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BIOFÍSICA DA VISÃO Existe a cabeça de um homem na figura. Onde? Olhe abaixo e diga as CORES, não as palavras... Conflito no cérebro: o lado direito do seu cérebro tenta dizer a cor, enquanto o lado esquerdo insiste em ler a palavra. ILUSÃO DE ÓPTICA • Ilusão de óptica são imagens que enganam nosso cérebro deixando nosso inconsciente confuso por alguns instantes fazendo com que este capte idéias falsas e preencha espaços vazios. Podem ser fisiológicas quando surgem naturalmente ou cognitivas quando se cria com artifícios visuais. BIOFÍSICA DA VISÃO Anexos do olho Anatomia Interna Funções do Globo Ocular • Manter a forma e movimentar o globo ocular; • Conduzir a luz até os fotossensores e focalizar a imagem dos objetos sobre os fotorreceptores; • Nutrir, lubrificar e proteger o olho adaptando o olho a diferentes condições de luminosidade; • Conduzir as informações visuais para o sistema nervoso central e processar as • A esclera é opaca às radiações visíveis. Membrana rígida (dar forma ao globo ocular) • A coróide, rica em vasos sanguíneos (nutrição da retina); • A retina: onde estão os fotorreceptores (células nervosas responsáveis pela detecção da luz), gerando um pulso elétrico. • Córnea – É transparente à luz visível e participa como uma importante lente para formação da imagem na retina. • Íris – Membrana móvel : à frente do cristalino, cuja cor determina a coloração do olho. Limita a área iluminada do cristalino e a quantidade de luz que chega à retina. – Pupila: abertura da íris por onde passa a luz . • A íris delimita duas câmaras: – câmara anterior – câmara posterior • Humor Aquoso (pressão intra- ocular: < 22 mmHg) – Canal de Schlemm • Atrás do cristalino contém o Humor Vítreo - fluido gelatinoso e transparente � A íris possui dois grupos musculares: �Um deles tem fibras dispostas radialmente - músculo dilatador da pupila (Radial); �O outro apresenta fibras circulares situadas em torno do orifício pupilar - esfíncter pupilar; Íris • Midríase:Músculo Radial – Focalização de um objeto muito distante – Ambiente pouco iluminado – Despertar (passageira) – No momento da morte – Fadiga ligeira, cólicas, dores • Miose: Músculo Esfíncter – Focalização de objeto muito próximo – Ambiente muito iluminado – Sono: se acentua com a profundidade do sono – Horas após a morte ( 12 a 24h) – Fadiga extenuante Cristalino • Sustentados pelos ligamentos suspensores • Músculos ciliares : podem modificar o cristalino • A ativação dos músculos ciliares: fibras do nervo oculomotor Formação de imagens • Luz – Ondas eletromagnéticas (370 a 740nm) – Velocidade - 300.000 km/s Formação de imagens Índice de Refração A refração ocorre quando um feixe luminoso incide sobre um meio material transparente e sofre um desvio. Considerando- se um meio transparente, como o vidro, a luz ao incidir sobre o vidro sofre uma diminuição da sua velocidade de propagação, quando comparada com a velocidade de propagação do feixe luminoso no ar. Vidro Ar Feixes luminosos Índice de refração n = vAr vVidro Velocidade de propagação da luz no ar Velocidade de propagação da luz no vidro Índice de refração do vidro O índice de refração pode ser usado para caracterizar qualquer sistema ótico, tais como, lentes, instrumentos óticos e o olho. lentes Lente convexa A lente convexa focaliza os feixes luminosos de uma fonte distante, do lado esquerdo da figura, focalizando-o para uma ponto, no outro lado da lente. Esse ponto é chamado de foco, e a distância da lente até o foco de distância focal. foco Lente convexa Feixes luminosos Lente côncava A lente côncava diverge os feixes luminosos de uma fonte distante, ao contrário da lente convexa a lente côncava não apresenta ponto focal. Lente côncava Feixes luminosos Poder de Refração Podemos medir o poder de refração de uma lente a partir do conceito de dioptria. Definimos dioptria como a razão entre 1 metro e a distância focal da lente, assim uma lente com distância focal de 1 metro apresenta poder de refração de 1 dioptria, se a distância focal for de 0,5 m o poder de refração é de 2 dioptrias, com uma distância focal de 10 cm temos 10 dioptrias. 1m f Poder de refração = 1m / f Equação das lentes delgadas • o - distância do objeto à lente • i - a distância da imagem à lente • f - distância focal iof 111 += Acomodação do Cristalino • O olho é capaz de aumentar o poder de refração do cristalino, de 20 para até 34 dioptrias em crianças e jovens • O Músculo ciliar relaxado: o cristalino é tensionado apresentando a forma delgada. • O Músculo ciliar contraído: o cristalino é relaxado apresentando a forma mais esférica. 1) Músculo ciliar relaxado 2) Músculo ciliar contraído OBJETO DISTANTE OBJETO PRÓXIMO Os sensores de luz • A córnea e o cristalino atuam como lentes convergentes. – eixo óptico - a linha que liga os centros ópticos dessas duas lentes. – eixo visual – (são formadas as imagens) une a fovea centralis (cones) ao centro óptico do olho . Células fotossensíveis da Retina • Cones: – São células nervosas especializadas na detecção da luz e da cor. Visão fotópica (foton=luz), isto é, visão de cores e detalhes. • Bastonetes: – Destinados à visão escotópica (scotos=manchas), isto é, visão de claro e visão de objetos em movimentos, porém não permitem a definição de detalhes das imagens e não são capazes de discriminar as cores. Cones, Bastonetes e células nervosas Ametropias do olho Miopia Hipermetropia Astigmatismo Miopia Correção da Miopia • A correção da miopia é feita com lentes divergentes, de forma que a associação resultante possui uma vergência menor. Hipermetropia • olhos mais curtos do que o normal. • Apresentam córnea e cristalino com poder de convergência menor. • Esses dois motivos levam o cristalino a colocar a imagem em foco depois da retina, que não capta a imagem com nitidez. Correção da Hipermetropia • A correção da hipermetropia é feita através de lentes convergentes de forma que a associação produz um aumento na vergência.
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