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Corporações e Contexto Empreendedor Aula 6 Ademir Bueno Introdução Olá, seja bem-vindo(a) à mais uma aula da disciplina Corporações e Contexto Empreendedor. Para conferir o vídeo, vá até o material on-line e assista com atenção! Problematização Para ver qual é a problematização proposta pelo professor e o resultado, acesse os vídeos em seu material on-line! Os Três Setores Na Economia O primeiro setor é aquele no qual a origem e a destinação dos recursos são públicas, ou seja, impostos, taxas e contribuições que recolhemos aos governos municipais, estaduais ou federal. Eles então, conforme sua visão de gestão e necessidade de áreas, setores ou locais, irão empregar esses resultados como contrapartida às contribuições dos cidadãos. Porém, é sabido de todos que o Estado, em especial, o brasileiro cumpre muito mal esse papel de atender as necessidades da população. Assim, embora tenhamos altas alíquotas de impostos, se quisermos ter assistência médica de qualidade e rapidez, teremos que optar por adquirir um plano de saúde. Se quisermos que nossos filhos tenham educação de qualidade, na maior parte das vezes, devemos optar por uma escola privada. O segundo setor nasce para atender necessidades de uma sociedade que tem carências não atendidas pelo Estado, é composto por empresas do segmento privado, iniciadas por empreendedores com vistas a obter lucros. Esse setor nos últimos 100 anos praticamente fez o que e como quis, as leis foram lentamente sendo criadas para controlar parte de suas atividades, regulamentar, punir em caso de descumprimento. O segundo setor nasceu, cresceu e continua ativo na busca de lucro, de resultados, por vezes, sem considerar as pessoas, comunidades e a própria sociedade. Mas isso está mudando. Do espaço entre o que o Estado deveria oferecer e aquilo que o mercado privado oferece, mas grande parte da população não tem condições de pagar, nesta lacuna nasce e se desenvolve o terceiro setor, o qual atua junto ao público em geral, por iniciativa privada, voluntárias, sem fins lucrativos, visando o bem comum. Dentro do guarda-chuva denominado terceiro setor cabe muita coisa, desde uma creche comunitária, uma associação filantrópica, uma ONG – Organização não Governamental ou mesmo uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. O terceiro setor ganha nova roupagem com a denominação de empreendimentos sociais, que são instituições que foram constituídas com a finalidade de ajudar um grupo de pessoas, uma comunidade, uma cidade ou mesmo uma sociedade toda. No decorrer da Rota serão apresentados exemplos que conhecemos deste tipo de instituição. Para conferir o vídeo acesse o material on-line! Ser empreendedor é ter projetos e concretizá-los, ser um empreendedor social é a mesma coisa, porém o foco, o objetivo é diferente. Se no empreendedorismo tradicional ou de negócios o foco é a obtenção de lucros com início do novo empreendimento, no empreendedorismo social o olhar é para a comunidade, para grupos necessitados, para o meio ambiente, para grupos vulneráveis é empreender a fim de contribuir para uma vida melhor, de mais qualidade, com mais direitos, ou seja, a busca é por um mundo melhor. Na maior parte das vezes os empreendimentos sociais são iniciados por um indivíduo, que por ter tido uma visão na necessidade de novas ações junto a um grupo, comunidade ou sociedade age para transformar sua visão em ação, realizando o projeto que sanará a situação detectada. Conforme colocam Bessant e Tidd (2009, p. 340): “Em alguns casos, o processo inicia com um indivíduo, mas, gradualmente, uma tendência é criada e outros participantes veem como suficientemente relevante para segui-la, trazendo seus recursos e suas experiências para o jogo.” Para Jordi Estivill, Consultor Internacional de Empreendedorismo, “as novas formas de organização de empresas em torno de objetivos sociais” pode ser o primeiro conceito no que tange o empreendedorismo social. A terminologia começa a nascer a partir do momento em que cientistas, estudantes e cidadãos começaram na metade da década de 1990 a pensar em definir um fenômeno observado. Este fenômeno eram iniciativas formais ou não que buscavam preencher espaços existentes entre o Estado e a Sociedade, ou seja, espaços de atuação com necessidade da ação humana. Essa ação poderia ser: organizar donas de casa para fazerem pesquisas antes de realizarem suas compras, ações voltadas à preservação do meio ambiente, de recuperação de áreas degradadas, ações para atender crianças e jovens em estado de risco e eminente perigo, entre outras. Esse conjunto de ações passou a ser denominado de terceiro setor. No empreendedorismo social há sempre a figura do empreendedor, daquele que tendo uma visão e a partir dela identifica uma necessidade de uma comunidade ou mesmo sociedade e vai em busca de implementar tal visão, para tanto busca verba ou utiliza a que tem para realizar seu projeto. Porém, no dia a dia, os empreendimentos sociais contam com a participação dos envolvidos, dos necessitados, mesmo que a organização formal do empreendimento não seja uma cooperativa. Para conferir o vídeo acesse o material on-line! O empreendedorismo convencional está fundamentado no atendimento das necessidades do mercado, criando produtos e serviços que possam gerar lucro aos seus iniciadores, acionistas ou mesmo empresários. Já o empreendedorismo social visa o bem comum, não o lucro, busca resultados, os quais podem ser: melhores condições de vida, maiores oportunidades de trabalho e renda, maior e melhor preservação do meio ambiente. O primeiro prioriza o indivíduo, já o segundo, o coletivo ou coletivos de pessoas que mantenham suas necessidades alinhadas. Um exemplo de empreendimento social é o Banco Grameen, localizado em Bangladesh na Índia, que promove crédito para 2 milhões de pessoas. Fundado por Muhammad Yunus, ganhador do prêmio Nobel da Paz de 2006. O pesquisador Oliveira (2004, p. 3-4) nos apresenta no quadro a seguir, diversas visões e conceitos que instituições mundiais tem sobre o tema Empreendedorismo Social. Para conferir o Quadro 1 que aponta os conceitos diversos sobre empreendedorismo social e visão internacional, vá até o seu material on-line e veja o PDF. Para Schmitt Junior et al. no Brasil o estudo da evolução do empreendedorismo e suas vertentes se deu a partir da década de 1990, um dos enfoques destes estudos foi o empreendedorismo corporativo, mas outra área que ganhou e continua conquistando espaço, a saber, o empreendedorismo social, não só pela sua importância em termos de atuação, como também pelo número de empreendimentos iniciados. Em relação às organizações sociais, Schmitt et al. citam Megginson; Mosley; Pietri Jr. (1986) para os quais: [...] as organizações sociais podem ser divididas em 1) de serviços sem fins lucrativos, como: museus, igrejas e hospitais dirigidos por grupos religiosos; 2) de proteção e benefícios mútuos, como: clubes privados, associações de empregados e associações comerciais; e 3) organizações de bem-estar, como: unidades de saúde pública, biblioteca pública e áreas de recreação. Ainda para Schmitt et al. é possível se realizar comparações entre dois segmentos de empreendimentos, os sociais tradicionais e os sociais empreendedores. Em seu material on-line, confira oQuadro 2 com as comparações! Logo em seguida, ainda no material on-line, assista ao vídeo proposto. E os empreendedores sociais quais características possuem? Para Bessant e Tidd (2009, p. 335) são essas: Ambiciosos: empreendedores sociais lidam com questões sociais importantes – pobreza, igualdade de oportunidades etc. – com paixão por fazer a diferença. Podem trabalhar sozinhos ou no interior de uma ampla cadeia de organizações existentes, incluindo as que misturam atividades lucrativas e não-lucrativas. Motivados por uma missão: sua principal preocupação é a geração de valor social antes de riqueza – a criação de riqueza pode ser parte do processo, mas não é um fim em si mesma. Assim como os empreendedores de negócios, os empreendedores sociais são intensamente concentrados e perseverantes, incansáveis em sua busca de ideia social. Estratégicos: como empreendedores de negócios, os empreendedores sociais veem e atuam sobre o que outros desconsideram: oportunidades para melhorar sistemas, criar soluções e inventar novas abordagens que geram valor social. Talentosos: empreendedores sociais, não raros, operam em contextos em que têm acesso limitado a importantes e tradicionais sistemas de apoio a mercados. Como resultado, devem ser excepcionalmente hábeis em recrutar e mobilizar recursos humanos, financeiros e políticos. Voltados para resultados: de novo, como os empreendedores de negócios, os empreendedores sociais são motivados pelo desejo de ver as coisas mudarem e produzirem retorno mensurável. Os resultados que buscam estão essencialmente ligados à ideia de “fazer do mundo um lugar melhor” – por exemplo, com melhorias em qualidade de vida, acesso a recursos básicos, suporte a grupos desfavorecidos. Agora confira o vídeo do professor acessando o material on-line! Empreendedorismo Social Corporativo Para Oliveira (2004) há diferenças entre Empreendedorismo Empresarial e Social, ele nos apresenta um quadro a partir de NETO e FROES, 2002, p. 11 com essas diferenças. Acesse seu material on-line para conferir tais diferenças e depois assistir ao vídeo do professor! A seguir apresentamos pontos destacados por Schneider e Castelo Branco (2012, p, 98) em relação ao empreendedor sustentável: O surgimento da era industrial alterou de forma intensa a realidade do planeta. Tudo que era artesanal desde os primórdios passou por processos de transformação com a inserção de máquinas e tecnologias. Tais mudanças influenciaram a qualidade da água, do ar, da terra e tudo isso de modo insustentável. Em apenas algumas décadas, o ser humano saiu dessa situação para um ponto de desequilíbrio que coloca em risco a continuidade da vida no planeta. E se há ainda um caminho de volta ao equilíbrio, esse passa pela ação do homem. Logo, o empreendedor sustentável pode escolher entre ser parte do remédio ou fazer parte da doença. Que tal fazer uma pausa na leitura e assistir ao vídeo que o professor preparou? Acesse seu material on-line! Desde o momento em que o homem passa a explorar a terra para dela tirar sua subsistência ele a degrada, a destrói, a suga até perceber que a continuar nesse movimento e ação em pouco tempo as gerações futuras não terão de onde tirar seu sustento, assim, o homem, que é um ser inteligente, opta por começar a pensar em diminuir o impacto de suas ações sobre a natureza e para tanto começa a exigir que todos, ou sua grande maioria, possa atuar para preservar ou causar sempre o menor impacto possível no meio em que está colocado. Posso pensar somente em mim, enquanto muitos pagam o preço do meu sucesso? Os produtos e os serviços que serão ofertados pelo negócio respeitam as regras ambientais e o espaço comum? Minhas ações empresariais são permeadas por ações de inclusão social e de distribuição de renda? (Schneider; Castelo Branco, 2012, p. 98) Esses questionamentos não ocorreram por acaso, mas pela própria pressão exercida pela sociedade contemporânea, a qual passou a cobrar das empresas uma visão que esteja acima do lucro a qualquer custo, que sejam mais preocupadas com os impactos de suas ações no meio ambiente, nas comunidades onde estão instaladas, nos trabalhadores que fazem parte de seus quadros e mais que isso, que se preocupem em dar retorno à sociedade e não apenas que vise o lucro e o busque a qualquer custo. Criar um novo negócio, por si só, já é um grande desafio. Pensar e realizar esse negócio com a preocupação de reduzir discrepâncias sociais e ambientais deixadas pelos precursores do progresso é ainda mais desafiador, principalmente porque exige criatividade e inovação na busca de soluções comuns, visando o bem-estar coletivo e individual e fazendo com que a riqueza seja mais bem distribuída, a facilidade ao crédito seja estimulada e o meio ambiente seja respeitado. (Schneider; Castelo Branco, 2012, p. 99) Essas preocupações hoje fazem parte dos questionamentos que futuros empreendedores fazem, muitas vezes, não por ter uma consciência social ampla e bem formada, mas porque sabe que se não se preocupar com o meio no qual está inserido, sofrerá as consequências da lei, o que lhe custará além de muito incomodo, muito dinheiro e quando se trata de dinheiro, todos os empreendedores são inteligentes o bastante para se preocuparem e mais que isso agirem dentro dos parâmetros legais e sociais esperados a fim de que possa responder a esses anseios. O desafio da sustentabilidade proposto a esse novo estilo de empreender envolve uma mudança completa de valores, de comportamentos, de atitudes dos seres humanos e da sociedade. A responsabilidade pelo processo de manutenção e melhora das condições de vida em sociedade envolve as empresas, a sociedade, o governo e os indivíduos. Faz-se necessário, portanto, um pensar e um fazer diferente, com criatividade, inovação e empreendedorismo voltados a geração de equilíbrio entre rentabilidade, respeito ao meio ambiente e responsabilidade social. (Schneider; Castelo Branco, 2012, p. 100) Diante do exposto, cabe ao futuro empreendedor ir além de fazer um planejamento puro e simples do seu futuro negócio. Tem que refletir que tipo de empreendedor quer ser, se um ser comum, que irá começar uma empresa e buscar o lucro a qualquer custo ou se estará disposto a gastar tempo e energia para suplantar as dificuldades que encontrar para ter um negócio que seja sustentável, que privilegie o conjunto e não apenas seus objetivos, que vá além, que se preocupe com meio ambiente, com a comunidade, com a sociedade em geral, que faça do seu empreendimento um motivo de orgulho para seus clientes, um espelho para seus concorrentes e para ir um motivo a mais para dormir de consciência tranquila, sabendo que está fazendo sua parte. Para Andion (2003, p. 03) Em geral, o termo desenvolvimento é interpretado como sinônimo de promoção de crescimento, progresso e aumento de riqueza, caracterizando o estágio econômico, social e político de uma dada comunidade com altos índices de rendimento dos fatores de produção (capital, trabalho e recursos naturais). Porém, a mesma autora destaca que tal definição só pode ser entendida a partir de uma análise histórico-social e não apenas conceitual, até porque os conceitos também sofrem alterações com o decorrer do tempo e dos fatos que ocorrem no transcorrer do tempo e dos acontecimentos. Para Schneider e Castelo Branco (2012, p. 102) “O empreendedor do século XXI precisa ser aquele que tem consciência, planeja e age em proldo desenvolvimento local sustentável (DLS). Precisa atuar como um ser desperto.” Isso significa ir para além da busca do lucro, o empreendedor socialmente responsável e que se preocupa com a sustentabilidade deve estar atento a vários fatores que levarão seu empreendimento a trilhar o caminho da sustentabilidade: Começar por definir em trabalhar dentro da lei e da ordem, sem querer valorizar o jeitinho brasileiro, sem pensar que tudo é possível, que um pequeno comprometimento aqui e outro ali não fará a diferença; Passa pela escolha de produtos e serviços a ser produzidos e comercializados que atendam as regras e normas do país no qual a empresa esteja instalada, seguindo essas e procurando fazer mais do que apenas obedecer às regras impostas, mas ir além no sentido de pensar em todos os aspectos que possam ferir algumas delas; Se o empreendimento for de cunho social o iniciar e administrar não para buscar reconhecimento pessoal ou recompensas financeiras, mas para ajudar a quem ou qual área de fato for o objetivo maior daquele empreendimento; Ser um propagador de boas práticas de gestão e atuação para que sirva de exemplo aos seus parceiros, fornecedores e até concorrentes. Fazer diferente por acreditar que pode fazer diferença no mundo; Instalar-se em local onde cause o mínimo de efeito possível, onde seja possível contribuir com o local, seja com empregos, seja proporcionando renda às pessoas que se dispuserem a trabalhar em seu negócio; Difundir boas práticas de gestão e comercialização a fim de que vire um exemplo em sua comunidade e para as futuras gerações; Contratar e manter pessoas com contrato de trabalho dentro dos parâmetros legais, com vistas a garantir direitos e oferecer retorno aos que estejam contribuindo com seu empreendimento; Usar métodos de trabalho e produção que não agridam a natureza, pelo contrário, que a respeite e a valorize; Ter políticas claras de negociação e comercialização de bens e serviços, respeitando o consumidor através de produtos que não ofereçam riscos à saúde de seus consumidores; Não ter em seu quadro e cuidar para que seus fornecedores também não se utilizem de trabalho infantil em seu empreendimento; Pagar salários justos que permite aos seus colaboradores ter uma vida justa e digna; Oferecer condições de trabalho seguras, a fim de preservar a vida e valorizá-la. Contribuir com a comunidade na qual esteja instalado seja com produtos, serviços, auxílios ou suporte a algum projeto social; Implementar políticas que valorizem a diversidade dentro da empresa e que esses valores se espalhem pela comunidade, sendo reconhecida como uma empresa que valoriza e respeita as pessoas independente de sua religião, cor, preferência sexual, peso ou sexo; Estimular e criar espaços para a participação dos colaboradores na gestão do negócio com a finalidade de levar seus colaboradores a se sentirem como parte integrantes e importantes daquela empresa e não apenas com apenas força de trabalho necessário; Aperfeiçoar suas práticas constantemente com vistas a se manter atualizado em relação às políticas socialmente responsáveis. Conforme afirmam Schneider e Castelo Branco (2012, p.102) Empreendedores sustentáveis não nascem prontos, é preciso formá-los. Neste processo de formação, conceitos de responsabilidade social, ambiental e justiça social precisam estar presentes. Logo, pensar o futuro é estar consciente de seu papel na sociedade, de maneira ética, com respeito aos valores como solidariedade, cooperação, comprometimento, inclusão e retorno econômico e social. Essa formação de empreendedores sustentáveis é responsabilidade de todos na sociedade, passando pelos governos, responsáveis pela educação, pelos próprios empreendedores que devem buscar formar ou contribuir para a formação das gerações futuras de gestores de forma que possam ter valores como respeito e ética com integrantes de seu caráter, além da sociedade em geral que deve estar atenta para fazer as devidas cobranças para que essa formação seja continuada e que não ocorra somente frente a momentos críticos ou de necessidades extremas. Por que pensar em um empreendimento sustentável é pensar de forma ampla e atuar em vários fatores para se alcançar os objetivos que se propões? Schneider e Castelo Branco (2012, p. 105) colocam que “a sustentabilidade compreende a atividade que respeite a diversidade cultural, e que pode ser assim classificada: economicamente viável; socialmente justa; ambientalmente correta.” Essa afirmação pode ser vista na figura a seguir: Fonte: <http://www.infobranding.com.br/sustentabilidade-o-que- e-e-como-se-aplica-para-as-marcas/>. Porque se um empreendedor deseja na atualidade ser reconhecido como alguém de valor, alguém que está empreendendo para somar, para contribuir deve estar atento ao tema sustentabilidade, do planejamento à ação que regerá seu empreendimento. Portanto, se o novo negócio contribuir para o desenvolvimento econômico sustentável, inclusão social, redução da pobreza; preservação de recursos naturais escassos e proteção do meio ambiente, o candidato a empreendedor certamente captará a simpatia e o apoio dos potenciais investidores para seu negócio. (Degen, 2009, p. 227) A seguir, clique no título da matéria, chamada “Ideias de negócios sustentáveis e lucrativos”, com sugestões de negócios que estão classificados como sustentáveis por terem uma preocupação maior que apenas a busca do lucro em si. Síntese Para retomar o conteúdo visto nesta aula, acesse o material on- line e confira o vídeo do professor! Referências Schmitt Junior, A. et. al.; Empreendedorismo Social e Responsabilidade Social: uma abordagem conceitual, VIII CONVIBRA – Congresso Virtual Brasileiro de Administração, presente em: http://www.convibra.com.br/upload/paper/adm/adm_2914.pdf acesso em 04/05/2015 as 20h33min Bessant, J.; Tidd, J.; Inovação e empreendedorismo, trad. Elizamari R. Becker, Gabriela Perizzolo, Patricia L. F. da Cunha. Porto Alegre: Bookman, 2009. Degen, R. J. O empreendedor: empreender como opção de carreira, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. Oliveira, E. M.; Empreendedorismo Social no Brasil: atual configuração, perspectivas e desafios – notas introdutórias, presente em: http://www.unifae.br/publicacoes/pdf/art_cie/art_15.pdf, acesso em 04/05/2015 as 20h45min. Dolabela, F; O segredo de Luisa: uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa, 12 ed. São Paulo, Cultura, 2006 Dornelas, J. C. A; Empreendedorismo: transformando ideias em negócios, 2. Ed. 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Schneider, E, I; Castelo Branco, H. J. Caminhada Empreendedora, Curitiba, Intersaberes, 2012.