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Artigo sobre Patrimonio Liquido (atualizado)

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sinergia@ifsp.edu.brSinergia, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 149-158, abr./jun. 2014 149
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO A LUZ DA TEORIA CONTÁBIL
Alex Borges 1
Marcelo Bernardino Araújo 2
Vilson Vendramin Junior 3
No passado o conceito de Patrimônio Líquido se restringia simplesmente a diferença entre ativo e passivo. 
Apesar da sua utilização e aceitação, este conceito era muito subjetivo, ou seja, a sua utilização limitava a 
importância da estrutura do patrimônio líquido. Desta forma, o objetivo deste estudo é demonstrar, de maneira 
simples e prática com observações pontuais e por intermédio de revisão bibliográfi ca, os vários conceitos e 
as principais alterações no patrimônio líquido que remetem desde o Decreto nº 2.627/40, modifi cado pela 
Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976 e que recentemente foi alterada pelas Leis nº 11.638 de 2007 e a Lei 
nº 11.941 de 2009, com o intuito de harmonizar as normas contábeis aos padrões internacionais de contabilidade. 
Pode-se dizer que após a criação dessas Leis e com a criação do Comitê de Pronunciamentos Técnicos (CPC), 
direcionado a criar normas contábeis a partir de normas internacionais, a contabilidade deu um grande salto 
para a harmonização das normas contábeis brasileiras com as normas contábeis internacionais e mais ainda.
Palavras-Chave: Patrimônio Líquido. Lei nº 6.404/76. Lei nº 11.638/07. CPC.
In the past the concept of equity was restricted simply the diff erence between assets and liabilities. Despite its 
use and acceptance, this concept was very subjective, or, its use limited the importance of the structure of 
equity. Thus, the aim of this study is to demonstrate, in a simple and practical with specifi c observations 
and through literature review, the various concepts and the main changes in equity since that refer Decree 
2.627/40, as amended by Law No. 6404 of December 15, 1976 and which was recently amended by Law No. 
11.638 of 2007 and Law No. 11.941 of 2009 in order to harmonize accounting standards with international 
accounting standards. You could say that after the creation of these laws and the creation of the Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC), aimed at creating accounting standards from international standards, 
accounting took a great leap to harmonize Brazilian GAAP with standards international accounting and more.
Keywords: Equity. Law 6.404/76. Law 11.638/07. CPC.
1 Mestrando em Ciências Contábeis pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado.
2 Mestre em Ciências Contábeis de Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
3 Mestrando em Ciências Contábeis pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado.
Data de entrega dos originais à redação em 31/10/2013
e recebido para diagramação em 05/05/2014
1 INTRODUÇÃO
O Patrimônio Líquido pode ser simplesmente 
defi nido como a diferença, em determinado momento, 
entre o valor do ativo e do passivo, atribuindo-se a este 
último a conotação restritiva de dívidas e obrigações.
Embora o Patrimônio Líquido, em uma avaliação 
global possa ser mensurado por diferença entre 
Ativo e Passivo, contém elementos que caracterizam: 
interesses residuais em casos de liquidação; interesses 
em participar em distribuições de dividendos; e direitos 
de participação no Patrimônio Líquido de uma entidade 
em continuidade, no sentido de possível alienação de 
sua participação ou de aumento de tal participação.
À medida que uma boa evidenciação dos 
elementos constitutivos do Patrimônio Líquido possa 
auxiliar no discernimento de tais interesses, estaremos 
cumprindo a fi nalidade principal das demonstrações 
contábeis, ou seja, a de ajudar o investidor a avaliar a 
tendência do empreendimento.
O objetivo deste trabalho é demonstrar a atual 
estrutura do Patrimônio Líquido, sem esquecer de 
mencionar as alterações que este grupo do Balanço 
Patrimonial passou desde o decreto Lei nº 2.627/40, 
passando pela Lei nº 6.404/76 até a Lei nº 11.638/07.
2 PATRIMÔNIO LIQUIDO
2.1 ABORDAGENS SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O ensino da contabilidade geralmente apresenta, 
inicialmente, que o patrimônio liquido é à diferença ente 
o ativo e o passivo de uma sociedade. Em um linguagem 
simplifi cada, o patrimônio liquido é aquilo que sobraria 
dos direitos de uma sociedade após o pagamento de 
todas as suas obrigações.
Ao longo da história da contabilidade, surgiram 
algumas teorias sobre os direitos de participação dos 
proprietários, sendo que umas das mais antigas e usadas 
são a teoria do proprietário e a teoria da entidade. 
2.1.1 TEORIA DO PROPRIETÁRIO
A mais antiga abordagem do patrimônio líquido 
é, sem dúvida, a da teoria do proprietário, que foi a 
maneira imaginada para revestir as partidas dobradas 
de sua lógica formal. Nela:
Ativo – Passivo = Proprietário
Esta forma de entender o patrimônio líquido 
facilita a aplicação e a explicação do funcionamento das 
contas e tem estado em grande evidência, principalmente 
150 http://www2.ifsp.edu.br/edu/prp/sinergia Sinergia, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 149-158, abr./jun. 2014
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO A LUZ DA TEORIA CONTÁBIL
Alex Borges/Marcelo Bernardino Araújo/Vilson Vendramin Junior
devido a este fato. De acordo com esta teoria, o 
proprietário é o centro de atenção da Contabilidade.
Obedecendo ao entendimento segundo o qual o 
proprietário é o foco principal da contabilidade da 
empresa, considera-se que as receitas e despesas 
representam aumento ou redução da riqueza do dono. 
E nesse caso receitas menos despesas constituem o 
lucro do proprietário. (TOSTES, 2009, p. 122).
As receitas são consideradas como acréscimos 
de propriedade e as despesas como decréscimos. 
Assim, o lucro líquido, diferença entre receitas e 
despesas, é adicionado diretamente ao proprietário. 
Os dividendos representariam retiradas de capital, 
e os lucros acumulados são parte da propriedade. 
Os dividendos em ações representam tão somente uma 
transferência de uma parte da propriedade para outra; 
não representam, como afirma Hendriksen e Van Breda 
(1999), lucro para os acionistas. 
2.1.2 TEORIA DA ENTIDADE
De acordo com a teoria da entidade, ao contrário, 
é preciso, antes de mais nada, esclarecer que a entidade 
tem uma vida distinta das atividades e dos interesses 
pessoais dos proprietários de parcelas de seu capital. 
A entidade tem personalidade própria. A teoria da 
entidade é baseada na equação:
Ativo = Obrigações + Patrimônio líquido ou, 
simplesmente: Ativo = Passivo
A essência da teoria da entidade é que os 
credores, contribuem com recursos para empresa, sendo 
que a empresa existe como uma entidade separada 
e distinta. Logo ativos e passivos pertencem à empresa 
e não aos proprietários. Toda receita recebida torna-se 
propriedade da entidade, e as despesas incorridas são 
obrigações da entidade.
A renda gerada pela atividade da sociedade será da 
sociedade e não de seus proprietários. Dessa forma, 
por consequência desta Teoria, a sociedade é que 
irá determinar quando e quanto de renda irá para 
os proprietários, na medida em que os proprietá-
rios possuem um direito residual sobre os ativos, a 
renda gerada será contabilizada junto com o capital 
realizado, demonstrando que após a satisfação dos 
demais credores, os ativos, na liquidação, serão des-
tinados aos proprietários. (ABE, 2007, p. 61).
A grande diferença, segundo Hendriksen e Van 
Breda (1999), entre obrigações e patrimônio líquido 
é que a avaliação dos direitos dos credores pode ser 
determinada separada ou independentemente de 
outras avaliações, se a empresa estiver com bom grau 
de solvência, enquanto os direitos dos acionistas são 
mensurados pela avaliação dos ativos, originariamente 
investidos, mais a avaliação dos lucros reinvestidos e as 
reavaliações subsequentes dos ativos.
2.1.3 TEORIA DO ACIONISTA ORDINÁRIO
De acordo com a teoria do acionista ordinário, 
caracteriza-se uma varianteda teoria da entidade. 
Segundo essa teoria, todos os investimentos em uma 
sociedade por ações, exceto os acionistas ordinários, são 
considerados como outsiders, ao passo que do ponto de 
vista da teoria da entidade pura todos os investidores são 
outsiders. Assim, a equação patrimonial altera-se para:
Ativos – Passivos específicos = Interesse residual 
(dos acionistas ordinários)
O objetivo principal desta abordagem seria 
fornecer melhor informação para o acionista ordinário. 
De certa forma, esta teoria é de utilidade para a área de 
administração financeira. Apresenta definidas vantagens 
de representação e conceituação, considerando os 
acionistas preferenciais como “de fora”. Na verdade, 
os pagamentos a tais acionistas seriam equivalentes 
a despesas. Embora seja viável, para efeitos de 
evidenciação de cálculo de alavancagem e para as 
alternativas financeiras, não pode ser totalmente 
aceita pela Contabilidade, pois é bastante forte afirmar 
que o acionista preferencial é, em tudo e por tudo, 
semelhante a um emprestador de dinheiro. Seus direitos 
e obrigações são semelhantes, é verdade, mas ainda 
assim o acionista preferencial é possuidor de um título 
de propriedade, mais que de crédito.
Especialmente na realidade brasileira, na qual os 
preferencialistas têm uma característica mista de 
participação nos lucros, a Teoria do Interesse Residual 
do Acionista Ordinário tem que ser analisada com 
algum cuidado. Esta teoria dá ênfase à diferença entre 
Fluxo de Caixa Gerado para a Entidade, em contrapo-
sição ao Fluxo de Caixa Gerado para os Acionistas. 
Esse último, a rigor, somente seria o que sobra para 
os acionistas ordinários.(IUDÍCIBUS, 2010, p. 169-170).
2.1.4 TEORIA DO COMANDO
De acordo com a teoria do comando, a atenção 
principal da Contabilidade deveria ser centralizada no 
controle econômico efetivo dos recursos pelos gerentes 
ou “comandantes” de uma empresa. De acordo com 
ela, as demonstrações financeiras são feitas sob a 
forma de relatório de progresso. O balanço patrimonial 
representa um relatório de desempenho sobre os 
recursos afiançados aos gerentes. A demonstração de 
resultados expressa os resultados das atividades do 
“comandante” e as formas utilizadas na mobilização de 
recursos para atingi-los.
Assim, na medida que as demonstrações contábeis 
são preparadas sob o ponto de vista do comandante, o 
balanço representa os ativos que ele recebeu e as obri-
gações que ele terá que cumprir em função dos ativos 
recebidos; e a demonstração de resultado demonstra 
o uso dos recursos recebidos, isto é, a aplicação que foi 
feita com os ativos, no mesmo sentido de uma presta-
ção de contas. É a explicação dos resultados alcançados 
pelo comandante dos recursos.(ABE, 2007, p. 73-74).
sinergia@ifsp.edu.br 151Sinergia, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 149-158, abr./jun. 2014
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO A LUZ DA TEORIA CONTÁBIL
Alex Borges/Marcelo Bernardino Araújo/Vilson Vendramin Junior
Segundo Hendriksen e Van Breda (1999), embora 
seja de interesse para entender melhor a natureza da 
Contabilidade, a teoria do comando falha, da mesma 
forma que as teorias do proprietário e da entidade, em 
desenvolver um conceito geral que possa ser utilizado 
para descrever e avaliar a teoria contábil. A teoria do 
comando preocupa-se mais com o que o “comandante” 
fez do que para quem os relatórios contábeis são 
dirigidos. Isto contraria, em parte, a essência informativa 
e os objetivos da Contabilidade. 
2.1.5 TEORIA DO FUNDO
De acordo com a teoria do fundo, são 
abandonadas as relações pessoais que consubstanciam 
a teoria do proprietário e a personalização da firma como 
entidade legal e econômica artificial, implícitas na teoria 
da entidade. O fundo é o núcleo de interesse. A equação 
patrimonial fica assim expressa:
Ativos = Restrições sobre os ativos (fundos)
O fundo inclui um grupo de ativos e obrigações 
relacionadas. Os ativos representam serviços para o 
fundo ou unidade operacional constituída por ele. 
Conforme citado por Hendriksen e Van Breda (1999), 
o capital investido representa uma restrição financeira 
ou legal para o uso dos ativos, isto é, o capital investido 
precisa ser mantido intacto, a não ser que uma 
autorização específica tenha sido obtida para uma 
liquidação completa ou mesmo parcial. Os passivos (no 
sentido restrito) representam restrições contra ativos 
específicos ou gerais do fundo.
Embora o conceito de lucro possa ser mantido 
na teoria do fundo, não é o conceito principal 
na contabilidade financeira. Em lugar disso, a 
descrição da operação do fundo é apresentada mais 
claramente na demonstração de fluxo de fundos. 
As principais demonstrações financeiras são 
resumos estatísticos das fontes e aplicações de 
fundos. Uma demonstração do resultado, se chegar 
a existir, será um acessório da demonstração de fluxo 
de fundos – uma descrição dos fundos gerados pelas 
operações. (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999, p. 470).
É necessário considerar que, de acordo com esta 
teoria, o lucro não é o ponto central da Contabilidade. 
A descrição das operações do fundo é realizada 
com muito detalhe e clareza. Uma demonstração de 
resultados, se é que deverá aparecer, será um detalhe 
da demonstração de movimentação de fundos, uma 
descrição dos fundos providos pelas operações.
2.1.6 TEORIA DOS DIREITOS RESIDUAIS
De acordo com essa teoria, o acionista possui 
direitos em relação à empresa tal como outros 
titulares de direitos, mas o acionista não é considerado 
como proprietário.
O ponto de vista residual é um conceito intermediário 
em relação à teoria da propriedade e à teoria da entidade. 
De acordo com esse ponto de vista, a equação é:
Ativos - Direitos específicos = Direitos Residuais
Os direitos específicos incluem os direitos de 
credores e os acionistas preferenciais. Entretanto, em 
certos casos nos quais tenham ocorrido prejuízos 
substanciais, ou quando a empresa se acha em 
concordata ou falência, os direitos dos acionistas 
ordinários podem desaparecer, transformando-se os 
direitos dos acionistas preferenciais e dos debenturistas 
em direitos residuais.
O objetivo do enfoque de direitos residuais é proporcio-
nar melhor informação aos acionistas ordinários para a 
tomada de decisões de investimento. Numa sociedade 
por ações de continuidade indeterminada, o valor 
corrente de uma ação ordinária depende fundamen-
talmente das expectativas em relação aos dividendos 
futuros. (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999, p. 468)
A demonstração do resultado ou a combinação 
entre a demonstração de resultado e a demonstração 
de lucros retidos deve indicar o lucro disponível para os 
titulares de direitos residuais após o cumprimento de 
todas as obrigações prioritárias, incluindo os dividendos 
dos acionistas preferenciais.
2.1.7 TEORIA EMPRESARIAL
A teoria empresarial é um conceito mais amplo 
do que o da entidade, mas menos definido em termos 
de escopo e aplicação. Na teoria da entidade, a empresa 
é vista como uma unidade econômica separada, que 
funciona primordialmente em benefício dos proprietários, 
ao passo que na teoria empresarial a empresa é uma 
instituição social que age em nome de muitos grupos de 
interesses. Em sua forma mais ampla, esses grupos incluem, 
além dos acionistas e credores, funcionários, clientes, o 
governo como autoridade tributária e como organismo 
regulamentador, e o público em geral. Portanto, a forma 
mais ampla da teoria empresarial pode ser encarada como 
uma teoria social da contabilidade.
Esse conceito de empresa [instituição social] é mais 
aplicável à moderna sociedade por ações, que tem sido 
forçada a levar em conta o efeito de suas atividades 
sobre diversos grupos e sobre toda a sociedade. 
De um ponto de vista contábil, isto quer dizer que a 
responsabilidade de divulgação apropriada aplica-se 
não apenas a acionistas e credores,como também 
a muitos outros grupos e ao público em geral.
(HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999, p. 469)
2.2 DEFINIÇÕES DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Segundo descrito no CPC 00 Estrutura Conceitual 
(CPC, 2011), no seu item 4.4, “patrimônio líquido é o 
interesse residual nos ativos da entidade depois de 
deduzidos todos os seus passivos”.
Seguindo esta mesma linha de pensamento, 
Iudícibus, S. et al. (2010, p. 342), mencionam que “no 
balanço patrimonial, a diferença entre valor dos ativos, 
e o dos passivos representa o Patrimônio Líquido, que 
é o valor contábil pertencente aos acionistas ou sócios”.
152 http://www2.ifsp.edu.br/edu/prp/sinergia Sinergia, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 149-158, abr./jun. 2014
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO A LUZ DA TEORIA CONTÁBIL
Alex Borges/Marcelo Bernardino Araújo/Vilson Vendramin Junior
A definição, bem como outros aspectos que 
dizem respeito ao Patrimônio Liquido e que são tratados 
na estrutura conceitual básica, são aplicáveis não 
somente as sociedades por ações como a outros tipos 
de sociedades.
 
Atividades comerciais e industriais, bem como 
outros negócios são frequentemente exercidos por 
meio de firmas individuais, sociedades limitadas, 
entidades estatais e outras organizações cujas 
estruturas, legal e regulamentar, em regra, são 
diferentes daquelas aplicáveis às sociedades por 
ações. Por exemplo, pode haver poucas restrições, 
caso haja, sobre a distribuição aos proprietários ou 
a outros beneficiários de montantes incluídos no 
patrimônio líquido. Não obstante, a definição de pa-
trimônio líquido e os outros aspectos dessa Estrutura 
Conceitual que tratam do patrimônio líquido são 
igualmente aplicáveis a tais entidades. (CPC, 2011).
2.2.1 ESTRUTURA ATUAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
No artigo 178 (Lei nº 11.638/07) o Patrimônio 
Liquido é dividido em capital social, reservas de capital, 
ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, 
ações em tesouraria e prejuízos acumulados. 
Dessa forma, a estrutura pode ser apresentada da 
seguinte maneira, conforme demonstrado no quadro 1: 
contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de 
bens suscetíveis de avaliação em dinheiro”.
2.2.1.2 Reservas de Capital
As contas de Reservas de Capital, são reservas 
que não tem origem no lucro da empresa. O artigo 182 
da Lei nº 6.404/76, menciona que devem ser classificadas 
nas Contas de Reservas de Capital, as contas que 
apresentarem as seguintes características:
a) a contribuição do subscritor de ações que 
ultrapassar o valor nominal e a parte do preço 
de emissão das ações sem valor nominal que 
ultrapassar a importância destinada à formação 
do capital social, inclusive nos casos de conversão 
em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias 
e bônus de subscrição.
De acordo com Iudícibus, S. et al. (2010, p. 347):
As Reservas de Capital são constituídas de valores 
recebidos pela companhia e que não transitam 
pelo Resultado como receitas, por se referirem a 
valores destinados a reforço de seu capital, sem 
terem como contrapartidas qualquer esforço da 
empresa em termos de entrega de bens ou de 
prestação de serviços. Constam como tais reservas 
o ágio na emissão de ações, a alienação de partes 
beneficiárias e de bônus de subscrição. Essas são 
transações de capital com os sócios.
Quanto a sua utilização, o artigo 200 da Lei nº 
6.404/76, determina que as reservas de capital somente 
poderão ser utilizadas para:
I – absorção de prejuízos que ultrapassarem 
os lucros acumulados e as reservas de lucros 
(artigo 189, parágrafo único);
II – resgate, reembolso ou compra de ações;
III – resgate de partes beneficiárias;
IV – incorporação ao capital social;
V – pagamento de dividendo a ações 
preferenciais, quando essa vantagem lhes 
for assegurada (artigo 17, § 5º).
Parágrafo único. A reserva constituída com 
o produto da venda de partes beneficiárias 
poderá ser destinada ao resgate desses títulos. 
(BRASIL, 1976).
2.2.1.3 Ajustes de Avaliação Patrimonial
Este reserva foi criada em substituição a Reserva 
de Reavaliação que eram constituídas com base na 
atualização do ativo da empresa a valor de mercado. 
Conforme o artigo 182 da Lei nº 11.638/07, na conta 
de Ajustes de Avaliação Patrimonial:
Serão classificadas como ajustes de avaliação patri-
monial, enquanto não computadas no resultado do 
exercício em obediência ao regime de competên-
cia, as contrapartidas de aumentos ou diminuições 
Patrimônio Líquido
	 Capital Social
	 Reservas de Capital
	 Ajustes de Avaliação Patrimonial
	 Reservas de Lucros
	 Ações em Tesouraria
	 Prejuízos Acumulados
Quadro 1 – Composição do Patrimônio Líquido atual
A principal alteração em relação a estrutura 
que era determinada pela Lei nº 6.404/76 se refere a 
eliminação da conta de Reserva de Reavaliação e a 
criação da conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial.
2.2.1.1 Capital Social
Segundo Iudícibus, S. et. al. (2010, p. 343), “o 
investimento efetuado na companhia pelos acionistas 
é representado pelo Capital Social”. 
As principais contas do Capital Social são: 
Capital Subscrito e Capital a Integralizar. Na primeira 
são registrados o capital já integralizado pelos sócios, 
enquanto que na segunda são registrados os valores a 
serem integralizados, portanto, esta última acaba sendo 
uma conta redutora da primeira.
O artigo 5 da Lei nº 6.404/76, menciona que 
“o estatuto da companhia fixará o valor do capital social, 
expresso em moeda nacional”.
Ainda de acordo com o artigo 7 da Lei 
nº 6.404/76, “o capital social poderá ser formado com 
Fonte: Adaptado de Brasil (2007)
sinergia@ifsp.edu.br 153Sinergia, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 149-158, abr./jun. 2014
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO A LUZ DA TEORIA CONTÁBIL
Alex Borges/Marcelo Bernardino Araújo/Vilson Vendramin Junior
de valor atribuído a elementos do ativo (§ 5o do 
art. 177, inciso I do caput do art. 183 e § 3o do art. 
226 desta Lei) e do passivo, em decorrência da 
sua avaliação a preço de mercado. (BRASIL, 2007).
2.2.1.4 Reservas de Lucros
As reservas de lucros, diferentemente das 
reservas de capital, tem origem no lucro da companhia 
e de acordo Iudícibus, S. et al. (2010, p. 349), é possível 
ter as seguintes Reservas de Lucros:
a) Reserva legal;
b) Reserva estatutária;
c) Reserva para contingências;
d) Reserva de lucros a realizar;
e) Reserva de lucros para expansão;
f ) Reserva de incentivos fiscais;
g) Reserva especial para dividendo obrigatório 
não distribuído.
2.2.1.4.1 Reserva Legal
A reserva legal tem por finalidade assegurar a 
integridade do Capital Social, e só pode ser utilizada 
para compensar prejuízos ou aumentar o capital. 
Os Prejuízos Acumulados são deduzidos da base 
de cálculo da Reserva Legal, é importante ressaltar 
que ela é a única Reserva de Lucro obrigatória. 
O artigo 193 da Lei nº 6.404/76, menciona que: 
Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) 
serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, 
na constituição da reserva legal, que não excederá 
de 20% (vinte por cento) do capital social.
§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reser-
va legal no exercício em que o saldo dessa reserva, 
acrescido do montante das reservas de capital de 
que trata o § 1º do art. 182, exceder de 30% (trinta 
por cento) do capital social.
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integri-
dade do capital social e somente poderá ser utilizada 
para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
O limite do valor da reserva legal é o valor do 
capital social, e não o do capital social integralizado, 
uma vez que a Lei diz que o limite é o valor do capital 
social. Então, em obediência ao princípio da legalidade, 
esse é o limite.
Mesmo que o capital social de uma empresa 
não esteja integralizado, o valor do capital socialé 
aquele previsto no contrato ou no estatuto social, e é 
sobre esse valor que os sócios subscritores assumem as 
suas responsabilidades.
Esta reserva foi, basicamente, instituída para assegu-
rar a integridade do Capital Social. Sua utilização está 
limitada à compensação de prejuízos, se ainda houver 
saldo negativo na conta “prejuízos” após terem sido 
absorvidas as demais reservas de lucro; e ao aumen-
to do capital social, que poderá ser feita a qualquer 
momento. Esta reserva representa, na realidade, um 
forte conservadorismo. (TOSTES, 2009, p. 130).
O capital social não integralizado corresponde, 
para o subscritor desse capital, a um compromisso, uma 
responsabilidade; e, para a empresa detentora desse 
capital, a um direito realizável. O quotista ou acionista 
que não integraliza suas quotas ou ações, dentro das 
condições e prazos estabelecidos no contrato, poderá 
sofrer as sanções estabelecidas no Código Civil, na Lei das 
S/As e nas Leis fiscais e tributárias. 
2.2.1.4.2 Reserva Estatutária
As reservas estatutárias são constituídas por 
determinação do estatuto da sociedade, são constituídas 
através da destinação de uma parcela dos lucros do 
exercício, e não podem restringir o pagamento do 
dividendo obrigatório.
De acordo Iudícibus, S. et al. (2010, p. 350):
A empresa deverá criar subcontas conforme 
a natureza a que se refere, e com intitulação 
que indique sua finalidade. Para cada reserva 
estatutária, todavia, a empresa terá que, em 
seu estatuto:
a) definir sua finalidade de modo preciso 
 e completo;
b) fixar os critérios para determinar a parcela 
anual do lucro líquido a ser utilizada;
c) estabelecer seu limite máximo.
2.2.1.4.3 Reserva de Contingências
Essa reserva tem por finalidade proteger a empresa 
de um fato futuro, que possa ser mensurável, e que 
produzirá um efeito negativo sobre o lucro.
De acordo com o artigo 195 da Lei nº 6.404/76, 
a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de 
administração, destinar parte do lucro líquido à formação 
de reserva com a finalidade de compensar, em exercício 
futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada 
provável, cujo valor possa ser estimado.
2.2.1.4.4 Reserva de Lucros a Realizar
No exercício em que o montante do dividendo 
obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do 
art. 202 da Lei das S/A, ultrapassar a parcela realizada do 
lucro líquido do exercício, a assembleia-geral poderá, por 
proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso 
à constituição de reserva de lucros a realizar.
Esta reserva tem por finalidade postergar o paga-
mento de dividendos obrigatórios. Muitas vezes, a 
contabilidade da empresa mostra resultado, mais 
precisamente lucro, que não foi realizado finan-
ceiramente, isto é, de acordo com o contrato não 
houve ainda o recebimento de dinheiro. (TOSTES, 
2009, p. 131)
Com finalidade de proteger a empresa contra 
pagamentos de dividendos sobre o lucro não realizado, 
constitui-se a Reserva de Lucros a Realizar, e quando o caixa 
entrar na empresa, o valor é então acrescido à distribuição 
de dividendos.
154 http://www2.ifsp.edu.br/edu/prp/sinergia Sinergia, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 149-158, abr./jun. 2014
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO A LUZ DA TEORIA CONTÁBIL
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Dessa forma, segundo Iudícibus, S. et al. (2010, p. 350): 
O objetivo de constituí-la é não distribuir dividen-
dos obrigatórios sobre a parcela de lucros ainda 
não realizada financeiramente (apesar de contábil 
e economicamente realizada) pela companhia, 
quando tais dividendos excederem a parcela finan-
ceiramente realizada do lucro líquido do exercício.
2.2.1.4.5 Reserva de Lucros para Expansão
Para atender a projetos de investimento e expansão, 
a companhia poderá reter parte dos lucros do exercício. 
Essa retenção deverá estar justificada com o respectivo 
orçamento de capital aprovado pela assembleia geral do 
artigo 196 da Lei nº 6.404/76.
Ainda de acordo com o artigo 198 da Lei 
nº 6.404/76, “a destinação dos lucros para constituição 
das reservas de que trata o artigo 194 e a retenção nos 
termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em 
cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo 
obrigatório (artigo 202)”.
2.2.1.4.6 Reserva de Incentivos Fiscais
De acordo com o artigo 195 da Lei nº 6.404/76: 
A assembleia geral poderá, por proposta dos ór-
gãos de administração, destinar para a reserva de 
incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decor-
rente de doações ou subvenções governamentais 
para investimentos, que poderá ser excluída da 
base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso 
I do caput do art. 202 desta Lei). (BRASIL, 1976).
Em relação ao seu reconhecimento, de acordo 
com o CPC 7:
A subvenção governamental não deve ser reco-
nhecida até que exista uma razoável segurança 
de que a entidade cumprirá todas as condições 
estabelecidas e relacionadas à subvenção e de 
que ela será recebida. O simples recebimento 
da subvenção não é prova conclusiva de que as 
condições a ela vinculadas tenham sido ou serão 
cumpridas. (CPC, 2010).
A subvenção e assistência governamentais, 
devem transitar pelo resultado, sendo a receita 
reconhecida no mesmo instante que os custos 
relacionados a esses benefícios governamentais.
2.2.1.4.7 Reserva Especial para
 Dividendo Obrigatório Não Distribuído
De acordo com Iudícibus, S. et al. (2010, p. 358), 
“nesta reserva de a companhia deverá constituir essa 
Reserva de Lucros quando tiver dividendo obrigatório 
a distribuir, mas sem condições financeiras para o seu 
pagamento, situação em que se utilizará do expediente 
previsto nos § 4º e 5º do art. 202 da Lei das Sociedades 
por Ações”.
Conforme descrito acima, o artigo 202 da Lei 
nº 6.404/76, menciona a possibilidade da não distribuição 
de dividendos obrigados e por a obrigatoriedade da 
constituição de uma reserva em seu lugar:
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será 
obrigatório no exercício social em que os órgãos da 
administração informarem à assembléia-geral ordiná-
ria ser ele incompatível com a situação financeira da 
companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, 
deverá dar parecer sobre essa informação e, na com-
panhia aberta, seus administradores encaminharão à 
Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) 
dias da realização da assembléia-geral, exposição 
justificativa da informação transmitida à assembléia.
§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos 
termos do § 4º serão registrados como reserva espe-
cial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios 
subsequentes, deverão ser pagos como dividendo 
assim que o permitir a situação financeira da com-
panhia. (BRASIL, 1976).
2.2.1.5 Ações em Tesouraria
As ações da companhia que forem adquiridas 
pela própria sociedade são denominadas Ações em 
Tesouraria. Este fato, não se configura em investimento 
para companhia. Um dos motivos que pode levar a 
empresa comprar suas próprias ações pode ser a intenção 
de distribuição do excesso de caixa para os acionistas.
Não é permitido às companhias (abertas ou 
fechadas) adquirir suas próprias ações a não ser quando:
a) de operações de resgate, reembolso ou 
amortização de ações; 
b) aquisição para permanência em tesouraria ou 
cancelamento, desde que até o valor do saldo 
de lucros ou reservas (exceto a legal) e sem 
diminuição do capital social ou recebimento 
dessas ações por doação;
c) aquisição para diminuição do capital.
Essas operações com as próprias ações estão 
previstas no artigo 30 da Lei nº 6.404/76. Em se tratando 
de companhia aberta, deverão ser obedecidas as normas 
expedidas pela CVM, particularmente as disposições 
sobre aquisição de ações de sua própria emissão, 
contidas na Instrução CVM nº 10, de 14.02.1980, inclusiveas relativas ao conteúdo das notas explicativas que 
deverão ser divulgadas sobre o assunto.
2.2.1.6 Prejuízos Acumulados
O plano de contas pode apresentar as duas 
contas: “Lucros Acumulados” (credora) e “Prejuízos 
Acumulados” (devedora), mas usualmente o saldo é 
mantido em uma só conta, ou seja, na conta de “Lucros 
ou Prejuízos Acumulados”. 
O saldo credor representa a parcela do resultado 
da empresa não destinada especificamente.
O saldo devedor - prejuízos acumulados, 
representa o saldo dos resultados negativos da empresa 
e não absorvidos por reservas anteriormente existentes 
e que deverá ser compensado com lucros a serem 
auferidos futuramente.
sinergia@ifsp.edu.br 155Sinergia, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 149-158, abr./jun. 2014
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO A LUZ DA TEORIA CONTÁBIL
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Se ocorrer de o resultado do exercício ser 
negativo (prejuízo), este será obrigatoriamente 
absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de 
lucros e pela reserva legal, nessa ordem.
Com o advento da Lei nº 11.638/07, para as 
sociedades por ações, e para os balanços do exercício 
social terminado a partir de 31 de dezembro de 2008, 
o saldo final de “Lucros ou Prejuízos Acumulados” não 
poderá mais ser credor. 
Isto não significa, entretanto, que a conta “Lucros 
Acumulados” deixou de existir. Porém, essa conta possui 
natureza transitória, e será utilizada para servir de 
contrapartida às reversões das reservas de lucros e às 
destinações do lucro.
2.2.2 OUTRAS RESERVAS
Além das Reservas obrigatórias mencionadas 
acima, Pereira (1994, p. 7), sugere outras duas voltadas 
para área social:
a) Reserva de Assistência Técnica, Educacional e 
Social – RATES;
b) Fundo de Assistência Técnica, Educacional e 
Social – FATES.
Ainda de acordo com Pereira (1994, p. 7): 
A RATES demonstraria o saldo de recursos sociais a 
aplicar e a FATES, o saldo de recursos já aplicados. 
A FATES teria também como objetivo, além de 
controlar os bens aplicados em Ativo Fixo, oferecer 
condições de conhecermos as Despesas Sociais 
ocorridas no período considerado. 
Dessa forma, a estrutura pode ser apresentada 
da seguinte maneira, conforme quadro 2:
Com a inclusão dessas novas Reservas, o 
Patrimônio Líquido passaria a Demonstrar não somente 
a evolução econômica da empresa, mas os investimentos 
sociais realizados por ela ao longo do seu exercício social, 
bem como os recursos a serem aplicados na área social.
2.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE AS LEIS BRASILEIRAS 
 VOLTADAS PARA A CONTABILIDADE
A partir de meados do século XX, diversas Leis 
foram aprovadas no Brasil votadas para a normatização 
da contabilidade brasileira. A começar pelo decreto 
Lei nº 2.627/40, a Lei nº 6.404/76 e por último a 
Lei nº 11.638/07, conforme mencionado no quadro 3:
A partir do quadro 3, é possível mencionar o 
que cada uma dessas Leis dispõe sobre o grupo do 
Patrimônio Líquido, que é o objeto deste trabalho, a 
começar pelo Decreto Lei nº 2.627, de 26 de setembro 
de e que no seu artigo 135 menciona a composição 
do grupo do passivo onde tem-se que: “o passivo será 
dividido em passivo exigível, a longo e curto prazo, e 
passivo não exigível, neste compreendidos o capital 
e as reservas legais e estatutárias, e compreenderá 
também as contas de resultado pendente e as contas 
de compensação”.
Com base nas Leis já mencionadas anteriormente, 
é possível demonstrar através do quadro 4 as alterações 
no Patrimônio Líquido:
Patrimônio Líquido
	 Capital Social
	 Reservas de Capital
	 Ajustes de Avaliação Patrimonial
	 Reservas de Lucros
	 Ações em Tesouraria
	 Prejuízos Acumulados
	 Reserva de Assistência Técnica, Educacional 
e Social – RATES
	 Fundo de Assistência Técnica, Educacional 
e Social – FATES
Quadro 2 – Nova Composição do Patrimônio Líquido (Sugerido)
Fonte: Adaptado de Brasil (2007) e Pereira (1994, p. 10)
LEI/ANO ACONTECIMENTO
Lei nº 2.627/40
Podemos dizer que o Decreto de Lei nº 2.627 de 1940, foi o primeiro modelo de Lei das 
Sociedades Anônimas, mais próximo dos modelos europeus, dava mais ênfase aos donos da 
empresa, sem uma preocupação com a transparência contábil, com a clareza da informação.
Lei nº 6.404/76
Com o advento da Lei nº 6.404/76, já um modelo de Lei das S.A. mais próximo do norte-
americano, muitos avanços foram observados em relação ao decreto acima referido. 
A principal ênfase desta Lei era o acionista brasileiro, o mercado de capitais no Brasil. 
Lei nº 11.638/07
Com a chegada da Lei nº11.638/07 observamos a ênfase num modelo internacional de Lei 
societária. As perspectivas para a profissão contábil, no contexto desta Lei, num mundo 
globalizado, levam a um reposicionamento das práticas e comportamentos tradicionais dos 
profissionais de Contabilidade.
Quadro 3 - Leis Brasileiras sobre Contabilidade
Fonte: Marion (2010, p. 49)
156 http://www2.ifsp.edu.br/edu/prp/sinergia Sinergia, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 149-158, abr./jun. 2014
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO A LUZ DA TEORIA CONTÁBIL
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2.3.1 LEI Nº 11.638/07 – ALTERAÇÕES NA 
 ESTRUTURA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
O Patrimônio Líquido foi um dos grupos que 
mais sofreu alterações com a Lei nº 11.638/07. Foram 
criadas algumas contas e outras passaram a não ser 
mais utilizadas. Alguns grupos de contas foram extintos 
e outros criados, como foi o caso do grupo Diferido 
que exista na Lei nº 6.404/76 e que com o advento da 
Lei nº 11.638/07 passou a não mais existir. 
Com o advento da Lei nº 11.638/07, no Patrimônio 
Líquido desaparecem as Reserva de Reavaliação, 
de Premio de Emissão de Debêntures e por 
Doações e Subvenções para Investimento. 
As reservas de Reavaliação eram as contrapartidas 
de aumentos de valor atribuídos a elementos 
do Ativo Permanente em virtude de novas 
avaliações. Todavia, esta prática, que durou até 
2007, deixa de existir, por força legal, por não ser 
uma norma internacional. Ou seja, nenhum país 
tem esta prática. A Lei nº 11.638/07 visa conduzir 
a Contabilidade brasileira Normas Internacionais 
de Contabilidade. (MARION, 2010, p. 49).
De acordo com o artigo 178 da Lei nº 11.638/07, 
o Patrimônio Liquido está dividido em: capital social, 
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, 
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados.
Dessa forma, com esta nova composição, 
as empresas ao apresentarem suas Demonstrações 
Financeiras em 2008, não puderam mais deixar saldo 
na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados. O item 42 
do Comitê de Pronunciamento Contábil – CPC 13 (CPC, 
2008), que trata da Adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e 
da Lei nº 11.941/09, menciona que: 
Segundo a Lei das S.A., conforme modificação 
introduzida pela Lei nº 11.638/07, o lucro líquido 
do exercício deve ser integralmente destinado 
de acordo com os fundamentos contidos nos 
arts. 193 a 197 da Lei das S.A. A referida Lei 
não eliminou a conta de lucros acumulados 
nem a demonstração de sua movimentação, 
que devem ser apresentadas como parte da 
demonstração das mutações do patrimônio 
líquido. Essa conta, entretanto, tem natureza 
absolutamente transitória e deve ser utilizada 
para a transferência do lucro apurado no pe-
ríodo, contrapartida das reversões das reser-
vas de lucros e para as destinações do lucro. 
(CPC13, 2008). 
Assim, segundo Marion (2010, p. 49), “Logo, fica 
extinta a conta Lucros Acumulados, por não evidenciar 
uma definição do destino do lucro. Todo o resultado 
deverá, obrigatoriamente, ser destinado, e as parcelas do 
resultado a serem retidas precisarão ser contabilizadas 
nas reservas próprias”.
Ainda de acordo com o CPC 13, no seu item 43: 
“Na elaboração das demonstrações contábeis ao 
término do exercício social em que adotar pela primeiravez a Lei nº 11.638/07, a administração da entidade 
deve propor a destinação de eventuais saldos de lucros 
acumulados existentes”.
2.4 DIFERENÇAS ENTRE RESERVAS E PROVISÕES
De acordo com o CPC 25 (CPC, 2009), “provisão 
é um Passivo de prazo ou valores incertos”. Por outro 
lado, segundo o CPC 25 (CPC, 2009), “é uma obrigação 
presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, 
cuja liquidação se espera que resulte em saída de 
recursos da entidade capazes de gerar benefícios 
econômicos”. Ainda de acordo com o CPC 25 (CPC, 2009), 
uma provisão deve ser reconhecida quando: 
(a) a entidade tem uma obrigação presente 
(legal ou não formalizada) como resultado 
de evento passado; 
(b) seja provável que será necessária uma saída 
de recursos que incorporam benefícios 
econômicos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do 
valor da obrigação. 
Se essas condições não forem satisfeitas, 
nenhuma provisão deve ser reconhecida. De uma forma 
em geral, provisões estão atreladas as obrigações com 
terceiros e reduzem o lucro, já reservas estão atreladas 
ao lucro propriamente dito.
3 METODOLOGIA
Este trabalho irá fazer uso de técnicas de 
pesquisa bibliográfica e pesquisa descritiva para 
seu desenvolvimento.
Lei nº 2.627/40 Lei nº 6.404/76 Lei nº 11.638/07
Passivo Não Exigível
	Capital
	 Reservas Legais
	 Reservas Estatutárias
	 Contas de Resultado Pendente
	 Contas de Compensação
Patrimônio Líquido
	 Capital Social
	 Reservas de Capital
	 Reservas de Reavaliação
	 Reservas de Lucros
	 Lucros ou Prejuízos Acumulados
Patrimônio Líquido
	 Capital Social
	 Reservas de Capital
	 Ajustes de Avaliação Patrimonial
	 Reservas de Lucros
	 Ações em Tesouraria
	 Prejuízos Acumulados
Quadro 4 - Comparativo do Patrimônio Líquido
Fonte: Adaptado de Brasil (1940), Brasil (1976) e Brasil (2007)
sinergia@ifsp.edu.br 157Sinergia, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 149-158, abr./jun. 2014
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO A LUZ DA TEORIA CONTÁBIL
Alex Borges/Marcelo Bernardino Araújo/Vilson Vendramin Junior
Pesquisa bibliográfica é a que se desenvolve ten-
tando explicar um problema utilizando o conhe-
cimento disponível a partir das teorias publicadas 
em livros ou obras congêneres. [...] O objetivo da 
pesquisa bibliográfica, portanto, é o de conhecer 
e analisar as principais contribuições teóricas exis-
tentes sobre um determinado tema ou problema, 
tornando-se um instrumento indispensável para 
qualquer tipo de pesquisa. (KÖCHE, 2009, p.122).
Segundo Appolinário (2004, p. 153) pesquisa 
descritiva é: “Pesquisa na qual o pesquisador limita-se 
a descrever o fenômeno observado, sem inferir relações 
de causalidade entre as variáveis estudadas”. 
Irá procurar analisar o problema a partir de 
referências teóricas como documentos, revistas, artigos 
científicos, livros, dissertações e teses, publicação de 
órgãos reguladores e web sites com aplicação do método 
dedutivo. 
Após a coleta de dados serão mensuradas as 
informações obtidas, através de pesquisa descritiva 
a fim de realizar análise comparativa da Estrutura do 
Patrimônio Líquido com base na Lei nº 2.627/40, Lei nº 
6.404/76 e Lei nº 11.638/07.
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS
Com base nos dados obtidos foi possível elaborar 
o quadro 6, que demonstra as estruturas resumidas do 
Balanço Patrimonial de acordo com o Decreto Lei nº 
2.627; Lei nº 6.404/76 e Lei nº 11.638/07.
Alteração na forma da apresentação do 
Balanço Patrimonial do Decreto Lei nº 2.627 para a Lei 
nº 6.404/76. No primeiro as contas eram expostas dos 
itens menos líquido para os mais líquidos, ou seja, a 
ordem de liquidez era crescente, já a partir da Lei nº 
6.404/76, os itens passaram a ser apresentados de uma 
forma mais parecida com a que utilizamos atualmente. 
Em relação às alterações na estrutura do Balanço 
Patrimonial da Lei nº 6.404/76 para a Lei nº 11.638/07, é 
possível destacar no Ativo, a exclusão do grupo Diferido 
e a inclusão do Intangível. No passivo, a exclusão do 
grupo Resultado de Exercícios Futuros, e no grupo 
do Patrimônio Líquido a substituição das Reservas de 
Reavaliação pelos Ajustes de Avaliação Patrimonial, além 
da não mais apresentação da conta Lucros Acumulados, 
pois com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/07, esta 
conta passou a funcionar apenas como uma conta de 
apuração de resultado, sendo seu saldo distribuído em 
outras contas no encerramento do exercício social.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho foi demonstrar como 
ficou a composição do Patrimônio Líquido após o a 
entrada em vigor da Lei nº 11.638/07. Para tanto foram 
utilizados conceitos empregados na literatura contábil 
brasileira, além de Leis que tratam sobre a Contabilidade 
no Brasil.
Ao longo do trabalho foram mencionados 
conceitos sobre o que é Patrimônio Líquido e as teorias 
que abordam este tema. Além de demonstrado as 
mudanças ocorridas na sua estrutura básica desde o 
Decreto Lei nº 2.627/40, passando pela Lei nº 6.404/76 
até a Lei nº 11.638/07.
Lei nº 2.627/40 Lei nº 6.404/76 Lei nº 11.638/07
ATIVO ATIVO ATIVO
Ativo Imobilizado
 Estável
 Fixo
Ativo Disponível
Ativo Realizável a Curto Prazo
Ativo Realizável a Longo Prazo
Contas de Resultado Pendente
Contas de Compensação
Ativo Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
Ativo Permanente
 Investimento
 Imobilizado
 Diferido
Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
 Realizável a Longo Prazo
 Investimento
 Imobilizado
 Intangível
PASSIVO PASSIVO PASSIVO
Passivo Exigível a Longo Prazo
Passivo Exigível a Curto Prazo
Passivo Circulante
Passivo Exigível a Longo Prazo
Resultado de Exercícios Futuros
Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
 Exigível a Longo Prazo
PASSIVO NÃO EXIGIVEL PATRIMÔNIO LÍQUIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 Capital
 Reservas Legais
 Reservas Estatutárias
 Contas de Resultado Pendente
 Contas de Compensação
 Capital Social
 Reservas de Capital
 Reservas de Reavaliação
 Reservas de Lucro
 (+/-) Lucros ou Prejuízos Acumulados
Capital Social
Reservas de Capital
Ajuste de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucro
Ações em Tesouraria
(-) Prejuízos Acumulados
Quadro 6 - Comparativo das estruturas do Balanço Patrimonial
Fonte: Adaptado de Brasil (1940), Brasil (1976) e Brasil (2007)
158 http://www2.ifsp.edu.br/edu/prp/sinergia Sinergia, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 149-158, abr./jun. 2014
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO A LUZ DA TEORIA CONTÁBIL
Alex Borges/Marcelo Bernardino Araújo/Vilson Vendramin Junior
As últimas alterações implementadas pelas Leis 
nº 11.638 de 2007 e a Lei nº 11.941 de 2009, tiveram 
como objetivo harmonizar a estrutura da contabilidade 
brasileira as normas internacionais. É de se considerar 
que o Patrimônio Líquido representa um dos principais 
grupos do Balanço Patrimonial, uma vez que neste 
grupo são registrados tanto o Capital inicial investido 
pelos proprietários como o resultado econômico que a 
empresa apresentou no seu exercício social.
Dessa forma, foi possível chegar à conclusão 
que a criação dessas Leis, fez com que a estrutura do 
patrimônio líquido sofresse alterações ao longo do 
tempo. Algumas contas foram criadas, enquanto outras 
deixaram de existir. Fazendo com que a estrutura atual 
brasileira ficasse o mais próximo possível da utilizada 
pela contabilidade internacional.
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Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) - Faculdade 
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e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro 
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ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm>. Acesso 
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