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Quais características permitem o homem localizar a posição do som em relação à sua cabeça? R- No plano horizontal a localização ocorre devido a diferença de intensidade interaural (DII), que são diferenças espectrais, e diferença de tempo interaural (DTI), que são diferenças temporais entre as orelhas. O que ocorre com as ondas sonoras que possuem um comprimento maior que o obstáculo? R- As ondas sonoras que possuem um comprimento maior que o obstáculo são difratadas. Caracterize os diferentes tipos de movimentos de cabeça R- Existem três modos diferentes de movimentação da cabeça: o primeiro é um gesto parecido com a expressão de “não”, que é o movimento de rotação no plano vertical. O segundo expressa um “sim”, com rotação no plano sagital. E por último, o terceiro, com um sinal de “talvez”, em uma rotação no plano transverso. A diferença de intensidade interaural e diferença de tempo interaural são responsáveis respectivamente pela detecção de quais sons? R- A DII é utilizada para detecção de sons agudos e varia de acordo com o ângulo horizontal da fonte sonora. Já a DTI é utilizada para detecção de sons graves e varia da mesma forma que a DII. Em qual plano a localização se dá através das mudanças espectrais causadas, por exemplo, pelas reflexões e difrações da onda no tronco? R- No plano vertical. Quais os tipos de perda auditiva? Em que parte do aparelho auditivo humano ocorre o tipo de perda condutiva e quais as suas causas? R- Perda Auditiva Condutiva, Perda Auditiva Neurossensorial, Perda Auditiva Mista e Perda Auditiva Central. Ocorre em qualquer ponto da orelha externa e/ou média pode ser causada por obstrução auditiva, desarticulação dos ossículos, disfunção da tuba auditiva, tumores, malformações, entre outros fatores. Quais são os aspectos biofísicos correspondentes ao tipo de perda condutiva? R- São eles: bons limiares de condução óssea, sem problemas no mecanismo neurossensorial; limiares alterados na condução aérea; reconhecimento de fala bom ou excelente, sem nenhuma alteração; o grau de perda pode variar de leve a moderadamente severo; gap aéreo-ósseo significativo, mas que não ultrapasse 70db, pois muito maior que 60db produz vibração nos ossos do crânio e vão diretamente para a cóclea. Qual o tipo de perda auditiva que atinge a orelha interna? Caracterize-a. R- Perda Auditiva Neurossensorial: ocorre quando a lesão atinge a orelha interna (cóclea, nervo auditivo) e elas são em geral irreversíveis e permanentes. Suas causas são as mais diversas. Apresenta características como: redução dos limiares de condução óssea; gap aéreo- ósseo pequeno, não ultrapassa 10db; limiares alterados na condução aérea; reconhecimento de fala imprevisível, pois irá depender do local onde se instalou o problema, a causa, a magnitude da perda, entre outros fatores; o grau de perda pode variar de leve a moderadamente severo. Diferencie a perda auditiva neurossensorial da perda auditiva Central. R- Perda Auditiva Neurossensorial: ocorre quando a lesão atinge a orelha interna (cóclea, nervo auditivo) e elas são em geral irreversíveis e permanentes. Perda Auditiva Central: é um tipo de perda neurossensorial só que causada por lesão ou disfunção das vias auditivas. O diagnóstico geralmente não é feito pelo audiograma. Com relação a perda auditiva mista, defina e cite as características biofísicas. R- Perda Auditiva Mista: quando o paciente apresenta uma perda parcialmente neurossensorial e parcialmente condutiva. Isso significa que pode ter ocorrido algum tipo de lesão nas células ciliadas ou em suas terminações nervosas, o que traz uma redução dos limiares da condução óssea juntamente com a redução da condução aérea. Ela é caracterizada principalmente por: redução dos limiares de condução óssea, problemas no mecanismo neurossensorial; gap aéreo- ósseo pequeno, pouco maior que 10db; limiares alterados na condução aérea; reconhecimento de fala bom ou excelente, pois no quadro geral o paciente se comporta como condutivo; grau de perda pode variar de leve a moderadamente severo. Quais os principais exames auditivos subjetivos? Descreva cada um deles. R- Avaliação instrumental da audição: Pode ser realizada em qualquer faixa etária, sendo mais indicada entre os 6 meses e os 2 anos de idade. Trata- se de um método rápido, fácil, sem risco e de baixo custo, porém de baixa precisão. O teste utiliza instrumentos musicais de frequências e níveis de pressão sonora diferentes. Dois examinadores participam do exame em sala tratada acusticamente e as respostas da criança são avaliadas em dois aspectos: comportamental e neurológico. R- Audiometria condicionada: Pode ser realizada a partir dos 2 anos de idade. Há diversas técnicas que podem ser adotadas. Pode ser utilizada uma associação entre estímulos sonoros e visuais, podem ser usados jogos de encaixe e a avaliação pode ser realizada em campo livre ou com fones. A avaliação realizada com fones é sempre preferível pois, dessa forma, pode-se discriminar uma orelha da outra. R- Audiometria Tonal Liminar: Classicamente indicada a partir dos 6 anos de idade. É realizada em cabine acústica, com fones de ouvido. O examinador apresenta estímulos sonoros de tons puros em diferentes frequências e intensidades para identificação do paciente (audiometria tonal), além de apresentar palavras monossilábicas e dissilábicas para avaliar a discriminação e a menor intensidade sonora em que ocorre o reconhecimento da fala. R- Teste de processamento auditivo central: A avaliação do processamento auditivo central está indicada para aquelas crianças cuja audiometria é normal ou que apresentam perda leve de audição, com quadro clínico desproporcional em relação ao desenvolvimento da linguagem. Em teoria, está indicada a partir dos 7 anos de idade; porém, em alguns casos, é possível realizar testes selecionados a partir dos 5 anos. Fale sobre a condução do som como onda mecânica até chegar na cóclea. R- O som entra pela orelha externa (pavilhão auricular) onde captura as vibrações sonoras que são amplificadas ao longo do canal e concha auditiva. As vibrações são conduzidas até a orelha média na qual as ondas sonoras passam pelo tímpano e depois vão em direção aos ossículos. O tímpano possui uma ampla faixa de ressonância por ser uma região onde existem partes tensas e outras flácidas. Quando se penetra no ouvido médio, as ondas sonoras sofrem refração por estarem agora em um meio líquido. As ondas sonoras são encaminhadas até o martelo, após, as vibrações vão em direção à bigorna e em seguida chegam ao estribo, o qual faz conexão com a janela oval e será responsável pela passagem sonora do ouvido médio para o interno. No ouvido interno, o estímulo sonoro recebido será convertido em sinal elétrico e levado ao córtex auditivo. Para isso, após passar a janela oval – localizada na escala vestibular, o estímulo irá em direção à escala média ou ducto coclear, por meio da linfa (líquido viscoso), a qual irá exercer uma pressão suficiente para movimentar perpendicularmente a membrana basilar e deslizar longitudinalmente a membrana tectorial, que se estira e comprime os cílios das células ciliadas internas e externas. Qual a principal diferença entre os testes auditivos objetivos e subjetivos? R- A avaliação objetiva é realizada por meio de exames eletrofisiológicos e independe de colaboração; já a subjetiva depende da colaboração do sujeito, o foco principal é verificar o grau de perda de audição. Porque alguns testes subjetivos não são indicados para crianças? R- Porque depende da colaboração do sujeito Como o fator de estimulação monofônica auxilia na Audiometria Tonal Liminar? R- Medindo o nível de audição representativo do nervo auditivo em sua variedade de níveis complexos de percepção de sinais acústicos da vida real. Descreva a função da transdução de energia que ocorre no órgão que possibilita a transformação do estímulo físico em elétrico. R- A transdução de energia permite aessa estrutura gerar impulsos nervosos que movimentam a membrana basilar onde estão localizadas as células ciliadas internas (receptoras sensoriais) e externas (amplificadoras de energia sonora). Em relação as EOA, Julgue com V ou F as centenas abaixo e assinale a alternativa correta: R- Letra B As Emissões mais usadas na rotina clínica são as Transientes e Produtos de Distorção, por se tratarem de métodos objetivos, não invasivos e de prática aplicabilidade. R- Transientes: são ruídos de baixa intensidade captados por meio de sonda usando um estimulo sonoro como um ‘click’. Confere a faixa de frequência de 0.5Hz a 4khz. Podem detectar desordens cocleares. R- Produto de distorção: São respostas da cóclea a um estímulo de dois tons puros intermodulados, que são apresentados de forma simultânea. Abrange uma maior faixa de frequência de até 8kHz. Discorra sobre a importância da triagem auditiva em neonatos, e cite qual método de abordagem é o mais utilizado. R- A triagem em bebês é fundamental pois quanto antes a descoberta maior o campo de soluções, a exemplo do implante coclear que é uma medida de maior eficiência em crianças. Na avaliação são feitos diversos testes comportamentais e eletrofisiológicos. Normalmente, na triagem auditiva em neonatos e na avaliação audiológica infantil são utilizadas emissões otoacústicas transientes, devido aos seus melhores registros. Discorra brevemente sobre a correlação entre a biofísica das emissões otoacústicas e a fonoaudiologia. R- A fonoaudiologia em si é a área que tem como objetivo pesquisar técnicas, desenvolver tratamentos e terapias para as dificuldades na comunicação humana, o som é uma peça fundamental no curso e que precisa diretamente da biofísica para juntas desenvolverem estas pesquisas, técnicas e terapias. As áreas de maior estudo são: medidas físicas, movimento vibratório e ondulatório, ondas, parâmetros das ondas sonoras, propriedades sonoras, propagação sonora, ruídos, medição do som e biofísica da audição.
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