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Fichamento Facilitando a compreensão da Segunda lei da Termodinâmica

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Disciplina: Termodinâmica e Física Estatística
Professor: Walber Ferreira
Acadêmico: Erivaldo de Souza da Silva
___________________________________________________________________
P.M.C. de Oliveira e K. Dechoum. Facilitando a Compreensão da Segunda Lei da Termodinâmica. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 25, n. 4, (2003).
Os autores chamam a atenção para o uso do diagrama T x S na descrição das máquinas térmicas reversíveis e sua equivalência com o diagrama P x V e antes fazem uma discussão sobre as formulações e entendimento da segunda lei.
“No final do século XIX, décadas depois das primeiras idéias de Carnot, Boltzmann introduziu uma interpretação probabilística para a segunda lei, o que aumentou explosivamente o material disponível para a já polêmica discussão do tema.” (p.1) 
“Do ponto de vista macroscópico, a segunda lei da termodinâmica pode ser entendida como uma lei de evolução [...]. Ela define processos reversíveis..., e irreversíveis, de maneira tal que durante a evolução a energia útil disponível no universo será sempre menor que no instante anterior. Energia útil significa energia que pode ser convertida em trabalho e a medida da degradação da energia útil ou do grau de irreversibilidade do processo é feita através da variação da entropia do universo.” (p.1)
“A segunda lei da termodinâmica implica que a variação da entropia do universo após algum processo será sempre maior ou igual a zero.” (p.1)
Os autores discutem a formulação, feita por Kelvin, da segunda lei, “não há nenhum processo no qual calor é extraído de uma fonte e convertido inteiramente em trabalho útil, sem nenhuma outra conseqüência para o resto do universo”, podendo ser escrita assim: “não há nenhuma máquina térmica operando ciclicamente capaz de remover calor de um reservatório e convertê-lo integralmente em trabalho”, e segue o teorema de Carnot “nenhuma máquina térmica que opere entre duas fontes diferentes de calor pode ter rendimento superior ao de uma máquina de Carnot”. (p.1)
 “As máquinas térmicas reversíveis têm como finalidade gerar trabalho mecânico a partir de pelo menos duas fontes de calor em temperaturas diferentes.” (p.2)
“A máquina térmica ideal é a de Carnot por estar associada, por assim dizer, a um princípio variacional, e por ser a máquina que maximiza os ganhos, ou seja, o trabalho que pode ser extraído sem alterar a entropia do universo. A máquina de Carnot tem um atributo a mais sobre qualquer outra máquina reversível por fixar um limite á rentabilidade, quer dizer, há um limite máximo por ciclo para extração de trabalho sem comprometer a reversibilidade do processo, sem degradar energia útil.” (p.2)
Na seção 2 os autores procuram mostrar que se torna muito mais claro o ensino da segunda lei da termodinâmica quando se usa o diagrama T x S e deixam claro que ele não substitui o diagrama P x V, comentando o ciclo de Carnot fazendo esse paralelo entre os dois diagramas.
“Carnot, pioneiro no estudo deste assunto, descreveu um ciclo que define este rendimento máximo ɳmax = 1- (T2/T1) em função das temperaturas absolutas T1 da fonte quente, e T2 da fria.” (p.2)
“A grandeza termodinâmica fundamental para a segunda lei é a entropia S. Ela é definida indiretamente através de uma pequena variação dS = dQ/T num processo reversível qualquer.” (p.2)
Na seção 3 os autores deixam claro que o diagrama T x S não frequênta muito os livros didáticos. 
“Um enunciado mais prático da segunda lei da termodinâmica é a desigualdade dS ≥ dQ/T [...], para processos irreversíveis, que correspondem ao caso em que a igualdade é violada (dS é estritamente maior do que dQ/T). Quando tal processo ocorre num ambiente fechado, sem interação com o resto do universo (por exemplo, quando se acende um fósforo num quarto isolado), a entropia sempre aumenta. Qualquer processo irreversível faz a entropia do universo aumentar, jamais diminuir [...].” (p.3-4)
“[...] qualquer outro ciclo diferente do de Carnot, operando entre as mesmas temperaturas, terá um rendimento menor.” (p.4)
“O rendimento de qualquer máquina reversível será dado por ɳ = W/Q1" (p.4)
“Vemos portanto que esse diagrama permite de forma inequívoca “visualizar” a formulação de Kelvin da segunda lei da termodinâmica sem termos que fazer nenhuma hipótese adicional a respeito da substância que opera o ciclo, podendo levar a complicações desnecessárias.” (p.4)
“[...] como a máquina de Carnot é a única máquina reversível capaz de operar um ciclo entre apenas duas fontes de calor, cada uma com sua temperatura fixa, a demonstração desse teorema faz-se de forma trivial.” (p.4)
Na conclusão os autores reafirmam a importância do diagrama T x S para visualizar o rendimento das máquinas térmicas.
“A grande virtude do diagrama T x S mostrar explicitamente quantidades como calor retirado, calor rejeitado e trabalho realizado num ciclo termodinâmico. Não só o ciclo de Carnot e seu papel na formulação de segunda lei da termodinâmica tornam-se óbvios mas também o rendimento de qualquer máquina térmica reversível é visualizado claramente.” (p.4)
“Qualquer outro ciclo reversível terá um rendimento menor que o ciclo de Carnot. Esta é, em essência, a proposição de Kelvin para a segunda lei da termodinâmica: nem mesmo o mais eficiente dos processos cíclicos, o de Carnot, permite transformar calor integralmente em trabalho.” (p.5)

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