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1 FACULDADE ESTÁCIO EURO-PANAMERICANAS DE HUMANIDADES E TECNOLOGIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS Alunos: Ariane Gonçalves – Matrícula: 201201134481 Daiane Santos – Matrícula: 201202413481 Filipi Paltrinieri – Matrícula: 201308026773 Guido N. Gregório – Matrícula: 201202309836 Keyli Mariane – Matrícula: 201201764769 Pamela Maciel – Matrícula: 201402316089 Pedro Jorge da S. Júnior – Matricula: 201201720168 Vinicius Muniz ACI – Matrícula: 201201500818 Cotia - 2014 ATIVIDADE ESTRUTURADA CONTABILIDADE PÚBLICA 2 Sumário CONCEITO .................................................................................................................................. 3 APLICABILIDADE ..................................................................................................................... 3 DIREITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ....................................................................... 4 PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM OS PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS PÚBLICOS. 5 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ................................................................................................ 6 PRINCÍPIO DA ISONOMIA ...................................................................................................... 6 PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE ...................................................................................... 6 PRINCÍPIO DA MORALIDADE E DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA ........................ 6 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ............................................................................................... 6 PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO ........................ 7 PRINCÍPIO DO JULGAMENTO OBJETIVO ......................................................................... 7 PRINCÍPIO DA CELERIDADE ................................................................................................ 7 RESPONSABILIDADES PELA LICITAÇÃO E TIPOS DE COMISSÕES DE LICITAÇÃO. ................................................................................................................................ 7 CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 11 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 12 3 CONCEITO Tem como princípio, estabelecer normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. As obras quando são contratadas por terceiros, serão atendidas por meio de licitação, obedecendo a Lei, para que o andamento corra conforme constatado em contrato e editais. APLICABILIDADE As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade principalmente da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 4 DIREITOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A autonomia de um ramo do Direito somente é assegurada quando ele é capaz de elaborar princípios próprios, demonstrando que o estudo dos princípios constitui e é fundamental para identificar, minunciosamente o próprio Direito Administrativo. Os princípios constitucionais da Administração Pública estão inseridos no contexto mais abrangente dos princípios fundamentais. Constituem, por assim dizer, os fundamentos da ação administrativa, ou, por outras palavras, os sustentáculos da atividade pública. Os dois princípios mais importantes para o estudo do Direito são a supremacia do interesse público sobre o privado e o da indisponibilidade pela Administração, sendo considerados espécies de cláusulas pétreas do Direito Administrativo e por sintetizarem todo o seu conteúdo e finalidade. Ao falarmos de princípios constitucionais, devemos nos basear primeiramente no Art. 37 da Constituição de 1988, “Administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munícipios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.” Sendo o Direito Administrativo não codificado, os princípios representam papel relevante nesse ramo do direito, permitindo à Administração e ao Judiciário estabelecer o necessário equilíbrio entre os direitos dos administrados e as prerrogativas da Administração. Os princípios constitucionais fundamentais ocupam o mais alto posto na escala normativa. Dirigem a missão de interpretação e integração do direito, indicam “onde o direito se localiza e donde o direito procede. Transformam-se no alfa e no ômega do ordenamento jurídico”. 5 PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM OS PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS PÚBLICOS. Licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços. A licitação objetiva garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e possibilitar o comparecimento ao certame do maior número possível de concorrentes. A Lei nº 8.666, de 1993, ao regulamentar o artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal, estabeleceu normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. As normas que disciplinam as licitações públicas devem ser interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os interessados, desde que informadas no edital e não comprometa o interesse da administração, o princípio da isonomia, a finalidade e a segurança da contratação. De acordo com essa Lei, a celebração de contratos com terceiros na Administração Pública deve ser necessariamente precedida de licitação, ressalvadas as hipóteses de dispensa e de inexigibilidade de licitação. O processo de licitação será realizado no local onde se situar o órgão ou entidade promotora do certame, salvo em razão de interesse público, devidamente motivado e justificado no processo.Os seguintes princípios básicos que norteiam os procedimentos licitatórios devem ser observados, dentre outros: 6 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE Nos procedimentos de licitação, esse princípio vincula os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas nas normas e princípios em vigor. PRINCÍPIO DA ISONOMIA Significa dartratamento igual a todos os interessados. É condição essencial para garantir competição em todos os procedimentos licitatórios. PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE Esse princípio obriga a administração a observar nas suas decisões critérios objetiva previamente estabelecida, afastando a discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimentos da licitação. PRINCÍPIO DA MORALIDADE E DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA A conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem de ser, além de lícita, compatível com a moral, a ética, os bons costumes e as regras da boa administração. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE Qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação. 7 PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO Obriga a Administração e o licitante a observarem as normas e condições estabelecidas no ato convocatório. Nada poderá ser criado ou feito sem que haja previsão no ato convocatório. PRINCÍPIO DO JULGAMENTO OBJETIVO Esse princípio significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração. PRINCÍPIO DA CELERIDADE O princípio da celeridade, consagrado pela Lei nº 10.520, de 2002, como um dos norteadores de licitações na modalidade pregão, busca simplificar procedimentos, de rigorismos excessivos e de formalidades desnecessárias. As decisões, sempre que possível, devem ser tomadas no momento da sessão. RESPONSABILIDADES PELA LICITAÇÃO E TIPOS DE COMISSÕES DE LICITAÇÃO. Consideram-se responsáveis pela licitação os agentes públicos designados pela autoridade competente, por ato administrativo próprio (portaria, por exemplo), para integrar comissão de licitação, ser pregoeiro ou para realizar licitação na modalidade convite. 8 Comissão de licitação é criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos a licitações públicas nas modalidades concorrência, tomada de preços e convite. Pode ser permanente ou especial. Será permanente quando a designação abranger a realização de licitações por período determinado e especial quando for o caso de licitações específicas. É constituída por, no mínimo, três membros, sendo pelo menos dois deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação. As Leis Federais nº 8.666/1993 e 10.520/2002 prevêem seis modalidades de licitação, sendo elas: Convite: é a modalidade de licitação mais simples, sendo realizada para obras e serviços de engenharia em que o valor estimado seja de até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil) e para aquisição de bens ou outros serviços até o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil). Em atenção às decisões do TCU e CGU a UFPR não pode usar esta modalidade de licitação para aquisições e serviços comuns. Para estas aquisições somente podem ser feitas através do Pregão Eletrônico. Tomada de Preços: esta modalidade é utilizada para contratações em que o valor estimado esteja entre R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil) a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil) para execução de obras e serviços de engenharia e entre R$ 80.000,00 (oitante mil) a 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil) para aquisição de materiais e outros serviços. A principal característica desta modalidade é que ela se destina a interessados devidamente cadastrados, sendo que este cadastramento se refere à análise prévia da situação da empresa, por meio da verificação de sua habilitação jurídica, de sua regularidade fiscal, de sua qualificação econômico-financeira, de sua qualificação técnica. Desta forma esta modalidade é dividida em duas fases: na primeira fase serão analisadas as condições para sua habilitação e na segunda o licitante fornece sua proposta de preço. 9 Para participar desta modalidade de licitação o fornecedor deverá estar com a habilitação parcial atualizada no SICAF. Concorrência: esta modalidade destina-se para contratações de obras e serviços de engenharia em que o valor estimado esteja acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) e aquisição de materiais e outros serviços em que o valor estimado esteja acima de 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil). Esta modalidade também é utilizada, independente do valor estimado, para a compra ou alienação de bens imóveis, para as concessões de direito real de uso, de serviços ou de obras públicas, para as contratações de parcerias público-privadas, para as licitações internacionais, para os registros de preços e para as contratações em que seja adotado o regime de empreitada integral. Embora a Lei nº 8.666/93 defina os valores mínimos para a concorrência esta modalidade é cabível para qualquer valor de contratação, sendo utilizada quando o objeto a ser licitado é complexo necessitando de uma análise ainda mais criteriosa do administrador. Para participar desta modalidade o fornecedor não necessita de um cadastro prévio, bastando que este atenda às exigências do Edital. Para participar desta modalidade de licitação o fornecedor deverá estar com a habilitação parcial atualizada no SICAF. Leilão: é utilizada predominantemente para a venda de bens móveis inservíveis ou venda de bens semoventes, podendo participar quaisquer interessados. O processamento do leilão dar-se-á pelo comparecimento dos interessados em local e hora determinados em edital, para apresentarem seus lances ou ofertas, os quais não poderão ser inferiores ao valor de referência estipulado pela Administração. Concurso: esta modalidade é destinada quando a Administração tem interesse em selecionar trabalho técnico, científico, projeto arquitetônico ou artístico, ou seja, para trabalhos que exijam determinadas capacidades personalíssimas. 10 Qualquer interessado poderá participar da licitação, devendo somente atender as exigências do Edital. Pregão: é a modalidade de licitação utilizada para fornecimento de bens e serviços e serviços comuns aplicáveis a qualquer valor estimado de contratação, sendo a modalidade alternativa ao convite, tomada de preços e concorrência, é a mais utilizada atualmente. Diverso do que ocorre em outras modalidades no pregão as propostas e os lances realizados pelos fornecedores antecedem a análise da documentação, sendo desta forma um procedimento mais célere. Há duas formas de realização de pregão, o pregão presencial em que é marcada uma data para que os fornecedores apresentem suas propostas e sucessivamente dêem seus lances verbais e o pregão eletrônico que é realizado através do site www.comprasnet.gov.br. Para participar desta modalidade de licitação o fornecedor deverá estar com a habilitação atualizada no SICAF 11 CONCLUSÃO Podemos concluir que os princípios norteadores da Administração Pública têm como escopo a realização ótima da administração. Relegar os princípios é desvirtuar a gestão dos negócios públicos e olvidar o que há de mais elementar para a boa guarda e zelo dos interesses sociais. 12 BIBLIOGRAFIA http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm Manual de licitações públicas http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11313412/artigo-20-da-lei-n-8666-de-21-de-junho-de-1993
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