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BASES NEURAIS DO MOVIMENTO II – Movimento Voluntário - Organismo determina a sequência de ação - No reflexo temos um estimulo periférico que ativa um sensor sensitivo e evocamos tipos de reflexos e mesmo nas vias mais simples temos um ramo que ascende ao SNC (percepção do ambiente e antecipação do movimento) - Córtex comanda o movimento voluntario mas depende da parte reflexa e da área sensitiva para fazer o mapa neural - Movimento planejado: Através das aferencias é feito o mapa neural que traduz o movimento planejado Feito através de padrões neurais e partir dele decidimos se iremos fazer ou não o movimento Mesmo sem executar o movimento podemos ter o aprendizado = pensar o movimento gera uma ativação das redes neurais e ocorre uma simulação do movimento para que o organismo saiba se terá ou não energia para realizar esse movimento Lesões: imaginar o movimento pode ajudar na plasticidade neural - Plano motor Coordenado pelo córtex junto aos sensores sensitivos (ambientais), córtex parietal (faz a integração entre o ambiente e o mapa neural = organização dos sensores ambientais) Ativação das áreas motoras: área motora primaria, pre motora e suplementar - Planejamento, execução e correção - Planejamento é diferente de execução - Movimento errado é diferente de imperfeito = correção são feitas ate chegar a perfeição A imagem motora é perfeita mas a execução não por falta de força muscular, falta cognitiva, falta de ativação neural - Correção = núcleos intermediários: cerebelos, núcleos da base e tronco encefálico SISTEMA SENSORIAL Ambiente promovendo a percepção O sist. sensorial está intimamente ligado ao sistema de representação espacial (princ. visual) Representação do corpo em relação ao ambiente Leyout de todos os sensores sensitivos do organismo: o SNC (princ. o córtex pré frontal) sabe onde esta cada membro em relação a qualquer objeto através da visão. - O movimento planejado sabe a posição da articulação em relação a cada coisa depende também da imagem motora, ou seja, de qual movimento que será executado - Sabe onde está cada receptor, principalmente dos receptores de fuso e golgi Movimento antecipatório Feito através do calculo do movimento antecipatório Possibilidades para o fim do movimento: progredir ou parar Pelo movimento antecipatório visual sensorial o corpo sabe que é preciso uma nova imagem motora, um novo plano motor, pois se continuar com o mesmo plano motor o movimento não será possível, ou seja, indica a mudança das imagens motoras que antecipam o movimento - Vantagem: permite que o tempo e espaço da progressão do movimento seja mais rápido, pois se não anteciparmos o movimento não conseguimos executar uma sequência de forma correta. É uma habilidade conseguida ao longo do tempo. Tempo em relação ao espaço motor mais adequado, o movimento é mais rápido, pois prevê o movimento. Ao montar a imagem motora sabemos, antecipadamente, qual padrão muscular qual sera usado no próximo movimento através da copia eferente que chegou ao SNC (modula e antecipa o movimento pois sabendo qual movimento esta ocorrendo no memento e assim sabemos qual será o próximo passo) - Desvantagem: não passa pelos núcleos intermediários, ou seja, não sofre correção pois ao antecipar o movimento já temos uma imagem motora. Se errarmos o movimento ele pode ser corrigido, mas não tem como corrigir antes dele acontecer. Ao praticar conseguimos antecipar cada hora melhor pois sabemos cada padrão e circuito neural. PLANO MOTOR Inclui tudo o movimento e os movimentos antecipatórios Áreas motoras Quando ativada deve provocar uma reação relacionada ao movimento Em uma lesão haverá um déficit relacionado ao movimento - Lesão na área motora primaria: dificuldade em realizar o movimento. - Lesão na pré motora ou suplementar: dificuldade em pensar no movimento, mas o movimento é feito. Apresenta um sistema de convergência e divergência amplo Área motora/ córtex motor primário Executa o movimento quando ativado = tem conexão direta com neurônios motores Já passou pelo planejamento e correção Simulação e plano neural correto Ativa a via muscular/descendente pela via corticoespinhal ligado ao interneurônio ou neurônio motor Lesões gerando fraqueza muscular, dificuldade na execução do movimento contralateral (decusação bulbar do trato corticoespinhal), diminuição do reflexo, diminuição do tônus muscular, perda da coordenação motora (capacidade de realizar o movimento mais próx. da imagem motora), dificuldade nos movimentos finos - A imagem neural e a simulação podem estar corretas mas não ativa corretamente as vias descendentes Área pré motora/ córtex motor secundário Promove a imagem motora Instinto/ pensar no movimento ativa a área pre motora que então percebera o ambiente e sua relação com ele para montar uma imagem motora Imagem motora: simulação neural = simula o movimento sem executa-lo - Percebe se há capacidade funcional de executar o movimento - Tetraplégicos e amputados: ao imaginar ativam a área = plasticidade pós lesão importante para reabilitação - Simula toda a amplitude do movimento (cadeia muscular) e do sistema nervoso autônomo (freq. cardíaca e respiratória) - Planeja da melhor forma possível a ser executada a partir da simulação - Ao fazer o movimento pela primeira vez a imagem motora erra em vários aspectos e ao executar o movimento ocorre a promoção de correções - A simulação neural dinâmica e adaptativa: quanto mais pensarmos na imagem neural = mais rápido e melhor será sua execução = plasticidade (muda a forma com que um neurônio é ligado ao outro) - Quanto mais pratica = ajuste fine (plasticidade = ativa as áreas certas e melhor) Lesões: - Tentar imaginar o movimento correto pois a ativação descente é feita naturalmente - Imagem neural não é montada certa - Dificuldade em pensar na atividade motora Rizzolatti = Neurônio espelho - Area suplementar e pre motora - Dispara potencial de ação quando executa movimento e quando observa o movimento - Habilidades são adquiridas apenas por observação = capacidade de criar uma imagem semelhando da que quando executamos Memória de trabalho é melhor ativada ao observar e fazer Área suplementar/ córtex motor secundário Movimentos bilaterais Importância relacionada com a memória de movimento e com o controle do movimento (determinar se executa ou não o movimento ou se para ou continua o movimento) Intima conexão com a área sensorial, pois participa do planejamento motor Córtex parietal Integração da informação sensitiva e motora Faz uma representação espacial a partir da percepção do ambiente - Gera um eixo de ação = percebe a ação e ajuda no planejamento motor através da integração com o ambiente Córtex pré- frontal Monitoramento do movimento através de conexões Consegue ativar vias auxiliares em toda área motora (depende se os movimentos são complexos ou não - Habilidade: ativando vias alternativas EXECUÇÃO 23min Tratos/ vias descendentes para chegar a medula e atingir os músculos Trato corticoespinal = piramidal Contralateral Sai do córtex pelo feixe na ponte faz uma ramificação e vai para o cerebelo (informação volta e executa – correção do planejamento e não da execução) e para as pirâmides bulbares formando o trato cortico espinal - uma parte decussa no bulbo e outra na medula (trato cortico espinal lateral e ventral) Chega ao interneurônio ou vai ao neurônio motor Trato rubro corticoespinal = extrapiramidal Contralateral Núcleo rubro espinal no mesencéfalo trato rubrocorticoespinal Trato retino espinal = extrapiramidal (epsilateral) Formação reticular bulbar Formação reticular pontinho - Relacionados a postura Trato espinovestibular = extrapiramidal (bilateral) LESÕES - Periféricas: Corticoespinal = contralateral Amputamento: área motora diminui de tamanho = perde o final da via, como ela não é ativada sua imagem cortical diminui de tamanho - Central: Extensão, área afetada e idade da pessoa
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