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Curso: Técnico em __________________ Integrado ao Ensino Médio. Turma:_______. Discente:_______________________________ Valor: 13.0 Resultado:______. Instr.: 1. Cobrir totalmente a opção escolhida (( )) 2. Usar caneta preta ou azul. (Parte A = 9 pontos). TEMA: Conhecimento. A apreensão que fazemos do mundo não é sempre tematizada, sendo inicialmente pré-reflexiva. E isso vale tanto para o homem das sociedades tribais e para a criança como para nós, no cotidiano da nossa vida. Não é sempre que estamos refletindo sobre o mundo (ainda bem!), e a abordagem que dele fazemos se encontra primeiro no nível da intuição, da experiência vivida. Se de início o homem precisa de crenças e opiniões prontas (nas formas de mito ou do senso comum), a fim de apaziguar a aflição diante do caos e adquirir segurança para agir, em outro momento) é preciso que ele seja capaz de "reintroduzir o caos", criticando as verdades sedimentadas, abrindo fissuras e fendas no "já conhecido", de modo a alcançar novas interpretações da realidade. Todo conhecimento dado tende a esclerosar-se no hábito, nos clichês, no preconceito, na ideologia, na rigidez das "escolas". Esse conhecimento precisa ser revitalizado pela construção de novas teorias (no caso da filosofia e da ciência) e pelo despertar de novas sensibilidades (no caso da arte). (FILOSOFANDO - versão digital- p.40) De acordo com nosso estudo sobre o conhecimento e com as 'pistas' do texto, responda: 1. Observamos que a ação de 'conhecer' se dá por: (A) Intuição, crítica e preconceitos. (B) Caos, intuição e novas opiniões. (C) Intuição, crítica e novas teorias. (D) Experiência, Intuição e revitalização. 2. "Abrir fissuras no já conhecido", para a Filosofia significa: (A) Trata-se de conservar as ações propostas pela intuição que se apresenta como o 'já conhecido'. (B) Propor novas elaborações da realidade, tentando ultrapassar o nível das opiniões e preconceitos. (C) Provocar o 'caos' no mundo, a fim de que o homem possa se revolucionar psiquicamente. (D) É uma expressão que procura repor a validade da mitologia, que se apresenta cheia de 'fissuras'. 3. Os elementos que o conhecimento filosófico acaba se aproveitando para desenvolver são: (A) As ideias das sociedades tribais e a experiência vivida. (B) A ideologia, marcada por preconceitos e opiniões. (C) Observação do cotidiano e a crítica para fortalecer os mitos. (D) As teorias filosóficas e científicas e a sensibilidade artística. TEMA: Fenomenologia. Ao contrário da filosofia tradicional, a fenomenologia tem como preocupação central a descrição da realidade, colocando como ponto de partida de sua reflexão o próprio homem, num esforço de encontrar o que realmente é dado na experiência, e descrevendo "o que se passa" efetivamente do ponto de vista daquele que vive uma determinada situação concreta. O contato cotidiano do homem com o "seu mundo" pensado pela fenomenologia expõe a possibilidade da autenticidade humana em sua forma própria de viver, escancarando as mazelas e problemas do mundo para que o encaremos em sua demonstração concreta e palpável, para que assim possamos decidir sobre a versão que queremos, sem a sombra da ideologia e das verdades prontas oferecidas pelos sistemas. (FILOSOFANDO - versão digital -p. 134) 4. Na história da Filosofia, a fenomenologia é: (A) Uma teoria desenvolvida pelos clássicos que seguiram a ideia de Sócrates. (D) Contrária à filosofia tradicional, proposta pela Idade Média, onde Deus é o fenômeno. (C) Uma filosofia atual, que propõe aos homens ver a realidade "tal como ela é". (D) Um pensamento contemporâneo que pretende recuperar os elementos do mundo antigo. Docente: - Dirceu Fernando Ferreira Nov. 2014 Avaliação de FILOSOFIA. - 5. Pelo trecho citado, percebemos que o objetivo de propor a Fenomenologia é o seguinte : (A) Conseguir descrever a realidade tendo o homem como ponto de partida do conhecimento. (B) Tentar descrever o mundo à maneira dele próprio, unindo assim todos os pensamentos. (C) Demonstrar que o conhecimento permanece como ilusão, sendo ultrapassado por uma nova ideia. (D) Unir o fenômeno ao mundo, de modo que todos os homens tenham condições de perceber a Unidade. 6. Desse modo, podemos entender que a verdade para a fenomenologia, se apresenta como: (A) Um conceito único, garantido pela discussão que realizamos em torno de temas filosóficos. (B) A representação do pensamento melhorada pelas instituições, principalmente a escola. (C) O pensamento que o homem é capaz de formular em contato com o mundo. (D) Uma atuação da ideologia, só que melhorada pelos grandes pensadores da filosofia atual. 7. A relação entre Filosofia e Conhecimento é estabelecida do seguinte modo (p. 108 e 109): (A) Para que a Filosofia atinja o Conhecimento é preciso que haja um acordo absoluto sobre o pensamento dos filósofos. (B) A Filosofia nunca atinge o conhecimento sobre nada, pois segue o pensamento socrático de que "só sei que nada sei". (C) A Filosofia formula questões diversas sobre o Conhecimento e são elas que garantem o debate e a crítica filosófica. (D) Não há relação entre a Filosofia e o Conhecimento, pois a Filosofia busca conhecer, mas sem conhecer. 8. Para os 'mestres da suspeita', há um objetivo bem claro em pensar o homem como um ser integrado. Esse objetivo ainda é (p. 88): (A) Uma atuação conjunta com as ciências sociais, pois há aí o objetivo de desenvolver a ciência. (B) Recuperar as forças do instinto que a razão manteve subjugadas durante séculos. (C) Promover uma razão que não se prenda a antigos preconceitos da filosofia medieval. (D) No mundo contemporâneo interessa desenvolver a pluralidade de ideias na área da filosofia. Tema: Verdade e busca pela verdade. A verdade pode ainda ser entendida como resultado do consenso, enquanto conjunto de crenças aceitas pelos indivíduos em um determinado tempo e lugar e que os ajuda a compreender o real e agir sobre ele. É difícil e complexa a discussão a respeito dos critérios da verdade, mesmo porque são diferentes as posturas que temos diante do real quando nos dispomos a compreendê-lo. Por exemplo, alguém poderá dizer- bem na linha dos positivistas que só a ciência nos dá o conhecimento verdadeiro, uma vez que os critérios de verificabilidade (pelo menos das ciências da natureza, como a física) nos levam a conclusões seguras, objetivas, aceitas pela comunidade dos cientistas e que, ainda por cima, com o desenvolvimento da tecnologia, resultam em eficácia no agir. Por outro lado, não há como deixar de reconhecer que a ciência, sendo um conhecimento abstrato, seleciona o que lhe interessa conhecer e reduz as infinitas possibilidades do real, excluindo o sujeito com suas emoções e sentimentos. Nesse sentido, por que recusar um outro tipo de verdade, aquela intuída pelo sentimento? E não se poderia falar na verdade que resulta da experiência artística, já que também a arte é uma forma de conhecimento? (FILOSOFANDO - versão digital - p. 43) 9. Segundo o trecho, a dificuldade em discutirmossobre a Verdade, estaria em: (A) Na apresentação do real científico, pois sua objetividade pode nos enganar acerca da Verdade. (B) Nas opiniões diversas que as pessoas tem sobre ela, pois todo pensamento tem valor. (C) Nas diversas filosofias que se apresentam na história, pois os filósofos sempre discordam. (D) Nas expressões artísticas que são muitas e tão variadas que fazem a verdade parecer teatro. 10. O objetivo da filosofia sobre o problema da Verdade é: (A) Considerar todas formas de apresentação da Verdade na história para que escolhamos a nossa. (B) Desenvolver um método semelhante ao dos positivistas, para garantir segurança à Verdade. (C) Buscar o consenso máximo para que os homens possam entender o real e agir sobre ele. (D) Conservar sempre essa complexidade para garantir sempre o estudo de filosofia no mundo. 11. O questionamento que o texto faz sobre a Verdade no conhecimento diz respeito à: (A) Valorização da Filosofia e de sua verdade, contra a verdade artística e a científica. (B) Quer valorizar a Ciência e a Filosofia, pois a arte não pode ter sua verdade já que é plural. (C) Demonstrar que a apresentação da verdade, exige um acordo entre a filosofia, a ciência e a arte. (D) Defender a verdade da arte, contra a ideia da ciência que reduz o real a apenas um. Tema: "Mestres da suspeita" e homem integrado. 12. A expressão "mestres da suspeita" na Filosofia significa que: (A) São pensadores que propuseram a grande suspeita de que a verdade estaria na Filosofia Antiga. (B) São os filósofos que desconfiaram da verdade apresentada pelo real, propondo teoria bem diferente. (C) Faz referência a todos os filósofos que suspeitaram de alguma coisa errada no pensamento. (D) São na verdade doutores, mas chamados de 'mestres' por causa do respeito por suas teorias. 13. A razão principal pela qual a Filosofia pensou um homem atual que fosse integrado Corpo-Alma foi: (A) Atender as exigências do mundo atual, pois a integração do homem facilita sua multifuncionalidade. (B) Diminuir os conceitos, pois separados como estavam até Descartes, exigia mais do pensamento. (C) Para fugir dos exageros do mecanicismo do corpo e dos privilégios que eram dados à alma racional. (D) Uma tendência do mundo de hoje, que procura a integração em todas as instituições. Considere essa pequena trova de Millôr para responder as questões 14 e 15: Terrível é o pensar. Eu penso tanto e me canso tanto com meu pensamento que às vezes penso em não pensar jamais. Mas isto requer ser bem pensado. Pois se penso demais acabo despensando tudo que pensava antes. E se não penso fico pensando nisso o tempo todo. (MILLÔR FERNANDES) 14. Millôr traz, em seu trecho, uma característica fundamental à filosofia. Essa característica é: (A) A filosofia, embora busque a liberdade de pensamento, também precisa utilizar-se de um método. (B) A persistência filosófica em relação ao pensamento, uma vez que sempre o "pensar é terrível". (C) O cansaço que a Filosofia traz ao pensamento, pois temos que pensar e "despensar" em muitas coisas em nossa formação. (D) A falta de certeza filosófica, pois pensamos e "despensamos" o tempo todo até achar algo que faça sentido. 15. O texto de Millor nos faz lembrar da presença de um pensador importante para o conhecimento. Esta 'presença' encontramos em: (A) Descartes, com o cogito : "penso, logo sou". (B) Foucault, com a proposta da "sociedade vigiada". (C) Sócrates, que diz "tudo que sei é que nada sei". (D) Freud, reformulando o "pensamento psíquico". TEMA : Ideologia 16. Quando estudamos o tema ideologia em Filosofia, entendemos INICIALMENTE que (p. 120) : (A) Ideologia é o conjunto de ideias que uma classe possui para exercer o poder sobre as outras. (B) A Ideologia, assim como a Verdade, para ser compreendida tem que nos oferecer um único sentido. (C) Ideologia, para a Filosofia, é o tipo de pensamento que domina em determinado período (D) Ideologia assume vários sentidos na história do pensamento, até atingir a crítica formulada por Marx.. 17. Para Marx poder garantir o sentido que ele deu à ideologia, precisou fazer a seguinte ação (p. 120 e 121) : (A) Tomar partido dos mais necessitados, instruí-los filosoficamente e depois propor o comunismo. (B) Tomar consciência da realidade material, livrar o pensamento da alienação e propor a transformação. (C) Investigar toda a história da filosofia, exercer a crítica sobre ela e inovar o pensamento humano. (D) Começar a análise pelo pensamento, colocar esse pensamento em xeque e adequá-lo à realidade atual . 18. Quando analisamos brevemente a ideologia nas histórias em quadrinhos, podemos perceber que: (A) A história em quadrinhos NÃO pode ser compreendida como uma ideologia, pois é apenas diversão. (B) As histórias em quadrinhos só servem para o aprendizado inicial, pois são uma leitura muito superficial para iniciantes. (C) Aparece nos quadrinhos só um sentido geral e ingênuo sobre ideologia, como faz Maurício de Souza. (D) Existe no mercado atual uma variada quantia de estilos de quadrinhos ideológicos, mas há também os críticos. (Parte B = 4 pontos). Questão 1. 1. Comente sobre a importância da participação de Espinoza no debate sobre o dualismo CORPO-ALMA na filosofia do séc. XVII. __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ ________________________________________. Questão 2. 2. Que sentidos adquiriu a ideologia na história do pensamento? Como a CRÍTICA participa disto? __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ __________________________________________ ____________________________________________________. É aos escravos, e não aos homens livres, que se dá um prêmio para os recompensar por se terem comportado bem" (B. Spinoza) ...pois é manifestamente contra a lei de natureza, de qualquer maneira que a definamos, que uma criança mande num velho, que um imbecil conduza um homem sábio, ou que um punhado de pessoas nade no supérfluo, enquanto à multidão esfomeada falte o necessário (Jean - Jacques Rousseau)
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