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Entrevista Carol

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ESCOLA INCLUSIVA E O PROFESSOR
Ramos, Katia Regina RU 2046567.
POLO SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
UNINTER
Entrevista
1 – Carol, na sua escola tem alunos de inclusão, e quais as deficiências desses alunos?
R – Na escola que eu trabalho atualmente, temos alunos de inclusão sim, nós temos alunos hoje com Paralisia Cerebral, com Deficiência Mental Moderada, alunos com deficiência mental na classe especial, alunos com Transtorno de Conduta, Transtorno Opositor Desafiante, temos alunos Autistas no Ensino Regular, alguns alunos contam com tutor auxiliando e alguns alunos só com o professor do regular.
2 – As professoras e a Escola estão preparadas para receber esses alunos?
R – Na grande maioria das vezes a escola não está preparada para receber, nem a escola, nem os profissionais que trabalham com essa criança, além das deficiências serem muitas, muito diversificadas, a gente não tem preparo, não tem capacitação, a escola não conta com mobiliário, não conta com apoio pedagógico para exercer, aplicar o currículo com aquela criança.
3 – E os colegas desses alunos de inclusão, como eles lidam com esse colega com necessidades especiais?
R – Na grande maioria das vezes a gente percebe que o preconceito não vem do aluno, o próprio aluno do ensino regular acolhe esse aluno com deficiência, é amigo, tenta ajudar nas dificuldades, a gente percebe as vezes muito preconceito das famílias que veem aquele aluno especial no ensino regular, mas da criança em si a gente não vê essa dificuldade, a gente vê um acolhimento muito grande.
4 – Como é a relação da escola com a família desses alunos, os pais se sentem seguros com seus filhos na escola regular, confiam no cuidado e educação que seus filhos estão recebendo?
R – Em alguns casos, o apoio que a família dá para a escola é muito grande, é muito importante, e se a família for parceira da escola a gente consegue desenvolver um bom trabalho, mas o problema é aquela família que não aceita a deficiência, as dificuldades dessa criança, aí a gente fica estacionado e não consegue desenvolver um bom trabalho, mas, eu acho que na grande maioria das vezes, se a família confia na escola e confia no trabalho do professor e é parceira, trabalha junto com essa família, junto com o professor, a gente consegue desenvolver um bom trabalho.
5 – Pra você, qual a vantagem de um aluno com deficiência estudar com crianças que não tem deficiência?
R – Sem sombra de dúvida é o estímulo que ele recebe do aluno dito “normal” sem nenhuma deficiência. É o estímulo, é a socialização e a ajuda que ele recebe, eu acho que isso ajuda bastante no desenvolvimento desse aluno especial.
6 – Esses alunos de inclusão da sua escola, recebem algum atendimento especializado lá?
R – Atualmente eu trabalho em uma escola da prefeitura de Curitiba, então a prefeitura conta com o atendimento especializado de alguns profissionais fora da escola, no caso nós temos uma sala de recursos, nós temos classe especial e nós temos pedagogia especializada, a pedagogia especializada conta com fonoaudiólogo, fisioterapeutas, pedagogos, psicopedagogos, musico terapeutas; então esse aluno, no contra turno, fora da escola, ele recebe atendimento especializado, na escola mesmo é só da professora e do pedagogo que o assiste.
Entrevistada
Caroline Goerl da Silva
Formada em Pedagogia.
Professora do 3º e 4 º ano do ensino fundamental na Escola Municipal Professora Donatilla Caron dos Anjos
Curitiba – Paraná.

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