra pro timo onde ocorrem todas as etapas até positividade única,
migrou pra periferia célula T naive madura →
Célula tronco Pró-T →
Neste estágio ocorre a pré-seleção dos precursores imaturos e sua migração para o córtex do timo.
Células tronco, proliferação, migração e diferenciação (Pró-T tem marcador CD25). 
Imunologia Veterinária 3º Semestre - Larissa Paganini
As células pró-T também são chamadas de duplo negativo, pois não produzem (Além do TCR, CD3 e
cadeias zeta, CD4 e CD8)
Pró-T Pré-T→
Neste estágio é onde inicia a expressão de TdT e RA que dará segmento a primeira etapa de
recombinação das cadeias do TCR (cadeia beta), alem disso, tem a expressão das moléculas acessórias
CD3, zeta e um fragmento chamado de pré-t alfa que será unido a cadeia beta.
*Pré-T alfa – só para reconhecimento para próxima fase
Pré-T Duplo positivo→ 
Pré-T iniciam recombinação da cadeia alfa e a co-expressão de CD4 e CD8, sendo assim o precursor
chamado de duplo positivo. 
Duplo positivo Positividade única→
Os duplo positivos interagem com células epiteliais para reconhecer antígenos diferentes via MHC de
classe I e II. Dependendo do reconhecimento, a mesma passa a ser de positividade única e, quando
selecionadas, estas células passam a migrar diretamente para a medula do timo.
Parar de produzir CD4 ou CD8 – depende do MHC. 
Duplo positivo reconhece MHC de classe II – CD4 se liga (Alta avidez – apoptose, Baixa avidez – segue),
quando não consegue se ligar também sofre apoptose – falta de seleção positiva.
Positividade única Célula T naive madura→
As células de positividade única que conseguiram passar para a medula do timo, são liberadas para a
circulação como célula T naive, pronta para iniciar uma resposta imune celular.
Aulas: https://www.youtube.com/playlist?list=PL711S5tS_WyEcyXeYZlmVOlyiDjrC903a, todas baseadas no
ABBAS. 
	Imunologia – Respostas Imune
	Células do Sistema Imune
	Órgãos do Sistema Imune
	Estrutura dos Anticorpos
	Estrutura molecular dos Ac:
	Tipos de Anticorpos:
	Anticorpos – propriedades
	Reconhecimento antigênico
	Complexo principal de histocompatibilidade - MHC/CPH
	MHC classe I
	MHC classe II
	O complexo do receptor de celula T – TCR
	Moléculas acessórias
	Resposta linfocitária a antígenos e APCs
	Processamento de Ag via MHC de classe I e II
	Processamento via MHC de classe I
	Maturação de linfócitos
	Organização dos genes dos receptores de linfócitos B e T
	Recombinação somática dos genes dos receptores de Ag
	Maturação de linfócitos B
	Maturação dos linfócitos T
	Resumo de seleção das cls T
	Maturação dos linfócitos T – pt 2

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