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Despesa Pública: Estrutura e Classificações

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Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) 
p/ Auditor Fiscal do Trabalho 
Teoria e Questões Comentadas – Com Videoaulas 
Prof. Sérgio Mendes – Aula 06 
 
Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 49 
AULA 6: Despesa Pública 
 
 SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação do tema 1 
Estrutura da Programação Orçamentária da Despesa 4 
Classificação por Natureza da Despesa (Por Categorias) 6 
Outras Classificações 18 
Classificações na Lei 4320/1964 20 
Mais Questões de Concursos Anteriores do CESPE 24 
Memento (resumo) 38 
Lista das questões comentadas nesta aula 42 
Gabarito 49 
 
 
 
Diversas videoaulas já estão disponíveis 
gratuitamente para quem adquiriu este curso! 
Aproveite! 
 
 
Olá amigos! Como é bom estar aqui! 
 
Em uma das passagens do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, 
Alice está perdida e trava uma conversa com o gato. Ela pergunta qual 
caminho deve seguir, o gato retruca perguntando aonde ela quer ir e ela diz 
que não sabe. Assim o gato responde: "Se você não sabe para onde quer ir, 
então qualquer caminho serve...". 
 
Um estudante interessado em passar em um concurso deve criar um projeto 
pessoal de vida e seguir algumas premissas: é necessário sentir que precisa 
mudar; que é vantajoso mudar; que é possível mudar; e que chegou a hora de 
mudar. 
 
Os fatores que determinam o sucesso são entusiasmo, fazer por prazer, 
dedicação, empenho, persistência, atitude positiva, otimismo, bom humor, 
inovação, autenticidade, simplicidade, decisão ágil, ação efetiva, comunicação 
eficaz e, principalmente, ter clareza para onde se quer ir e como chegar, além 
de desenvolver os meios para atingir o compromisso consigo. Os fatores que 
impedem o sucesso são negativismo, pessimismo, abatimento, baixa auto-
estima, insegurança, inibição, medo de correr riscos e de errar, mentiras, 
trapaças, tramóias e mau humor. 
 
 Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) 
p/ Auditor Fiscal do Trabalho 
Teoria e Questões Comentadas – Com Videoaulas 
Prof. Sérgio Mendes – Aula 06 
 
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Buscando o sucesso depois de compreendidas as classificações da receita 
pública, estudadas na aula anterior, trataremos agora da despesa pública. 
 
A despesa assume fundamental importância na Administração Pública por estar 
envolvida em situações singulares, como o estabelecimento de limites legais 
impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Ainda, possibilita a realização de 
estudos e análises acerca da qualidade do gasto público e do equilíbrio fiscal 
das contas públicas. 
 
O conhecimento dos aspectos relacionados com a despesa no âmbito do setor 
público, principalmente em face da LRF, contribui para a transparência das 
contas públicas e para o fornecimento de informações de melhor qualidade aos 
diversos usuários, bem como permite estudos comportamentais no tempo e no 
espaço. 
 
O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou 
privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em 
determinado período. Dessa forma, despesa orçamentária é fluxo que deriva 
da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não 
diminuir a situação líquida patrimonial. 
 
Segundo Aliomar Baleeiro, despesa pública é a “aplicação de certa quantia 
em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de 
uma autorização legislativa, para execução de um fim a cargo do governo”. 
 
Consoante o Glossário do Tesouro Nacional, a despesa pública é a aplicação 
(em dinheiro) de recursos do Estado para custear os serviços de ordem pública 
ou para investir no próprio desenvolvimento econômico do Estado. É o 
compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder 
competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista 
no orçamento. 
 
De acordo com Core (2001), “no tocante à despesa, as classificações, 
basicamente, respondem as principais indagações que habitualmente surgem 
quando o assunto é gasto orçamentário. A cada uma dessas indagações, 
corresponde um tipo de classificação. Ou seja: quando a pergunta é ‘para que’ 
serão gastos os recursos alocados, a resposta será encontrada na classificação 
programática ou, mais adequadamente, de acordo com a portaria nº 42/99, na 
estrutura programática; ‘em que’ serão gastos os recursos, a resposta consta 
da classificação funcional; ‘o que’ será adquirido ou ‘o que’ será pago, na 
classificação por elemento de despesa; ‘quem’ é o responsável pela 
programação a ser realizada, a resposta é encontrada na classificação 
institucional (órgão e unidade orçamentária); ‘qual o efeito econômico da 
realização da despesa’, na classificação por categoria econômica; e ‘qual a 
origem dos recursos’, na classificação por fonte de recursos.” 
 
 Administração Geral e Pública (Parte de Orçamento Público) 
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Outra visão é a que divide a classificação dos gastos públicos em três: segundo 
sua finalidade, sua natureza e quanto a seu agente encarregado da execução 
do gasto. No entanto, quer dizer a mesma coisa: a finalidade é observada na 
estrutura programática assim determinada pela Portaria 42/1999, a natureza 
na classificação por natureza da despesa e o agente encarregado do gasto 
podem ser observados na classificação institucional. Dessa forma, são as 
características básicas de sistemas orçamentários modernos: estrutura 
programática, econômica e organizacional para alocação de recursos, 
denominadas de classificações orçamentárias da despesa. 
 
A legislação orienta que a classificação da despesa no orçamento público deve 
ser desdobrada de acordo com os seguintes critérios: institucional (órgão e 
unidade orçamentária), funcional (função e subfunção), por programas 
(programa, projeto, atividade e operações especiais) e segundo a natureza 
(categorias econômicas, grupos, modalidades de aplicação e elementos). 
 
 
Fonte: site oficial da Prefeitura de Lagoa Vermelha/RS 
 
 
 
• No nosso edital só esta prevista a Classificação por Categorias (Natureza 
da Despesa). É ela que nós estudaremos com profundidade. 
• Entretanto, abordaremos também algumas outras classificações que 
apareceram em provas ainda que não previstas explicitamente nos 
editais. São de fácil entendimento. 
• Não abordaremos as classificações mais complexas que não estão no 
edital, como a Funcional, a Institucional e a Programática. 
 
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1. ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA 
 
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e 
organização, as quais são implementadas por meio de um sistema de 
classificação estruturado com o propósito de atender às exigências de 
informação demandadas por todos os interessados nas questões de finanças 
públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas e privadas e os 
cidadãos em geral. 
 
A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em: 
 
Programação qualitativa: o Programa de Trabalho define 
qualitativamente a programação orçamentária e deve responder, de maneira 
clara e objetiva, às perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, 
sendo, do ponto de vistaoperacional, composto dos seguintes blocos de 
informação: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação 
Funcional e Estrutura Programática. 
 
Programação quantitativa: compreende a programação física e 
financeira. A programação física define quanto se pretende desenvolver do 
produto por meio da meta física, que corresponde à quantidade de produto a 
ser ofertado por ação, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado 
período e instituída para cada ano. Já a programação financeira define o que 
adquirir e com quais recursos, por meio da natureza da despesa, identificador 
de uso, fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador 
de resultado primário, dotação e justificativa. 
 
Código-exemplo da estrutura completa da programação: 
 
 Fonte: MTO
 
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De acordo com Cunha (citado por Core), “com base nas classificações 
utilizadas em um determinado processo orçamentário, é possível identificar o 
estágio da técnica adotada. Assim, um orçamento que se estrutura apenas 
com a informação de elemento de despesa ou objeto de gasto (o que será 
gasto ou adquirido), além, naturalmente, do aspecto institucional, caracteriza 
um orçamento tradicional ou clássico. Por apresentar somente uma dimensão, 
isto é, o objeto de gasto, também é conhecido como um orçamento 
unidimensional; já o orçamento em que, além do objeto de gasto, encontra-se 
presente a explicitação do programa de trabalho, representado pelas ações 
desenvolvidas (em que serão gastos os recursos), corresponderia a um 
orçamento bidimensional, também conhecido como orçamento de desempenho 
ou funcional; e o orçamento tridimensional seria aquele que agregaria ao tipo 
anterior uma outra dimensão, que seria o objetivo da ação governamental 
(para que serão gastos os recursos), o que tipifica um orçamento-programa.” 
 
 
1) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) As 
programações orçamentárias estão organizadas em programas de 
trabalho com informações qualitativas e quantitativas, físicas ou 
financeiras. No orçamento público, o programa de trabalho, no aspecto 
qualitativo, é composto da classificação por esfera, classificação 
institucional, classificação funcional e estrutura programática. 
 
As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho 
com informações qualitativas e quantitativas (que podem ser físicas ou 
financeiras). 
No aspecto qualitativo, o Programa de Trabalho define qualitativamente a 
programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às 
perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista 
operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por 
Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura 
Programática. 
Resposta: Certa 
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2. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA (POR CATEGORIAS) 
 
A Lei 4.320/1964 trata da classificação da despesa por categoria econômica e 
elementos nos arts. 12 e 13. Assim como no caso da receita, o art. 8º 
estabelece que os itens da discriminação da despesa mencionados no art. 13 
serão identificados por números de código decimal, na forma de anexos dessa 
Lei. No entanto, atualmente, devemos seguir o que está consubstanciado no 
Anexo II da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001. 
 
O conjunto de informações que formam o código é conhecido como 
classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o 
grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o 
desdobramento facultativo do elemento da despesa (subelemento). 
 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
 
 
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto 
à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por 
categoria econômica, grupo de natureza 
de despesa e modalidade de aplicação. 
 
Art. 6.º da Portaria 
Interministerial SOF/STN 
163/2001 
 
Exemplo de classificação: 
 
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 Fonte: MTO 
 
1.º nível - Categoria econômica da despesa 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
Assim como a receita, este nível da classificação por natureza obedece ao 
critério econômico. Permite analisar o impacto dos gastos públicos na 
economia do país. A despesa é classificada em duas categorias econômicas, 
com os seguintes códigos: 
 
3 - Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria 
todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou 
aquisição de um bem de capital; 
4 - Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria 
aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição 
de um bem de capital. 
 
 
2) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) A despesa publica classifica-
se, quanto a categoria econômica, como despesa corrente e despesa 
de capital. 
 
A despesa é classificada em duas categorias econômicas: 
_ Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa categoria todas as 
despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de 
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um bem de capital; 
_ Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas 
despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um 
bem de capital. 
Resposta: Certa 
 
2.º nível - Grupo de Natureza da Despesa (GND) 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
É um agregador de elementos de despesa com as mesmas características 
quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir: 
 
 
 GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA 
1 – Pessoal e Encargos Sociais 
2 – Juros e Encargos da Dívida 
3 – Outras Despesas Correntes 
4 – Investimentos 
5 – Inversões financeiras 
6 – Amortização da Dívida 
 
GND das despesas correntes 
 
Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, 
inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou 
empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies 
remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, 
subsídios, proventos da aposentadoria, reformas epensões, inclusive 
adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer 
natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às 
entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da Lei 
Complementar 101, de 2000. 
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Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros, 
comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas 
contratadas, bem como da dívida pública mobiliária. 
 
Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de 
consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-
alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria 
econômica “despesas correntes” não classificáveis nos demais grupos de 
natureza de despesa. 
 
GND das despesas de capital 
 
Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o 
planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis 
considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de 
instalações, equipamentos e material permanente. 
 
Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis 
ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do 
capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando 
a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento 
do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo. 
 
Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do 
principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e 
externa, contratual ou mobiliária. 
 
 
 
Juros e Encargos da Dívida 
 
Consoante a natureza da despesa, o grupo 
“amortização da dívida” deverá ser classificado 
na categoria econômica de despesas de capital. 
No entanto, o grupo “juros e encargos da 
dívida” deverá ser classificado na categoria 
econômica de despesas correntes. 
 
 
 
Mais uma! 
Cuidado com as 
amortizações! 
 
O grupo “amortização da dívida” deverá ser 
classificado na categoria econômica de despesas 
de capital. 
Não se confunde com “amortização de 
empréstimos”, que é uma das origens das 
receitas de capital. 
 
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Outras Despesas Correntes 
 e de Capital (OCC) 
O renomado autor de Finanças Públicas, Fábio 
Giambiagi, apresenta a “rubrica” conhecida como 
outras despesas de custeio e capital (OCC), 
representada pelo gasto da União que exclui os 
itens de pagamento de: (i) pessoal; 
(ii) benefícios previdenciários; 
(iii) vinculações legais e 
(iv) juros da dívida pública. 
 
O OCC corresponde, portanto, à parcela do gasto mais propensa à 
discricionariedade das autoridades, pelo fato de não ter o grau de rigidez dos 
quatro itens acima mencionados. Não se trata de uma nova classificação, e 
sim de um “retrato” diferente, porém importante, para a análise das Contas 
Públicas. 
Vale ressaltar que também são excluídas da OCC, além das vinculações legais, 
as vinculações constitucionais. 
 
 
3) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2012) Se, no 
cumprimento do programa orçamentário de qualidade dos serviços de 
telecomunicações, a ANATEL tiver pago, no orçamento de 2011, diárias 
aos seus servidores, essas despesas deverão ser classificadas como 
outras despesas correntes. 
 
Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de consumo, 
pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-
transporte, além de outras despesas da categoria econômica “Despesas 
Correntes” não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa. 
Resposta: Certa 
 
4) (CESPE – Técnico Administrativo – IBAMA - 2012) Em relação à 
categoria econômica, as despesas realizadas pelo IBAMA com a 
aquisição de veículos serão classificadas como despesa de capital. 
 
A despesa com a aquisição de veículos pertence ao grupo de natureza de 
despesa dos Investimentos, os quais integram as despesas de capital. 
Resposta: Certa 
 
5) (CESPE – Técnico Científico – Contabilidade – Banco da Amazônia - 
2012) A amortização da dívida é classificada na categoria econômica 
despesa de capital, enquanto os juros são classificados como despesas 
correntes. 
 
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Consoante a natureza da despesa, o grupo “amortização da dívida” deverá ser 
classificado na categoria econômica de despesas de capital. 
No entanto, o grupo “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na 
categoria econômica de despesas correntes. 
Resposta: Certa 
 
Reservas 
 
Com relação à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são 
classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital. Para 
efeito de classificação, as reservas do RPPS e de contingência serão 
identificadas como grupo “9”, todavia, não são passíveis de execução, servindo 
de fonte para abertura de créditos adicionais, mediante os quais se dará 
efetivamente a despesa que será classificada nos respectivos grupos. 
 
Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor – RPPS: 
consoante o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, os 
ingressos previstos que ultrapassarem as despesas orçamentárias fixadas em 
um determinado exercício constituem o superávit orçamentário inicial, 
destinado a garantir desembolsos futuros do RPPS, do ente respectivo. Assim 
sendo, esse superávit orçamentário representará a fração de ingressos que 
serão recebidos sem a expectativa de execução de despesa orçamentária no 
exercício e constituirá a reserva orçamentária para suportar déficits futuros, 
em que as receitas orçamentárias previstas serão menores que as despesas 
orçamentárias. 
 
Reserva de Contingência: é definida na LDO com base na Receita Corrente 
Líquida. Compreende o volume de recursos destinados ao atendimento de 
passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos. 
Os passivos contingentes são representados por demandas judiciais, dívidas 
em processo de reconhecimento e operações de aval e garantias dadas pelo 
Poder Público. Os outros riscos a que se refere o § 3º do art. 4º da LRF são 
classificados em duas categorias: Riscos Fiscais Orçamentários e Riscos Fiscais 
de Dívida. 
 
Diferenças entre investimentos e inversões financeiras nas 
aplicações em imóveis relacionadas ao PIB: o Produto 
Interno Bruto se refere ao valor agregado de todos os bens e 
serviços finais produzidos dentro do território econômico do 
país, independentemente da nacionalidade dos proprietários 
das unidades produtoras desses bens e serviços. 
 
Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que 
as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto 
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de 
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a 
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aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público é 
inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas 
não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que 
geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a 
construção de um novo edifício é um investimento, pois, além de gerar 
serviços, provoca incremento no PIB. 
 
3.º nível - Modalidade de aplicação 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante 
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade 
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar 
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. 
 
Observa-se que o termo “transferências”, utilizado nos arts. 16 e 21 da Lei 
4.320/1964, compreende as subvenções, os auxílios e as contribuições que 
atualmente são identificados em nível de elementos na classificação da 
natureza da despesa. Não se confundem com as transferências de recursos 
financeiros, representadas pelas modalidades de aplicação, e que são 
registradas de acordo com a seguinte codificação atual: 
 
 Modalidades de aplicação 
20 Transferências à União. 
22 Execução orçamentária delegada à União. 
30 Transferências a estados e ao Distrito Federal. 
31 Transferências a estados e ao Distrito Federal – Fundo a Fundo. 
32 Execução orçamentária delegada a estados e ao Distrito Federal 
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 Modalidades de aplicação 
35 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de 
recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, 
de 2012. 
36 Transferências Fundo a Fundo aos Estados e ao Distrito Federal à conta de 
recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012. 
40 Transferências a municípios. 
41 Transferências a municípios Fundo a Fundo. 
42 Execução orçamentária delegada a municípios. 
45 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que 
tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012. 
46 Transferências Fundo a Fundo aos Municípios à conta de recursos de que 
trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012. 
50 Transferências a instituições privadas sem fins lucrativos. 
60 Transferências a instituições privadas com fins lucrativos. 
70 Transferências a instituições multigovernamentais. 
71 Transferências a consórcios públicos. 
72 Execução orçamentária delegada a consórcios públicos. 
73 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta 
de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 
141, de 2012. 
74 Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta 
de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012. 
75 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de 
que tratam os §§ 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de 2012. 
76 Transferências a Instituições Multigovernamentais à conta de recursos de 
que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de 2012. 
80 Transferências ao exterior. 
90 Aplicações diretas. 
91 Aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades 
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 Modalidades de aplicação 
integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social. 
93 Aplicação Direta decorrente de operação de órgãos, fundos e entidades 
integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social com consórcio 
público do qual o ente participe. 
94 Aplicação direta decorrente de operação de órgãos, fundos e entidades 
integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social com consórcio 
público do qual o ente não participe. 
95 Aplicação Direta à conta de recursos de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 
24 da Lei Complementar nº 141, de 2012. 
96 Aplicação Direta à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei 
Complementar nº 141, de 2012. 
99 A definir. 
 
 
A Modalidade de Aplicação 90 é a mais utilizada. É a 
aplicação direta do recurso público pelo próprio ente “dono 
da despesa”. 
 
Segundo o MTO: aplicação direta, pela unidade orçamentária, dos créditos a 
ela alocados ou oriundos de descentralização de outras entidades integrantes 
ou não dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma 
esfera de governo. 
 
 
6) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) Na classificação da 
despesa orçamentária, o grupamento denominado modalidade de 
aplicação é empregado para identificar se os recursos serão aplicados 
diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário ou se 
serão transferidos, ainda que na forma de descentralização, a outras 
esferas de governo, órgãos ou entidades. 
 
A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados 
mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
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diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. Também 
indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades 
privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior. 
Resposta: Certa 
 
7) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Utiliza-se a 
modalidade de aplicação 90 ― aplicação direta ― para os creditos 
alocados a unidade orçamentária ou oriundos de descentralização, na 
mesma esfera de governo, de outras entidades integrantes, ou não, 
dos orçamentos fiscal e de seguridade social. 
 
Modalidade de Aplicação 90 – Aplicações Diretas: aplicação direta, pela 
unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriundos de 
descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos Fiscal 
ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo. 
Resposta: Certa 
 
4.º nível - Elemento de despesa 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e 
vantagensfixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros 
prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, 
equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros que a 
Administração Pública utiliza para a consecução de seus fins. 
Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria 
Interministerial 163, de 2001. Exemplos: 11 – Vencimentos e Vantagens fixas 
− Pessoal Civil; 39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica (exemplo: 
energia elétrica); 61 – Aquisição de imóveis; 91 – Sentenças Judiciais etc. 
 
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Vedações em elementos 
de despesa 
É vedada a utilização em projetos e atividades dos 
elementos de despesa 41-Contribuições, 42-Auxílios e 
43-Subvenções Sociais, o que pode ocorrer apenas em 
operações especiais1. 
É também vedada a utilização de elementos de 
despesa denominados típicos de gastos (ex.: 30, 35, 
36, 39, 51, 52, etc.) em operações especiais. 
 
Isso ocorre porque os projetos e as atividades devem resultar em um produto 
ou em contraprestação de bens ou serviços, como acontece com os elementos 
típicos de gastos; já as operações especiais não podem gerar produto, por isso 
são usados os elementos correspondentes a contribuições, auxílios e 
subvenções sociais. 
 
Elementos que mais se destacam: 
41 - Contribuições: despesas orçamentárias para as quais não correspondam 
contraprestação direta em bens e serviços e não sejam reembolsáveis pelo 
recebedor, inclusive as destinadas a atender a despesas de manutenção de 
outras entidades de direito público ou privado, observado o disposto na 
legislação vigente. 
42 - Auxílios: despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de 
investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de 
entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto 
nos arts. 25 e 26 da Lei Complementar no 101/2000. 
43 - Subvenções Sociais: despesas orçamentárias para cobertura de 
despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural, sem 
finalidade lucrativa, de acordo com os arts. 16, parágrafo único, e 17 da Lei n° 
4.320, de 1964, observado o disposto no art. 26 da LRF. 
45 - Subvenções Econômicas: despesas orçamentárias com o pagamento de 
subvenções econômicas, a qualquer título, autorizadas em leis específicas, tais 
como: ajuda financeira a entidades privadas com fins lucrativos; concessão de 
bonificações a produtores, distribuidores e vendedores; cobertura, direta ou 
indireta, de parcela de encargos de empréstimos e financiamentos e dos custos 
de aquisição, de produção, de escoamento, de distribuição, de venda e de 
manutenção de bens, produtos e serviços em geral; e, ainda, outras operações 
com características semelhantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
 Os termos projetos, atividades e operações especiais são estudados com profundidade na Estrutura Programática, 
quando prevista no edital. 
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5.º nível - Desdobramento facultativo do elemento da despesa 
 
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 
Categoria 
Econômica 
Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
Modalidade 
de Aplicação 
Elemento 
de 
despesa 
Desdobramento 
facultativo do 
elemento 
 
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução 
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos 
elementos de despesa. 
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3. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES 
 
Segundo a doutrina, a despesa pública pode ainda ser classificada nos 
seguintes aspectos: quanto a sua forma de ingresso ou natureza, competência 
institucional, entidades executoras do orçamento, afetação patrimonial e 
regularidade: 
 
Forma de ingresso ou natureza: 
 
• Orçamentárias: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas 
de créditos adicionais, instituídas em bases legais. Assim, dependem de 
autorização legislativa. Obedecem aos estágios da despesa: fixação, 
empenho, liquidação e pagamento. Exemplos: construção de prédios 
públicos, manutenção de rodovias, pagamento de servidores etc. 
• Extraorçamentárias: são as despesas não consignadas no orçamento 
ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de recursos 
transitórios que foram obtidos como receitas extraorçamentárias, ou 
seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos públicos, como as 
restituições de cauções, os pagamentos de restos a pagar, o resgate de 
operações por antecipação de receita orçamentária etc. 
 
Vários autores utilizam o termo “natureza” nesta classificação. Atente para não 
confundir com a classificação por natureza da despesa. Entendo que o termo 
“forma de ingresso” é o mais apropriado neste caso. 
 
Competência institucional: classifica as despesas de acordo com o ente 
político competente à sua instituição ou realização, quais sejam: Governo 
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal. 
 
Entidades executoras do orçamento: 
 
• Despesa Orçamentária Pública: aquela executada por entidade 
pública e que depende de autorização legislativa para sua realização, por 
meio da Lei Orçamentária Anual ou de créditos adicionais, pertencendo 
ao exercício financeiro da emissão do respectivo empenho. 
• Despesa Orçamentária Privada: aquela executada por entidade 
privada e que depende de autorização orçamentária aprovada por ato de 
conselho superior ou outros procedimentos internos para sua 
consecução. 
 
Afetação patrimonial: 
 
• Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua 
realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos: 
despesas correntes, exceto aquisição de materiais para estoque e a 
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despesa com adiantamento, que representam fatos permutativos e, 
assim, são não efetivas. 
• Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial: 
aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida 
patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo: 
despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam 
decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas. 
 
Regularidade ou periodicidade: 
 
• Ordinárias: compostas por despesas perenes e que possuem 
característica de continuidade, pois se repetem em todos os exercícios, 
como as despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros etc. 
• Extraordinárias: não integram sempre o orçamento, pois são despesas 
de caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as 
despesas decorrentes de calamidade pública, guerras, comoção interna 
etc. 
 
 
8) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/RJ – 2012) Um 
dos critérios de classificação das despesas públicas é a afetação 
patrimonial,que divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias. 
 
Um dos critérios de classificação das despesas públicas é a regularidade ou 
periodicidade, que divide as despesas entre ordinárias e extraordinárias. 
Já o critério afetação patrimonial divide as despesas em efetivas ou não 
efetivas. 
Resposta: Errada 
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4. CLASSIFICAÇÕES NA LEI 4320/1964 
 
Vamos dar uma atenção especial a alguns artigos da Lei 4.320/1964 
relacionados ao tema. Repare que há diferenças entre os conceitos estudados 
na classificação da despesa por natureza. Segundo o art. 12, a despesa será 
classificada nas seguintes categorias econômicas: 
 
DESPESAS CORRENTES: 
 
• Despesas de custeio: as dotações para manutenção de serviços 
anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis. 
• Transferências correntes: as dotações para despesas as quais não 
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para 
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de 
outras entidades de direito público ou privado. 
 
DESPESAS CORRENTES NA LEI 4320/1964 
DESPESAS DE CUSTEIO TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 
Pessoal Civil 
Pessoal Militar 
Material de Consumo 
Serviços de Terceiros 
Encargos Diversos 
Subvenções Sociais 
Subvenções Econômicas 
Inativos 
Pensionistas 
Salário Família e Abono Familiar 
Juros da Dívida Pública 
Contribuições de Previdência Social 
Diversas Transferências Correntes 
 
DESPESAS DE CAPITAL: 
 
• Investimentos: as dotações para o planejamento e a execução de 
obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados 
necessários à realização destas últimas, bem como para os programas 
especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material 
permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não 
sejam de caráter comercial ou financeiro. 
• Inversões financeiras: as dotações destinadas a aquisição de imóveis, 
ou de bens de capital já em utilização; aquisição de títulos 
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer 
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas 
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que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações 
bancárias ou de seguros. 
• Transferências de capital: as dotações para investimentos ou 
inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado 
devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens 
ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, 
segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei 
especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da 
dívida pública. 
 
A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam 
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos (art. 21, 
caput, da Lei 4320/1964). Tal dispositivo se aplica às transferências de capital 
à conta de fundos especiais ou dotações sob regime excepcional de aplicação. 
 
DESPESAS DE CAPITAL NA LEI 4320/1964 
INVESTIMENTOS 
Obras Públicas 
Serviços em Regime de Programação Especial 
Equipamentos e Instalações 
Material Permanente 
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades 
Industriais ou Agrícolas 
INVERSÕES FINANCEIRAS 
Aquisição de Imóveis 
Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades 
Comerciais ou Financeiras 
Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento 
Constituição de Fundos Rotativos 
Concessão de Empréstimos 
Diversas Inversões Financeiras 
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL 
Amortização da Dívida Pública 
Auxílios para Obras Públicas 
Auxílios para Equipamentos e Instalações 
Auxílios para Inversões Financeiras 
Outras Contribuições. 
 
Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam 
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa 
poderão ser custeados por dotações globais, classificadas entre as despesas de 
capital. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação. 
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Consideram-se subvenções, para os efeitos da Lei 4.320/1964, as 
transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades 
beneficiadas, distinguindo-se como subvenções sociais e econômicas. 
 
Subvenções sociais: as que se destinem a instituições públicas ou privadas 
de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa. 
Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de 
subvenções sociais visará à prestação de serviços essenciais de assistência 
social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de 
origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica. O valor 
das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades 
de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados 
obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados. 
Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas 
satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções. 
 
Subvenções econômicas: as que se destinem a empresas públicas ou 
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. 
A cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de natureza 
autárquica ou não, far-se-á mediante subvenções econômicas expressamente 
incluídas nas despesas correntes do orçamento da União, dos estados, dos 
municípios ou do Distrito Federal. 
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações 
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de 
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as 
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de 
determinados gêneros ou materiais. 
 
A Lei de Orçamento não consignará ajuda financeira, a qualquer título, a 
empresa de fins lucrativos, salvo quando se tratar de subvenções cuja 
concessão tenha sido expressamente autorizada em lei especial (art. 19 da Lei 
4320/1964). 
 
A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação 
financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que 
dependem de autorização expressa em lei especial. Segundo o Decreto 
93.872/1986: 
“Art. 61. A subvenção econômica será concedida a empresas públicas ou 
privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril, mediante 
expressa autorização em lei especial. 
(...) 
Art. 63, § 2º A contribuição será concedida em virtude de lei especial, e se 
destina a atender ao ônus ou encargo assumido pela União.” 
 
 
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 Outros artigos importantes: 
 
Unidade Orçamentária: segundo o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui 
unidade orçamentária o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo 
órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias. As dotações 
orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor 
nível, são consignadas às unidades orçamentárias, que são as estruturas 
administrativas responsáveis pelas dotações e pela realização das ações. 
Órgão orçamentário é o agrupamento de unidades orçamentárias. 
 
Elementos: de acordo com o art. 15, na Lei de Orçamento a discriminação da 
despesa far-se-á no mínimo por elementos. Entende-se por elementos o 
desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros 
meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins. 
 
Material de permanente: para efeito de classificação da despesa, considera-
se material permanente o de duração superior a dois anos. 
 
 
 
9) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Classificam-se como 
despesas de custeio as dotações para a manutenção de serviços 
anteriormente criados, incluindo-se as destinadas a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis. 
 
Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de 
serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de 
conservação e adaptação de bens imóveis (art. 12, § 1º, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
10) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) A criação de empresa publica, 
por determinado governo estadual, para a comercialização de gêneros 
agropecuários constitui exemplo de inversão financeira. 
 
Classificam-se como Inversões Financeiras, entre outras, as dotações 
destinadas a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que 
visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou 
de seguros (art. 12, § 5º, III, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES DO CESPE 
 
11) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) Em relação a categoria 
econômica, as despesas se dividem em correntes e de capital. 
 
A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas 
correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964). 
Resposta: Certa 
 
12) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) A 
despesa com a aquisição de um lote para a construção da sede de uma 
autarquia é classificada como inversão financeira, enquanto as 
despesas com a construção da sede são classificadas como 
investimento. 
 
Tanto o lote quanto a construção são investimentos. 
Resposta: Errada 
 
13) (CESPE – AUFC - Obras – TCU – 2011) Acerca do orçamento 
público, julgue o item a seguir. 
Nos componentes da administração financeira do orçamento público, a 
modalidade de aplicação destina-se também a indicar se os recursos 
serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a 
decorrente de descentralização orçamentária para outras esferas de 
governo, seus órgãos ou entidades. 
 
A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados 
mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. Também 
indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades 
privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior. 
Resposta: Certa 
 
14) (CESPE – AUFC - TCU – 2011) Considerando que o orçamento 
público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos 
governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a 
promulgação da CF, julgue o item subsequente. 
A LOA não pode consignar auxílio para investimentos que se devam 
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de qualquer natureza. 
 
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A Lei de Orçamento não consignará auxílio para investimentos que se devam 
incorporar ao patrimônio das empresas privadas de fins lucrativos (art. 21, 
caput, da Lei 4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
15) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) A reserva de 
contingência deve ser destinada ao pagamento de restos a pagar que 
excederem as disponibilidades de caixa ao final do exercício. 
 
A reserva de contingência compreende o volume de recursos destinados ao 
atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos 
fiscais imprevistos. Os Passivos Contingentes são representados por demandas 
judiciais, dívidas em processo de reconhecimento e operações de aval e 
garantias dadas pelo Poder Público. Não há previsão de destinação para restos 
a pagar. 
Resposta: Errada 
 
16) (CESPE - Analista de Controle Interno - MPU - 2010) As despesas 
com obras públicas e as subvenções sociais são classificadas como 
despesas correntes. 
 
As despesas com subvenções sociais são classificadas como despesas 
correntes. No entanto, as despesas com obras públicas são classificadas como 
despesas de capital. 
Resposta: Errada 
 
17) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) O pagamento de 
juros e encargos da dívida são despesas públicas classificadas como 
despesas correntes. 
 
O GND “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na categoria 
econômica de despesas correntes. 
Resposta: Certa 
 
18) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Contabilidade - ABIN – 
2010) Caso o governo federal, durante crise financeira, destine parte 
de uma dotação orçamentária para o aumento de capital de instituição 
financeira, essa despesa será considerada inversão financeira. 
 
A constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a 
objetivos comerciais ou financeiros são inversões financeiras. 
Resposta: Certa 
 
(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Acerca da 
padronização dos procedimentos orçamentários e contábeis nos três 
níveis de governo, julgue o item abaixo. 
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19) Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua 
natureza, será feita, no mínimo, por categoria econômica, grupo de 
natureza de despesa e modalidade de aplicação. 
 
O art. 6.º da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001 dispõe que, na lei 
orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no 
mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade 
de aplicação. 
Resposta: Certa 
 
20) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) Segundo a natureza da 
despesa, amortização, juros e encargos da dívida deverão ser 
classificados na categoria econômica de despesas de capital. 
 
Consoante a natureza da despesa, o grupo “amortização da dívida” deverá 
ser classificado na categoria econômica de despesas de capital. No entanto, o 
grupo “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na categoria 
econômica de despesascorrentes. 
Resposta: Errada 
 
21) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) As inversões 
financeiras são uma espécie de despesa de capital em que ocorre 
acréscimo no capital do governo. 
 
Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que 
as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto 
Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de 
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. 
Resposta: Errada 
 
22) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) A destinação de 
recursos do orçamento para a constituição ou aumento do capital de 
empresas que visem a objetivos comerciais, incluindo-se operações 
bancárias ou de seguros, é operação considerada despesa de capital, 
na modalidade investimento. 
 
De acordo com a Lei 4320/64, a destinação de recursos do orçamento para a 
constituição ou aumento do capital de empresas que visem a objetivos 
comerciais, incluindo-se operações bancárias ou de seguros, é operação 
considerada despesa de capital, na modalidade inversão financeira. 
Resposta: Errada 
 
23) (CESPE -Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 
2008) Quando um ente de determinada esfera efetua uma 
transferência para ente de outra esfera da administração, a 
classificação da respectiva despesa, baseada no critério de modalidade 
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de aplicação, é satisfatória do ponto de vista da classificação 
econômica, pois permite associar essa transferência à contrapartida 
necessária em bens e serviços. 
 
A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, 
principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou 
descentralizados. Ela não permite associar a transferência à contrapartida 
necessária em bens e serviços. 
Resposta: Errada 
 
24) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que a 
ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma 
transferência para determinada unidade da Federação, com vistas à 
realização, por essa unidade, de investimentos no setor aquaviário. 
Nesse caso, a transferência efetuada constitui uma despesa 
orçamentária de capital efetiva. 
 
Supondo que a ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma 
transferência para determinada unidade da Federação, com vistas à realização, 
por essa unidade, de investimentos no setor aquaviário, teremos a 
caracterização de uma transferência de capital. Relembro que a 
transferência de capital consiste no ingresso proveniente de outros entes ou 
entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora 
ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condições 
preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo 
seja a aplicação em despesas de capital. 
Logo, de acordo com a classificação quanto à afetação patrimonial, a 
transferência de capital constitui uma despesa orçamentária efetiva. 
Resposta: Certa 
 
25) (CESPE - Especialista em Regulação - ANATEL - 2009) As 
transferências de capital efetuadas pela União aos demais entes, ainda 
que destinadas à realização de investimentos e inversões financeiras 
pelos beneficiários, constituem despesas orçamentárias efetivas. 
 
De acordo com a classificação quanto à afetação patrimonial, a transferência 
de capital constitui uma despesa orçamentária efetiva. 
Resposta: Certa 
 
26) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Alguns programas 
especiais de trabalho, por sua natureza, não podem ser cumpridos na 
forma subordinada às normas gerais de execução da despesa. Nesse 
caso, esses programas podem ser custeados por dotações globais, 
classificadas entre as despesas de capital. 
 
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Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam 
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa 
poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de 
Capital. Trata-se de uma exceção ao princípio da discriminação. 
Resposta: Certa 
 
27) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Entre os 
instrumentos de cooperação financeira da União com entidades ou 
empresas do setor privado, os únicos que dependem de autorização 
expressa em lei especial são a subvenção econômica e a contribuição. 
 
A subvenção econômica e a contribuição são os instrumentos de cooperação 
financeira da União com entidades ou empresas do setor privado que 
dependem de autorização expressa em lei especial. 
Resposta: Certa 
 
28) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Entre os exemplos 
de subvenções econômicas, incluem-se as dotações destinadas a cobrir 
a diferença entre os preços de mercado e os preços de revenda, pelo 
governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais. 
 
Consideram-se, igualmente, como subvenções econômicas: as dotações 
destinadas a cobrir a diferença entre os preços de mercado e os preços de 
revenda, pelo Governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais; e as 
dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de 
determinados gêneros ou materiais. 
Resposta: Certa 
 
29) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Com relação 
à natureza da despesa orçamentária, a reserva de contingência não é 
classificada como despesa corrente nem como despesa de capital. 
 
Com relação à natureza da despesa orçamentária, as reservas não são 
classificadas como despesas correntes nem como despesas de capital. 
Resposta: Certa 
 
30) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Todos os 
equipamentos e materiais permanentes adquiridos são considerados 
despesas de capital. 
 
Os investimentos, que integram as despesas de capital, são despesas 
orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, 
inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização 
destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material 
permanente. 
Resposta: Certa 
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31) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As despesas com o 
pagamento dos juros da dívida pública são despesas correntes, e a 
amortização do principal da dívida constitui despesa de capital. 
 
O grupo “amortização da dívida” deverá ser classificado na categoria 
econômica de despesas de capital. No entanto, o grupo “juros e encargos 
da dívida” deverá ser classificado na categoria econômica de despesas 
correntes. 
Resposta: Certa 
 
32) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Com base na Lei nº 4.320/1964 e nos 
conceitos e aplicações dela decorrentes, julgue o item: 
A lei em questão distinguiu as aplicações em imóveis ora como 
investimentos ora como inversões financeiras. Daí a diferença entre a 
construção e a simples aquisição para uso de imóveis já concluídos e 
em utilização. No primeiro caso, gera-se um incremento no PIB; no 
segundo, mera transferência da propriedade de bens já produzidos. 
 
A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de 
investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Assim, para que haja 
contribuição do setor público para a formaçãodo Produto Interno Bruto, deve-
se optar pela construção (investimento), em vez de, simplesmente, adquirir 
um imóvel já concluído e em utilização (inversão financeira). 
Resposta: Certa 
 
33) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) O princípio da 
legalidade em matéria de despesa pública significa que se exige a 
inclusão da despesa em lei orçamentária para que ela possa ser 
realizada, com exceção dos casos de restituição de valores ou 
pagamento de importância recebida a título de caução, depósitos, 
fiança, consignações, ou seja, advindos de receitas extraorçamentárias 
que, apesar de não estarem fixados na lei orçamentária, sejam objeto 
de cumprimento de outras normas jurídicas. 
 
Para que uma despesa possa ser realizada, é necessária sua inclusão na lei 
orçamentária. A exceção ocorre com as despesas extraorçamentárias, as quais 
correspondem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos como 
receitas extraorçamentárias. Tais despesas, apesar de não estarem fixadas na 
lei orçamentária, são objetos de cumprimento de outras normas jurídicas, 
como a Lei de Licitações e Contratos, que trata da exigência ao licitante do 
depósito em caução em determinados casos. 
Resposta: Certa 
 
34) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) As despesas 
orçamentárias podem ser classificadas em despesas efetivas e 
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despesas não efetivas; as despesas orçamentárias não efetivas, assim 
como os dispêndios extraorçamentários, são oriundas de fatos 
permutativos. 
 
Quanto à afetação patrimonial, a despesa orçamentária pode ser efetiva ou 
não efetiva. A despesa não efetiva é aquela que, no momento da sua 
realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato 
contábil permutativo, como ocorre também com a despesa extraorçamentária. 
Resposta: Certa 
 
35) (CESPE - Analista de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com a 
Lei n.° 4.320/1964, consideram-se despesas de capital os juros da 
dívida pública, a amortização da dívida pública e a aquisição de 
imóveis. 
 
A amortização da dívida pública e a aquisição de imóveis se enquadram no 
conceito de despesa de capital. No entanto, os juros da dívida são despesas 
correntes. 
Resposta: Errada 
 
36) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Subvenções sociais 
são as transferências que se destinam a instituições públicas ou 
privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa; 
subvenções econômicas destinam-se a empresas públicas ou privadas 
de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. 
 
Segundo o art. 12 da Lei 4320/1964, subvenções sociais são as que se 
destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, 
sem finalidade lucrativa; já as econômicas são as que se destinem a empresas 
públicas ou privadas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. 
Resposta: Certa 
 
37) (CESPE – Economista – Ministério da Saúde - 2010) Se um estado 
da Federação criar um banco de investimentos para fomentar o 
desenvolvimento econômico em sua região, então a despesa realizada 
com a constituição do capital do banco será classificada como 
investimento. 
 
De acordo com a Lei 4320/1964, são inversões financeiras as dotações 
destinadas a aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; 
aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de 
qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do 
capital; constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas 
que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações 
bancárias ou de seguros. 
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Logo, se um estado da Federação criar um banco de investimentos para 
fomentar o desenvolvimento econômico em sua região, então a despesa 
realizada com a constituição do capital do banco será classificada como 
inversão financeira. 
Resposta: Errada 
 
38) (CESPE - Administrador – Min Saúde – 2010) No Sistema 
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), as 
inversões financeiras podem ser classificadas como despesas 
correntes. 
 
As inversões financeiras são sempre classificadas como despesas de capital. 
Resposta: Errada 
 
39) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) As despesas com 
aquisições de imóveis não são classificadas na categoria econômica 
despesas de capital. 
 
As despesas com a aquisição de imóveis são sempre consideradas 
despesas de capital. Podem pertencer ao GND Investimentos, caso o 
imóvel não esteja em utilização; ou ao GND Inversão Financeira, caso o bem 
já esteja em utilização. 
Resposta: Errada 
 
40) (CESPE – Técnico Superior – IPAJM – 2010) As despesas com 
pagamento de pessoal militar não podem ser incluídas entre as 
despesas de custeio. 
 
As despesas com pagamento de pessoal são despesas de custeio. 
Resposta: Errada 
 
41) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A 
modalidade de aplicação é classificada em despesas correntes e 
despesas de capital. 
 
A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas 
correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964). 
Resposta: Errada 
 
42) (CESPE - Analista - INMETRO - 2009) A despesa orçamentária é 
classificada pelas categorias econômicas função e subfunção. 
 
A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: despesas 
correntes e despesas de capital (art. 12 da Lei 4320/1964). As funções e 
subfunções compõem a classificação funcional. 
Resposta: Errada 
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43) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) Sobre a 
classificação da despesa segundo a sua natureza, o primeiro dígito 
nessa classificação representa o grupo de natureza da despesa. 
 
Sobre a classificação da despesa segundo a sua natureza, o primeiro dígito 
nessa classificação representa a categoria econômica. O grupo de natureza 
da despesa é representado pelo segundo dígito. 
Resposta: Errada 
 
44) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) O grupo de 
natureza de despesa é um agregador de classes de despesa que 
possuem as mesmas características quanto ao objetivo do gasto. 
 
O grupo de natureza de despesa é um agregador de elementos de despesa 
que possuem as mesmas características quanto ao objeto do gasto. 
Resposta: Errada 
 
45) (CESPE – Analista Administrativo – IBRAM/DF - 2009) De acordo 
com a classificação da despesa orçamentária segundo a sua natureza, 
os elementos de despesa com as mesmas características quanto ao 
objeto do gasto serão agregados no nível grupo de despesa. 
 
O grupo de natureza de despesa é um agregador de elementos de despesa 
com as mesmas características quanto ao objeto de gasto. 
Resposta: Certa 
 
46) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) A categoria 
econômica objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos 
recursos transferidos ou descentralizados. 
 
A modalidade de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, 
principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou 
descentralizados.Resposta: Errada 
 
47) (CESPE - Técnico de Controle Externo - TCE/TO - 2008) O elemento 
de despesa tem como finalidade identificar os objetos de gasto. 
 
O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais 
como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, 
serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras 
e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e 
outros que a administração pública utiliza para a consecução de seus fins. 
Resposta: Certa 
 
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48) (CESPE - Analista Judiciário – Contabilidade – STF – 2008) 
Considerando que as despesas públicas representam um conjunto de 
dispêndios da entidade governamental para o funcionamento dos 
serviços públicos, julgue o item que segue. 
São denominadas despesas de capital as que respondem pela 
manutenção das atividades da entidade governamental. 
 
As despesas de manutenção das atividades da entidade governamental são 
denominadas de despesas correntes. 
Resposta: Errada 
 
49) (CESPE – Administrador – IBRAM/DF - 2009) As possíveis 
despesas previstas para a manutenção e o funcionamento de serviços 
públicos são classificadas como despesas de capital. 
 
As possíveis despesas previstas para a manutenção e o funcionamento de 
serviços públicos são classificadas como despesas correntes. 
Resposta: Errada 
 
50) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) As dotações 
para atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis são 
consideradas despesas de capital. 
 
As dotações para atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis 
são consideradas despesas correntes. 
Resposta: Errada 
 
51) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) As 
despesas correntes englobam os investimentos, as inversões 
financeiras e as transferências de capital. 
 
De acordo com o art. 12 da Lei 4320/1964, as despesas de capital englobam 
os investimentos, as inversões financeiras e as transferências de capital. 
Resposta: Errada 
 
52) (CESPE – Procurador de Contas – TCE/ES – 2009) Inversões 
financeiras são despesas correntes destinadas à aquisição de imóveis. 
 
Inversões financeiras são despesas de capital destinadas à aquisição de 
imóveis, ou de bens de capital já em utilização. 
Resposta: Errada 
 
53) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) As 
transferências correntes visam a assegurar o funcionamento dos 
serviços públicos, recebendo o Estado, em contraprestação, bens e 
serviços. 
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São transferências correntes as dotações para despesas as quais não 
corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para 
contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras 
entidades de direito público ou privado. 
Resposta: Errada 
 
54) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) As despesas constantes da Lei 
do Orçamento deverão ser discriminadas até o nível de subelemento. 
 
Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução 
orçamentária, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos 
elementos de despesa. É o denominado desdobramento facultativo do 
elemento da despesa ou subelemento. 
Resposta: Errada 
 
55) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em 
Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) A despesa 
orçamentária pode ser definida como aquela que depende de 
autorização legislativa, na forma de consignação de dotação 
orçamentária, para ser efetivada. 
 
As despesas orçamentárias são aquelas despesas fixadas nas leis 
orçamentárias ou nas de créditos adicionais, instituídas em bases legais. 
Obedecem aos estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e 
pagamento. Logo, dependem de autorização legislativa. 
Resposta: Certa 
 
56) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em 
Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Considere 
que uma nova lei tenha ampliado as funções administrativas de 
determinado órgão governamental, tendo sido gerado aumento do 
quadro de servidores alocados na unidade administrativa. Nesse 
sentido, suponha, ainda, que as instalações onde o órgão funcionasse 
seriam adquiridas pelo governo. Nessa situação hipotética, a dotação 
destinada à compra do imóvel é classificada como inversão financeira. 
 
A despesa com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização é 
inversão financeira. 
Resposta: Certa 
 
57) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova 
cancelada - 2013) Se um órgão gestor classificar uma despesa como: 
despesa de capital — transferências à união — inversões financeiras — 
equipamentos e material permanente, ele estará obedecendo a 
sequência correta para codificação de despesa orçamentaria: categoria 
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econômica — grupo de despesa — modalidade de aplicação — elemento 
da despesa. 
 
Neste caso, a ordem correta é: 
Categoria Econômica: Despesa de capital 
Grupo de despesa: Inversões financeiras 
Modalidade de aplicação: Transferências à união 
Elemento da despesa: Equipamentos e material permanente 
Resposta: Errada 
 
58) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) A 
estratégia para a realização da despesa está presente na modalidade 
de aplicação. 
 
A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante 
transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização 
orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou 
diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; 
ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por 
outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo. A modalidade 
de aplicação é uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar 
a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Por tudo isso, 
pode ser dizer que a estratégia para a realização da despesa está presente na 
modalidade de aplicação. 
Resposta: Certa 
 
59) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) As 
inversões financeiras contemplam as dotações destinadas às obras 
públicas, aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização. 
 
As inversões financeiras contemplam as dotações destinadas à aquisição de 
imóveis ou bens de capital já em utilização. Já as dotações para obras públicas 
são investimentos. 
Resposta: Errada 
 
60) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em 
Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Recursos 
alocados para manutenção e conservação de instalações imobiliárias 
públicas são classificados como despesas de investimento. 
 
Recursos para manutenção e conservação de instalações são despesas 
correntes. 
Resposta: Errada 
 
61) (CESPE - Analista de Controle Externo - TCE/TO - 2008) As 
subvenções são dotações destinadas à aquisição de títulos 
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