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Disciplina Auditoria Governamental

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AUDITORIA GOVERNAMENTAL 
Professora: Nirleide Saraiva Coelho e Cavalcante 
Fortaleza, Março de 2014 
AUDITORIA GOVERNAMENTAL 
Professora: Nirleide Saraiva Coelho e Cavalcante 
Juazeiro do Norte-CE, Março de 2014 
 
CONCEITOS DE AUDITORIA 
 Mautz (1978, p.13)– a auditoria preocupa-
se com a verificação de elementos contábeis e 
em determinar a exatidão e a fidelidade das 
demonstrações e relatórios contábeis. 
 
 
 
 
 Lima e Castro (2003, p.16) – a auditoria é 
um exame analítico de determinada operação, 
com o objetivo de atestar sua validade 
CONCEITOS DE AUDITORIA 
 Araújo (1998, p.15)– auditoria é o processo 
de confrontação entre uma situação 
encontrada e um determinado critério, ou, em 
outras palavras, é a comparação entre o fato 
ocorrido e o que deveria ocorrer. 
 
 
 
 Silva (2012, p.3) – a auditoria em si é, 
portanto, um processo de trabalho pautado 
em verificações, finalizando com a elaboração 
de um relatório. 
CONCEITOS DE AUDITORIA 
 Constituição Federal em seu artigo 70 – 
Prestará contas qualquer pessoa física ou 
jurídica, pública ou privada, que utilize, 
arrecade, guarde, gerencie ou administre 
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos 
quais a União responda, ou que, em nome 
desta, assuma obrigações de natureza 
pecuniária. 
 
 
 
 
CAMPO DE ATUAÇÃO DA 
AUDITORIA 
 Campo de atuação pode ser conceituado como 
a área de desenvolvimento dos trabalhos de 
auditoria. Nesse sentido, a auditoria pode ter 
como abrangência os setores público e 
privado. 
 
 Cabe ressaltar que as organizações não 
governamentais muitas vezes recebem 
dinheiro público para atendimento de suas 
funções, devendo prestar contas ao órgão ou 
entidade da administração pública que 
repassou esses recursos. São caracterizados 
como entes de cooperação. 
CAMPO DE ATUAÇÃO DA 
AUDITORIA 
 Setor Privado – segundo Araújo (1998) é a 
auditoria cujo campo de atuação se dá no 
âmbito da iniciativa particular, que objetiva o 
lucro, de uma maneira geral. 
 
 Setor Público – Araújo (1998) é o tipo de 
auditoria que atua diretamente sobre a 
administração da coisa pública e está 
diretamente relacionada com o 
acompanhamento das ações empreendidas 
pelos órgãos e entidades que compõem a 
administração direta e indireta das três esferas 
de governo. 
AUDITORIA GOVERNAMENTAL 
 Auditoria Tributária/Fiscal – realizada pelo 
Governo sobre o patrimônio privado com a 
finalidade de identificar e corrigir as atitudes 
contributivas, principalmente nas áreas dos 
impostos, taxas e contribuições (INSS, FGTS, 
IR, ICMS, etc.). 
 
 
 Auditoria de Gestão Pública – realizada 
pelo Estado visando ao controle de sua gestão, 
observando além dos princípios de auditoria 
geral àqueles que norteiam a Administração 
Pública. 
AMBIENTE DA AUDITORIA 
GOVERNAMENTAL 
SUJEITOS 
PESSOAS 
ORGANIZAÇÕES 
SISTEMAS 
RECURSOS 
ÓRGÃOS DE CONTROLE 
CGU 
TCU 
TCE 
TCM 
UNIDADES DE 
AUDITORIA 
AUDITORES 
INDEPENDENTES 
Auditoria 
 
Informações 
 
GOVERNO 
Objetivos e 
Metas 
 
Transparência 
 
Informações 
 
Informações 
 
SOCIEDADE 
Responsabilidade 
Social 
 
 
 
FINALIDADE DA AUDITORIA 
GOVERNAMENTAL (Avaliação) 
 Comprovação da legalidade e 
legitimidade e avaliação dos 
resultados, quanto à economicidade, 
eficiência e eficácia da gestão 
orçamentária, financeira e 
patrimonial, bem como a aplicação de 
recursos públicos por entidades de 
direito privado. 
 Correção do desperdício, 
improbidade, negligência e omissão 
 Prevenção dessas 
ocorrências,garantindo os resultados 
pretendidos, destacando o impactos e 
benefícios sociais advindos. 
 
ASPECTOS OBSERVADOS PELA 
AUDITORIA GOVERNAMENTAL 
 Observância da legislação 
 Execução: 
 programas de governo 
 Contratos 
 Convênios 
 Acordos 
 Ajustes 
 Cumprimento dos princípios fundamentais de: 
 Planejamento 
 Coordenação 
 Descentralização 
 delegação de competência 
 Controle 
 Desempenho administrativo e operacional 
ASPECTOS OBSERVADOS PELA 
AUDITORIA GOVERNAMENTAL 
 Controle e utilização dos bens e valores sob 
uso e guarda dos administradores ou gestores; 
 Exame e avaliação das transferências e 
aplicação dos recursos orçamentários e 
financeiros; 
 Verificação e avaliação dos sistemas de 
informações; e 
 Utilização dos recursos computacionais das 
unidades da administração direta e entidades 
supervisionadas. 
 
 
OBJETIVOS DA AUDITORIA 
GOVERNAMENTAL 
 
 Examinar a regularidade e avaliar a eficiência da 
gestão administrativa e dos resultados 
alcançados, bem como apresentar subsídios para 
o aperfeiçoamento dos procedimentos 
administrativos e controles internos das 
unidades da administração direta e indireta. 
OBJETO DO EXAME DE AUDITORIA 
 Os sistemas administrativo e operacional de 
controle interno utilizados na gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial; 
 A execução dos planos, programas, projetos e 
atividades que envolvam recursos públicos; 
 A aplicação dos recursos transferidos pelo 
Estado a entidades públicas ou privadas; 
 Os contratos firmados por gestores públicos 
com entidades privadas para prestação de 
serviços, execução de obras e fornecimento de 
materiais; 
 Os processos de licitação, sua dispensa ou 
inexigibilidade; 
 Os instrumentos e sistemas de guarda e 
conservação dos bens e do patrimônio sob 
responsabilidade das unidades da 
administração direta e entidades 
supervisionadas; 
 Os atos administrativos que resultem direitos e 
obrigações para o Poder Público, em especial 
os relacionados com a contratação de 
empréstimos internos ou externos e com a 
concessão de avais; 
 A arrecadação e a restituição de receitas de 
tributos Estaduais; e 
 Verificação do cumprimento da legislação 
pertinente. 
 
 
OBJETO DO EXAME DE AUDITORIA 
PRINCIPAIS PONTOS DE 
AUDITORIA 
 Diárias 
 Suprimento de Fundos 
 Obras 
 Folha de Pessoal 
 Almoxarifado 
 Inventário 
 Transportes 
 Contratos 
FORMA DE REALIZAÇÃO DA 
AUDITORIA 
 
 No que tange à forma de realização, a auditoria 
pode ser interna ou externa. 
FORMA DE REALIZAÇÃO DA 
AUDITORIA INTERNA 
AUDITORIA INTERNA 
 A Norma Brasileira de Contabilidade, 
Resolução nº 986/03, que aprovou a NBC 
TI 01, estabelece a conceituação e os 
objetivos da Auditoria Interna: 
“A Auditoria Interna compreende os exames, análises, 
avaliações, levantamentos e comprovações, 
metodologicamente estruturados para a avaliação da 
integridade, adequação, eficácia, eficiência e 
economicidade dos processos, dos sistemas de 
informações e de controles internos integrados ao 
ambiente e de gerenciamento de riscos, com vistas a 
assistir à administração da entidade no cumprimento 
de seus objetivos”. 
AUDITORIA INTERNA 
 Principais características da auditoria 
interna 
 Agente Auditor interno (empregado da própria instituição). 
Ação Auxílio à alta administração. 
Atividade Adequação do controle interno em relação à 
prevenção de fraudes e perdas e aderência às 
normas legais e às diretrizes da alta administração. 
Execução dos trabalhos De acordo com as oportunidades das funções 
operacionais. 
Grau de independência Baixo em relação à alta administração, satisfatório 
quanto aos demais níveis. 
Áreas cobertas pelo 
exame 
Todas as instituições. 
Destino dos trabalhos Diretoria, sócios, conselhos administrativos e fiscal 
e auditores externos. 
Lima e castro (2003, p.20) 
AUDITORIA INTERNA 
 Relação da Auditoria Interna com a 
Entidade: 
 
Lima e castro (2003, p.20)ALTA GERÊNCIA 
AUDITORIA 
INTERNA 
DEMAIS ÁREAS DEMAIS ÁREAS DEMAIS ÁREAS 
AUDITORIA INTERNA 
 Estrutura do Controle Interno: 
 
Sousa (2006, p.149) 
PREFEITO 
CONTROLE 
INTERNO 
SECRETARIAS 
ASSESSORIA 
JURÍDICA 
FORMA DE REALIZAÇÃO DA 
AUDITORIA EXTERNA 
AUDITORIA EXTERNA 
 A Norma Brasileira de Contabilidade, 
Resolução nº 986/03, que aprovou a NBC 
TI 01, estabelece a conceituação e os 
objetivos da Auditoria Interna: 
Para Araújo (1998, p.28), “a auditoria externa trata-se 
da “auditoria realizada por um organismo externo e 
independente da entidade controlada, tendo por 
objetivo, por um lado, emitir parecer sobre as contas e 
a situação financeira, a regularidade e a legalidade das 
operações e/ou sobre a gestão financeira e, por outro, 
elaborar relatórios correspondentes”. Esse conceito é 
também utilizado pela Organização Internacional de 
Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI) e pelo 
Tribunal de Contas da União. 
AUDITORIA EXTERNA 
 Principais características da auditoria 
externa 
 Agente Auditor externo (contratado). 
Ação Garantia da fidedignidade das demonstrações 
contábeis. 
Atividade Prevenção e percepção de fraude e verificação das 
ocorrências para as quais foi contratado. 
Execução dos trabalhos Relevância das cifras constantes nas 
demonstrações contábeis, entre outras. 
Grau de independência Em princípio, maior em relação à alta gerência do 
que a interna; total em relação aos demais níveis. 
Áreas cobertas pelo 
exame 
De acordo com a contratação. 
Destino dos trabalhos Acionistas, credores, sociedade e demais 
interessados. 
Lima e castro (2003, p.20) 
AUDITORIA EXTERNA 
 Relação da Auditoria Externa com a 
Entidade: 
 
Lima e castro (2003, p.22) 
ALTA GERÊNCIA 
AUDITORIA 
EXTERNA 
DEMAIS ÁREAS DEMAIS ÁREAS DEMAIS ÁREAS 
AUDITORIA EXTERNA 
Quem realiza a Auditoria 
Externa na Administração 
Pública? 
PRESTAÇÃO DE CONTAS 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL 
Antes de conhecer as regras, formas e normas sobre 
tomar e prestar contas, é bom refletir sobre sua 
razão de ser. No setor privado, uma empresa presta 
um serviço ou vende um bem e por ele recebe um 
recurso. No setor público, o recurso é recebido antes 
de prestar o serviço, ou seja, o recurso é recebido 
para prestar um serviço. (CASTRO, 2010) 
Vejamos o que está escrito na carta universal dos 
direitos humanos de 10.12.1948: 
Art. 15. A sociedade tem o direito de pedir contas a 
todo agente público pela sua administração. 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL REGRAS CONSTITUCIONAIS DA 
PRESTAÇÕES DE CONTAS 
No setor público, embora nem todos os gestores 
tenham se conscientizado que devem prestar contas à 
sociedade das ações desenvolvidas, para solucionar os 
problemas da comunidade, sabem muito bem que tem 
que prestar contas aos Tribunais de Contas sobre a 
forma como administram os recursos recebidos. 
Na Administração Pública, para administrar recursos é 
fundamental seguir as regras fixadas em lei e os 
princípios constitucionais. 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL TOMADAS E PRESTAÇÕES DE 
CONTAS ANUAIS 
O art. 70 da carta Magna, estabelece: deve prestar 
contas todo aquele que exerce cargo na Administração 
Pública, seja na Administração direta ou indireta, ou 
ainda, nas entidades que recebem recursos retirados da 
sociedade em forma obrigatória, em cuja competência 
do cargo está o poder de arrecadar, guardar, gerenciar 
ou administrar dinheiros, bens e valores públicos ou 
pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, 
assuma obrigações de natureza pecuniária. 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL TOMADAS E PRESTAÇÕES DE 
CONTAS ANUAIS 
Os tribunais recebem anualmente os processos para 
serem julgados sob a forma de tomada e prestação de 
contas. As contas são analisadas sob os aspectos de 
legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e 
eficácia. Em seguida são julgadas regulares, regulares 
com ressalva, irregulares ou consideradas iliquidáveis. 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL TOMADAS E PRESTAÇÕES DE 
CONTAS ANUAIS 
1. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO 
2. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL 
CONTAS DE 
GOVERNO 
O QUE É PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO? 
 
É resultado dos atos de Governo dos Poderes, Órgãos e 
Fundos da Administração Municipal, em virtude de 
refletir a Aplicação dos Recursos Públicos. 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL 
CONTAS DE 
GOVERNO 
QUEM DEVE PRESTAR CONTAS, E EM QUE PERÍODO? 
 
As contas de Governo serão prestadas anualmente pelo 
Prefeito , até 31 de janeiro à Câmara Municipal que, até 10 de 
abril, remeterá ao TCM, datas estas do ano subsequente ao 
da Prestação de Contas. 
 
Ressalte-se que esta Prestação de Contas deverá ser 
apresentada de forma consolidada, contendo o registro de 
todos os órgãos que possuem autonomia financeira, inclusive 
a Câmara Municipal, os quais deverão encaminhar, em tempo 
hábil, seus balanços e demonstrativos ao órgão central de 
contabilidade do Poder Executivo, a fim de que o balanço geral 
do exercício reflita fiel e integralmente o que ocorreu na 
administração municipal. (§§ 4º, art. 42, CE; art. 110, Lei nº 
4.320/64; e arts. 1º, 2º e 3º, IN/TCM nº 01/03). 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL 
CONTAS DE 
GOVERNO 
QUAIS PEÇAS INTEGRAM A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 
GOVERNO? 
 
1. Balanço Geral (Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e 
Demonstrativos das Variações Patrimoniais); 
2. Anexos Auxiliares (I, II, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XVI e 
XVII); 
3. Cópias de Leis e Decretos de Abertura de Créditos 
Adicionais e respectiva comprovação das fontes de recurso 
utilizadas na época da abertura dos créditos; 
4. Cópias de Leis e Contratos de Operações de Créditos; 
5. Relatório do Órgão Central do Sistema de Controle Interno 
do Poder Executivo; 
6. Cadastro do contador ou empresa responsável pela 
elaboração do Balanço Geral; 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL 
CONTAS DE 
GOVERNO 
QUAIS PEÇAS INTEGRAM A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 
GOVERNO? 
 
7. Quadro Demonstrativo da Aplicação em Manutenção e 
Desenvolvimento do Ensino; 
8. Quadro Demonstrativo das Receitas e Despesas 
destinadas ao FUNDEB; 
9. Quadro Demonstrativo da Aplicação nas Ações e 
Serviços Públicos de Saúde; 
10. Relação dos Restos a Pagar Inscritos, Pagos e 
Cancelados, discriminando os processados dos não 
processados; 
11. Relação dos Bens de natureza permanente; 
12. Declaração da Dívida Ativa Inscrita, Arrecadada e 
Prescrita; 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL 
CONTAS DE 
GOVERNO 
QUAIS PEÇAS INTEGRAM A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 
GOVERNO? 
 
13. Balancete Consolidado do mês de dezembro; 
14. Termo de conferência de caixa, conciliações e última 
folha dos extratos bancários do mês de dezembro; 
15. Relação dos pagamentos a título de obrigações 
patronais, separando os relativos ao INSS e ao Fundo de 
Previdência Próprio (incisos, art. 4º, IN/TCM nº 01/03). 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL 
CONTAS DE 
GOVERNO 
IRREGULARIDADES MAIS COMUNS NA ANÁLISE DA 
PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO 
 
1. Prestação de contas enviada incompleta; 
2. Envio intempestivo para o Poder Legislativo; 
3. Repasse ao legislativo fora do limite ou em atraso; 
4. Descumprimento dos limites estabelecidos na LRF, 
entre os quais, gastos com pessoal; 
5. Ausência de cópias de Leis e Decretos que autorizam 
e abriram os créditos adicionais, bem como a falta de 
comprovação da respectiva fonte de recurso; 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL 
CONTAS DE 
GOVERNO 
IRREGULARIDADES MAIS COMUNS NA ANÁLISE DA 
PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO 
 
6. Defeituações nas Demonstrações Contábeis; 
7. Omissões dos extratos bancários e/ou conciliações do 
mês de dezembro; 
8. Não aplicação dos percentuaisconstitucionais em 
educação e saúde; 
9. Não demonstração dos valores alusivos a Dívida Ativa 
Inscrita, Arrecadada e Prescrita; falta de comprovação de 
inscrição na dívida ativa dos valores das multas aplicadas 
ao TCM; 
10. Ausência da relação dos restos a pagar (inscritos, 
pagos e cancelados), assim como o cancelamento de restos 
a pagar processados; 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL 
CONTAS DE 
GOVERNO 
IRREGULARIDADES MAIS COMUNS NA ANÁLISE DA 
PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO 
 
11. Relação dos Restos a Pagar sem discriminar os 
processados dos não processados; 
12. Omissão da relação dos bens permanentes; 
13. Não arrecadação de Receitas Próprias; 
14. Não repasse das consignações previdenciárias. 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL 
CONTAS DE 
GOVERNO 
O TCM JULGA AS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE 
GOVERNO? 
 
Não. As Prestações de Contas de Governo são 
apreciadas mediante a emissão de Parecer Prévio pelo 
Tribunal de Contas, que é o órgão auxiliar ao Poder 
Legislativo, a quem compete o julgamento dos Atos de 
Governo ou Atos Políticos acerca dos resultados gerais 
do exercício financeiro. (Inciso I, art. 78, CE; art. 6º, Lei 
nº 12.160/93; art. 115, Resolução/TCM nº 08/98). 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL CONTAS DE GESTÃO 
O QUE É PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO? 
 
É a Prestação de Contas de todos os Administradores e 
demais Responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos 
da Administração Direta e Indireta, inclusive as Fundações e 
Sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público 
Municipal, demonstrando os resultados específicos 
decorrentes dos atos administrativos da gestão 
orçamentária, financeira, patrimonial e operacional 
(parágrafo único, art. 70, CF; parágrafo único, art. 77, CE; 
art. 122 , Resolução/TCM nº 08/98; e art. 1º IN/TCM nº 
03/97). 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL CONTAS DE GESTÃO 
QUEM SÃO OS GESTORES MUNICIPAIS? 
 
O Prefeito, ao assumir o cargo, torna-se responsável direto 
pela gestão administrativa. Contudo, tendo em vista as 
muitas atribuições do cargo, esse pode delegar aos 
secretários e a outros servidores competência para gerirem 
as parcelas do patrimônio da entidade sob a sua 
responsabilidade, e em nome desta assumirem direitos, 
obrigações e despesas (art. 123, Resolução/TCM nº 09/98). 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL CONTAS DE GESTÃO 
QUAL O PRAZO DE REMESSA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 
GESTÃO AO TCM ? 
 
1. Unidades Gestoras da Administração Direta – 120 dias 
contados da data de encerramento do exercício, extinção 
da Unidade Administrativa, exoneração ou falecimento do 
Gestor; 
2. Órgão e Entidades da Administração Indireta e Fundos 
Especiais – 150 dias contados da data de encerramento 
do exercício, extinção da Unidade Administrativa, 
exoneração ou falecimento do Gestor (Incisos I, II e III, 
art. 2º IN/TCM nº 03/97). 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL CONTAS DE GESTÃO 
QUAIS PEÇAS INTEGRAM A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 
GESTÃO? 
 
1. Ofício de encaminhamento assinado pela autoridade 
competente; 
2. Portaria de nomeação e exoneração, caso esta última 
tenha ocorrido; 
3. Relação e cadastro dos responsáveis; 
4. Balanço Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e 
Demonstração das Variações Patrimoniais; 
5. Demonstrativo dos Adiantamentos concedidos; 
6. Demonstrativos das doações, subvenções, auxílios e 
contribuições concedidos, pagos ou não; 
 
 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL CONTAS DE GESTÃO 
QUAIS PEÇAS INTEGRAM A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 
GESTÃO? 
 
7. Demonstrativo das Responsabilidades não regularizadas; 
8. Quadro dos restos a pagar inscritos, pagos e cancelados; 
9. Relatório do responsável pelo setor contábil; 
10. Termo de conferência de caixa e conciliações bancárias; 
11. Cópia da primeira e última folha dos extratos das contas 
bancárias relativas ao período de gestão dos responsáveis; 
12. Demonstrativo da remuneração dos vereadores; 
13. Divergência entre as informações veiculadas pelo SIM e 
os dígitos estampados nos balancetes e demais 
demonstrativos contábeis. 
 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL CONTAS DE GESTÃO 
AS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE GESTÃO SÃO JULGADAS 
PELO TCM? 
 
Sim. Estas Prestações de Contas são julgadas pelo Tribunal 
de Contas dos Municípios, inclusive as das Mesas Diretoras 
das Câmaras Municipais (Inciso II, art. 78, CE; art. 8º, Lei 
nº 12.160/93; e inciso II, art. 5º, Resolução/TCM nº 09/98). 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL CONTAS DE GESTÃO 
QUAIS OS RESULTADOS DO JULGAMENTO DESTAS 
PRESTAÇÕES DE CONTAS? 
 
As Prestações de Contas de Gestão são julgadas nas 
Câmaras do Tribunal de Contas, podendo receber os 
seguintes julgamentos: 
 
a) REGULARES 
b) REGULARES COM RESSALVA 
c) IRREGULARES 
APROVADOS 
REPROVADO 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL CONTAS DE GESTÃO 
IRREGULARIDADES MAIS COMUNS NA ANÁLISE DA 
PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO? 
 
1. Envio fora do prazo; 
2. Ausência de Licitação na aquisição de bens e prestação 
de serviços; 
3. Omissão de contratos; 
4. Não cumprimento do prazo para remessa de 
documentação por meio magnético através do SIM; 
5. Defeituações na Execução de Obras Públicas; 
CONTABILIDADE 
GOVERNAMENTAL CONTAS DE GESTÃO 
IRREGULARIDADES MAIS COMUNS NA ANÁLISE DA 
PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO? 
 
6. Ausência ou falhas no controle interno; 
7. Admissão de pessoal sem concurso público; 
8. Não repasse das consignações previdenciárias e demais 
retenções (ISS/IRRF) para a Prefeitura/Fundo Geral; 
9. Falhas na elaboração dos balanços; 
10. Pagamento irregular ou abusivo de diárias; 
11. Custeio de despesas ilegais indevidas ou ilegítimas; 
12. Contratação ou nomeação irregular de pessoal por 
tempo determinado e excepcional interesse público. 
TIPOS DE AUDITORIA 
GOVERNAMENTAL 
AUDITORIA DE GESTÃO 
 A Auditoria de Gestão objetiva emitir 
opinião com vistas a certificar a 
regularidade das contas, verificar a 
execução de contratos, convênios, 
acordos ou ajustes, a probidade na 
aplicação dos dinheiros públicos e na 
guarda ou administração de valores e 
outros bens do Estado ou a Ele 
confiados. 
 
AUDITORIA DE PROGRAMAS 
(Avaliação dos Programas 
Governamentais) 
 Objetiva acompanhar, examinar e avaliar a 
execução de programas e projetos 
governamentais específicos, bem como a 
aplicação de recursos descentralizados. 
 
AUDITORIA OPERACIONAL 
 Consiste em avaliar as ações gerenciais e os 
procedimentos relacionados ao processo 
operacional, ou parte dele com a finalidade de 
emitir opinião sobre a gestão. 
 Avalia a eficácia seus resultados em relação aos 
recursos materiais, humanos e tecnológicos 
disponíveis 
 Avalia a economicidade, eficiência, efetividade e 
qualidade dos controles internos existentes para 
gestão dos recursos públicos. 
 Sua filosofia de abordagem dos fatos é de apoio, 
procurando auxiliar a administração na gerência e 
nos resultados, por meio de recomendações que 
visem aprimorar procedimentos, melhorar os 
controles e aumentar a responsabilidade gerencial. 
AUDITORIA CONTÁBIL 
 Objetiva obter elementos comprobatórios 
suficientes que permitam opinar se os 
registros contábeis foram efetuados de 
acordo com os princípios fundamentais de 
contabilidade e se as demonstrações deles 
originárias refletem, adequadamente, a 
situação econômico-financeira do patrimônio, 
os resultados do período administrativo 
examinado e as demais situações nelas 
demonstradas. 
AUDITORIA DE SISTEMAS 
 Objetiva assegurar a adequação, privacidade 
dos dados e informações oriundas dos sistemas 
eletrônicos de processamento de dados, 
observando as diretrizes estabelecidas e a 
legislação específica. 
 
AUDITORIA ESPECIAL 
 A Auditoria Especial objetiva o exame de fatos 
ousituações consideradas relevantes, de 
natureza incomum ou extraordinária, sendo 
realizadas para atender determinação do 
Governador do Estado, Secretários de Estado 
ou por solicitação de outras autoridades. 
AUDITORIA ESPECIAL - 
EXEMPLOS 
 Nos exercícios de 2003 a 2006 foram realizadas 
auditorias especiais e, por vezes, operações especiais 
em conjunto com o Departamento da Polícia Federal 
(DPF/MJ) e o Ministério Público, tanto Federal como 
Estadual. 
 
AUDITORIA ESPECIAL - 
EXEMPLOS 
 Auditoria Especial Corpo de Bombeiros Militar do Distrito 
Federal 
 
 Esta auditoria constatou irregularidades na aplicação de 
recursos federais da ordem de R$ 49 milhões. Este 
repasse, da União para o Distrito Federal, destinava-se à 
aquisição de maquinário para o Corpo de Bombeiros 
Militar do Distrito Federal. Foram detectados desde vícios 
na dispensa de licitação até inadequação dos bens 
adquiridos. 
 
AUDITORIA ESPECIAL - 
EXEMPLOS 
 Operação Vampiro 
 
 Auditoria Especial no Ministério da Saúde em parceria 
com a Polícia Federal, realizada nos procedimentos 
licitatórios, pagamentos e demais etapas dos 
processos de aquisição centralizada de 
medicamentos. Constatou-se o prejuízo de R$ 21 
milhões referentes a superfaturamentos na aquisição 
de insulina humana, perda de medicamentos e 
aquisição sem cobertura contratual. 
AUDITORIA INTEGRAL 
 Exame dos controles, processos e sistemas 
utilizados para gerenciar os recursos da 
organização - dinheiros, pessoas, ativos físicos e 
informações. 
 Princípios de gestão pública. 
 As decisões devem resultar no melhor uso dos 
recursos públicos, e, conseqüentemente em 
serviços públicos econômicos, eficientes e efetivos. 
 As pessoas que conduzem a gestão devem ser 
responsabilizadas pelo gerenciamento prudente e 
efetivo dos recursos delegados. 
 Escopo mais amplo, requerendo a utilização de 
equipes multidisciplinares (contadores, médicos, 
engenheiros, etc.). 
 Envolve vários elementos da Auditoria de Gestão, 
Operacional e Contábil/Financeira. 
Maiores Ocorrências 
1–Impropriedades no Pagamento de Salários, 
Benefícios, indenizações e gratificações 
2–Impropriedades na condução de procedimentos 
licitatórios 
3–Falhas nos Controles Patrimoniais 
4–Impropriedades na Concessão de Diárias 
5–Omissão do Gestor na implementação de 
recomendações da CGU 
6–Utilização irregular de bens públicos 
7–Acumulação irregular de cargo público 
8–Irregularidades na execução de contratos 
 
Maiores Ocorrências 
9–Falhas nos controles de arrecadação da receita 
própria 
10–Favorecimento de Contratação/inobservância 
da competitividade 
11–Omissão em apuração de responsabilidade 
12–Inconsistências Contábeis 
13–Realização da Despesa sem Prévio Empenho 
IMPROPRIEDADES/IRREGULARIDADES 
 CONTROLES DA GESTÃO 
- Ausência de Demonstrativo de receita e despesa 
relativo ao gerenciamento dos recursos próprios 
arrecadados em decorrência de exames de seleção; 
- Falha na contratação de Professores Substitutos por 
tempo determinado; 
- Falta de Implantação de Auditoria Interna; 
- Intempestividade na entrega do Relatório Anual de 
Prestação de Contas; 
- Morosidade na elaboração do Inventário Anual; 
- Ausência de Retenção de IRRF dos prestadores de 
serviço; 
- Atendimento parcial às determinações do TCU; 
- Ausência de manifestação do Conselho Diretor em 
assuntos de sua competência; 
 
IMPROPRIEDADES/IRREGULARIDADES 
 CONTROLES DA GESTÃO 
- Ausência de Conformidade Documental; 
- Cessão de uso de bem imóvel sem 
cobertura legal e por valor simbólico; 
- Impropriedade na concessão, utilização e 
prestação de contas de Suprimento de 
Fundos; 
- Locação de imóveis a servidores sem 
amparo legal; 
- Processo de Prestação de Contas 
formalizado de maneira incompleta; 
- Abstenção de abertura de processo de 
sindicâncias/administrativo disciplinar; e 
- Não criação da Unidade de Auditoria 
Interna. 
IMPROPRIEDADES/IRREGULARIDADES 
 Financeira 
- Incompatibilidade entre os registros contábeis e 
os documentos comprobatórios de Restos a 
Pagar Processados; 
- Pagamento a maior de contrato executado 
parcialmente; 
- Execução de despesas por meio de suprimento 
de fundos sem amparo legal; 
- Ausência de prestação de contas de suprimento 
de fundos; 
- Receita de cursos sem ingresso na conta única; 
- Falta de recolhimento de tributos federais; e 
- Manutenção de Recursos Públicos sob 
administração da Fundação de Apoio. 
IMPROPRIEDADES/IRREGULARIDADES 
 OPERACIONAL 
- Extintor de incêndio com recarga vencida; 
- Falha na formalização e condução de 
processos administrativos; 
- Morosidade na designação da comissão para 
realização de processos disciplinares; 
- Irregularidade na execução de processo 
seletivo (concursos); e 
- Irregularidades no Procedimentos de 
devolução de livros e periódicos. 
IMPROPRIEDADES/IRREGULARIDADES 
 Orçamentária 
- Execução de despesas sem prévio empenho; 
- Incompatibilidade entre a finalidade do programa de 
trabalho e objeto da despesa empenhada/liquidada; 
- Prestação de contas com ausência de documentação 
comprobatória; e 
- Dispensa de licitação indevida ocasionada pelo 
fracionamento de despesas. 
IMPROPRIEDADES/IRREGULARIDADES 
 PATRIMONIAL 
- Bens não localizados em inspeção física; 
- Desaparecimento de peças de computadores; 
- Falhas no controle, na formalização e quanto à 
atualização dos Termos de Responsabilidade de bens 
da Entidade; 
- Falhas na formalização e na condução de Inventário 
de Bens; 
- Falta de confiabilidade na atualização da numeração 
patrimonial dos bens; 
- Inexistência de registros oficiais dos prédios da 
entidade; 
- Morosidade para desfazimento dos veículos em estado 
inservível; 
- Atraso nas providências a serem adotadas no 
pagamento de licenciamento e de multa de veículos; 
IMPROPRIEDADES/IRREGULARIDADES 
 PATRIMONIAL 
 
- Ausência de contratos que respalde a utilização 
de espaços físicos; 
- Ausência de plaquetas patrimoniais; 
- Controle deficiente da utilização de veículos; 
- Diferença entre o inventário e o sistema contábil. 
IMPROPRIEDADES/IRREGULARIDADES 
 RECURSOS HUMANOS 
- Adoção de forma generalizada de jornada de trabalho 
reduzida; 
- Concessão de passagens e diárias incluindo fins de 
semana; 
- Impropriedade no pagamento de diárias; 
- Pagamento de professor substituto no valor 
equivalente a efetivo; 
- Acumulação de cargos públicos; 
- Ausência de apresentação de Declaração do IR por 
parte de servidores ocupantes de cargo de direção; 
- Ausência de ressarcimento de valores pagos a maior; 
- Ausência dos canhotos de cartão de embarque em 
processos de concessão de diárias e passagens; 
IMPROPRIEDADES/IRREGULARIDADES 
 RECURSOS HUMANOS 
- Ausência de comprovação de deslocamento; 
- Concessão indevida de insalubridade e de 
periculosidade; 
- Descumprimento do prazo legal para 
encaminhamento de processo de concessão de 
aposentadoria; 
- Divergência entre funções exercidas e as 
atribuições inerentes a cargos de servidores; 
IMPROPRIEDADES/IRREGULARIDADES 
 RECURSOS HUMANOS 
- Docentes com número de aulas abaixo do mínimo 
sem justificativa legal; 
- Evidências da participação de servidores na gerência 
de empresas com fins lucrativos ou sociedade civil; 
- Falhas ou falta de controle de frequência dos 
servidores técnicos e docentes; 
- Falta de cadastramento de atos de concessão de 
pensões; 
- Inconsistência entre o pedido de diária e o relatório 
de viagem; 
- Inexistência no controle de pontos dos servidores; e 
- Prestação de serviços com vínculoempregatício de 
docentes com dedicação exclusiva em outra entidade. 
IMPROPRIEDADES/IRREGULARIDADES 
 SUPRIMENTO DE BENS E SERVIÇOS 
 - Adjudicação de item a empresa que não 
apresentou melhor proposta; 
- Autorização para abertura de processo 
licitatórios anterior aos pedidos de compras; 
- Falta de exigência da documentação 
comprobatória da habilitação dos participantes 
de licitação; 
- Utilização indevida da modalidade dispensa; 
- Ausência da formalização de contrato; 
- Ausência de 3 propostas válidas em convites; e 
- Contratação sem procedimento licitatório e 
sem publicação na imprensa oficial. 
PROCESSO DE AUDITORIA 
PROCESSO DE AUDITORIA 
 Plano de Auditoria É um documento que 
apresenta um rol de auditorias programadas. 
Composição do Plano Objeto 
 Objetivo 
 Justificativa 
 
 Planejamento da Auditoria Ordem de 
Serviço, Planejamento e programa de 
Auditoria. 
PROCESSO DE AUDITORIA 
 Execução da Auditoria Aplicação dos 
procedimentos previsto no programa de 
auditoria. 
 
 1. Técnicas de Auditoria 
 a) Exame Físico 
 b) Confirmação ou Circularização 
 c) Exame de Documentos Originais 
 d) Conferência de Cálculos 
 e) Exame da Escrituração 
 f) Investigação 
 
PROCESSO DE AUDITORIA 
 Execução da Auditoria Aplicação dos 
procedimentos previsto no programa de 
auditoria. 
 
 1. Técnicas de Auditoria 
 g) Inquérito 
 h) Correlação 
 i) Observação 
 j) Amostragem 
 
PROCESSO DE AUDITORIA 
 Execução da Auditoria Aplicação dos 
procedimentos previsto no programa de 
auditoria. 
 
 2. Achados ou Constatações 
 
 3. Papéis de Trabalho 
 “São elaborados, estruturados e 
organizados para atender às circunstâncias do 
trabalho e satisfazer às necessidades do auditor 
para cada auditoria”. (item 11.3.2.4, da NBC T 
11.3) 
 
PROCESSO DE AUDITORIA 
 Execução da Auditoria Aplicação dos 
procedimentos previsto no programa de 
auditoria. 
 
 4. Relatório de Auditoria O relatório 
de auditoria deve conter: 
 I – Identificação do Trabalho 
 II - Introdução 
 III – Resultado da Auditoria 
 IV - Conclusão 
 5. Supervisão e Revisão 
 
PROCESSO DE AUDITORIA 
 Acompanhamento da Auditoria Após a 
entrega do relatório ou parecer de auditoria, o 
auditor deve acompanhar a aceitação de suas 
recomendações de modo a garantir a eficácia 
do seu trabalho. Temos três formas: 
 
 1. Inclusão de procedimento específico no 
programa de auditoria em trabalhos subsequentes 
da mesma natureza; 
 2. Inclusão de um objeto específico no plano, 
de modo que a sua execução possibilite a análise 
das recomendações propostas; 
PROCESSO DE AUDITORIA 
 Acompanhamento da Auditoria Após a 
entrega do relatório ou parecer de auditoria, o 
auditor deve acompanhar a aceitação de suas 
recomendações de modo a garantir a eficácia 
do seu trabalho. Temos três formas: 
 
 3. Solicitação à autoridade superior para 
realização do acompanhamento quando não 
previsto nas hipóteses anteriores. 
OUVIDORIA 
 A Ouvidoria é a instância administrativa 
responsável por acolher reclamações, 
denúncias, elogios, críticas e sugestões dos 
cidadãos quanto aos serviços e atendimentos 
prestados pelas organizações públicas ou 
privadas. A ouvidoria pública é uma instituição 
que auxilia o cidadão em suas relações com o 
Estado, funcionando como uma crítica interna 
da administração pública, sob a ótica do 
cidadão. 
 Objetivo maior é estreitar a integração entre a 
sociedade e o Governo, permitindo melhorar a 
qualidade dos serviços públicos.

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