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EXERCÍCÍOS DE REVISÃO DE DIREITO PENAL I PARA A P2

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EXERCÍCÍOS DE REVISÃO DE DIREITO PENAL I PARA A P2
1) Leia atentamente a letra da seguinte “música”:
Safada, cachorra, bandida / Dá o fora da minha vida / Antes que eu pego a Carabina /E te encha de tiro agora
Suas coisas põe na mala / Não encoste e nem me fale / To doido pra te matar muié
Acordei já era tarde e a vida passando / Meus amigos, tudo mundo sempre falando / Eu feito um bobo não pensava, não vivia, / Só te amava
Para com isso, não chore em minha frente / Não adianta, eu sei de tudo / Vê se assim me entende
Safada, cachorra, bandida / Dá o fora da minha vida / Antes que eu pego a Carabina /E te encha de tiro agora
Suas coisas põe na mala / Não encoste e nem me fale / To doido pra te matar muié
Considerando o que dispõe o art. 28 do Código Penal e as disposições acerca da emoção e paixão, caso o crime indicado pelo autor venha a ser consumado:
Como esse crime poderá ser classificado? Explique:
Essa classificação afetará de alguma forma a pena aplicada ao autor do fato? Explique:
2) Leia atentamente o caso que se segue:
Fulano, solteiro, desempregado, resolve esquecer os problemas numa festa Open Bar que será realizada em Capão Seco, a XXII Festa Internacional do Tatu Assado. Como mora em Campo Grande, Fulano vai dirigindo até a festa, onde aproveita todas as iguarias do local, regadas a canecas e mais canecas de chopp Cintra levemente frio. Depois de um grande dia, resolve pegar seu carro e voltar para sua vida miserável, porém, estando visivelmente alcoolizado, acaba se envolvendo num abalroamento com outros dois carros. Não há vítimas fatais, apesar de alguns terem ficado levemente feridos. A polícia o prende em flagrante pela prática do crime de lesão corporal dolosa. O Ministério Público oferece denúncia por lesão corporal culposa.
Pergunta-se: quem está correto, a autoridade policial ou o Ministério Público? Qual o fundamento? Explique sua resposta, embasando-se, se necessário, na norma, doutrina ou jurisprudência:
3) Fulano, brasileiro, desempregado, desesperado por mais uma derrota do seu Vasco para o Clube de Regatas do Flamengo, decide que precisa de dinheiro para mudar-se de cidade e começar uma vida nova. Escolhe como alvo para assaltar Sicrana, senhora de idade, e que mora há poucas quadras de sua casa. Numa noite de lua nova, Fulano invade a casa, levando consigo jóias e dinheiro que encontrara num dos armários da casa. Uma semana depois, Fulano descobre que a vítima encontrava-se profundamente abatida, pois as jóias eram herança de família e que seriam enviadas a sua filha, que iria se casar, e o dinheiro seria usado na festa da mesma. Arrependido, Fulano devolve os objetos num envelope, mas é pego em flagrante no momento em que fazia a entrega. Seu advogado alega em sua defesa o arrependimento eficaz, vez que todos os objetos foram devolvidos, bem como o valor em dinheiro que havia sido subtraído. Cabe razão ao advogado? Explique: 
4) Beltrano, pessoa de índole violenta, insatisfeito com os resultados do jogo Palmeiras e Corinthians, decide que não irá tolerar qualquer piada sobre o jogo na semana que se segue. Para seu azar, encontra Fulano, seu vizinho, que não economiza piadas ao palmeirense. Exaltado e dominado por uma violenta emoção, Beltrano arranca um parquímetro e acerta-o diretamente na face de Fulano, que desmaia na hora. Voltando a si e vendo o que cometera, Beltrano o leva ao hospital, onde o mesmo é atendido em tempo hábil. Questionado pelo policial plantonista o que houve, Beltrano conta a verdade, sendo preso em flagrante por lesão corporal dolosa. Seu advogado suscita o benefício do arrependimento posterior, vez que Beltrano buscou reparar o dano socorrendo seu vizinho. Cabe razão ao advogado? Explique:
5) Na última semana, o professor Guilherme de Souza Nucci propôs a seguinte questão para reflexão, acerca das excludentes de ilicitude:
QUESTÃO SOBRE LEGÍTIMA DEFESA. Sujeito caminha com a namorada pela rua. Está armado. Alguns indivíduos brincam com a menina. Ele tira satisfação. O grupo ameaça agredi-lo. Ele saca o revólver. O grupo não se intimida e vai para cima. Ele atira várias vezes e mata dois rapazes. Trata-se de legítima defesa?
6) Os náufragos Paulo e Cássio se agarram a um salva-vidas, o qual é insuficiente para os dois; Paulo é exímio nadador, o que é de conhecimento de Cássio, e, nadando poderá atingir a praia; Cássio, em vez de expulsá-lo com sua força física superior, dá-lhe um tiro, matando-o. É possível alegar estado de necessidade nesse caso? Explique:
7) Paulo leva ao hospital um pedestre acidentado com perigo de vida, conduzindo o veículo alcoolizado e, em conseqüência de estado etílico, ao estacionar, colide com outro veículo É possível alegar estado de necessidade nesse caso? Explique, considerando que a conduta de Paulo, no caso, é CULPOSA. 
8) Como se classifica o estado de necessidade segundo a doutrina brasileira? Explique, diferenciado suas espécies.
9) É possível praticar uma infração permanente (aquela em que a ação se prolonga no tempo) ou habitual (que exige uma habitualidade, como no exercício ilegal da medicina) amparado pelo estado de necessidade? 
TREINE MAIS UM POUCO... PROVAS ANTERIORES
Quando o partícipe instiga outrem a praticar um crime de homicídio, mas durante a execução do ataque tenta impedir que o resultado se produza, mas não consegue, pode-se dizer que, consequentemente:
É reconhecível a co-autoria. 
É reconhecível a desistência voluntária. 
É reconhecível o arrependimento posterior. 
É reconhecível o arrependimento eficaz. 
 É reconhecível a participação de menor importância.
2. Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz, do arrependimento posterior e do crime impossível, assinale a opção correta:
 a Configura-se a desistência voluntária caso o agente seja induzido a desistir no prosseguimento da execução criminosa por circunstâncias externas, sem as quais teria ele consumado a infração penal. 
 b Nos termos da teoria subjetiva, para a configuração do crime impossível, é necessário que o meio ou o objeto sejam ineficazes ou impróprios para a configuração da tentativa. 
 c Conforme a teoria objetiva pura, o agente deve responder pela tentativa se o meio ou o objeto são absolutamente inidôneos para que se alcance o resultado cogitado.
 d Nos termos da lei, em se tratando do crime de furto qualificado pela destruição ou rompimento do obstáculo, não é possível a aplicação do instituto do arrependimento posterior.
 e Configura-se a tentativa inadequada, nos termos da teoria objetiva matizada, no caso de o agente agir com vontade de praticar a infração penal, não importando se o meio ou o objeto são impróprios.
Diogo, conhecido no seu bairro como Martelão, praticou crime de roubo qualificado pelo emprego de arma de fogo. Submetido à exame de insanidade mental, constataram os Peritos que, em virtude de desenvolvimento mental retardado, ao tempo do crime, possuía reduzida capacidade de entendimento e de entendimento do caráter criminoso do fato. Neste caso, o sujeito ativo (1,0 ponto): 
deverá ser condenado e a pena reduzida de dois terços a metade, com imposição de pena privativa de liberdade. 
encontra-se isento de pena em razão da semi-imputabilidade, mas deve ser imposta pena de prisão. 
deve ser condenado e a pena reduzida de um a dois terços, podendo a pena privativa de liberdade ser substituída por medida de segurança. 
deve ser absolvido e, em virtude de sua anormalidade mental deverá ficar recluso em regime semi-aberto até cessarem os efeitos de sua insanidade.
Acerca da inimputabilidade penal, pode-se afirmar que (1,0 ponto): 
I. A emoção ou a paixão não prejudicam a imputabilidade penal. 
II. É inimputável o agente que, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteira ou parcialmente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
III. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimentomental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
IV. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente imputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. 
Somente as proposições II, III e IV estão corretas.
Somente as proposições I, II e IV corretas.
Somente as proposições I e III estão corretas.
Somente a proposição III está correta.
Todas as afirmativas estão corretas.
Em relação ao direito penal, quanto ao concurso de pessoas é CORRETO afirmar (1,0 ponto):
 Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, não havendo distinção em razão da maior ou menor culpabilidade.
Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/5 (um quinto) a 1/2 (metade).
Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até a 1/3 (um terço), na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, mesmo que elementares do crime.
O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
Considere as regras básicas aplicáveis ao Direito Penal e ao Direito Processual Penal para assinalar a alternativa correta sobre a legítima defesa.
Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem
Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente ou não dos meios de que dispuser, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem
Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito próprio e não de outrem
Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente ou não dos meios de que dispuser, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito próprio e não de outrem
Entende-se em legítima defesa quem, usando dos meios de que dispuser, repele injusta agressão ou persegue quem a praticou, atual ou iminente, a direito próprio e não de outrem
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso), e justifique (1,0 pontos cada, a ser atribuído para a justificativa): 
a) Erro de Execução é o erro que incide sobre os pressupostos de fato de uma causa de justificação ou sobre dados secundários da norma penal incriminadora, em outras palavras, é aquele que incide sobre as elementares ou sobre as circunstâncias da figura típica da norma penal incriminadora. (_______) 
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b) Quem incide sobre erro sobre a pessoa não sabe o que faz porque, em consequência de seu erro, não compreende o verdadeiro conteúdo de sentido do acontecimento no espaço jurídico-social; o decisivo é somente que o que atua em erro sobre a pessoa não seja alcançado pela função de apelo e advertência do tipo (_______) 
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c) É o erro invencível, isto é, aquele cujas circunstâncias fazem presumir boa fé do agente, justificando a prática do ato, que não se torna suspeito ou nulo. Presume-se o erro escusável quando qualquer outra pessoa, nas mesmas circunstâncias, praticasse a mesma ação que o agente. Exclui por completo somente o dolo, afastando, assim, a responsabilidade penal quando era a conduta inevitável. (_______) 
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d) A legítima defesa trata da ação praticada em cumprimento de um dever imposto por lei, penal ou extrapenal, mesmo que cause lesão a um bem juridicamente protegido de terceiros. Ocorre a legítima defesa, então, quando a lei, em determinados casos, impõe ao agente um comportamento.. (_______) 
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