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Online 6 - O ILUMINISMO
Relembrando
Nas aulas de Idade Moderna, temos discutido frequentemente a questão do Estado, não é?
De fato, quando falamos em modernidade, alguns temas nos vêm à mente de imediato: reforma religiosa, absolutismo, mercantilismo, são alguns deles. Isso ocorre porque nos currículos escolares, o estudo de Idade Moderna está ligado, sobretudo à realidade europeia.
Aprendemos, nas aulas anteriores, entretanto, que modernidade é muito mais do que apenas o contexto europeu e ela ocorre de diferentes maneiras, seja no Oriente, seja na América. Se tivéssemos que escolher uma palavra para definir o momento, provavelmente escolheríamos “transformação”, pois esta é a que melhor sintetiza as mudanças que temos estudado.
Assim, falamos anteriormente sobre a formação dos estados nacionais, certo? Vamos relembrar:
 Idade Média – Estado descentralizado e economia agrária baseada no feudo.
Idade Moderna – Estado centralizado, absolutismo e economia mercantil.
Estado na era moderna
Por que, dentre todos os assuntos que já abordamos, o Estado na era moderna é tão importante?
Porque é nesse momento em que se origina o modelo de Estado que temos atualmente. Não só em termos práticos, como sua organização e forma de administrar, mas também em sentidos ideológicos. 
Na Idade Moderna, surgem questionamentos sobre para que serve o Estado e como ele deve funcionar para ser legítimo. São estas ideias que fornecem a base da nossa política atual. 
Ao conjunto de teorias formuladas para entender e analisar o homem, a sociedade e o Estado modernos, damos o nome de iluminismo.
Sabemos que, com a crise do feudalismo, os reinos europeus passaram a se unificar e que, progressivamente, esta centralização deu origem ao absolutismo. 
Em termos ideológicos, o absolutismo teve diversos defensores entre os filósofos e os pensadores da época, sendo os mais notáveis: Jean Bodin, Jacques Bossuet, Nicolau Maquiavel e Thomas Hobbes. 
Estudaremos, a seguir, parte da história de cada um deles.
Jean Bodin
Jean Bodin viveu no século XVI, na França. Sua formação como jurista levou-o a se dedicar a elaborar teorias sobre a soberania, sendo por isso considerado o pai da Ciência Política. 
Sua principal obra é A República, onde defende os princípios da soberania e do direito divino dos reis. 
Reconhecia a existência de três tipos de regime: monarquia, aristocracia e democracia.
Cada um desses regimes era definido conforme quem exercia o poder: na monarquia, um único indivíduo; na aristocracia, uma minoria e na democracia, uma maioria.
Apesar de defender as instituições democráticas e de ser um admirador da legislação da antiguidade – em especial, as leis gregas e romanas, e a possibilidade do povo eleger seus representantes como ocorria na Grécia Clássica – Bodin acreditava na monarquia como o regime necessário à manutenção da ordem.
Para este filósofo, a organização de um Estado legítimo tem como finalidade combater o estado de anarquia, que, sob seu ponto de vista, levaria a humanidade à catástrofe. 
O Estado soberano, amparado no direito divino, pode assegurar a ordem, necessidade fundamental para o desenvolvimento da sociedade.
“Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os príncipes soberanos, e sendo por Ele estabelecidos como seus representantes para governarem os outros homens, é necessário lembrar-se de sua qualidade, a fim de respeitar-lhes e reverenciar-lhes a majestade com toda a obediência, a fim de sentir e falar deles com toda a honra, pois quem despreza seu príncipe soberano despreza a Deus, de Quem ele é a imagem na terra.”
BODIN, J. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 1999. p. 61-62.
Jacques Bossuet
Bossuet era teólogo e viveu na França, entre os séculos XVII e XVIII. Suas ideias o aproximaram do poder e do rei e sua experiência de vida na corte fez com que retomasse a teoria do direito divino, que justificava o absolutismo.
Na verdade, como religioso, é compreensível que este pensador tenda a buscar na religião os fundamentos da política. Assim, defende também a teoria do direito divino segundo a qual um rei ocupa este cargo porque esta é a vontade de Deus e como tal não pode ser questionada nem sofrer oposição. Desta forma, opor-se ao rei era opor-se ao próprio Deus, o que fazia com que os assuntos de Estado não estivessem circunscritos ao campo da política, mas também ao espiritual.
As revoltas populares e a oposição ao poder real, passam então a ser consideradas como heresia, sob este ponto de vista.
Sua principal obra é A Política tirada da Sagrada Escritura, publicada após sua morte, no inicio do século XVIII, na qual o autor explicita a teoria do direito divino.
Esta associação entre política e religião pode ser considerada uma herança medieval, já que na Idade Média a igreja detinha um enorme poder político.
Na Idade Moderna, embora exista uma noção sobre a separação Igreja e Estado, em alguns casos, a Igreja acaba servindo como uma instituição que legitima o poder real, como é o caso da Espanha e da França católicas.
“O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; devemos acreditar que ele vê melhor, e devemos obedecê-lo sem murmurar, pois o murmúrio é uma disposição para a sedição.”
BOSSUET, Jacques-Benigne. Política tirada da sagrada escritura. In: FEITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, 1977.
Nicolau Maquiavel
Um dos mais notórios filósofos absolutistas foi Nicolau Maquiavel. 
De sua principal obra, O príncipe, publicada no século XVI, uma citação, que de fato não se encontra no livro, ficou famosa: “o fim justifica os meios”. Na verdade, esta é uma interpretação um tanto equivocada da obra de Maquiavel que defendia o uso de qualquer meio para atingir um objetivo, desde que esse objetivo fosse justo e contribuísse para o bem maior.
Thomas Hobbes
Por último, é importante analisarmos a obra de Thomas Hobbes. (Inglês, viveu no século XVI e suas obras influenciariam sobremaneira o pensamento iluminista. Sua principal obra é o Leviatã, que trata da necessidade do Estado.)
Hobbes era um contratualista, ou seja, defendia a teoria do contrato social, que será retomada, entre outros, pelo iluminista Jean-Jacques Rousseau. Para ele, os homens nascem iguais, e, no estado de natureza – nosso estado primitivo, sem Estado ou leis – tendem a se destruir para obter o que desejam.
Como não existe nenhum poder que limite ou puna os homens, a tendência é que estes vivam em permanente luta por recursos ou por bens materiais.
É CHAMADA A GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS, O QUE NOS REMETE A FRASE PELO QUAL HOBBES É CONSTANTEMENTE LEMBRADO: “O HOMEM É O LOBO DO HOMEM”.
De acordo com o contrato social, o homem precisa do Estado para poder sobreviver em sociedade. Dessa forma, abrimos mão de nossa liberdade e da igualdade natural, a que temos direito ao nascer, em prol de um poder maior, forte e centralizado, que administraria os homens e os impediria de viver em luta constante. Dai a defesa do absolutismo, pois só um Estado único e soberano é capaz de conter as paixões humanas.
Veremos adiante que existem diversos tipos de pensamento formulados a partir da ideia do contrato social, mas de modo geral, podemos dizer que este é o contrato tácito (NÃO SE EXPRIME POR PALAVRAS) entre o homem e o estado, e que justifica a existência e a necessidade de um poder centralizado.
Qualquer governo é melhor que a ausência de governo. O despotismo, por pior que seja, é preferível ao mal maior da anarquia, da violência civil generalizada, e do medo permanente da morte violenta.
Citado por Eduardo Giannetti. A respeito da filosofia de Thomas Hobbes. In: Vícios privados, benefícios públicos? a ética na riqueza das nações – p.81. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
O iluminismo
O movimento intelectual que surge no século XVII,o iluminismo ou ilustração, está em diálogo constante com as teorias que haviam sido formuladas pelos defensores do absolutismo.
Algumas vezes, temos dificuldade em compreender as ideias destes filósofos. Isso acontece porque eles abordam questões que hoje nos parecem evidentes, como a necessidade de um Estado.
Para o homem contemporâneo, é quase inconcebível pensar uma sociedade sem Estado.
Mas, mesmo hoje, questionamos frequentemente a legitimidade dos Estados. Entendemos que um governo legítimo necessita ser democrático e que o voto é a ferramenta mais comum e importante de participação popular.
Pensamento iluminista
Para podermos entender o pensamento iluminista, é necessário considerarmos o contexto no qual estas ideias foram gestadas.
Na Idade Média, não havia pensamento corrente sobre o Estado na Europa porque não havia Estado. Porém, com a centralização dos Estados nacionais, é necessário um embasamento teórico, pois o que para nós hoje é absolutamente comum, a existência de um governo central, ainda era uma novidade no período.
Na Idade Moderna, discutia-se o que era cidadania, formas de participação popular, até onde alcança o poder de um soberano, quais são os elementos necessários para um estado forte, e assim por diante.
IDADE CONTEMPORÂNEA, Hoje discutimos Estados autoritários, liberais, capitalistas ou socialistas. São as nossas preocupações contemporâneas.
Pensamento iluminista – continuação
As teorias não surgem do nada. Elas são fruto da observação, do contexto onde são formuladas e das preocupações de cada época. No caso tanto do iluminismo quanto das teorias absolutistas, elas são o resultado de um período de grande transformação, na qual o estado não é algo “natural”, mas construído, social e politicamente.
Ao olhar para a organização do Estado fragmentado(A fragmentação do Estado é vista como algo primitivo, desorganizado e a centralização como indispensável, mas não da maneira que foi aplicada, dando origem ao absolutismo, mas com uma maior participação popular e a partir de princípios fundamentais, como liberdade e igualdade.) em feudos da Idade Média, os iluministas enxergam aquele período como “idade das trevas”, e sua influência foi tão grande que só há bem pouco tempo passamos a questionar o termo e a entendê-lo como pejorativo.
Revolução Científica
Entre os séculos XVI e XVIII, ocorre na Europa, um movimento denominado Revolução Científica.
Durante séculos, a ciência esteve atrelada à Filosofia, e muitos cientistas eram também filósofos.
O renascimento, a reforma e, sobretudo, a invenção da imprensa, contribuíram para uma nova forma de pensar a ciência.
A imprensa foi um dos mais importantes fatores para essa revolução do pensamento, pois perdia a disseminação das ideias por toda a Europa.
Hoje, quando pensamos em compartilhar nossas ideias e trabalhos, temos uma infinidade de meios disponíveis: revistas, internet, redes de relacionamento, redes profissionais.
Em poucos minutos podemos saber o que está sendo produzido sobre um determinado assunto no mundo inteiro. Esse era, aliás, o objetivo primeiro da internet: criar um meio de divulgação de trabalhos acadêmicos que permitisse a cooperação de cientistas do mundo todo. 
Mas, entre as idades Média e Moderna, compartilhar ideias era algo muito mais complicado.
No século XV, com a imprensa de Gutemberg, essa tarefa ficou um pouco mais fácil. Grandes obras de cientistas como Copérnico e Galileu podiam ser lidas em outros países, traduzidas para outros idiomas e se tornariam mais acessíveis do que jamais foram. 
É claro, havia limitações e a principal delas era a Igreja, que condenava varias teorias científicas e julgava os cientistas como hereges, como ocorreu com Galileu Galilei e Giordano Bruno. Não era à toa que os iluministas pregavam a separação entre Igreja e Estado e a limitação dos poderes eclesiásticos.
Principais representantes da Revolução Científica
Dentre os principais representantes desta revolução cientifica estão:
Isaac Newton
Newton nasceu na Inglaterra, no século XVII e suas teorias no campo da Matemática e da Física são estudadas até hoje.
Todos lembramos das três leis de Newton, não é? Uma das histórias que se contam sobre este cientista é que ele estava deitado sobre uma macieira quando caiu uma maçã em sua cabeça. 
A partir desse evento, o cientista passou a teorizar sobre a queda dos objetos e se essa força que os faz cair em direção a terra existiria também fora dela. É a chamada Lei da Gravitação Universal.
Esta é, provavelmente, apenas uma lenda, mas ilustra com clareza uma característica do espírito cientifico da época: a observação dos fenômenos quer sejam grandiosos, quer sejam pequenos, como a simples queda de uma maçã.
A ciência moderna baseia-se, sobretudo, na empiria(um fato que se apóia somente em experiências vividas), no experimento e na forma de observar o mundo e a natureza. Sobre sua importância, ficou famosa uma frase do poeta inglês Alexander Pope: “A natureza e as leis da natureza estavam imersas em trevas; Deus disse "Haja Newton" e tudo se iluminou.”
René Descartes
Igual importância teve o matemático francês, René Descartes, a quem é atribuída a famosa frase: “Penso, logo existo”.
Descartes defendia o uso de princípios matemáticos para entender não só as leis da natureza, mas também a Filosofia e a ciência em geral.
Sua principal obra, O discurso de método, defende o empirismo e a observação científica como forma de fazer ciência, em uma definição que se tornou o paradigma que definiu o que é ou não ciência.
É considerado o pai da Matemática Moderna e o fundador do empirismo e do racionalismo. Suas teorias são utilizadas até hoje e discutidas, especialmente, quando falamos de ciências humanas.
A partir de Descartes, as ciências passam a desenvolver seu próprio método cientifico, que, se não se baseia no experimento, busca um rigor através da comprovação de suas teorias por fontes, evidências e vestígios.
Mais sobre René Descartes 
As ciências humanas, como a História, têm diversas particularidades que, a princípio, não se enquadram na definição de ciência proposta por Descartes. Isso quer dizer que, durante décadas, esta foi uma questão que permeou boa parte da historiografia. Não há um consenso, sendo que a discussão se a História é ou não ciência, embora tenha perdido o fôlego, ainda vem à tona em algumas escolas acadêmicas. Isso ocorre porque Descartes propunha o método da observação e do experimento. Ou seja, observa-se o fenômeno, repete-o, até que se possa chegar a conclusões palpáveis, que não sejam fruto do acaso ou de alguma coincidência. Nas ciências humanas, esse experimento é impossível, já que não podemos repetir os fatos históricos e observá-lo novamente. 
Esta conclusão não invalida, entretanto, a proposta de Descartes, ainda usada largamente nas ciências naturais, como a Matemática. Um de seus principais méritos é ter determinado a existência de um método cientifico, permitindo entabular dados e fatos para que se chegue a conclusões que tenham peso cientifico. Matemáticos como Henri Poincare corroboraram a importância da utilização do método cientifico. Poincare afirma que: 
“Faz-se ciência com fatos, como se faz uma casa com pedras; mas uma acumulação de fatos não é uma ciência, assim como um montão de pedras não é uma casa.” 
Sobre o método cientifico, Descartes afirma: 
(...) percebi que, em vez do grande número de regras de que se compõem a Lógica, me bastariam os quatros princípios seguintes: o primeiro era o de jamais aceitar como verdadeira alguma coisa que não se apresentasse tão clara e tão distinta a meu espírito, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida. O segundo, o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas quantas fossem possíveis para melhor resolvê-las. O terceiro, o de conduzir por ordem meus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como degraus, até o conhecimento dos maiscomplexos. E o último, o de fazer, em toda parte, enumerações tão completas e revisões tão gerais, que eu tivesse a certeza de nada omitir.
Novos olhares
A revolução científica abriu caminho para uma nova ordem de questionamentos. 
Os princípios defendidos pelos matemáticos e físicos foram ampliados a partir da ótica filosófica e utilizados para compreender a sociedade do Antigo Regime.
Os iluministas valorizam a racionalidade, assim como Descartes e repudiam as explicações de fundo religioso. A superstição passa a ser vista como obscurantismo e fases da história onde a religião teve grande influência, como a Idade Média, é encarada com preconceito, como uma verdadeira “idade das trevas”.
Hoje, avaliamos que a Idade Média teve uma grande contribuição cultural e que o feudalismo é fruto de seu tempo. Não podemos julgar um período como bom ou ruim, melhor ou pior, mas entendê-lo em seu contexto.
Compreender as estruturas políticas e econômicas significa também compreender o homem e a sociedade do período com suas particularidades, enfim, com a sua própria história.
Voltaire
Um dos iluministas que defendia a separação entre Igreja e Estado com mais fervor foi o francês François Marie Arouet, que ficou conhecido como Voltaire. 
Ele viveu entre os séculos XVII e XVIII e produziu diversas obras importantes, não só trabalhos científicos, mas também peças literárias e teatrais.
Foi um critico ferrenho da intolerância religiosa e do regime absolutista. Em suas obras, denunciava os privilégios da nobreza em contraste com a miséria da população francesa. Denunciar os abusos eclesiásticos e defender que a Igreja não interfira nos assuntos de Estado não fazia de Voltaire, um ateu.
É importante separarmos estas questões. A crítica tanto de Voltaire quanto a de outros iluministas é à instituição eclesiástica e não à fé ou à crença em Deus. Nesse sentido, não há uma contradição entre fé e ciência, mas a separação destas duas instâncias.
As ideias de Voltaire influenciaram diversos movimentos, como a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos, sobretudo suas teorias sobre liberdade e direitos civis.
Ficou famosa a frase: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.”, como exemplo de sua defesa à liberdade de pensamento e seu repúdio a qualquer tipo de censura, quer parta do Estado, quer da Igreja.
Concluindo...
De modo geral, os iluministas defendem o predomínio da razão em detrimento da fé. Isso quer dizer que há a valorização da explicação cientifica, e não religiosa, acerca dos fenômenos da natureza e da sociedade.
Este é um dos princípios também defendidos por outro francês, Denis Diderot, que organizou a Enciclopédia, a maior obra da época, reunindo o pensamento de diversos filósofos sobre assuntos políticos, sociais e culturais.
Teve a contribuição de outro filosofo, D´Alembert, mas atraiu a atenção de uma grande rainha, Catarina da Rússia(Catarina faz parte de um grupo de governantes no qual se inclui o Marquês de Pombal, de Portugal, que são chamados de déspotas esclarecidos, pois embora tenham um governo autoritário, aplicam diversos princípios e ideias iluministas durante o período em que governaram.), com quem trocava cartas e que se tornou uma de suas patrocinadoras.
A defesa da racionalidade, a crítica ao absolutismo e à Igreja católica, a defesa da liberdade e da tolerância religiosa, da cidadania e da participação política são algumas das ideias iluministas que influenciaram não só a Europa, mas também os movimentos de independência da América no século XIX.

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