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ENEM 2018 LINGUAGENS,CODIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

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LINGUAGENS,
CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Nossa Equipe
Título da obra: 
ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio
• Matriz de Referência de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Autores:
Zenaide Auxiliadora Pachegas Branco
Ronaldo Sena e Silva
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Diagramação/Editoração Eletrônica
Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes
Thais Regis
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Capa
Joel Ferreira dos Santos
Apresentação
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USE O CÓDIGO
Sumário
MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Competência de área 1 –Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no 
trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida. ..................................................................... 01
H1 –Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização 
dos sistemas de comunicação. 
H2 –Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação 
para resolver problemas sociais.
H3 –Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a 
função social desses sistemas.
H4 –Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de 
comunicação e informação.
Competência de área 2 –Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de 
acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais. .................................................................... 04
H5 –Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.
H6 –Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades 
de acesso a informações, tecnologias e culturas.
H7 –Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.
H8 –Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da diversidade 
cultural e linguística.
Competência de área 3 –Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria 
vida, integradora social e formadora da identidade. ............................................................................... 38
H9 –Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades 
cotidianas de um grupo social.
H10 –Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades 
cinestésicas.
H11 –Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de 
desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.
Competência de área 4 –Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação 
e integrador da organização do mundo e da própria identidade. ......................................................... 74
H12 –Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios 
culturais.
H13 –Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de 
beleza e preconceitos.
H14 –Reconhecer o valor da diversidade artística e das interrelações de elementos que se apresentam 
nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos.
Competência de área 5 –Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, 
relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das 
manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção. .......................................... 106
H15 –Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos 
do contexto histórico, social e político.
H16 –Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto 
literário.
H17 –Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio 
literário nacional.
Sumário
Competência de área 6 –Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens 
como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, 
comunicação e informação. .......................................................................................................................124
H18 –Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e 
estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.
H19 –Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de 
interlocução.
H20 –Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória e da 
identidade nacional.
Competência de área 7 –Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas 
manifestações específicas. ..........................................................................................................................199
H21 –Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não verbais utilizados com a 
finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.
H22 –Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos.
H23 –Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público-alvo, pela análise 
dos procedimentos argumentativos utilizados.
H24 –Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do 
público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.
Competência de área 8 –Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora 
de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade. ..........................203
H25 –Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades 
linguísticas sociais, regionais e de registro.
H26 –Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.
H27 –Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de 
comunicação.
Competência de área 9 –Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologiasda 
comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, 
associando-os aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais 
tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar....................205
H28 –Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação e 
informação.
H29 –Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação.
H30 –Relacionar as tecnologias da comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades 
e ao conhecimento que elas produzem.
Redação .........................................................................................................................................................207
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
1
ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Conteúdos correspondentes às Competências e 
Habilidades sugeridas
	 Alguns conteúdos podem fazem parte de 
mais de uma Competência e Habilidade, natural-
mente.
Competência de área 1 – Aplicar as tecnologias 
da comunicação e da informação na escola, no tra-
balho e em outros contextos relevantes para sua vida.
H1 – Identificar as diferentes linguagens e seus 
recursos expressivos como elementos de caracteriza-
ção dos sistemas de comunicação.
H2 – Recorrer aos conhecimentos sobre as lingua-
gens dos sistemas de comunicação e informação 
para resolver problemas sociais.
H3 – Relacionar informações geradas nos siste-
mas de comunicação e informação, considerando a 
função social desses sistemas.
H4 – Reconhecer posições críticas aos usos sociais 
que são feitos das linguagens e dos sistemas de co-
municação e informação.
Tipologia e Gêneros Textuais
A todo o momento nos deparamos com vários 
textos, sejam eles verbais ou não verbais. Em todos 
há a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a 
essência daquilo que está sendo transmitido entre os 
interlocutores. Estes interlocutores são as peças prin-
cipais em um diálogo ou em um texto escrito.
É de fundamental importância sabermos classifi-
car os textos com os quais travamos convivência no 
nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que exis-
tem tipos textuais e gêneros textuais.
Comumente relatamos sobre um acontecimento, 
um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos 
nossa opinião sobre determinado assunto, descreve-
mos algum lugar que visitamos, fazemos um retrato 
verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou 
ver. É exatamente nessas situações corriqueiras que 
classificamos os nossos textos naquela tradicional ti-
pologia: Narração, Descrição e Dissertação.
As tipologias textuais se caracterizam pelos as-
pectos de ordem linguística
Os tipos textuais designam uma sequência defini-
da pela natureza linguística de sua composição. São 
observados aspectos lexicais, sintáticos, tempos ver-
bais, relações logicas. Os tipos textuais são o narrati-
vo, descritivo, argumentativo/dissertativo, injuntivo e 
expositivo.
A) Textos narrativos – constituem-se de verbos de 
ação demarcados no tempo do universo narrado, 
como também de advérbios, como é o caso de an-
tes, agora, depois, entre outros:
Ela entrava em seu carro quando ele apareceu. 
Depois de muita conversa, resolveram...
B) Textos descritivos – como o próprio nome in-
dica, descrevem características tanto físicas quanto 
psicológicas acerca de um determinado indivíduo 
ou objeto. Os tempos verbais aparecem demarca-
dos no presente ou no pretérito imperfeito:
“Tinha os cabelos mais negros como a asa da 
graúna...”
C) Textos expositivos – Têm por finalidade explicar 
um assunto ou uma determinada situação que se al-
meje desenvolvê-la, enfatizando acerca das razões 
de ela acontecer, como em:
O cadastramento irá se prorrogar até o dia 02 de 
dezembro, portanto, não se esqueça de fazê-lo, sob 
pena de perder o benefício.
D) Textos injuntivos (instrucional) – Trata-se de 
uma modalidade na qual as ações são prescritas de 
forma sequencial, utilizando-se de verbos expressos 
no imperativo, infinitivo ou futuro do presente.
Misture todos os ingrediente e bata no liquidifica-
dor até criar uma massa homogênea. 
E) Textos argumentativos (dissertativo) – Demar-
cam-se pelo predomínio de operadores argumentati-
vos, revelados por uma carga ideológica constituída 
de argumentos e contra-argumentos que justificam 
a posição assumida acerca de um determinado as-
sunto. 
A mulher do mundo contemporâneo luta cada 
vez mais para conquistar seu espaço no mercado 
de trabalho, o que significa que os gêneros estão em 
complementação, não em disputa.
Gêneros Textuais
São os textos materializados que encontramos 
em nosso cotidiano; tais textos apresentam carac-
terísticas sócio-comunicativas definidas por seu esti-
lo, função, composição, conteúdo e canal. Como 
exemplos, temos: receita culinária, e-mail, reporta-
gem, monografia, poema, editorial, piada, debate, 
agenda, inquérito policial, fórum, blog, etc.
A escolha de um determinado gênero discursivo 
depende, em grande parte, da situação de produ-
ção, ou seja, a finalidade do texto a ser produzido, 
quem são os locutores e os interlocutores, o meio dis-
ponível para veicular o texto, etc. 
COMPETÊNCIA DE ÁREA 1: APLICAR AS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO 
E DA INFORMAÇÃO NA ESCOLA, NO TRABALHO E EM OUTROS 
CONTEXTOS RELEVANTES PARA SUA VIDA.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
2
Os gêneros discursivos geralmente estão ligados a esferas de circulação. Assim, na esfera jornalística, 
por exemplo, são comuns gêneros como notícias, reportagens, editoriais, entrevistas e outros; na esfera de 
divulgação científica são comuns gêneros como verbete de dicionário ou de enciclopédia, artigo ou ensaio 
científico, seminário, conferência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. – 
São Paulo: Saraiva, 2010.
Português – Literatura, Produção de Textos & Gramática – volume único / Samira Yousseff Campedelli, 
Jésus Barbosa Souza. – 3. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2002.
SITE
http://www.brasilescola.com/redacao/tipologia-textual.htm
Linguagem Verbal e não verbal
O que é linguagem? É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. A 
linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens. 
Afinal, não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita. 
A linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia ao verbo. Assim, a linguagem verbal é a que 
utiliza palavras quando se fala ou quando se escreve.
A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não utiliza vocábulo (palavras) para se comu-
nicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, 
mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos 
visuais.
Vejamos: 
	 um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou tele-
visionado, um bilhete = Linguagem verbal
	 o semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dan-
ça, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identificação de “feminino” e “masculino” através de 
figuras na porta do banheiro, as placas de trânsito = Linguagem não verbal
A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, car-
toons e anúncios publicitários.
Há, ainda, a linguagem mista, como as histórias em quadrinhos, o cinema, o teatro e os programas de 
televisão, que reúnem diferentes linguagens, como o desenho, a palavra, o figurino, a música, o cenário, etc.
Recentemente, com o uso da informática, surgiu também a linguagemdigital, que permite armazenar 
informações em meios eletrônicos.
Aquele que produz a linguagem – que fala, pinta, dança – é chamado de locutor; aquele que recebe a 
linguagem, locutário. No processo de comunicação e interação, ambos são interlocutores.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
3
ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Português linguagens: volume 1 / Wiliam Roberto 
Cereja, Thereza Cochar Magalhães. – 7.ª ed. Reform. 
– São Paulo: Saraiva, 2010.
Português – Literatura, Produção de Textos & Gra-
mática – volume único / Samira Yousseff Campedel-
li, Jésus Barbosa Souza. – 3. Ed. – São Paulo: Saraiva, 
2002.
SITES
http://www.brasilescola.com/redacao/lingua-
gem.htm
http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/
galeria/detalhe.php?foto=117&evento=3
Diferença entre fato e opinião
Distinguir “fato” de “opinião” é fundamental na 
hora de desenvolver um texto dissertativo. A disser-
tação é caracterizada por apresentar a predomi-
nância da opinião. Deixar que o fato prevaleça num 
texto que se quer opinativo é cometer um sério equí-
voco, pois isso levará à produção de outra tipologia 
textual. No caso, uma narração, motivo de sobra 
para se eliminar o candidato. Ou seja, trocar fato por 
opinião é trocar dissertação por narração. Leia aten-
tamente os exemplos abaixo e veja que não é tão 
difícil fazer essa diferenciação.
Conceituando:
Fato: algo cuja existência independe de quem 
escreve.
Opinião: maneira pessoal de ver o fato. A de-
preensão de conceitos e valores a partir de algo pré
-existente, que é o fato. 
Exemplos de fato e opinião:
Fato:
A educação brasileira patina no atraso e na de-
fasagem, em relação à dos países desenvolvidos.
Opinião: 
Equacionar a problemática da educação no 
país é inadiável.
Fato: 
Novamente, a discussão acerca da redução da 
maioridade penal ocupa lugar de destaque no con-
gresso.
Opinião: 
Como em todo tema polêmico, discutir a maio-
ridade penal requer, pela gama de aspectos envol-
vidos, sensatez e muita responsabilidade dos legisla-
dores.
Fato: 
Volta à pauta de discussões da câmara a possibi-
lidade de se liberar a maconha.
Opinião: 
A liberação da maconha, no Brasil, não pode ser 
levada a cabo antes de se promover um amplo, ob-
jetivo e transparente debate com toda a sociedade 
brasileira.
Fato: 
O progresso célere e a qualquer custo tem leva-
do à exaustão dos recursos naturais do planeta.
Opinião:
O homem moderno, sempre ávido por progresso, 
precisa, agora mais do que nunca, rever sua postu-
ra no tocante à maneira como lida com os recursos 
naturais ainda disponíveis no planeta, sob pena de 
colocar em xeque o próprio futuro da humanidade.
Fato: 
Vive-se um momento de um crescente e irrefreá-
vel consumismo.
Opinião:
As pessoas são levadas a acreditar que só pode-
rão ser plenamente felizes se consumirem cada vez 
mais. Não percebem que a felicidade e a realização 
pessoal nada têm a ver com a posse material e o ter 
mais e mais.
SITE
http://lingua-agem.blogspot.com.br/2011/06/fa-
to-algo-cuja-existencia-independe-de.html
 
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
4
H5 –Associar vocábulos e expressões de um texto 
em LEM ao seu tema.
H6 –Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus 
mecanismos como meio de ampliar as possibilida-
des de acesso a informações, tecnologias e culturas.
H7 –Relacionar um texto em LEM, as estruturas lin-
guísticas, sua função e seu uso social.
H8 –Reconhecer a importância da produção cul-
tural em LEM como representação da diversidade 
cultural e linguística.
As Línguas Estrangeiras Modernas em nossa So-
ciedade 
Olá! Hola! Hello! Ciao! Salut!
Veja que falamos em línguas no plural e é isso mesmo: o intuito não é estudar uma língua em especial, mas sim, descobrir caminhos 
que tornem possível a leitura de pequenos textos em 
algumas das línguas estrangeiras presentes em nos-
sa sociedade. Nesse sentido, vamos ler textos com os 
quais é bem possível que você já se tenha deparado 
em algum momento de sua vida: o manual de um 
equipamento eletroeletrônico, a embalagem de um 
produto importado, um anúncio em Língua Portugue-
sa com palavras em língua estrangeira, enfim, textos 
que nos rodeiam e que, às vezes, nem sequer são li-
dos, por nos julgarmos incapazes de entendê-los.
A presença de várias línguas em nosso cotidiano
Sem dúvida, você sabe ligar um aparelho para 
ouvir uma música e sabe, também, interrompê-la no 
momento em que quiser. Mas será que você já per-
cebeu o que está escrito nos botões do aparelho?
power – play – stop
Essas palavras não pertencem à Língua Portugue-
sa, mas nós as dominamos sem hesitar. Veja só outra 
situação bastante corriqueira. Quando você liga seu 
aparelho de televisão para assistir a um jogo de fute-
bol da nossa seleção, é bem provável que queira ver 
o time marcar muitos gols. Você vai ficar aborrecido 
se um craque perder um pênalti e vai vibrar com os 
dribles dos atacantes. Pois é, mas, apesar de ser uma 
emoção bem brasileira, na verdade, várias palavras 
do trecho acima são, originalmente, inglesas.
football, team, goal, dribble e penalty 
São alguns exemplos. Você sabia que foi o paulis-
ta Charles Miller que, em 1894, trouxe o esporte para 
o Brasil após ter passado uma temporada estudando 
na Inglaterra, onde o esporte já era bastante difun-
dido? Se puder, converse com pessoas mais velhas 
sobre isso. Elas devem se lembrar de que, até os anos 
50, não se dizia escanteio, mas sim, corner; zagueiro 
era back e o goleiro era o (goal) keeper.
Aliás, nos programas de esportes na televisão, há 
uma verdadeira enxurrada de palavras estrangeiras 
sendo utilizadas. Veja se você consegue identificar a 
quais esportes se relacionam as seguintes palavras da 
língua inglesa:
a) backhand, slice, set point, smash
b) jab, corner, knockdown, punch
c) cockpit, grid, pole position
E então, conseguiu identificar os esportes? O pri-
meiro grupo relaciona-se ao tênis, esporte em que 
temos o Guga, o primeiro brasileiro a ocupar a po-
sição de número 1 no ranking mundial (ôpa! ranking 
também é uma palavra inglesa). O segundo grupo 
relaciona-se ao boxe, de nossos expoentes Maguila 
e Popó. O terceiro grupo é da Fórmula 1, de Émerson 
Fittipaldi, Nelson Piquet, Ayrton Senna e Rubens Barri-
chello. Agora que você já parou para pensar sobre 
o assunto, vale a pena afirmar que, apesar de você 
morar no Brasil e falar português, que é, portanto, a 
sua língua materna, você está constantemente em 
contato com outras línguas.
O fato de vivermos em uma sociedade plurilíngue, 
ou seja, na qual participam muitas línguas, não é algo 
novo. Trata-se de algo que faz parte da formação de 
nossa própria língua portuguesa. Você certamente 
conhece as palavras bombom, ressaca e serenata, 
não é mesmo? Mas você sabe de onde elas vêm? Se 
não sabe, descubra, lendo os trechos a seguir:
BOMBOM: do francês bonbon, guloseima. Nome 
genérico com o qual denominamos balas, chocola-
tes, doces. É frequente o francesismo bonbonnière 
para designar as pequenas lojas especializadas na 
venda desses produtos.
RESSACA: do castelhano resaca, denominação 
dada ao refluxo da maré, depois de chegar à praia 
ou ter seu movimento impedido por algum obstácu-
lo. Seu significado literal é o de sacar de novo, uma 
vez que o prefixo re – indica repetição.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 2: CONHECER E USAR LÍNGUA(S) 
ESTRANGEIRA(S) MODERNA(S) COMO INSTRUMENTO DE ACESSO A 
INFORMAÇÕES E A OUTRAS CULTURAS E GRUPOS SOCIAIS.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
5
ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
SERENATA: do italiano sera, noite, formou-se sere-
nata, concerto dado à noite. O português conservou 
a grafia e o significado.
SILVA, Deonísioda. 
De onde vêm as palavras: frases e curiosidades 
da língua portuguesa. 
São Paulo: Mandarim, 1997.
Pois é… Essas palavras já foram incorporadas à 
nossa língua a ponto de sequer estranharmos sua 
presença em nosso cotidiano. Outras, como as que 
vimos anteriormente, parecem invadir, a todo o mo-
mento, nossas vidas e, sem percebermos, usamos 
como se fossem nossas.
Língua Estrangeira - Inglês
Técnica de Leitura de Texto de Língua Inglesa
No Brasil, de um modo geral, o inglês instrumental 
é uma das abordagens do ensino do Inglês que cen-
traliza a língua técnica e científica focalizando o em-
prego de estratégias específicas, em geral, voltadas 
à leitura. Seu foco é desenvolver a capacidade de 
compreensão de textos de diversas áreas do conhe-
cimento. O estudo da gramática restringe-se a um 
mínimo necessário normalmente associado a um tex-
to atual ou similar que foi veiculado em periódicos. O 
conhecimento de uma boa quantidade de palavras 
também faz parte das técnicas que serão relaciona-
das abaixo.
Dependendo do objetivo de sua leitura, você 
terá que saber utilizar algum dos três níveis diferentes 
de compreensão:
1. Compreensão Geral: obtida através de uma 
leitura rápida, “uma passada de olho rápida no tex-
to”, para captarmos as informações gerais acerca 
dele, ou seja, aquilo que é de maior importância, seu 
tema geral, seu assunto principal.
2. Compreensão de Pontos Principais: exige que 
tenhamos maior atenção na busca das informações 
principais espalhadas pelo texto, observando cada 
parágrafo distintamente para identificar dados espe-
cíficos que o autor quis destacar.
3. Compreensão Detalhada: requer um nível de 
leitura mais aprofundado que nos níveis anteriores. 
Exige a compreensão de detalhes do texto, minúcias, 
palavra por palavra, e demanda, assim, mais tempo 
e atenção do leitor. Para tanto, em alguns casos, 
será preciso reler várias vezes o texto.
Para obter um bom nível de acerto durante os 
níveis de compreensão, temos que por em prática 
algumas técnicas de auxílio à leitura que passaremos 
a ver agora.
Background knowledge (conhecimento pré-
vio): para que um leitor consiga identificar e enten-
der certas informações em qualquer tipo de texto, 
torna-se extremamente importante que ele possua 
algum conhecimento prévio sobre seu assunto. Po-
demos comparar esta situação com a de um estu-
dante tentando fazer uma prova de redação. Se ele 
nunca tiver lido, discutido, estudado ou ouvido falar 
do tema daquela redação, como poderá dissertar? 
Suas ideias podem até ir para o papel, mas correrá 
um grande risco de não ter o vocabulário necessário, 
consistência, profundidade, argumentos, conheci-
mento de causa, exemplos a citar, etc. sua redação 
será pobre. Da mesma maneira, se o leitor de um tex-
to técnico em língua inglesa não tiver conhecimento 
de mundo, vivência, experiências variadas de vida, 
conhecimento prévio sobre o assunto, seu nível de 
compreensão será mais superficial. Por isso, o ponto 
de partida para uma leitura eficiente está sempre 
em você. Mas também não adianta buscar ape-
nas informação de coisas que te atraem, coisas que 
você gosta de saber. É preciso ampliar sua visão de 
mundo. Se você for mulher, busque saber algo sobre 
futebol também, sobre carros, sobre coisas do mun-
do masculino. Se você for homem, busque também 
conhecer assuntos do mundo feminino como cosmé-
ticos e vestuário. Busquem ambos interessar-se por 
assuntos relacionados a crianças, idosos, povos dife-
rentes do seu, países variados, regiões do mundo so-
bre as quais que você normalmente não sabe nada. 
Leia jornais, revistas, sites da internet, pesquise coisas 
curiosas, assista a programas de TV jornalísticos, de 
variedades, de humor, de esportes, de ciência, de 
religião, de saúde, de entretenimento, converse com 
pessoas de opiniões, idades e classes sociais diferen-
tes da sua, dê valor a todos os assuntos porque você 
nunca sabe qual tema será abordado num texto de 
uma prova. Esteja preparado para todos eles. Des-
ta forma podemos agilizar sua compreensão acerca 
de um texto. Desta forma você terá mais prazer ao 
ler, pois compreenderá os mais variados textos. Desta 
forma você verá que é capaz de adquirir conheci-
mento em uma língua estrangeira. Desta forma po-
deremos minimizar seus problemas e aumentar suas 
chances de obter o sucesso.
Skimming (ler ou examinar superficialmente; des-
natar; retirar aquilo de maior peso ou importância): 
é uma técnica que permite rapidez e eficiência na 
busca de algum direcionamento inicial acerca do 
texto. Realizar o skimming significa ler rapidamente o 
texto para saber o assunto principal trabalhado pelo 
autor. Esta atividade de leitura nos proporciona um 
nível de compreensão geral, visando nos dar uma 
visão global, aberta e ampla do texto. Ao realizar-
mos o skimming, não podemos nos deter em detalhes 
como palavras novas nem palavras das quais nos es-
quecemos. Estamos em busca do assunto principal e 
do sentido geral do texto.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
6
Prediction: Com esta estratégia o leitor lança mão do seu próprio conhecimento, através das experiên-
cias de vida que possui, e da informação linguística e contextual. Após realizar o skimming, o leitor precisa 
concentrar-se para tentar ativar as informações que já possui sobre o tema e prever que tipos de palavras, 
frases ou argumentos podem estar presentes naquele texto. É um momento de reflexão. É a hora de buscar 
na memória tudo o que foi lido, estudado, discutido, e visto na mídia a respeito daquele tema. Além do 
mais, esta é uma estratégia de leitura que também permite ao leitor prever o que vem a seguir em um texto. 
Trata-se do desenvolvimento sequenciado do pensamento. Isso só é possível porque quem escreve, o faz 
de maneira organizada, porque as pessoas pensam de maneira semelhante e porque alguns tipos de textos 
possuem estruturas previsíveis levando nós leitores a atingir certas formas de compreensão. Quanto mais 
experiente for o leitor, maior será sua capacidade de prever. Nesta etapa, passamos a associar o assunto do 
texto com as dicas tipográficas usadas pelo autor para transmitir significados.
Grifo de palavras cognatas, das palavras já conhecidas pelo leitor e das repetidas: Muito comuns entre 
as línguas inglesa e portuguesa, os cognatos são termos bastante parecidos tanto na escrita como no signifi-
cado em ambas as línguas. Grifar todas estas palavras em um texto é um recurso psicológico e técnico que 
visa mostrar e provar visualmente para o leitor que ele tem conhecimento de muitas das palavras daquele 
texto e de que, assim, ele é capaz de fazer uso dessas informações para responder às questões propostas. 
Trata-se de um recurso que usamos para dar mais relevância e importância às palavras que já sabemos em 
um texto, pois é nelas que nos apoiaremos para resolver exercícios e para entender os textos. É muito mais 
inteligente voltar nosso foco para as palavras que têm algum significado para nós do que destacar aquelas 
que não conhecemos. Além disso, ao grifar, você acaba relendo as informações de uma maneira mais len-
ta, o que faz com que perceba certos detalhes que não havia percebido antes. É uma forma de quantificar 
em porcentagem aproximada o quanto se sabe daquele texto. É preciso lembrar que há um número muito 
grande de palavras repetidas nos textos e isso facilita para o estudante, pois ele poderá grifar mais de uma 
vez a mesma palavra. 
Scanning: esta técnica de leitura visa dar agilidade na busca por informações específicas. Muitas vezes, 
após ler um texto, nós queremos reencontrar alguma frase ou alguma palavra já lida anteriormente. Para efe-
tuar esta busca não precisamos ler o texto inteiro de novo, podemos simplesmente ir direto ao ponto aonde 
podemos encontrar tal informação. Issoé o scanning, significa encontrar respostas de uma forma rápida e 
direta sem perder tempo relendo o texto todo. Esta técnica em geral deve ser aplicada após uma ou mais 
leituras completas do texto em questão. Assim o leitor diminuirá o risco de confundir informações, perder tem-
po ou de dar respostas erradas. Se desejar, o estudante pode ler o que os exercícios pedirão antes de fazer 
o scanning, pois assim ele irá selecionar mais facilmente o que for mais importante para responder àquelas 
questões direcionando-se melhor.
Lexical Inference (inferência lexical): Inferir significa deduzir. Às vezes será preciso deduzir o sentido de 
um termo, decifrando o que ele quer dizer. Mas isso não pode ser feito de qualquer maneira. Para inferirmos 
bem, é necessário entender o significado daquela palavra desconhecida através do contexto no qual ela 
está inserida, observando as palavras vizinhas, as frases anteriores e posteriores, o parágrafo onde ela está, as 
noções gerais que temos do texto, etc. Precisamos observar o meio no qual a palavra está posta. Neste caso 
teremos de nos fazer valer de nossos conhecimentos de classes gramaticais (substantivos, adjetivos, preposi-
ções, verbo, etc.), de afixos, de singular e plural, conhecimento sobre a estrutura de textos, etc. Tudo isso em 
conjunto pode ajudar numa aproximação do sentido real daquele termo que não sabemos.
É preciso lembrar que estas estratégias serão mais ou menos eficazes dependendo do tamanho do voca-
bulário que você possui e também do seu nível de conhecimento gramatical.
Há estudos que relacionaram as palavras que mais aparecem em textos e livros técnicos em língua in-
glesa. Desses estudos foram feitas diferentes listas com as 318 palavras que mais caem nos textos, as 500 
mais, as 700 mais, etc. Para facilitar seu estudo, incluímos aqui as 318 mais comuns para serem estudadas. Ao 
memorizar estas palavras você obterá um magnífico subsídio preparando-se para enfrentar qualquer texto. 
Você verá que várias destas palavras já são conhecidas por você, assim, na verdade, terá que memorizar 
bem menos destas. Um número bem significativo delas está presente em qualquer tipo de texto. Quanto mais 
palavras você souber, mais poderá grifar! Apoie-se nelas e bom estudo!
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
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ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
001 Although - embora 107 Good – bom(ns), boa(s) 213 Poor - pobre
002 Able - capaz 108 Government – governo 214 Power – poder, força
003 About - sobre, aproxi-madamente 109 Great - grande, maravilhoso 215 Present – presente
004 Above - acima 110 Ground – chão 216 Prince – príncipe
005 According to - de acor-do com 111 Half – metade 217 Public – público
006 After - depois, após 112 Hand – mão/entregar 218 Quite – completamente, muito
007 Again – novamente, de novo 113 He – ele (pessoa) 219
Rather – preferencial-
mente
008 Against – contra 114 Head – cabeça, líder 220 Reason – razão
009 Age – idade 115 Heart – coração 221 Reign – reino
010 Air – ar 116 Her – dela (pessoa) 222 Religion – religião
011 All – tudo 117 Here – aqui 223 Room – cômodo, quarto
012 Almost – quase 118 High – alto 224 Round – redondo
013 Alone – só, sozinho 119 Him – ele, o (pessoa) 225 Same – mesmo(a)
014 Along – ao longo de 120 Himself – ele mesmo (pessoa) 226 Sea – mar
015 Already – já 121 His – dele (pessoa) 227 Second – segundo
016 Also – também 122 History – história 228 Set – conjunto
017 Always – sempre 123 Home – casa, lar 229 Seven – sete
018 Among – entre(3 ou mais coisas) 124 Horse – cavalo 230 Several – vários(as)
019 Na – um, uma 125 Hour – hora 231 She – ela (pessoa)
020 Ancient – antigo 126 House – casa 232 Short – pequeno(a), curto(a)(s)
021 And – e 127 How – como 233 Side – lado
022 Another – um outro 128 However – entretanto 234 Sight – vista, visão
023 Any – algum(a), qual-quer 129 Human – humano 235 Since – desde
024 Anything – qualquer coi-sa 130 Hundred – cem, centena 236 Sir – senhor
025 Arm - braço 131 Idea – ideia 237 Six – seis
026 Army - exército 132 If – se 238 Small – pequeno(s), pequena(s)
027 Around – em torno de, perto de 133 Ill – doente 239 So – então
028 Art – arte 134 In – em, dentro (de) 240 Some – algum(ns), alguma(s)
029 As – como, assim como 135 Indeed – de fato, realmente 241 Something – algo, algu-ma coisa
030 At – em, ás 136 Into – para dentro de 242 Sometimes – algumas vezes
031 Authority - autoridade 137 It – ele(a) (coisa, animal) 243 Son – filho
032 Away – distante, longe 138 Its – seu(a) (coisa, animal) 244 Soon – logo, em breve
033 Back – de volta, atrás 139 Itself – a si mesmo (coisa, animal) 245 Spirit – espírito
034 Because – porque 140 Just – apenas, justo 246 State – estado, situação
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035 Before – antes 141 Kind – tipo, gentil 247 Still – ainda
036 Behind – atrás 142 King – rei 248 Street – rua
037 Best – melhor (superlati-vo) 143 Knowledge – conhecimento 249 Strength – força
038 Better – melhor (compa-rativo) 144 Land – terra 250 Strong – forte
039 Between – entre (duas coisas) 145 Large – largo, amplo, grande 251 Subject – assunto, sujeito
040 Beyond – além 146 Law – lei 252 Such – então
041 Big – grande 147 (at) Least – (pelo) menos 253 Sure – certo (certeza)
042 Black – preto(a) 148 Left – esquerdo 254 Ten – dez
043 Blood – sangue 149 Less - menos 255 Than – do que
044 Body – corpo 150 Life – vida 256 That – aquele(a), esse(a)
045 Both – ambos 151 Light – luz, leve 257 The – o(s), a(s)
046 Boy – menino, garoto 152 Little – pouco(a) 258 Their – deles, delas
047 Brother – irmão 153 Long – longo 259 Them – eles, os
048 But – mas, porém, exce-to 154 Longer – mais longo 260 Themselfs – eles mesmos
049 By – próximo a, perto de, por 155 Love – amor 261
Then – então, em segui-
da
050 Captain – capitão 156 Man/Men – homem/homens 262 There – lá
051 Care – cuidado 157 Manner – maneira 263 Therefore – por esta ra-zão
052 Case – caso 158 Many – muitos(as) 264 These – estes
053 Certain – certo 159 Master – mestre 265 They – eles, elas
054 Chapter – capítulo 160 Matter – matéria 266 Thing – coisa
055 Character – caráter, personalidade 161 Me – me, mim 267 Thirty – trinta
056 Child - criança 162 Miles – milhas 268 This – este(a), isto
057 Children – crianças 163 Mind – mente 269
Those – aquele(s), 
aquela(s), esse(s), 
essa(s)
058 Church – igreja 164 Mine – meu(s), minha(s) 270 Thousand – mil, milhar
059 City – cidade 165 Moment – momento 271 Three – três
060 Common – comum 166 Money – dinheiro 272 Through – através
061 Country – país, zona ru-ral 167 More – mais 273
Time – tempo, momen-
to, vez
062 Course – curso 168 Morning – manhã 274 To – para, em direção a
063 Day – dia 169 Most – mais 275 Together – junto(s), junta(s)
064 Dead – morto 170 Mother – mãe 276 Too – também
065 Death – morte 171 Mr. – senhor 277 Towards – na direção de
066 Different – diferente 172 Mrs. – senhora 278 Town – cidade
067 Door – porta 173 Much – muito 279 True – vedade
068 Down – para baixo 174 My – meu(s), minha(s) 280 Truth – verdade
069 During – durante 175 Myself – eu mesmo 281 Twenty – vinte
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ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
070 Each – cada 176 Name - nome 282 Two – dois
071 Earth – Terra (planeta) 177 Nation – nação 283 Under – sob
072 Either... Or – ou... ou 178 Natural – natural 284 Until/Till – até (que)
073 Emperor – imperador 179 Nature – natureza 285 Up – para cima
074 Empire – império 180 Near – próximo, perto 286 Upon – sobre
075 End - fim 181 Neither... Non – nem... nem 287 Us – nós, a nós
076 Enemy – inimigo 182 Never – nunca 288 Very – muito
077 England – Inglaterra 183 New – novo(a)(s) 289 Voice – voz
078 Enough – suficiente 184 Next – próximo, a seguir 290 War – guerra
079 Even – mesmo 185 Night – noite 291 Water – água080 Ever – em qualquer mo-mento, já 186 No – não 292
Way – caminho, manei-
ra, jeito
081 Every – cada, todo 187 Non – não 293 We – nós
082 Eye – olho 188 Not – não 294 Well – bem
083 Fact – fato 189 Nothing – nada 295 Waht – o que, qual, quais
084 Family – família 190 Now – agora 296 When – quando
085 Far – distante 191 Number – número 297 Where – onde
086 Father – pai 192 Of – de 298 Whether – se
087 Fear – medo 193 Off – afastado, desligado 299 Which – (o, a) qual, (os, as) quais
088 Few – poucos(as) 194 Often – frequentemente 300 While – enquanto
089 Fire – fogo 195 Old – velho(s), velha(s) 301 White – branco
090 First – primeiro 196 On – sobre, em cima 302 Who/Whom – quem, a quem
091 Five – cinco 197 Once – uma vez 303 Whole – completo, intei-ro
092 Foot/Feet – pé/pés 198 One – um(a) 304 Whose – de quem, cujo(a)(s)
093 Footnote – notas de ro-dapé 199 Only – apenas, único, somente 305 Why – por que?
094 For – para, por 200 Or – ou 306 Wife – esposa
095 Fource – força, forçar 201 Other – outro 307 With – com
096 Four – quatro 202 Our – nosso(a), nossos(as) 308 Within – dentro de
097 France – França 203 Out – fora 309 Without – sem
098 Free – livre, grátis 204 Over – acima, encerrado 310 Woman/Women – mu-lher/mulheres
099 French – Francês 205 Part - parte 311 Word – palavra
100 Friend – amigo(a) 206 Peace – paz 312 World – mundo
101 From – de (origem) 207 People – pessoas 313 Year – ano
102 Full – completo, cheio 208 Perhaps - talvez 314 Yes – sim
103 General – geral 209 Period – período 315 Yet – ainda, já
104 Girl – menina, garota 210 Person – pessoa 316 You – você(s)
105 God – Deus 211 Place - lugar 317 Young – jovem
106 Gold – ouro 212 Point - ponto 318 Yours – seu(s), sua(s)
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ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
10
Interpretação de Textos
Qualquer porção de linguagem, seja ela falada, 
escrita, gesticulada, desenhada etc., pode ser con-
siderada texto. Assim, um texto pode constituir-se 
de uma frase, uma palavra, um sinal, uma imagem, 
ou alguma porção maior e mais longa como um ro-
mance ou uma novela. Por isso, a comunicação não 
envolve somente a linguagem verbal, como na es-
crita e na fala, mas também envolve a linguagem 
não-verbal. Este tipo de linguagem se desenvolve de 
maneira complexa na sociedade contemporânea e 
relaciona-se com outras linguagens como a moda, 
os gestos, a arte, os sinais, etc.
Leia o texto seguinte para as questões 38 a 40.
The future of English
Is English set to dominate the world? It is more 
widespread than any language has ever been. The 
ECONOMIST described it as “impregnably established 
as the world’s standard language.” It is used globally 
in business, diplomacy, sport, music, advertising and 
technology. A fifth of the world’s population speak it 
to some level of competence, another fifth are hur-
rying to learn it, and ___ seems to want it written on 
their T-shirts.
Will this dominance continue and increase until 
English is spoken absolutely ___? Many think the ans-
wer is obvious: yes. But not everyone is so certain. 
Some claim that the dominance if English is unheal-
thy. Others go further, saying the uncontrolled expan-
sion of English is leading it towards disintegration.
(Taken from Speak Up #226)
Glossary:
Set to – determinado a, prestes a
Widespread – difundido
01. Fill in the blanks with the suitable options:
(A) nobody - nowhere
(B) anybody - somewhere
(C) everyone - everybody
(D) everybody - everywhere
02. “go further”, in bold type in the text, indicates 
that some people have a more ____ opinion about 
the widespread use of English.
(A) logical
(B) extreme
(C) obvious
(D) confusing
03. Which phrase, from the text, presents a passive 
structure?
(A) “…is spoken…”
(B) “…is leading…”
(C) “…is so certain…”
(D) “…is unhealthy…”
Leia o texto seguinte para as questões 41 a 46.
I’m Peter and I live in Germany. In summer I like to 
travel to Italy, because of the weather and the peo-
ple there. Last summer I took a plane ____ Munich to 
Rome. From the airport we went to our hotel ____ bus. 
We stopped at a small restaurant for a quick meal. 
The driver parked the bus behind the restaurant. No-
body could find the bus and the driver, so we waited 
outside the restaurant for an hour. The driver was wal-
king through the small park near the restaurant that 
we did not know. So we were very angry with him. But 
my holidays were great.
(Adapted from Internet)
04. The correct prepositions to fill in the blanks 
are, respectively:
(A) for / by
(B) till / with
(C) from / by
(D) from/ on
05. All alternatives are in the comparative, ex-
cept:
(A) driver
(B) greater
(C) shorter
(D) smaller
06. “We stopped at a small restaurant for a quick 
meal”, means that they:
(A) had plenty of time for a meal.
(B) wanted something cheap to eat.
(C) had something very heavy for a meal.
(D) wanted something easier and fast to eat.
07. According to the text, all the alternatives are 
correct, except:
(A) The passengers were nervous with the driver.
(B) Everybody could see the driver but not the 
bus.
(C) The passengers couldn’t see the bus and the 
driver.
(D) The driver parked the bus at the back of the 
restaurant.
08. “Nobody” (line 4), can be replaced by:
(A) no one
(B) anybody
(C) everyone
(D) any person
09. The verbs, underlined in the text, are in the:
(A) simple past
(B) simple present
(C) present perfect
(D) past progressive
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
11
ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Resposta 01: D
É a única alternativa em que o pronome indefinido 
e o advérbio, respectivamente, estão sendo empre-
gados corretamente, considerando-se os aspectos 
gramaticais e semânticos. Everybody significa “todas 
as pessoas” e everywhere, “(em) todos os lugares”.
Resposta 02: B
No último parágrafo, há uma dúvida quanto ao 
predomínio do inglês, se ele continuará e aumentará 
até que seja falado absolutamente em todos os luga-
res. Muitas pessoas respondem que sim, outras pen-
sam que tal domínio não é saudável. E ainda, outras 
vão mais além (go further), sendo mais extremistas 
ainda, dizendo que a expansão descontrolada do 
idioma o conduzirá à sua própria desintegração.
Resposta 03: A
Uma das possibilidades de formação da voz pas-
siva é através do verbo “to be” (am, is, are) acresci-
do do particípio presente (-ing) do verbo principal da 
oração. Portanto, é a única alternativa que apresen-
ta tal formação.
Resposta 04: C
É a única alternativa em que as preposições es-
tão sendo empregadas corretamente, de acordo 
com as regras gramaticais. Primeiramente, temos a 
estrutura “from... to...” (de Munique a Roma). Logo 
na sequência, necessitamos da preposição “by” (de) 
antes do substantivo “ônibus” para introduzir o tipo 
de condução ou de meio de transporte do qual nos 
utilizamos.
Resposta 05: A
O comparativo dos adjetivos em inglês via de re-
gra é formado pelo acréscimo da terminação -er aos 
substantivos de uma ou duas sílabas. Nas alternativas 
B, C, D, “-er” é indicativo de comparativo. Na alterna-
tiva A, o -er foi anexado ao verbo drive (dirigir) para 
designar aquele que dirige. Portanto, driver quer dizer 
motorista, não se trata de uma forma comparativa.
Resposta 06: D
A alternativa D é a única coerente, pois “quick 
meal” significa uma refeição rápida, prática e fácil.
Resposta 07: B
A alternativa B é a única que não é coerente com 
as informações apresentadas no texto, pois ninguém 
conseguiu ver onde o motorista estava. O texto diz 
“Nobody could find the bus and the driver”, e não 
“Everybody could find the bus and the driver”.
Resposta 08: A
A alternativa A é a única coerente. Ambas as 
palavras “no one” e “nobody” significam ninguém; 
nenhuma pessoa. “Anybody”, assim como“any per-
son”, é o mesmo que qualquer um, qualquer pessoa. 
E, “everyone”, quer dizer todos, todas as pessoas, 
todo mundo.
Resposta 09: A
A alternativa A é a única correta, pois verbos ter-
minados em -ed, quando não antecedidos de have 
ou has são verbos conjugados na forma do passado 
simples.
LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL
Los Falsos Amigos
Hay algunas palabras que pueden inducir al estu-
diante brasileño a una comprensión equivocada de 
su significación. Son los vocablos heterosemánticos, 
los cuales tienen grafía igual, o casi igual, a palabras 
del portugués, pero con significados diferentes. Ejem-
plos:
La secretaria y el gerente de ventas trabajan en 
la misma oficina.
Aquella gata se pone rabiosa cuando uno se 
acerca a sus cachorros.
Mi nombre es Jair y mi apellido es Souza.
Los falsos amigos o falsos cognatos en español:
Almohada- travesseiro
Apellido- sobrenome 
Berro- agrião
Bolsa- sacola 
Bolsillo- bolso
Borracha- bêbada 
Borrar- apagar 
Brincar- pular, saltar 
Carpa- barraca 
Cachorros- filhotes
Cena- jantar 
Cita- encontro 
Cola- fila
Copos- flocos 
Cuello- pescoço 
Desquitarse- vingar-se
Embarazada- grávida
Escoba- vassoura 
Escritorio- escrivaninha
Estante- prateleira 
Estofado- ensopado 
Exquisita- gostosa 
Funda- fronha 
Largo- longo 
Latir- bater 
Muela- dente molar
Oficina- escritório 
Oso- urso 
Pelado- careca 
Pelo- cabelo
Pimpollos- botão 
Polvo- poeira 
Presunta- suposta 
Regalo- presente
Rojo- vermelho 
Saco- paletó 
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
12
Salada- salgada 
Salsa- molho
Se acercó- se aproximou 
Se acordó- se lembrou 
Sitio- lugar 
Sótano- porão
Rato- momento 
Rubio- loiro
Tirar- jogar 
Vaso- copo 
Zorro- raposa 
Zurdo-canhoto
Ejercicios
1- Marca el heterosemántico:
a) mujer.
b) viaje.
c) doler.
d) bolso.
2- Señala la alternativa correcta para las traducio-
nes de las palabras la gente, se enojó y taller:
a) a gente – enojou-se – atelier.
b) as pessoas – embraveceu – oficina.
c) as pessoas – se embraveceu – escritório.
d) a gente – enjou-se – oficina.
Respuestas: 1-D 2-B
Para que obtenha um bom desempenho na prova: 
primeiramente deve-se fazer uma leitura para conhe-
cer o contexto, prestando atenção as palavras chaves 
e grifando as ideias principais. E ao responder as ques-
tões faça uma outra leitura, pois com isso você identifi-
cará com mais facilidade a resposta correta . Observar 
os falsos amigos que podem estar presente no texto.
Lea el texto atentamente y a continuación escoja la 
alternativa adecuada para cada 
una de las siguientes cuestiones.
China eliminará la ley que prohíbe tener 
más de un hijo
(José Reinoso - Pekín - 01/03/2008 )
China eliminará gradualmente la política de hijo úni-
co (que fue puesta en marcha a finales de la década 
de 1970 para controlar la explosión demográfica), se-
gún ha asegurado Zhao Baige, viceministra de la Co-
misión Nacional de Población y Planificación Familiar. 
“Queremos cambiarla poco a poco. No puedo decir 
cuándo o de qué manera, pero éste se ha convertido 
en un tema clave entre quienes toman las decisiones en 
el Gobierno”, ha declarado Zhao a la agencia Reuters.
El país asiático sufre un serio problema de enveje-
cimiento de la población y una creciente disparidad 
de género, que ha provocado la alarma entre los ex-
pertos. Se estima que, de seguir la tendencia actual, 
en 15 años puede haber 30 millones de hombres más 
que de mujeres en edad de formar una familia, lo 
que podría provocar migraciones, tráfico de mujeres 
e inestabilidad social.
Las autoridades aseguran que los estrictos con-
troles de natalidad han evitado más de 300 millones 
de nacimientos y han favorecido una elevación más 
rápida del nivel de vida del país.
Sin embargo, sus detractores afirman que, ade-
más de violar las libertades del individuo, han de-
sembocado en numerosos abortos y esterilizaciones 
forzadas, y el abandono de muchas niñas, dada la 
preferencia de las familias por los varones.
En China, nacen 118 niños por cada 100 niñas, 
cuando el ratio normal en todo el mundo es entre 
103 y 107 varones por cada 100 hembras. El 51,5% de 
los1.314 millones de habitantes que tenía China en 
2006 era varón.
La mayoría de las parejas en las ciudades sólo 
puede tener por ley un descendiente, mientras que 
en las zonas rurales se les permite dos si el primero es 
niña. Las minorías étnicas pueden tener dos o más. 
Zhao aseguró que el Gobierno está estudiando la 
cuestión con mucho cuidado para que cualquier 
decisión que se tome no provoque un alza repentina 
de la población.
El País, Edición impresa, 01/03/2008. 
01- El texto afirma que, desde finales de 1970, en 
China:
a) se lucha contra el exceso de nacimientos fe-
meninos.
b) quienes toman decisiones en el Gobierno, son 
claves para elaboración de leyes contra la expan-
sión demográfica.
c) la Comisión Nacional de Planificación Familiar 
quiere cambiar la situación gradualmente.
d) se inició un control de expansión demográfica. 
02- La frase de la viceministra de la Comisión Na-
cional de Población y Planificación Familiar (línea 3), 
afirma que “Queremos cambiarla poco a poco”. En 
la palabra CAMBIARLA, la partícula LA, se refiere a:
a) la ley.
b) China.
c) la década de 1970. 
d) la explosión demográfica. 
Respuestas: 01-D / 02-A
EL uso de muy y mucho:
1- Se usa la palabra mucho antes o después de 
los verbos. Ejemplos:
El niño estudia mucho.
Se usa también la palabra mucho con sustanti-
vos. Ejemplos:
Yo tengo muchos libros.
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
13
ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
2- Se usa la palabra muy antes de:
a) adjetivos: muy alto, muy fácil, muy difícil, muy 
malo, etc.
b) adverbios: muy bien, muy mal, muy tarde, muy 
cerca, etc.
ATENCIÓN:
Pero se usa mucho antes de:
a) cuatro adjetivos: ( mejor, peor, mayor y menor)
mucho mejor, mucho peor, mucho mayor, mucho 
menor
b) cuatro adverbios: ( más, menos, antes y des-
pués)
mucho más, mucho menos, mucho antes, mucho 
después
Texto I
Wikileaks y la transparencia energética
Las filtraciones de Wikileaks que están sacudiendo 
a la opinión pública mundial también hablan de ener-
gía y no, en este caso, para contar cotilleos sino para 
mostrar la inseguridad que rodea la geopolítica del 
gas, del petróleo y de la energía nuclear. Los negocios 
del gas que tanto perjudican a la seguridad europea, 
el descontrol en torno a la energía nuclear y la búsque-
da de uranio, las cifras infladas del petróleo, los riesgos 
en torno a oleoductos y rutas de abastecimiento, el 
desastre de la cumbre de Copenhague sobre cambio 
climático, son algunas de las revelaciones de estos do-
cumentos del Departamento de Estado norteamerica-
no que confirman y ratifican los riesgos de mantener 
un sistema energético dependiente al 100% de fuentes 
energéticas que no podemos controlar en absoluto, ni 
en sus costes, ni en sus precios ni en sus riesgos.
En Wikileaks también se puede leer cómo el Minis-
tro del Petróleo de Arabia Saudí apoyó decididamente 
la energía solar para evitar la mala imagen de los paí-
ses petroleros que se oponían a la reducción de emi-
siones en la cumbre de Copenhague. El mismo doble 
lenguaje que se utiliza con las energías renovables se 
aplica también a la lucha contra el cambio climático. 
El precio del CO2 se va a multiplicar hasta 2020 y su 
impacto en la economíava a ser mayor a partir de 
2012, cuando los derechos de emisión no se repartan 
gratuitamente; mientras, tan sólo una décima parte de 
las empresas lo tienen en cuenta.
Cada vez es más evidente que la pasividad va a 
resultar más cara. La contaminación atmosférica ya 
provoca más muertes que la carretera y se extiende 
como una nueva epidemia invisible con costes cada 
vez mayores. En nuestras costas es frecuente ver cómo 
todos los años se repone la arena de las playas y los 
daños de sus paseos marítimos por los fenómenos 
cada vez más extremos del clima y de los mares. La 
Agencia Española de Meteorología ha anunciado un 
incremento de 6 grados de la temperatura en los próxi-
mos 60 años cuando el riesgo admitido tan solo es de 
2 grados. ¿Alguien ha calculado el coste económico 
y de bienestar de un cambio tan espectacular? Ningún 
gobierno piensa en periodos de décadas y a pesar de 
que las evidencias crecen, se prefiere un discurso más 
complaciente o simplemente ignorar el riesgo del cam-
bio climático. Los resultados de la cumbre de Cancún 
esconden una nueva falta de transparencia y la misma 
codicia que está en el origen de la crisis financiera de 
2008 y de la que en estos momentos ya se está gestan-
do.
La crisis de 2008 tuvo su origen en la subida de los 
precios del crudo en el verano de 2004 que acabó pro-
vocando la subida de los tipos de interés y la ruina de 
las hipotecas basura. Seis años después el petróleo vuel-
ve a encarecerse; ahora deberíamos estar advertidos. 
Todo el mundo parece saber el coste de las renovables 
pero nadie conoce el coste real de los combustibles fó-
siles y de la energía nuclear a medio y largo plazo. (...) Y 
aún a costa de no difundir que los pequeños avances 
registrados, como la reducción de emisiones en el sec-
tor energético, se han debido a la mayor producción de 
renovables.
Urge resolver estas contradicciones: no se puede de-
fender la creación de empleo a través de la economía 
verde con una regulación que los destruye y deslocaliza 
la industria nacional de renovables; no se puede defen-
der las renovables en los discursos e imponer, a la vez, 
un mayor consumo de carbón y de gas. Es preciso pa-
sar de una cultura energética que promueve el mayor 
consumo de combustibles fósiles a otra que se base en 
el ahorro de energía y de emisiones de CO2. No se trata 
de crear nuevos impuestos, sino de incentivar fiscalmen-
te los hábitos de ahorro sobre el despilfarro y promover 
de esta manera el uso racional de la energía. Hace 
años lo conseguimos con la cultura del agua y hoy na-
die lo cuestiona. Hagamos lo mismo con la energía. Esa 
es la propuesta de corresponsabilidad de la Fundación 
Renovables, porque esa nueva cultura energética no 
corresponde en exclusiva al consumidor eléctrico sino 
a todos los consumidores de energía, en las empresas, 
el transporte, los hogares y las ciudades. Es una cuestión 
de equidad y de transparencia, la misma que nos hace 
creer firmemente que la sociedad civil no ha muerto.
Javier García Breva es presidente de la Fundación 
Renovables.
Fuente: El País
Disponible en: http://calentamientoglobalclima.org/
(Adaptado)
01- El fragmento del Texto I que permite identificar 
una crítica explícita del autor es:
(A) “El precio del CO2 se va a multiplicar hasta 2020 
(…).” (línea 25-26)
(B) “Cada vez es más evidente que la pasividad va a 
resultar más cara.” (línea 30-31)
(C) “La contaminación atmosférica ya provoca más 
muertes que la carretera (…).” (línea 31-32)
(D) “La Agencia Española de Meteorología ha anun-
ciado un incremento de 6 grados de la temperatura en 
los próximos 60 años.” (línea 38-40)
(E) “La crisis de 2008 tuvo su origen en la subida de los 
precios del crudo en el verano de 2004 (…).” (línea 51-52)
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02- La lectura del primer párrafo posibilita inferir que Wikileaks a veces tiene como objetivo reproducir:
(A) descontrol
(B) riesgos
(C) chismes
(D) inseguridad
(E) filtraciones
03- Acerca de las palabras costas (línea 34) y costa (línea 59) se afirma que:
(A) la primera tiene como idea fatiga o dispendio causado por algo.
(B) la segunda se refiere a orilla, sea del mar, de un río o de un lago.
(C) la segunda forma parte de una locución equivalente a: A expensas de, por cuenta de.
(D) la última significa parte posterior del tronco de un animal y solo se usa en plural.
(E) poseen significados equivalentes con una simple diferencia de número.
04- De acuerdo con el autor:
 (A) la contaminación atmosférica, además del gran número de muertes que ya ha provocado, sigue 
aumentando y presupone costes todavía mayores.
(B) la ruina de las hipotecas basura y la subida de los tipos de interés son los hechos que deflagraron las 
crisis de 2004 y 2008.
(C) los resultados de la cumbre realizada en Cancún han escondido las consecuencias negativas de la 
crisis financiera de 2008.
(D) el impacto del precio del CO2 en la economía empezará en el año de 2012 y seguirá hasta 2020, a 
partir de la repartición de sus derechos gratuitos de emisión.
(E) es imprescindible la defensa de las renovables en los discursos y, a la vez, la imposición de un gran 
consumo de carbón y de gas.
05- El último párrafo posibilita inferir que él término ahorro (línea 71) en el texto significa el resultado de:
(A) diferenciar, variar, desunir o desviar.
(B) evitar un gasto o consumo mayor.
(C) exceder de lo debido.
(D) contravenir a lo razonable.
(E) quebrantar un precepto.
06- El conectivo sino en “No se trata de crear nuevos impuestos, sino de incentivar fiscalmente los hábitos 
de ahorro sobre el despilfarro y promover de esta manera el uso racional de la energía” (línea 72-75) denota 
idea de:
(A) concomitancia
(B) coincidencia
(C) espacio
(D) explicación
(E) adversidad
Texto II
Disponible en: http://reciclaya.fi les.wordpress.com/2010/06/tira-1.jpg
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ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
07- La historia del Texto II se desarrolla desde:
(A) relato de experiencia
(B) contra argumentación
(C) elementos de fábulas
(D) simultaneidad de hechos
(E) crítica a la humanidad
08- El conocimiento acerca de las tiras cómicas y 
los elementos no verbales permiten afirmar que la con-
versación en el Texto II se establece entre el chico y:
(A) un personaje que no forma parte de la tira.
(B) el muñeco que tiene en las manos.
(C) otro personaje en la propia tira.
(D) sus amigos.
(E) la conciencia ambiental.
09- En el segundo cuadro de la tira se identifica:
(A) narración omnisciente en tercera persona.
(B) oposición a lo que se dice el primer cuadro.
(C) contradicción entre los elementos verbales.
(D) remisión a otro texto de conocimiento general.
(E) antagonismo en lo que se refiere a la totalidad 
de la historia.
10- Acerca de los Textos I y II se asevera que:
(A) el segundo presenta lenguaje informal con ex-
ceso de jergas.
(B) el enunciador del Texto I es neutro e imparcial.
(C) los dos presentan foco descriptivo de los ob-
jetos.
(D) la temática acerca del medio ambiente es 
común.
(E) solamente el Texto II presenta una crítica ex-
plícita.
Respostas: 01-B / 02-C / 03-C / 04-A / 05-B / 06-E / 
07-A / 08-C / 09-D / 10-D
Parece estranho, mas não é... 
Vamos supor que você esteja lendo uma revista e 
nela encontre o seguinte texto:
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Estranho, não é? Isso porque se trata de um texto 
em que há palavras inventadas, que não pertencem 
ao Português ou a nenhuma outra língua. Apesar 
disso, releia-o e veja se você consegue identificar o 
tipo de texto (se é uma receita, um artigo, um poe-
ma ou um anúncio) e o assunto (de que ele fala). Em 
seguida, tente reescrevê-lo, substituindo as palavras 
inventadas por palavras de nossa língua e compare 
sua versão com a existente no final deste capítulo. 
Vamos, agora, discutir a relação entre o que você 
acaba de fazer e a leitura de textos em línguas es-
trangeiras. É bem provável que você, mesmo com 
alguma dificuldade, tenha conseguido realizar a ta-
refa. Isso ocorre porque, quando lemos, orientamos 
nossa atenção para aquilo que entendemos e lida-
mos com as dúvidas fazendo inferências, ou seja, 
tentando adivinhar o significado das palavras a partir 
de dicas que encontramos no texto.
Além disso, cada tipo de texto está associado a 
determinadas expectativas de leitura. Quem deseja 
fazer um bolo pela primeira vez lê uma receita e não 
um anúncio e, durante a leitura, espera encontrar os 
ingredientes e as respectivas dosagens, o modo de 
preparo e algumas dicas sobre como proceder em 
cada etapa do processo. Quem deseja encontrar 
um determinado capítulo de um livro lê o índice e es-
pera encontrar não só os nomes dos capítulos, como 
também a numeração das páginas. Quem deseja 
descobrir o peso e o prazo de validade de um produ-
to lê sua embalagem e direciona sua leitura para os 
números. Afinal, peso e validade são ideias expressas 
numericamente.
Assim, leitor e texto se aproximam e criam ex-
pectativas um em relação ao outro. Por esse moti-
vo, para ler o texto, você deve ter utilizado adjetivos 
bastante positivos, tais como maravilhoso, delicioso, 
estonteante, inesquecível. Claro, pois ninguém espe-
ra ler, em um anúncio, algo como “Venha jantar em 
um de nossos restaurantes sujos e horríveis”. O anún-
cio quer vender algo e, por essa razão, a linguagem 
deve seduzir e atrair o possível comprador. Sempre 
que você estiver diante de um texto em língua es-
trangeira, lembre-se de, numa primeira leitura geral, 
identificar o tipo de texto e o assunto, pois isso o aju-
dará a fazer “previsões”, facilitando a compreensão.
Você pode ler em Italiano, Inglês, Francês...
A seguir, você encontra textos em três línguas: Ita-
liano, Inglês e Francês. Qual deles você deve ler para
- receber um folheto que explica os vários usos de 
uma ferramenta?
- saber como fazer funcionar um rádio portátil?
- acrescentar uma receita em sua coleção de re-
ceitas?
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FUSILLI SPIRALE MANTECATI COM ASPARAGI E FILETTI DI SOGLIOLA
DOSI – 4 persone
RICETTA – facile
PREPARAZIONE E COTTURA – 45 minuti
INGREDIENTI: 350g di fusilli – 1 mazzo di asparagi – 8 filetti di sogliola bianca – 2 cipolla bianca novella – 1 
carota – 30g di burro – 6 cucchiai di olio d’oliva extra vergine – 20g di prezzemolo tritato – basilico q.b. – vino 
bianco q.b.
PREPARAZIONE: Tagliate i filetti di sogliola a listarelle e gli asparagi a tronchetti, lasciando le punte integre e 
eliminando solo la parte dura e quella bianca. Fate bollire gli asparagi in acqua salata. Tagliate la cipolla e la 
carota a julienne, stufatele con un poco di burro e un mestolimo d’acqua. Aggiungete il vino bianco, i filetti di 
sogliola e gli asparagi cotti. Coprite e continuate la cottura per altri due minuti. Cuocete i fusilli in abbondante 
acqua salata, scolateli al dente e conditeli con il sugo appena preparato. Versate dell’olio d’oliva extra ver-
gine, e insaporite con del basilico e del prezzemolo triati insieme.
Texto 1
SOUND STAR FM RADIO
Electric tuning minutype torch radio
Earphone included 
Super bass sound
Flash light
Auto scan
Operating Manual
1. Out two batteries in the bettery case. Use batteries Um3.
2. Use a 3.5mm stereo earphone and plug in the earphone 
socket.
3. Switch on the volume control and adjust the volume level.
4. Press reset button and scan button. Once pressed, the 
radio will tune automatically
Texto 2
NOUVEAU: KREMIL MULTO PLUS POLYVALENT QU’UN COUTEAU SUISSE
Avee plus de 100 accessoires, spécialement conçus, il vous permettra d’effectuer de multiples travaux, 
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49358 BEAUCOUZE Cédex – FRANCE
Texto 3
Fácil, não é? Principalmente se você se lembrou daquilo que discutimos no campo desenvolvendo com-
petências 1. Agora, encontre a palavra acqua na receita. Qual o significado dela?
Acqua em Italiano corresponde a água em Português. Isso porque a palavra acqua é um COGNATO – 
uma palavra em língua estrangeira muito parecida com a correspondente em nossa língua, pois ambas têm 
a mesma origem, ou seja, foram formadas a partir da palavra aqua do Latim.
Desta vez, encontre a palavra burro na receita. Não é estranho que essa palavra esteja nesse tipo de 
texto? Afinal, nós, falantes da Língua Portuguesa, usamos a palavra burro para indicar um animal de qua-
tro patas, bastante parecido com um cavalo. Entretanto, burro em Italiano é o mesmo que manteiga em 
Português. Pois é… Esse é um exemplo daquilo que chamamos FALSO COGNATO, ou seja, uma palavra que 
parece com outra de nossa língua, mas tem significado diferente.
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ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Itens gramaticais relevantes para a compreensão dos conteúdos semânticos em Inglês
Artigos 
E geral, emprega-se o artigo definido the antes de substantivos com a finalidade de especificá-los. Exem-
plo: The boy is late.
Às vezes, pode ocorrer a presença de um ou mais adjetivos entre o artigo the e o substantivo. Exemplo: 
The little boy is late. Ou The little good boy is late.
Na língua inglesa, os artigos indefinidos são: a e an. Ambos são traduzidos como: um ou uma. O artigo 
indefinido no inglês não tem plural. Só podemos usar a/an antes de substantivos que estejam no singular. Uti-
lizamos a antes de palavras iniciadas com som de consoante e an antes de palavras que iniciam com som 
de vogal. Exemplos:
A cow.
A desk.
An elephant.
An envelope.
Numerais Ordinais e Cardinais 
Um numeral cardinal é aquele que diz quanto de alguma coisa existe. Ele responde à perguntas com 
“How Many?” (Quantos?).
(1) one (11) eleven (21) twenty-one
(2) two (12) twelve (30) thirty
(3) three (13) thirteen (40) forty
(4) four (14) fourteen (50) fifty
(5) five (15) fifteen (60) sixty
(6) six (16) sixteen (70) seventy
(7) seven (17) seventeen (80) eighty
(8) eight (18) eighteen (90) ninety
(9) nine (19) nineteen (100) one hundred
(10) ten (20) twenty (101) one hundred and one
Um numeral ordinal é aquele que diz a posição de algo numa lista, a ordem em que as coisas estão. 
Exemplos: first (1st), second (2nd), third (3rd), fourth (4th), fifth (5th), sixth (6th), seventh (7th), etc. 
Como se pode observar, a escrita abreviada dos numerais ordinais é efetuada de acordo com as duas 
últimas letras da palavra escrita por extenso. Para facilitar sua memorização, grave que todos os ordinais sem-
pre terminarão com -th, exceto aqueles terminados em 1, 2 e 3. Tome por base os exemplos a seguir:
Décimo-nono: nineteenth (19th)
Vigésimo: twentieth (20th)
Vigésimo-primeiro: twenty-first (21st)
Vigésimo-segundo: twenty-second (22nd)
Vigésimo-terceiro: twenty-third (23rd)
Vigésimo-quarto: twenty-fourth (24th)
Vigésimo-quinto: twenty-fifth (25th)
Preposições 
Preposiçõessão palavras que usamos junto aos nomes e pronomes para mostrar sua relação com outros 
elementos da frase. Apresentamos as principais preposições e seu uso:
In: usamos com nomes de meses, anos, estações, partes do dia, cidades, estados, países, continentes.
I was Born in January.
He lived here in 2012.
The classes start in the summer.
He works in the morning/in the afternoon, in the evening.
I have a house in Belo Horizonte.
She lives in Paraná but works in Argentina.
Steven has worked in Europe since 2011.
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ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
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On: usado para dias da semana, datas (mês+-
dia), datas comemorativas, ruas, praças e avenidas.
I go to the church on Saturdays and on Sundays.
Their baby was born on April 10TH.
I always have fun on New Year’s Day.
The supermarket is on Brazil street.
The shopping mall is on Portugal square.
At: usado com horas, com palavra night, com en-
dereços (rua+número), lugares numa cidade.
I got up at 7:00.
The store is at 456 Lincoln street.
He arrived late at night.
My father is at the airport now.
Na dúvida, algumas das seguintes sugestões po-
dem ajudar, mas lembre-se: o uso das preposições 
nem sempre segue a regra geral. Confira sempre 
num dicionário as possibilidades de uso.
Use in para indicar “dentro de alguma coisa”:
In the box
In the refrigerator
In a shop
In a garden
In France
Use on para indicar contato:
On a bookshelf
On a plate
On the grass
Use at para indicar um lugar definido. Nesse caso, 
seu sentido é o de “junto a”, “na”:
At the bus stop
At the top
At the bottom
Outras preposições, seus significados e exemplos 
com frases:
About: sobre, a respeito de: Tell me about your 
experiences.
Above: acima de: John’s apartment is above 
mine.
Across: através de, do outro lado: The dog ran 
across the forest.
After: depois de: She always wakes up after 9:00.
Against: contra: The car crashed against the wall.
Among: entre (vários ítens): The little boy was 
among many criminals.
Around: em volta de: They traveled all around the 
country.
Before: antes de: She always arrives before 7 
o’clock.
Behind: atrás de: Tim sits behind Peter.
Below: abaixo de: Answer the questions below.
Beside/Next to: ao lado de: The microphone is be-
side/next to the monitor.
Besides: além de: Besides English, she can also 
speak Spanish.
Between: entre (dois ítens): He was sitting bet-
ween two beatuful girls.
Beyond: além de, após, atrás de: The lake is 
beyond the mountains.
But: exceto: Everybody went to the party, but Ch-
ris.
By: por, junto, ao lado de: Let’s sleep by the fire-
place.
Down: abaixo, para baixo: Their house is down the 
hill.
Up: acima, para cima: Their house is halfway up 
the hill.
During: durante: He was in the army during the 
war.
For: a favor de: Who’s not for us is against us.
For: por, para, há (tempo): Do it for me! Fish is 
good for health. They’ve lived here for many years.
From: de (origem): Where is he from?
In front of: na frente de: Peter sits in front of the 
teacher in the classroom.
Inside/outside: dentro de/fora de: Let the dog 
sleep inside/outside the house.
Instead of: em vez de: You should study more ins-
tead of playing video-games.
Into: para dentro, em: The plane disappeared into 
the cloud.
Near: perto de: The post office is near here.
Off: para fora (de uma superfície): Mark fell off his 
motorcycle.
Out of: para fora de: Put these books out of the 
box.
Over: sobre, acima de, por cima de, mais que: 
There were over 1.000 people in the show.
Through: através de: The guys walked through the 
forest.
Till/until: até (tempo): The message will arrive until 
tomorrow.
To: para: Teresa will go to Italy next week.
Towards: para, em direção a: The boy threw the 
rock towards the window.
Under: em baixo de: The cat sleeps under the bed.
With/without: com/sem: Come with me. I can’t 
live without you.
Within: dentro de: I will go there within a week.
Tempos Verbais 
1. Presente Contínuo: indica algo que acontece 
no exato momento da fala. As frases neste tempo 
verbal mostram o que alguém está fazendo (gerún-
dio). Necessita do verbo to be (am, is, are) e mais al-
gum outro verbo com terminação -ing (-ando, endo, 
-indo, -ondo):
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
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ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
I am writing a book. (Eu estou escrevendo um li-
vro)
You are reading. (Você está lendo)
He is listening to music. (Ele está escutando mú-
sica)
She is making lunch. (Ela está fazendo o almoço)
It is playing with a ball. (Ele/Ela está brincando 
com uma bola.)
We are learning together. (Nós estamos apren-
dendo juntos)
You are studying English. (Vocês estão estudan-
do Inglês)
They are traveling. (Eles estão viajando)
O pronome it é usado para coisas e animais. 
Pode referir-se a pessoas quando não se sabe o sexo.
Tudo o que foi descrito nestas frases está aconte-
cendo agora, neste exato momento. Por isso usamos 
o presente contínuo. Para tornar todas estas frases 
negativas, basta posicionar a palavra not após o to 
be, ou fazer uma contração ente eles (am not, isn’t, 
aren’t).
I am not writing a book. (Apenas esta forma não 
pode ser contraída)
You aren’t reading.
He isn’t listening to music.
She isn’t making lunch.
It isn’t playing with a ball.
We aren’t learning together.
You aren’t studying English.
They aren’t traveling.
Agora, para transformarmos as frases em interro-
gações, devemos mudar a posição do to be. Pre-
cisamos posicioná-lo (am, is, are) antes dos sujeitos 
das frases. As outras palavras permanecem em suas 
posições originais. Claro que não podemos esquecer 
do ponto de interrogação. Veja:
Am I writing a book?
Are you reading?
Is he listening to music?
Is she making lunch?
Is It playing with a ball?
Are we learning together?
Are you studying English?
Are they traveling?
2. Passado Contínuo: se você quiser colocar to-
das as frases que acabamos de estudar no passado, 
para relatar o que alguém estava fazendo, é mui-
to simples. Basta trocar verbo to be que estava no 
presente pelo to be no passado (was, were). Apenas 
tenha atenção na hora de saber qual pessoa usará 
was e qual usará were. Exemplos:
I was writing a book.
You were reading.
He was listening to music.
She was making lunch.
It was playing with a ball.
We were learning together.
You were studying English.
They were traveling.
Perceba que usamos was com I/He/She/It, e que 
usamos were com You/We/They. Agora, para formar 
a negativa (wasn’t, weren’t) e a interrogativa (Was 
I...?, Were you...?), basta proceder da mesma forma 
que vimos no caso do Presente Contínuo.
3. Futuro Contínuo: para relatar aquilo que al-
guém estará fazendo em um determinado momento 
no futuro, é só utilizar will be e mais qualquer outro 
verbo terminado em -ing.
I will be writing a book.
You will be reading.
He will be listening to music.
She will be making lunch.
It will be playing with a ball.
We will be learning together.
You will be studying English.
They will be traveling.
Nas negativas, simplesmente posicionamos not 
logo após o auxiliar will, ou fazemos uma contração 
com eles (will+not= won’t).
Para interrogar, faz-se a colocação do auxiliar will 
antes do sujeito das frases (Will I...?, Will you...?).
4. Presente Simples: este tempo verbal nos fala 
de situações que acontecem rotineiramente. Estas si-
tuações não acontecem no exato momento da fala, 
mas usualmente durante o dia a dia. Por exemplo, 
você pode dizer em português “eu trabalho”. Essas 
suas palavras indicam algo rotineiro para você, não 
querem dizer que você esteja trabalhando agora, 
neste exato momento. É essa noção de que algo 
acontece no presente mas como uma rotina é o que 
o presente simples indica.

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