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INFORMÁTICA 11

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Noções de Informática em Teoria e Exercícios Comentados 
p/ TRE/PE – Turma: 12 – Foco: Cespe e Similares 
Aula 11 – Redes - Profa. Patrícia Quintão 
 
 
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Olá, querido(a)s amigo(a)s, estudando bastante? Lembre-se disso!! 
 
 
Quantas pessoas não deixaram de chegar lá simplesmente porque olharam para 
baixo e pensaram que era mais fácil ficar no ponto em que estavam? A VIDA É 
MUITO MAIS RESISTÊNCIA DO QUE VELOCIDADE. 
Chegamos finalmente à penúltima aula do curso que tratará sobre Redes de 
Computadores. Desejo uma boa aula a todos. Força, estamos na reta final. Ao 
contrário da maioria que desanima, vamos à arrancada para a VITÓRIA! 
Agora é a hora de fazer a diferença e sair na frente dos concorrentes. 
 
Grande abraço, 
Profa Patrícia Lima Quintão 
Livro 1001 Questões Comentadas Cespe/2016 – 2ª edição-> NOVO! 
http://www.grupogen.com.br/1001-questoes-comentadas-de-informatica-
cespe.html 
Livro Questões Comentadas FCC (Impresso ou digital => 
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novas dicas, desafios e muito mais, espero vocês por lá para CURTIR a página 
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Aula 11 – Redes de Computadores 
Noções de Informática em Teoria e Exercícios Comentados 
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Sumário 
 
O Conceito de Rede............................................................................................................ 4 
Componentes de uma Rede ........................................................................................... 5 
Classificação das Redes Quanto à Dimensão ou Localização Geográfica . 7 
Servidores x Clientes ...................................................................................................... 10 
Tipos de Redes Quanto à Forma de Interação .................................................... 11 
Como Funciona uma Rede (Modelo OSI e TCP/IP) ........................................... 12 
Equipamentos de Interconexão de Redes ............................................................. 20 
Como as Redes Enviam Dados .................................................................................... 24 
Transmissão de Dados em uma Rede de Computadores ................................ 25 
Comutação de Circuitos, de Mensagens e de Pacotes ..................................... 28 
Projetando a Topologia ( Layout ) da Rede .......................................................... 29 
Topologia Física x Topologia Lógica ........................................................................ 35 
Meios de Transmissão .................................................................................................... 36 
Tecnologias de Redes Locais Ethernet/Fast Ethernet/Gibabit Ethernet 43 
Meios de transmissão não guiados – Transmissão sem fio ......................... 45 
Redes Sem Fio (Wireless) ............................................................................................ 46 
Endereçamento TCP/IP ................................................................................................. 51 
Máscara de Sub-rede e Sub-redes ............................................................................ 52 
Faixas de Endereços Que Têm Usos Específicos e Regras Especiais ......... 56 
Broadcast e Multicast ..................................................................................................... 57 
Utilização dos IPs da sub-rede ................................................................................... 57 
Gateway e Default-Gateway ........................................................................................ 57 
Endereçamento e Roteamento ................................................................................... 58 
Cabeamento Estruturado .............................................................................................. 59 
Autenticação e Login ...................................................................................................... 60 
Resumo em Tópicos e Palavras-Chave -> Direto ao Ponto! .......................... 61 
Lista de Questões Apresentadas na Aula .............................................................. 65 
Referências Bibliográficas ............................................................................................ 89 
Lista de Questões Apresentadas na Aula .............................................................. 90 
Gabarito ................................................................................................................................ 98 
 
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O Conceito de Rede 
A quantidade de informações que podem trafegar por um único computador é 
realmente imensa. Imagine, então, quando são vários computadores reunidos. 
Uma rede de computadores é uma estrutura física e lógica que se 
caracteriza por dois ou mais computadores interligados por quaisquer 
meios, capazes de trocar informações entre si, bem como compartilhar 
recursos de hardware e software. 
 
Figura. Uma rede de computadores. 
 
Segundo os autores mais conceituados, podemos dizer que “uma rede de 
computadores é um conjunto de módulos processadores (computadores), 
ligados por um sistema de comunicação, para permitir a troca de informações 
e o compartilhamento de recursos dos mais diversos fins”. 
A troca de informações caracteriza-se por qualquer envio ou recepção de sinais. 
O compartilhamento de recursos ocorre quando uma máquina pode utilizar 
partes do hardware de outras, como HD, CD-ROM, impressora, etc. 
 
Uma rede de computadores é a conexão de dois ou mais dispositivos 
(nós, como por exemplo: computadores, impressoras, switches, roteadores) 
que usam um conjunto de regras (os protocolos) em comum para 
compartilhar recursos (hardware, dados, mensagens). 
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Componentes de uma Rede 
Para que haja uma rede de computadores é necessário que existam, pelo 
menos, dois computadores e certos equipamentos capazes de conectá-los. 
A interligação pode ser realizada por cabos, fibra óptica, linha telefônica, 
ondas de rádio, sinais de satélite, entre outros. 
Na figura seguinte temos uma rede simples, com apenas três micros, mas que 
apresenta os componentes básicos que todas as redes possuem e que 
estaremos estudando a seguir. 
 
Figura - Componentes de uma Rede. Fonte: Torres (2001, p.19) 
Esses componentes são: 
o Servidor – É um micro ou dispositivo capaz de oferecer um recurso 
compartilhado para os usuários da rede. Exemplo: um servidor de 
arquivos. 
 
o Cliente – É um micro ou dispositivo que acessa os recursos 
fornecidos por um servidor e compartilhados na rede. Exemplos de 
sistemas operacionais para estações clientes: Windows XP Professional, 
Windows 7, etc. 
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o Recurso – Qualquer coisa que possa ser oferecida pelos servidores e 
usada pelos clientes (usuários) da rede, como impressoras, arquivos, 
unidades de disco, acesso à internet, etc. 
 
Compartilhar significa permitir que outros 
computadores usem um determinado 
recurso, como a impressora citada no 
exemplo anterior, que pertence, fisicamente, 
somente a um micro, mas poderá ser utilizado 
por todos os demais. 
 
o Meio de transmissão – Um caminho usado para comunicação entre os 
nós da rede que transmitem os dados que serão trocados entre os 
diversos dispositivos. Inclui as tecnologias de cabo e sem cabo. 
 
o Placa de rede – Também chamada de NIC (Network Interface Card – 
Interface de rede) permite que os computadores consigam ser 
conectados em rede. 
A placa de rede possui um endereço próprio, que lhe é dado quando 
fabricada. Esse endereço é chamado Endereço MAC, mas pode ser citado 
como endereço Físico (Não é possível modificá-lo, ele vem armazenado 
numa memória ROM na placa de rede). 
Não há duas placas de rede com o mesmo endereço MAC (é como se fosse 
um Chassi da placa de rede). Hoje, já existem placas wireless, que podem 
ser internas ou externas. A tendência aponta que, cada vez mais, o Wi-Fi se 
integre aos dispositivos de acesso logo na linha de produção, dispensando as 
placas, os cartões e adaptadores que circulam na maioria das redes. 
 
o Hardware de rede – Eventualmente poderá ser necessário o uso de 
periféricos para efetuar ou melhorar a comunicação da rede. Na figura, 
ilustramos o uso de um hub, também chamado de concentrador. Switches, 
roteadores e access points1 são exemplos de outros periféricos que você 
poderá eventualmente encontrar. 
 
 
1 Ponto de acesso: Principal componente de uma rede Wireless, pode ser encontrado em diversas opções de modelos (ex.: Linksys, D-Link, 
3Com, Trendware, USRobotics e NetGear, por preços que começam na faixa de R$ 150,00. 
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Como pode ser visto no exemplo da figura, temos vários computadores 
interligados e um deles está fisicamente conectado a uma impressora. Uma 
das vantagens da rede é que esta impressora poderá ser usada por todos os 
computadores dessa rede, numa ação conhecida como compartilhamento 
de impressora. 
 
o Protocolo – Regras para controlar a comunicação de todos os 
dispositivos de uma rede ao longo desse caminho. Dessa forma, os 
dados são trocados de acordo com um protocolo, como, por exemplo, o 
TCP/IP. 
 
É importante que você esteja bem familiarizado com os protocolos 
destacados na Aula 0, que, disparadamente, são os mais cobrados 
pela banca. Portanto, dediquem bastante atenção a eles! 
 
Principais Protocolos Descrição Porta 
 
 
 
Classificação das Redes Quanto à Dimensão ou Localização Geográfica 
PAN – Pessoal (Área de Trabalho) 
(Personal Area Network) 
Trata-se de uma rede de 
computadores pessoal - formada 
por nós (dispositivos conectados à 
rede, como computadores, telefones 
e PDAs) muito próximos uns dos 
outros e próximos a uma pessoa. 
LAN – (Prédio) 
(Local Area Network) 
Rede local. 
Usada tipicamente para 
interconectar computadores 
pessoais dentro de uma área 
geográfica pequena, tal como um 
escritório, um prédio ou um 
pequeno conjunto de prédios. 
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Devido ao tamanho reduzido, as 
LANs possuem baixo tempo de 
atraso (retardo). Além disso, o 
pior tempo de transmissão em 
uma LAN é previamente 
conhecido. 
LANs tradicionais conectam-se a 
velocidades de 10 a 1000 Mbps. 
LANs mais modernas podem 
alcançar taxas de 10 Gbps. Essas 
taxas indicam a velocidade 
máxima com a qual os dados 
transitam na rede. 
CAN – (Condomínio) 
(Campus Area Network) 
 
 
 
Rede que usa ligações entre 
computadores localizados em áreas 
de edifícios ou prédios diferentes, 
como em campus universitários ou 
complexos industriais. 
Exemplo: Universidade. 
MAN – (Cidade) 
(Metropolitan Area Network) 
 
As MANs são redes que 
abrangem uma cidade. 
Normalmente são compostas por 
agrupamentos de LANs, em que 
há várias redes menores 
interligadas. 
 
WAN – (País, Continentes) 
Redes Remotas, Extensas, 
Geograficamente Distribuídas ou 
Wide Area Network) 
Esses termos são equivalentes e 
se referem a redes que 
abrangem uma grande área 
geográfica, como um país ou 
um continente. Devido à grande 
extensão, possuem taxa de 
transmissão menor, maior retardo 
e maior índice de erros de 
transmissão. 
 
Comparadas às redes de longa 
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Fonte: 
http://manuu92.files.wordpress.co
m/2011/03/lan-man-wan.jpg 
 
 
distância, as redes locais se 
caracterizam por taxas de 
erros mais baixas e taxas de 
transmissão mais altas. 
A Internet é uma WAN, uma 
rede de redes de computadores 
de alcance mundial, que interliga 
milhões de dispositivos 
espalhados pelo mundo. Estes 
dispositivos são, em sua maioria, 
computadores pessoais, estações 
de trabalho, servidores, que 
armazenam e transmitem 
informações. Todos estes 
equipamentos são chamados de 
hospedeiros (hosts) ou 
sistemas terminais, que se 
utilizam de protocolos de 
comunicação para trocar 
informações e oferecer serviços 
aos usuários da rede. 
As redes WAN, normalmente, são 
gerenciadas por grandes provedores 
de serviços de internet (Internet 
Service Providers – ISP). 
Geralmente, essas redes 
envolvem serviços de alta 
velocidade e utilizam 
tecnologias que agregam 
serviços diferenciados, como 
telefonia, internet e vídeo. 
GAN – (Global) 
(Global Area Network) 
Coleção de redes de longa 
distância (não são MANs!) por 
todo o globo. Por exemplo, 
algumas empresas têm operações 
em diferentes países do mundo, e 
a interconexão de seus escritórios 
individuais constitui uma rede 
global. 
 
A seguir, destacamos outra nomenclatura já cobrada em prova na parte de 
classificação de redes: 
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 SAN (Storage Area Network) => Rede exclusiva para 
armazenamento de dados. 
 
Servidores x Clientes 
 
O que é um Servidor? 
– Servidor é um sistema de computação que fornece serviços (Como 
serviços de impressão, armazenamento de banco de dados, etc.) a uma 
rede de computadores. 
– O termo servidor é largamente aplicado a computadores completos, 
embora um servidor possa equivaler a um 
software ou a partes de um sistema 
computacional, ou até mesmo a uma máquina 
que não seja necessariamente um computador, 
como, por exemplo, um Access Point. 
– Servidores dedicados oferecem apenas um 
tipo de serviço. Ex.: Servidor de impressão. 
– Servidores não dedicadosoferecem diversos 
tipos de serviço. Ex.: Servidor de Impressão e 
de Arquivos. 
– Os computadores que acessam os serviços de um servidor são chamados 
clientes. As redes que utilizam servidores são do tipo cliente-servidor. 
– A Internet utiliza o padrão cliente/servidor, guarde isso! 
 
Principais tipos de servidores: 
Servidor Web  Responsável pelo armazenamento de páginas de um 
determinado site, requisitados pelos clientes através dos 
navegadores Web (browsers). Dependendo da função 
do site, um servidor de Web pode também tratar de 
tarefas adicionais, como: 
o Registro de estatísticas, 
o Segurança de manipulação e criptografia, 
o Servir imagens para outros sites (para imagens, 
mapas, etc.), 
o Gerenciador de conteúdo dinâmico, ou funções de 
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11 
comércio eletrônico. 
Servidor de 
Arquivos 
 Armazena arquivos de diversos usuários. 
Servidor de 
E-mail 
 Responsável pelo armazenamento, envio e recebimento 
de mensagens de correio eletrônico. 
Servidor de 
Impressão 
 Responsável por controlar pedidos de impressão de 
arquivos dos diversos clientes. 
Servidor de 
Banco de 
Dados 
 Possui e manipula informações contidas em um banco 
de dados, como, por exemplo, um cadastro de usuários. 
Servidor 
Proxy 
 Atua como um intermediador entre o usuário e a 
Internet. Usado para compartilhar uma conexão de 
Internet com vários computadores. 
Servidor de 
Imagens 
 Tipo especial de servidor de banco de dados, 
especializado em armazenar imagens digitais. 
 
O que é um Cliente? 
Conhecidos também como estações de trabalho, os clientes servem de 
interface para os usuários acessarem as informações no servidor e rodarem 
aplicações locais. 
 
Tipos de Redes Quanto à Forma de Interação 
Com base na forma que os computadores em uma rede são 
configurados e como acessam as informações, as redes podem ser 
classificadas nos seguintes tipos: 
 ponto-a-ponto (também chamadas de redes par-a-par ou peer-to-peer - 
P2P); 
 cliente-servidor; 
 rede híbrida. 
 
Redes Ponto-a-Ponto (Redes não hierarquizadas ou Grupo de Trabalho) 
Em uma rede ponto-a-ponto, NÃO há servidores dedicados e nem 
hierarquia entre os computadores. 
Cada computador pode funcionar tanto como cliente quanto como servidor, e 
geralmente não há um administrador responsável pela manutenção da rede. 
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12 
O usuário de cada computador determina se os dados armazenados no seu 
computador serão compartilhados na rede. 
 
Figura - Redes Ponto-a-Ponto 
Redes Cliente-Servidor 
Nesse caso, tem-se máquina centralizando os serviços que são oferecidos na 
rede para as demais estações. Essa máquina é um Servidor Dedicado, quando 
fornece apenas um serviço, ou ainda um Servidor Compartilhado, que fornece 
vários serviços em um mesmo dispositivo. Exemplo: servidor de Impressão; 
servidor de arquivos, etc. 
As máquinas que solicitam serviços são chamadas de CLIENTES, e as que 
fornecem serviços são chamadas de SERVIDORES. 
 
Figura - Rede Cliente-Servidor 
Rede Híbrida 
Combina o melhor dos 2 tipos anteriores! 
 
 
Como Funciona uma Rede (Modelo OSI e TCP/IP) 
 
O Modelo de Rede OSI 
Na década de 70, a ISO (International Organization for Standardization, ou 
Organização Internacional para Padronização, em português) formou um comitê 
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para desenvolver uma arquitetura mundial de comunicação de dados que 
permitisse a comunicação entre computadores de diferentes fabricantes. 
O modelo OSI (Open Systems Interconnection - Sistema aberto de 
Interconectividade) foi concluído em 1980 e aprovado em 1983, tanto pela ISO 
como pelo IEEE (Institute of Eletrical and Electronic Engineers). 
Atualmente, o modelo OSI é a base para quase todos os protocolos de dados 
atuais. Consiste em um modelo de sete camadas, cada uma representando 
um conjunto de regras específicas. Cabe a cada fabricante implementá-las em 
seus produtos e é o que tem sido feito. Com isto se garante a compatibilidade 
entre sistemas. 
No modelo de referência OSI, cada camada ilustra uma função particular da 
rede. Essa separação das funções da rede (divisão em camadas) oferece as 
seguintes vantagens: 
 padroniza os componentes de rede, permitindo o desenvolvimento e o 
suporte por parte de vários fabricantes; 
 possibilita a comunicação entre tipos diferentes de hardware e de 
software de rede; 
 evita que as modificações em uma camada afetem as outras, 
possibilitando maior rapidez no seu desenvolvimento; 
 decompõe as comunicações de rede em partes menores, facilitando sua 
aprendizagem e compreensão; 
 o problema de transferir informações entre computadores é dividido em 
sete problemas menores e mais gerenciáveis no modelo de referência 
OSI. Cada um dos sete problemas menores é representado por sua 
própria camada no modelo. 
As sete camadas do modelo de referência OSI são: 
 
 
 
 
 
 
Para que você memorize os nomes das camadas do modelo OSI, aqui 
vai uma dica: lembre-se da palavra FERTSAA , com as iniciais de cada 
camada, que são: F->Física, E->Enlace, R->Rede, 
T->Transporte, S->Sessão, A->Apresentação, A->Aplicação  (este 
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14 
símbolo é para lembrá-lo de que a camada de aplicação está mais próxima do 
usuário final). Fácil, não é mesmo? 
Trabalhando através das camadas do modelo de referência OSI, você vai 
entender como os pacotes de dados trafegam por uma rede - desde os 
programas aplicativos (por exemplo, planilhas, documentos, etc.), através de 
um meio de rede (como cabos, etc.), até outros programas aplicativos 
localizados em um outro computador de uma rede, mesmo se o remetente e o 
destinatário tiverem tipos diferentes de rede - e que dispositivos operam em 
cada camada à medida que os pacotes de dados viajam através deles. Como 
resultado, você vai entender como solucionar problemas de rede que podem 
surgir durante o fluxo de um pacote de dados. 
Cada camada OSI, apesar de se comunicar com a camada adjacente, tem um 
conjunto de funções específicas que ela deve executar para que os 
pacotes de dados trafeguem de uma origem a um destino em uma rede. A 
seguir, está uma breve descrição de cada camada no modelo de referência OSI 
como mostrado na figura a seguir. 
 
Para uma conexão de rede completa, os dados fluem da camada superior em 
um computador até as camadas inferiores, através do cabo, e retornam às sete 
camadas em um outro computador. A cada estágio do modelo ISO/OSI, os 
dados são “empacotados” com novas informações de controle relacionadas ao 
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Converte o endereço lógico em endereço físico 
para que os pacotes possam chegar 
corretamente ao destino. 
Funções Principais: 
 Movimentar pacotes a partir de sua fonte 
original até seu destino através de um ou 
mais enlaces. 
 Definir como dispositivos de rede 
descobrem uns aos outros e como os 
pacotes são roteados até seu destino 
final. 
 Controle de congestionamento. 
2 Enlace 
(vínculo) de 
dados 
Essa camada organiza os sinais brutos 
(zeros e uns) transferidos pela rede em 
unidades lógicas chamadas quadros 
(frames), identifica suas origens e 
destinos (endereços MAC) e corrige 
possíveis erros ocorridos durante a 
transmissão pelos meios físicos. 
O endereço MAC (endereço físico de 48 bits, 
que é gravado na memória ROM dos 
dispositivos de rede) é interpretado por 
equipamentos nessa camada. 
1 Física Responsável pela transmissão das 
informações em sua forma bruta: sinais 
elétricos ou luminosos (ou seja, essa camada 
transmite os sinais ou bits entre as estações). É 
a camada mais baixa do modelo OSI (mais 
próxima da transmissão dos sinais). Trata das 
especificações de hardware e demais 
dispositivos de rede, incluindo cabos, 
conectores físicos, hubs, etc. e transmite 
fluxo de bits desestruturados por um meio. 
Quadro. Modelo OSI de sete camadas. Fonte: Livro de Questões 
Comentadas FCC – Profa Patrícia Quintão, com novas adaptações 
(2015) 
 
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Resumindo... 
 
 
Para a prova, é importante que você memorize os nomes das camadas 
do Modelo OSI, bem como o papel de cada uma delas no contexto do 
modelo. 
 
 
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22 
 
Hub  Equipamento concentrador de conexões (Guarde 
isso!) que permite a ligação física de cabos provenientes 
de vários micros. 
 Recebe sinais elétricos de um computador e os transmite 
a TODAS as portas por difusão (os sinais serão 
enviados a todas as demais máquinas - broadcast). 
Adequados para redes pequenas e/ou domésticas. 
 É um equipamento da Camada 1 (Camada Física) do 
modelo OSI. 
 Figura. Hub 
Switch  Também chamado de comutador, é um dispositivo que 
externamente é semelhante ao HUB, mas internamente 
possui a capacidade de chaveamento ou comutação 
(switching), ou seja, consegue enviar um pacote (ou 
quadro se preferir) apenas ao destinatário 
correspondente. 
 O switch faz uma comutação (ligação) entre as 
máquinas origem e destino, isolando as demais portas 
desse processo, podendo levar a informação da origem 
diretamente a um destino. 
 Opera na Camada de Enlace (Camada 2) do Modelo OSI. 
 Nota: o switch PODE usar broadcast (só usa quando 
precisa). 
 Possui uma tabela de encaminhamento chamada Tabela 
MAC, em que está especificado a associação das 
máquinas às portas do switch. 
Figura. Switch 
Bridge 
(Ponte) 
 É um repetidor inteligente, pois faz controle de fluxo de 
dados. Ela analisa os pacotes recebidos e verifica qual o 
destino. Se o destino for o trecho atual da rede, ela não 
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23 
replica o pacote nos demais trechos, diminuindo a 
colisão e aumentando a segurança. 
 Com a ponte é possível segmentar uma rede em "áreas" 
diferentes, com o objetivo de reduzir tráfegos. Essas 
áreas são chamadas domínios de colisão. 
 Também, é capaz de traduzir os sinais entre duas 
tecnologias de redes locais diferentes. A ponte interliga 
segmentos de rede de arquiteturas diferentes e permite 
que eles se comuniquem normalmente (ex.: pode ser 
instalada ENTRE um segmento de rede Ethernet e um 
segmento Token Ring). 
 Opera na Camada de Enlace (Camada 2) do modelo OSI. 
Access Point 
(Ponto de 
Acesso) 
 É o equipamento central para onde todos os sinais de 
uma rede Wi-Fi do tipo infraestrutura serão mandados. 
Esse, por sua vez, retransmitirá os sinais para a rede, 
criando uma espécie de “área de cobertura” para os 
computadores. 
 É um equipamento da Camada 2 (Camada de Enlace) do 
modelo OSI. 
 
Figura. Ponto de Acesso ao Centro 
Router 
(Roteador) 
 Equipamento responsável pelo encaminhamento e 
roteamento de pacotes de comunicação em uma rede 
ou entre redes. Tipicamente, uma instituição, ao se 
conectar à Internet, deverá adquirir um roteador para 
conectar sua Rede Local (LAN) ao ponto da Internet. 
 O roteador é um equipamento mais "inteligente" do que 
o switch, pois além de poder desempenhar a mesma 
função deste, também tem a capacidade de escolher a 
melhor rota que um determinado pacote de dados deve 
seguir para chegar em seu destino. 
 Sabe o endereço de cada segmento, tendo a capacidade 
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de determinar qual o melhor caminho para envio de 
dados, além de filtrar o tráfego de broadcast. 
 Na Internet, os roteadores trocam entre si tabelas de 
roteamento e informações sobre distância, permitindo a 
escolha do melhor caminho entre a origem e o destino 
da conexão. 
 É um equipamento da Camada 3 (Camada de Rede) do 
modelo OSI. 
Figura. Roteador 
Gateway 
 
 
 
 
 Dispositivo usado para interconectar duas redes 
totalmente distintas. Geralmente usados para conectar 
WANs a LANs. 
 É o dispositivo na sua rede que se encarrega de "dar 
destino" a todas as comunicações de rede destinadas a 
endereços IP que não são da sua subrede. 
 Um gateway só sabe lidar com endereços IP. 
 O router (roteador) é um exemplo de gateway. 
 Podem atuar em qualquer camada do modelo, 
geralmente atuam nas camadas mais altas do Modelo 
OSI (da Camada de Transporte até a Camada de 
Aplicação). 
 
 
Observação 
Quando se diz que um ativo atua NA Camada X, entenda que o mesmo 
atua ATÉ a Camada X, inclusas aí implicitamente as camadas inferiores. 
 
Como as Redes Enviam Dados 
Ressalta-se ainda que na rede não há a circulação de bytes isolados e sim de 
pacotes ou datagramas (nome técnico dado a um conjunto de bytes que 
trafega numa rede). 
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Nesse caso, teríamos C=5(5-1)/2=20/2=10 conexões. Imagine 
se tivéssemos centenas ou milhares de computadores, o número 
de conexões ficaria inviável! 
 
Ligação 
multiponto 
Cada extremidade da ligação pode conter mais de um nó, como 
no exemplo abaixo: 
 
Figura- Ligação multiponto –> várias máquinas são ligadas por 
um mesmo canal de comunicação 
Conexão 
Mista 
As estruturas mistas são tipos especiais de redes que enquadram 
características de dois tipos básicos (ponto-a-ponto e 
multiponto). Sua principal característica é provermaior 
complexidade e recursos. 
 
Quanto aos MODOS DE TRANSMISSÃO de dados temos a seguinte 
classificação: 
Assíncrono Nesse modo não há o estabelecimento de sincronia entre o 
transmissor e o receptor. Dessa forma, o transmissor deve avisar 
que vai iniciar uma transmissão enviando um bit, chamado de 
Start Bit. Quando termina a transmissão, o transmissor envia um 
bit de parada, o Stop Bit. 
Síncrono Nesse modo, a rede funciona baseada em um sinal de 
sincronização (sinal de clock). Como transmissores e receptores 
estão sincronizados ao clock da rede, a transmissão pode ser 
feita sem intervalos, sem que seja preciso indicar quando 
começa e quando termina a transmissão. 
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Comutação de Circuitos, de Mensagens e de Pacotes 
Na Internet, as mensagens encaminhadas de um computador a outro são 
transmitidas por meio de um caminho (rota) definido pelo protocolo IP. 
Esse caminho passa pelos roteadores ou gateways que armazenam e 
encaminham as mensagens para outros roteadores até o destino final. É uma 
técnica conhecida como comutação. 
A função de comutação em uma rede de comunicação está relacionada à 
alocação dos recursos da rede (meios de transmissão, repetidores, sistemas 
intermediários, etc.) para a transmissão pelos diversos dispositivos conectados. 
As principais formas de comutação são denominadas: 
 Comutação de Circuitos 
Pressupõe um caminho DEDICADO de comunicação entre duas 
estações. Um bom exemplo de comutação por circuito é a rede 
telefônica. É preciso estabelecer a comunicação (de modo físico mesmo) 
entre os dois pontos comunicantes para, depois, realizar a transmissão da 
voz. 
 
(Barrere, 2011) 
 Comutação de Mensagens 
Na comutação de mensagens NÃO é necessário o estabelecimento de um 
caminho dedicado entre as estações. Ao invés disso, se uma estação 
deseja transmitir uma mensagem, ela adiciona o endereço de destino a 
essa mensagem que será então transmitida pela rede de nó em nó. 
Em cada nó, a mensagem inteira é recebida e o próximo caminho da rota 
é determinado com base no endereço contido na mensagem. 
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(Barrere, 2011) 
 Comutação de Pacotes 
É semelhante à comutação de mensagens, mas a diferença está no fato 
de que o tamanho da unidade de dados transmitida na comunicação de 
pacotes é limitado (acima do limite, deve-se quebrar em unidades 
menores – pacotes). 
Os pacotes de uma mesma mensagem podem estar em transmissão 
simultaneamente pela rede em diferentes enlaces, o que reduz o atraso 
de transmissão total de uma mensagem. Além disso, redes com tamanho 
de pacotes requerem nós de comutação com menor capacidade de 
armazenamento e os procedimentos de recuperação de erros para 
pacotes são mais eficientes do que para mensagens. 
 
(Barrere, 2011) 
Projetando a Topologia ( Layout ) da Rede 
A topologia refere-se ao layout, forma como as máquinas/cabos estarão dispostos na 
rede e como as informações irão trafegar nesse ambiente. 
A forma com que os cabos são conectados - a que genericamente chamamos 
topologia da rede - influenciará em diversos pontos considerados críticos, como 
flexibilidade, velocidade e segurança. 
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Topologia de Rede em Barramento (ou Linear) 
Nessa topologia os computadores estão dispostos fisicamente de maneira que existe 
um meio de comunicação central por onde todos os dados da rede de computadores 
passam (todas as estações compartilham um mesmo cabo). 
Este meio é chamado de barra ou bus, sendo que todos os computadores 
estão ligados apenas a ele. 
Lembre-se: como um único cabo pode ser conectado a vários computadores 
simultaneamente, esta estrutura é possível de ser montada com cabos coaxiais e 
conectores BNC APENAS. Então, essa topologia utiliza cabo coaxial, que deverá possuir um 
terminador resistivo de 50 ohms em cada ponta, conforme ilustra a figura seguinte. 
 
Figura - Topologia em Barramento (ou Linear) 
O tamanho máximo do trecho da rede está limitado ao limite do cabo, 185 metros no caso 
do cabo coaxial fino. Este limite, entretanto, pode ser aumentado através de um periférico 
chamado repetidor, que na verdade é um amplificador de sinais. 
 
Topologia em Barramento 
Modo de conexão entre computadores de uma rede, em que cada um dos 
computadores é conectado a um cabo principal, conhecido como backbone (espinha 
dorsal). 
Para pequenas redes em escritórios ou mesmo em casa, a topologia linear usando cabo 
coaxial pode ser utilizada (se bem que, hoje em dia, não é tão comum encontrar mais 
esse tipo de rede!). 
Dentre as principais características da rede barramento cita-se: 
 A rede funciona por difusão (broadcast), ou seja, uma mensagem enviada 
por um computador acaba, eletricamente, chegando a todos os computadores 
da rede. A mensagem em si é descartada por todos os computadores, com 
exceção daquele que possui o endereço idêntico ao endereço existente na 
mensagem. 
 Baixo custo de implantação e manutenção, devido aos equipamentos 
necessários (basicamente placas de rede e cabos). 
 Mesmo se uma das estações falhar, a rede continua funcionando 
normalmente, pois os computadores (na verdade, as placas de rede, ou 
interfaces de rede) se comportam de forma passiva, ou seja, o sinal elétrico é 
APENAS RECEBIDO pela placa em cada computador, e NÃO retransmitido por 
esta. 
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 Quanto mais computadores estiverem ligados à rede, pior será o 
desempenho (velocidade) da mesma (devido à grande quantidade de 
colisões). 
 Como todas as estações compartilham um mesmo cabo, somente uma 
transação pode ser efetuada por vez, isto é, não há como mais de um 
micro transmitir dados por vez. Quando mais de uma estação tenta utilizar o 
cabo, há uma colisão de dados. Quando isto ocorre, a placa de rede espera um 
período aleatório de tempo até tentar transmitir o dado novamente. Caso ocorra 
uma nova colisão a placa de rede espera mais um pouco, até conseguir um 
espaço de tempo para conseguir transmitir o seu pacote de dados para a estação 
receptora. 
 Sobrecarga de tráfego. Quanto mais estações forem conectadas ao cabo, mais 
lenta será a rede, já que haverá um maior número de colisões (lembre-se que 
sempre em que há uma colisão o micro tem de esperar até conseguir que o cabo 
esteja livre para uso), o que pode levar à diminuição ou à inviabilização da 
continuidade da comunicação. 
 Outro grande problema na utilização da topologia linear é a instabilidade. Os 
terminadores resistivos são conectados às extremidades do cabo e são 
indispensáveis. Caso o cabo se desconecte em algum ponto (qualquer que 
seja ele), a rede "sai do ar", pois o cabo perderá a sua correta impedância 
(não haverá mais contato com o terminador resistivo), impedindo que 
comunicações sejam efetuadas- em outras palavras, a rede para de funcionar. 
Como o cabo coaxial é vítima de problemas constantes de mau-contato, a rede 
pode deixar de funcionar sem mais nem menos, principalmente em ambientes 
de trabalho tumultuados. Voltamos a enfatizar: basta que um dos conectores do 
cabo se solte para que todos os micros deixem de se comunicar com a rede. 
 E, por fim, outro sério problema em relação a esse tipo de rede é a segurança. 
Na transmissão de um pacote de dados, todas as estações recebem esse pacote. 
No pacote, além dos dados, há um campo de identificação de endereço, 
contendo o número de nó4 de destino. Desta forma, somente a placa de rede da 
estação de destino captura o pacote de dados do cabo, pois está a ela 
endereçada. 
Se na rede você tiver duas placas com o mesmo número de nó, as duas 
captarão os pacotes destinados àquele número de nó. É impossível você em uma 
rede ter mais de uma placa com o mesmo número de nó, a não ser que uma 
placa tenha esse número alterado propositalmente por algum hacker com a 
intenção de ler pacotes de dados alheios. Apesar desse tipo de "pirataria" ser 
rara, já que demanda de um extremo conhecimento técnico, não é impossível de 
acontecer. Portanto, em redes nas quais segurança seja uma meta 
importante, a topologia linear NÃO deve ser utilizada. 
 
4 Número de nó (node number) é um valor gravado na placa de rede de fábrica (é o número de série da placa). Teoricamente não existe no mundo 
duas placas de rede com o mesmo número de nó. 
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Topologia em Anel (Ring) 
Na topologia em anel, as estações de trabalho formam um laço fechado 
(todos os computadores são ligados um ao outro diretamente – ligação 
ponto-a-ponto), conforme ilustra a figura seguinte. Os dados circulam no 
anel, passando de máquina em máquina, até retornar à sua origem. Todos os 
computadores estão ligados apenas a este anel (ring). 
Figura - Topologia em Anel 
Essa forma de ligação de computadores em rede NÃO é muito comum. As redes Anel 
são normalmente implementações lógicas, não físicas, ou seja: não é comum encontrar 
essas redes organizadas REALMENTE em anel, mas na sua maioria apenas funcionando 
assim (ou seja, é comum as redes serem, por exemplo, fisicamente estrela e 
logicamente anel – os micros ACHAM que estão em anel). 
O padrão mais conhecido de topologia em anel é o Token Ring (IEEE 802.5) da IBM. 
No caso do Token Ring, um pacote (token) fica circulando no anel, pegando dados das 
máquinas e distribuindo para o destino. Somente um dado pode ser transmitido por 
vez neste pacote. Pelo fato de cada computador ter igual acesso a uma ficha (token), 
nenhum computador pode monopolizar a rede. 
Quanto à topologia em anel, as principais características que podemos apontar são: 
 Se um dos computadores falhar, toda a rede estará sujeita a falhar 
porque as placas de rede dos computadores funcionam como repetidores, ou 
seja, elas têm a função de receber o sinal elétrico e retransmiti-lo aos demais 
(possuem um comportamento ATIVO). Em outras palavras, quando uma estação 
(micro) recebe uma mensagem, ele verifica se ela (a mensagem) é direcionada 
para ele (o micro), se sim, a mensagem será assimilada (copiada para dentro do 
micro). Depois disso (sendo assimilada ou não) a mensagem é retransmitida 
para continuar circulando no Anel. 
 A mensagem enviada por um dos computadores atravessa o anel todo, 
ou seja, quando um emissor envia um sinal, esse sinal passa por todos os 
computadores até o destinatário, que o copia e depois o reenvia, para que 
atravesse o restante do anel, em direção ao emissor. 
 Apresenta um desempenho estável (velocidade constante), mesmo quando 
a quantidade de computadores ligados à rede é grande. 
As redes Anel, podem, teoricamente, permitir o tráfego de dados nas 
duas direções, mas normalmente são unidirecionais. 
 
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Topologia em Estrela (Star ou Hub-and-Spoke) 
Esta é a topologia mais recomendada atualmente. Nela, todas as estações 
são conectadas a um periférico concentrador (hub ou switch), como 
ilustra a figura seguinte. Se uma rede está funcionando realmente como 
estrela, dois ou mais computadores podem transmitir seus sinais ao mesmo 
tempo (o que não acontece nas redes barra e anel). 
 Figura - Topologia em Estrela 
As principais características a respeito da topologia em estrela que devemos 
conhecer são: 
 Admite trabalhar em difusão, embora esse não seja seu modo cotidiano de 
trabalho. Ou seja, mesmo que na maioria das vezes não atue desta forma, as 
redes em estrela podem enviar sinais a todas as estações (envio por broadcast - 
ou por difusão). 
 Todas as mensagens passam pelo Nó Central (Núcleo da rede). 
 Uma falha numa estação (Micro) NÃO afeta a rede, pois as interfaces de 
rede também funcionam de forma PASSIVA. Ao contrário da topologia linear 
onde a rede inteira parava quando um trecho do cabo se rompia, na topologia 
em estrela apenas a estação conectada pelo cabo para. 
 Uma falha no nó central faz a rede parar de funcionar, o que, por sinal, 
também é bastante óbvio! O funcionamento da topologia em estrela depende do 
periférico concentrador utilizado. Se o hub/switch central falhar, para toda a 
rede. 
 Facilidade na implantação e manutenção: é fácil ampliar, melhorar, instalar 
e detectar defeitos em uma rede fisicamente em estrela. 
Neste caso, temos a grande vantagem de podermos aumentar o tamanho da 
rede sem a necessidade de pará-la. Na topologia linear, quando queremos 
aumentar o tamanho do cabo necessariamente devemos parar a rede, já que 
este procedimento envolve a remoção do terminador resistivo. 
 A topologia em estrela é a mais fácil de todas as topologias para diagnosticar 
problemas de rede. 
 Custa mais fazer a interconexão de cabos numa rede ligada em estrela, pois 
todos os cabos de rede têm de ser puxados para um ponto central, requisitando 
mais cabos do que outras topologias de rede. 
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As redes fisicamente ligadas em estrela utilizam cabos de par trançado, conectores RJ-
45 (ou fibras ópticas) e Hubs ou Switches no centro da rede. Há muitas tecnologias de 
redes de computadores que usam conexão física em estrela, embora funcionem como 
barra ou anel. 
A grande maioria das redes atuais, mesmo as que funcionam de outras maneiras (Anel 
ou Barramento) são implementadas fisicamente em estrela, o que torna os processos 
de manutenção e expansão muito mais simplificados. 
 
Rede em Malha (Mesh) 
 Utiliza vários segmentos de cabos. 
 Oferece redundância e confiabilidade. 
 Dispendiosa. 
 Geralmente utilizada em conjunto com outras topologias. 
 
Representa uma das topologias mais tolerantes à falha, pois geralmente há 
vários caminhos entre cada par de nodos. 
 
 
 
ATENÇÃO! Quando a rede em malha conecta todos a todos, esta 
especificamente é conhecida pelo termo Full Mesh. 
 
Estrela Hierárquica ou Árvore (Tree) 
É o tipo de topologia de rede em que existem um ou mais concentradoresque ligam 
cada rede local e existe outro concentrador que interliga todos os outros 
concentradores. 
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Topologia Física x Topologia Lógica 
 As redes de computadores podem ser divididas em duas partes 
principais: parte física e lógica. 
o A topologia física indica a organização e disposição espacial do 
hardware da rede, organização essa conhecida como topologia física. 
o A topologia lógica abrange as regras que permitem aos componentes 
de hardware trabalharem adequadamente quando interligados; é a 
topologia lógica. 
Nem sempre há uma coincidência das topologias 
físicas e lógicas num equipamento. 
Como exemplo, vamos a uma rede em estrela, cujo elemento concentrador 
pode ser um hub ou switch: 
 No caso da utilização de um hub, a topologia fisicamente será em 
estrela, porém logicamente ela continua sendo uma rede de topologia 
barramento (linear). 
o O hub é um periférico que repete para todas as suas portas os 
pacotes que chegam, assim como ocorre na topologia linear. Em 
outras palavras, se a estação 1 enviar um pacote de dados para 
a estação 2, todas as demais estações recebem esse mesmo 
pacote. Portanto, continua havendo problemas de colisão e 
disputa para ver qual estação utilizará o meio físico. 
 Já no caso da utilização de um switch, a rede será tanto fisicamente 
quanto logicamente em estrela. 
o Este periférico tem a capacidade de analisar o cabeçalho de 
endereçamento dos pacotes de dados, enviando os dados 
diretamente ao destino, sem replicá-lo desnecessariamente para 
todas as suas portas. 
o Desta forma, se a estação 1 enviar um pacote de dados para a 
estação 2, somente esta recebe o pacote de dados. Isso faz com 
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que a rede torne-se mais segura e muito mais rápida, pois 
praticamente elimina problemas de colisão. Além disso, duas ou 
mais transmissões podem ser efetuadas simultaneamente, desde 
que tenham origem e destinos diferentes, o que não é possível 
quando utilizamos topologia linear ou topologia em estrela com 
hub. 
 
Meios de Transmissão 
Responsáveis pelo transporte dos sinais que representam os dados em 
uma rede. Eles transportam um fluxo bruto de bits de uma máquina para 
outra. Cada meio tem suas características de performance, custo, retardo e 
facilidade de instalação e manutenção. 
Conforme destaca Forouzan (2008), os meios de transmissão estão, na 
verdade, localizados abaixo da camada física e são diretamente controlados por 
ela. 
 
Figura. Meio de Transmissão e a Camada Física 
Fonte:Forouzan (2008, p. 191). 
 
Em telecomunicações, segundo Forouzan (2008), meios de transmissão são 
divididos em duas amplas categorias: guiados e não guiados. 
 
Figura. Classes de Meios de Transmissão 
Fonte:Forouzan (2008, p. 192). 
 
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37 
 
**Meios de transmissão guiados 
Os meios de transmissão guiados abrangem os cabos e fios. 
 
Cabo Coaxial 
Apresenta um núcleo condutor central de fio torcido ou sólido (normalmente, 
cobre) envolto em um revestimento isolante que, por sua vez, é revestido por 
um condutor externo de folha de metal, uma capa ou uma combinação de 
ambos (Forouzan, 2008). 
 
Figura. Cabo Coaxial - Fonte:Forouzan (2008, p. 196). 
 
No passado esse era o tipo de cabo mais utilizado em LANs. Atualmente, por 
causa de suas desvantagens, está cada vez mais caindo em desuso, sendo, 
substituído pelo cabo de par trançado em LANs. Entre essas desvantagens está 
o problema de mau contato nos conectores utilizados, a difícil manipulação do 
cabo (como ele é rígido, dificulta a instalação em ambientes comerciais, 
por exemplo, passá-lo através de conduítes) e o problema da topologia. 
Para conectar cabos coaxiais a dispositivos, precisamos de conectores coaxiais. 
O tipo mais comum de conector utilizado atualmente é o conector BNC. 
 
Figura. Conectores BNC - Fonte:Forouzan (2008, p. 197). 
 
A topologia mais utilizada com esse cabo é a topologia linear (também 
chamada topologia em barramento) que faz com que a rede inteira saia do ar 
caso haja o rompimento ou mau contato de algum trecho do cabeamento da 
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Figura. Categorias de Cabos Coaxiais - Fonte:Forouzan (2008, p. 196). 
Cabo de Par Trançado (Twisted Pair) 
É um tipo de cabo constituído por um feixe de fios de cobre. 
É formado por pares de fios que se entrelaçam por toda a extensão do cabo, 
com o objetivo de cancelar as interferências eletromagnéticas de fontes 
externas e interferências mútuas (linha cruzada ou, em inglês, crosstalk) entre 
cabos vizinhos. 
Normalmente, existem conectores apropriados para cada tipo de cabo. No caso 
dos cabos de par trançado, o conector utilizado é chamado de RJ-45. 
 
Conector RJ-45 
O RJ-45 é similar ao conector de linha telefônica, só que maior, com mais 
contatos. A propósito, o conector de linha telefônica se chama RJ-11. O RJ-45 é 
o conector apropriado para conectar um cabo de par trançado a placas e outros 
equipamentos de rede. 
Tipos de Cabos de Par Trançado 
Existem basicamente dois tipos de cabo par trançado: sem blindagem (UTP, 
Unshielded Twisted Pair) e com blindagem (STP, Shielded Twisted Pair). 
 
Figura. Cabos UTP (Par Trançado Sem Blindagem) e STP (Par Trançado com 
Blindagem) Fonte:Forouzan (2008, p. 194). 
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40 
Conforme visto, a diferença óbvia é a existência de uma malha (blindagem) no 
cabo com blindagem, que ajuda a diminuir a interferência eletromagnética 
(EMI) e/ou interferência de frequência de rádio (RFI) e, com isso, aumentar a 
taxa de transferência obtida na prática. 
Você deve ter sempre em mente a existência da interferência eletromagnética 
em cabos UTP, principalmente se o cabo tiver de passar por fortes campos 
eletromagnéticos, especialmente motores e quadros de luz. É muito 
problemático passar cabos UTP muito próximos a geladeiras, condicionadores 
de ar e quadros de luz. O campo eletromagnético impedirá um correto 
funcionamento daquele trecho da rede. Se a rede for ser instalada em um 
parque industrial – em que a interferência é inevitável - outro tipo de cabo deve 
ser escolhido para a instalação da rede, como o próprio cabo coaxial ou a fibra 
ótica. 
Alguns autores já citam também os cabos FTP e SSTP, destacados a seguir: 
 FTP (Foiled Twisted Pair) – utilizam a blindagem mais simples; 
 SSTP (Screened Shielded Twisted Pair) – conjugam a blindagem 
individual dos pares a uma segunda blindagem externa. 
 
Cabo de Par Trançado Direto x Cruzado 
Ao utilizar o cabo de par trançado, você pode ter que utilizarum Cabo Direto 
(Straight-Pinning) ou um Cabo Cruzado (Cross-over). 
 O Cabo Direto é utilizado toda vez que você fizer a ligação de um 
computador para um Hub ou Switch. Neste caso você deve utilizar um 
cabo conectorizado pino a pino nas duas pontas, obedecendo a 
codificação de cores 568A ou 568B, conforme a escolhida por você (todas 
as conexões deverão seguir o mesmo padrão). 
 O Cabo Cruzado (cross-over) é utilizado toda vez que você fizer a 
interligação Hub-Switch, Hub-Hub ou Switch-Switch (deve haver 
apenas um cabo cruzado entre os equipamentos). (Importante) 
Assim, .... 
 Para ligar um computador a um hub ou switch, utilizamos um cabo 
normal. 
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42 
 Figura. Patch Panel 
A ligação dos blocos de distribuição citados aos hubs e/ou switches se dá 
através de patch cords. A utilização de patch panels confere melhor 
organização, maior flexibilidade e consequentemente, facilita a manutenção. 
 
 
Categorias de Cabo de Par Trançado 
Ao comprar um cabo de par trançado, é importante notar qual a sua 
CATEGORIA: cat1, cat2, cat3, cat4, cat5, cat5e, cat6, cat7. Existem várias 
padronizações relativas aos cabos UTP, sendo comumente utilizado o padrão de 
categorias EIA (Eletrical Industries Association). 
Via de regra, QUANTO MAIOR A CATEGORIA DO CABO, MAIOR A 
VELOCIDADE COM QUE ELE PODE TRANSPORTAR DADOS. 
 
Observações: 
o Cat 5: usado em redes Fast Ethernet em frequências de até 100 MHz com 
uma taxa de 100 Mbps. (CAT5 não é mais recomendado pela 
TIA/EIA). 
 
 
o Cat 5e: é uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequências até 
125 MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet. Ela foi criada com a nova 
revisão da norma EIA/TIA-568-B. (CAT5e é recomendado pela norma 
EIA/TIA-568-B). 
 
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o Cat 6: definido pela norma ANSI EIA/TIA-568-B-2.1 possui bitola 24 AWG e 
banda passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet 
a velocidade de 1Gbps. (CAT6 é recomendado pela norma EIA/TIA-
568-B). 
 
o Cat 6a: é uma melhoria dos cabos CAT6. Cabos dessa categoria suportam 
até 500 MHz e podem ter até 55 metros no caso da rede ser de 10Gbps, 
caso contrário podem ter até 100 metros. Para que os cabos CAT 6a 
sofressem menos interferências os pares de fios são separados uns dos 
outros, o que aumentou o seu tamanho e os tornou menos flexíveis. Essa 
categoria de cabos tem os seus conectores específicos que ajudam a evitar 
interferências. 
 
o Cat 7: criado para permitir a criação de rede 10 gigabit Ethernet de 100m 
usando fio de cobre (apesar de atualmente esse tipo de rede esteja sendo 
usado pela rede CAT6). Cat 7 existe mas ainda não está oficialmente 
definida/fechada (ISO/IEC 11801). O grande "foco" do CAT 7 será na 
"blindagem" contra interferências e ruídos externos. 
Fonte: 
http://professor.ucg.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/14136/material/Redes%20Locais-Aula%2003-
Cabeamento.pdf 
Tecnologias de Redes Locais Ethernet/Fast Ethernet/Gibabit Ethernet 
Com o objetivo de facilitar a interligação e a compatibilidade dos sistemas de 
comunicações, foram definidos padrões de redes de computadores, que 
envolvem a definição dos tipos de meios e os protocolos de acesso ao meio. 
As normas IEEE 802 são subdivididas em diversos padrões, sendo que a seguir 
exemplificamos alguns deles: 
 802.3 - Ethernet. 
 802.3u - Fast Ethernet. 
 802.3z - Gigabit Ethernet. 
 802.11 (a/b/g/n) - Redes Wireless. 
 802.15 - Wireless Personal Area Network (Bluetooth), etc. 
 
Cabeamento - Ethernet 
 Mais popular em LANs. 
 
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• A fibra multimodo tem o diâmetro maior permitindo o tráfego de vários 
pulsos, que vão ricocheteando no núcleo em ângulos diferentes. 
• A fibra modo único (ou monomodo) tem o diâmetro menor permitindo 
a propagação do pulso somente em linha reta. Essas fibras são mais caras 
que as multimodo, mas são muito utilizadas em longas distâncias. 
Principais características das fibras ópticas: 
• Os pulsos podem se propagar por muitos quilômetros sem sofrer 
praticamente nenhuma perda. 
• Menor atenuação do sinal: a distância de transmissão por fibra óptica é 
significativamente maior que a de qualquer outro meio de transmissão 
guiado. Um sinal pode percorrer 50 Km sem precisar de regeneração. No 
caso de cabos coaxiais ou de par trançado, precisamos de repetidores a 
cada 5 Km (Forouzan, 2008). 
• Imunidade a interferências eletromagnéticas: ruídos 
eletromagnéticos não são capazes de afetar os cabos de fibra óptica, o 
que lhe confere alto desempenho, mas o custo de instalação e 
manutenção é caro. As fibras ópticas têm baixa atenuação do sinal e 
índice de refração baixo relativamente ao meio em que se encontrem! 
• Dimensões e peso reduzidos. Suas dimensões reduzidas possibilitam 
expandir a estrutura de cabeamento sem que seja necessário aumentar 
os dutos de passagem dos cabos já existentes. 
• A transmissão é mais segura por não permitir (ou dificultar muito) a 
interceptação, aumentando a segurança contra escutas. 
• Entre as desvantagens no uso de fibra óptica: sua instalação e sua 
manutenção exigem mão-de-obra especializada, que não se 
encontra com facilidade; a propagação da luz é unidirecional; os 
cabos e interfaces são relativamente mais caros que outros meios 
de transmissão guiados (Forouzan, 2008). 
 
Meios de transmissão não guiados – Transmissão sem fio 
Os meios de transmissão de dados não guiados são os que envolvem o 
chamado espectro eletromagnético, permitindo o tráfego de dados sem fios. 
Transportam ondas eletromagnéticas sem o uso de um condutor físico! 
 
 
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Observe que os meios não guiados são os meios de transmissão sem 
fio, em que há a propagação de ondas eletromagnéticas através do 
espaço. Assim, nestes meios de transmissão a previsibilidade é muito 
MENOR, já que não temos controle do meio de transmissão. 
Fique ligado, já caiu em prova!! 
A atenuação do sinal é menos previsível em meios não 
guiados em comparação com os meios guiados! 
Podemos dividir a transmissão sem fio em três grandes grupos: 
• ondas de rádio (ondas que vão de 3 kHz a 1 GHz), 
• microondas (ondas que vão de 1 a 300 GHz) e 
• ondas infravermelhas (com frequências que vão de 300 GHz aos 400 
THz). 
 
Redes Sem Fio (Wireless) 
A transmissão em uma rede sem fio é feita através de ondas eletromagnéticas, 
que se propagam pelo ar e podem cobrir áreas na casa das centenas de metros. 
 
Classificação das redes sem fio (Redes Wireless) 
WPAN (Wireless Personal Area Network, Padrão IEEE 802.15) 
 Trata-se de uma rede de computadores pessoal - formada por nós 
(dispositivos conectados à rede, como computadores, telefones e PDAs) 
muito próximos uns dos outros e próximos a uma pessoa. 
 O termo PAN ébem novo, surgiu em função das novas tecnologias sem fio, 
como o bluetooth, que permitem a ligação de vários equipamentos que 
estejam separados por poucos metros. 
 Esse tipo de rede é ideal para eliminar os cabos usualmente utilizados para 
interligar teclados, impressoras, telefones móveis, agendas eletrônicas, 
computadores de mão, câmeras fotográficas digitais, mouses e outros. 
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Figura – Exemplo de uma Rede WPAN 
 
WLAN (Wireless Local Area Network), Padrão IEEE 802.11 
É uma rede local sem fios com conexão à Internet, geralmente utilizada em 
escritórios, faculdades, aeroportos, entre outros locais. 
WMAN (Wireless Metropolitan Area Network), Padrão IEEE 802.20 - 
3G/4G 
As redes metropolitanas sem fios são utilizadas para a conexão de uma cidade, 
ou até mesmo em áreas um pouco menores como universidades. 
WWAN(Wireless Wide Area Network), Padrão IEEE 802.16 - WiMAX 
Nesta encontramos as redes sem fios de grandes extensões, ou seja, de área 
geográfica de dimensões maiores, como um país, ou mesmo o mundo inteiro. 
 
Figura. Redes Wireless 
Nomenclatura dos principais componentes de uma rede sem fio 
STA (Wireless LAN 
Stations) 
São os diversos clientes da rede. 
AP (Access Points) – 
Pontos de Acesso 
É o nó que coordena a comunicação entre as STAs 
dentro da BSS (conjunto de serviços básicos de 
uma célula -Área coberta por um AP). 
 
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Funciona como uma ponte (bridge) de comunicação 
entre a rede sem fio e a rede convencional. 
DS (Distribution 
System) 
Corresponde ao backbone da WLAN, realizando a 
comunicação entre os APs. 
 
Tipos de Dispositivos em Redes Sem Fio 
 Estações 
o Dispositivo compatível com interface e MAC 802.11. 
o Micros, notebooks, PDAs, etc. 
 Access Points (APs) 
o Sistema de distribuição para estações associadas. 
o Centraliza a comunicação. 
o Também chamado de concentrador. 
 Routers 
 Incorporam funções de switch, roteador, AP e às vezes modem 
ADSL 
Métodos de Acesso ao Meio 
CSMA/CD (Collision Detection - Detecção de Colisão) 
Nesse caso, o dispositivo monitora o meio para verificar a presença de sinal de 
dados. Se um sinal de dados está ausente, indicando que o meio está livre, o 
dispositivo transmite os dados. Se são detectados sinais que mostram que um 
outro dispositivo estava transmitindo ao mesmo tempo, todos os dispositivos 
param de enviar e tentam novamente mais tarde (CISCO, 2010). 
Esse método é usado pelas tecnologias de rede Ethernet. 
 
CSMA/CA (Collision Avoidance - Prevenção de Colisão) 
Cisco (2010) destaca que no CSMA/CA o dispositivo examina o meio para 
verificar a presença de sinal de dados. Se estiver livre, o dispositivo envia uma 
notificação através do meio com sua intenção de usá-lo. O dispositivo então 
envia os dados. Esse método é usado pelas tecnologias de rede sem fio 
802.11. 
 
Modos de Operação das Redes Wi-FI 
O padrão 802.11 possui dois modos de operação, que são: 
 Ad-hoc: nesse caso, temos uma comunicação ponto-a-ponto, e cada 
dispositivo de rede pode se comunicar diretamente com o outro, sem a 
necessidade de uma estação base. 
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51 
comunicar com os 
outros padrões 
citados. 
802.11n Utiliza 
tecnologia MIMO 
(Multiple 
Input/Multiple 
Output), 
 frequências de 
2,4 GHz e/ou 
 5 GHz 
(compatível 
portanto com 
802.11b e 
802.11g e 
teoricamente 
com 802.11a) 
Diversos fluxos 
de 
transmissão: 
2x2, 2x3, 
3x3,4x4. 
Velocidade 
nominal subiu 
de 54 para 
300 Mbps 
(600 Mbps 
nos APs 4x4, 
capazes de 
transmitir 4 
fluxos 
simultâneos. 
20 MHz ou 
40 MHz 
Padrão recente e 
que está fazendo 
grande sucesso. 
A literatura já cita um novo padrão a caminho, o 802.11ac, prometendo 
velocidades em torno de 1Gbps, largura de banda de 160MHz e multi-user 
MIMO. 
Fique ligado, já caiu em prova! 
A taxa máxima de transmissão de dados no padrão IEEE 
802.11b é de 11 Mbps, e o acesso ao meio é do tipo 
CSMA/CA. 
 
Endereçamento TCP/IP 
Em uma rede TCP/IP, cada placa de rede existente, em cada computador, é 
identificada por um número, chamado endereço IP. Esse endereço IP consiste 
em conjuntos de 8 bits, chamados por isso de octetos. O padrão mais utilizado 
atualmente é o IPV4, onde trabalharemos com 4 conjuntos de 8 bits (4 
octetos). 
Os octetos, quando representados, são separados por pontos. Veja abaixo dois 
exemplos de endereço IP: 
0 0 0 0 1 0 1 0 . 0 0 0 0 0 0 0 0 . 0 0 0 0 0 0 0 0 . 0 0 0 0 0 0 0 1 
1 1 0 0 10 0 0 . 1 1 1 1 1 1 1 1 . 1 0 0 0 1 1 1 0 . 0 0 0 0 1 0 1 0 
Na verdade, a forma mais usual de representação do endereço IP é em 
números decimais. Dessa forma, podemos transformar os endereços acima nos 
endereços seguintes, respectivamente: 
10.0.0.1 
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Vejamos abaixo: 
Endereço IP: 200.255.142.10 
Máscara de sub-rede 255.255.255.0 
Octeto 200 com máscara 255- designa rede 
Octeto 255 com máscara 255- designa rede 
Octeto 142 com máscara 255- designa rede 
Octeto 10 com máscara 0- designa host 
 
Sendo assim, a fração 200.255.142 serve para designar a sub-rede a qual o 
micro (host) pertence, e a fração 10 designa o número do host dentro da sub-
rede. É norma manter os 4 octetos para designar rede ou host, completando 
com 0 os espaços vagos. Assim, ainda no exemplo anterior, estamos falando da 
rede 200.255.142.0 e do host 0.0.0.10. 
 
Apenas para fixarmos o conhecimento, vamos dar exemplos de endereços IP 
diversos, juntamente com sua máscara de rede e a correta interpretação: 
 
Endereço IP 10 . 10 . 20. 50 
Máscara de sub-rede 255. 0 . 0. 0 
Sub-rede 10 . 0 . 0. 0 
Host 0 . 10 . 20.50 
Endereço IP 14 . 120. 210.150 
Máscara de sub-rede 255. 0 . 0. 0 
Sub-rede 14. 0 . 0. 0 
Host 0 . 120 . 210.150 
 
Endereço IP 143. 10 . 20. 50 
Máscara de sub-rede 255. 255. 0. 0 
Sub-rede 143. 10 . 0. 0 
Host 0 . 0 . 20.50 
 
É importante saber que sub-redes diferentes não se enxergam, a não 
ser que utilizemos um recurso chamado roteamento de rede. Sendo 
assim, se a máscara do meu host for 255.255.255.0 e o meu endereço IP for 
210.15.5.5, somente outra máquina com máscara 255.255.255.0 e endereço IP 
210.15.5.x enxergará a minha máquina, por pertencerem à mesma sub-rede, a 
não ser que haja o roteamento. 
NOTA 
A máscara de sub-rede usa o mesmo formato de um endereço IP. A única 
diferença é que ela usa o binário 1 em todos os bits que especificam o campo 
de rede. 
A máscara de sub-rede informa ao dispositivo quais octetos de um endereço IP 
devem ser observados quando da comparação com o endereço de destino do 
pacote. 
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Ao implantar uma intranet, utilize uma dessas faixas. Isso dará um certo grau 
de segurança. 
 
Broadcast e Multicast 
Broadcast é o envio de informações em massa. 
Basicamente, quando um pacote é enviado e ele passa por todos os hosts da 
sub-rede, esse tráfego é chamado de broadcast. 
O broadcast controlado, enviado apenas para alguns pontos da rede, é 
denominado multicast. 
O último endereço possível em uma sub-rede é denominado endereço 
de broadcast, pois o sistema sabe que ele é o limite máximo da sub-rede. 
 
Utilização dos IPs da sub-rede 
O IP inicial de uma sub-rede, bem como o final, não podem ser 
utilizados para numerar páginas, pois representam a sub-rede e o seu 
broadcast. 
 
Assim, em uma sub-rede 200.244.23.0, com máscara 255.255.255.0, notamos 
o seguinte: 
Faixa possível: de 200.244.23.0 a 200.244.23.255 
Endereço de sub-rede: 200.244.23.0 
Endereço de broadcast: 200. 244.23.255 
Faixa utilizável: de 200.244.23.1 a 200.244.23.254 
 
Gateway e Default-Gateway 
Gateway é um nome técnico que designa um roteador de rede. O principal 
roteador de uma rede é o default gateway. 
 
A sua função é procurar outras sub-redes por máquinas requisitadas mas que 
não pertençam a sub-rede. 
 
Exemplo: 
Sub-rede: 10.0.0.0 
Default Gateway: 10.20.2.5 
Máquina requisitada: 172.10.20.20 
Máquina requisitante: 10.0.0.10 
 
Como a máquina requisitada não pertence à sub-rede, a máquina requisitante 
contactará o default gateway da sub-rede, que tentará buscar, na sub-rede 
172.10.0.0, a máquina requisitada. 
 
É óbvio que, por ser gateway (roteador), a máquina 10.20.2.5 tem que ter 
ligação com a rede 172.10.0.0. 
 
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Endereçamento e Roteamento 
Em uma rede TCP/IP, cada computador (ou melhor, cada placa de rede, caso o 
computador possua mais do que uma) possui um endereço numérico formado 
por 4 octetos (4 bytes), geralmente escritos na forma w.x.y.z. 
Além deste Endereço IP, cada computador possui uma máscara de rede 
(network mask ou subnet mask), que é um número do mesmo tipo mas com a 
restrição de que ele deve começar por uma sequência contínua de bits em 1, 
seguida por uma sequência contínua de bits em zero. Ou seja, a máscara de 
rede pode ser um número como 11111111.11111111.00000000.00000000 
(255.255.0.0), mas nunca um número como 
11111111.11111111.00000111.00000000 (255.255.7.0). 
A máscara de rede serve para quebrar um endereço IP em um endereço 
de rede e um endereço de host. Todos os computadores em uma mesma 
rede local (fisicamente falando, por exemplo, um mesmo barramento Ethernet) 
devem ter o mesmo endereço de rede, e cada um deve ter um endereço de 
host diferente. Tomando-se o endereço IP como um todo, cada computador em 
uma rede TCP/IP (inclusive em toda a Internet) possui um endereço IP único e 
exclusivo. 
O InterNIC controla todos os endereços IP em uso ou livres na Internet, para 
evitar duplicações, e reserva certas faixas de endereços chamadas de 
endereços privativos para serem usados em redes que não irão se conectar 
diretamente na Internet. 
Quando o IP recebe um pacote para ser enviado pela rede, ele quebra o 
endereço destino utilizado a máscara de rede do computador e compara o 
endereço de rede do destino com o endereço de rede dele mesmo. Se os 
endereços de rede forem iguais, isto significa que a mensagem será enviada 
para um outro computador na mesma rede local, então o pacote é repassado 
para o protocolo de enlace apropriado (em geral o Ethernet). 
Se os endereços forem diferentes, o IP envia o pacote para o default 
gateway, que é nada mais do que o equipamento que fornece a conexão da 
rede local com outras redes. Este equipamento pode ser um roteador dedicado 
ou pode ser um servidor com múltiplas placas de rede, e se encarrega de 
encaminhar o pacote para a rede local onde está o endereço IP do destino. 
É importante que o endereço IP do default gateway esteja na mesma subnet da 
máquina sendo configurada, caso contrário ela não terá como enviar pacotes 
para o default gateway e assim só poderá se comunicar com outros hosts na 
mesma subnet. 
Resumindo, um computador qualquer em uma rede TCP/IP deve ser 
configurado com pelo menos estes três parâmetros: o seu endereço IP 
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exclusivo, a sua máscara de rede (que deve ser a mesma utilizada pelos 
demais computadores na mesma LAN) e o endereço IP do default 
gateway. 
Cabeamento Estruturado 
 
Cabeamento estruturado é a disciplina que estuda a disposição organizada e 
padronizada de conectores e meios de transmissão para redes de informática e 
telefonia, de modo a tornar a infraestrutura de cabos independente do tipo de 
aplicação e do layout. 
Uma das normas mais conhecidas com relação a esse assunto é a ANSI 
TIA/EIA-568-B, cujo objetivo é estabelecer um padrão genérico de cabeamento 
de telecomunicações para prédios comerciais, que pode ser aplicado para 
equipamentos de redes de diversos tipos e fabricantes. 
 
A norma estabelece os seguintes elementos na estrutura de cabeamento: 
a) Cabeamento horizontal: conexão que vai da área de trabalho até os 
conectores que ficam na sala de telecomunicações. A topologia a ser usada 
deve ser em estrela e a distância máxima do cabeamento horizontal até a área 
de trabalho é de 90m. Podem ser usados cabos de par trançado (UTP ou ScTP) 
ou duas fibras ópticas multímodo para cada conector. 
b) Cabeamento do backbone: interliga os diversos armários de 
telecomunicações com as salas de equipamentos e as entradas das instalações. 
Deve ser replanejada periodicamente para atender as necessidades do edifício 
entre 3 e 10 anos. 
c) Área de serviço: área que fica entre os conectores e a estação de trabalho. 
d) Armários de telecomunicações: responsável pelo armazenamento dos 
equipamentos de conexão tanto do cabeamento horizontal, como do backbone. 
e) Salas de equipamentos: normalmente, armazena os conectores principais 
e os cabeamentos intermediários da infraestrutura. 
f) Entrada das instalações: interliga a sala de equipamentos com a rede 
externa do edifício. Nessa área, são colocados os equipamentos de ligação 
direta com a rede externa, além dos equipamentos para delimitação e proteção 
da rede (ex: firewalls); e 
g) Administração do sistema (regulado pela norma ANSI TIA/EIA-606). 
 
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60 
 
1- Entrada do Edifício 
2 - Sala de Equipamentos 
3 - Cabeamento do Backbone 
4 - Armário de Telecomunicações 
5 - Cabeamento Horizontal 
6 - Área de Trabalho 
 
 
 
Autenticação e Login 
 Logon: Procedimento de abertura de sessão de trabalho em um 
computador. Normalmente, consiste em fornecer para o computador um 
username (também chamado de login) e uma senha, que passarão por um 
processo de validação. 
 Login/Username/ID: Identificação de um usuário para um computador, 
ou seja, o nome pelo qual o sistema operacional

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