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sucessão ecológica e biomas A importância do assunto • Conhecer os estágios da sucessão ecológica compreendendo a interdependência dos seres vivos e a construção de ecossistemas complexos. • Conhecer os diferentes tipos de comunidades que atingem seu clímax em cada local do planeta, o que contribui para sua valorização e preservação. Conceitos fundamentais SuCeSSão eCológiCA eSpéCie pioneirA MiCroCliMA CoMunidAde ClíMAx BioMA TundrA TAigA FloreSTA TeMperAdA FloreSTA TropiCAl SAvAnA prAdAriA deSerTo doMínio MorFoCliMáTiCo FloreSTA AMAzôniCA FloreSTA pluviAl CoSTeirA FloreSTA de ArAuCáriAS CerrAdo pAMpA CAATingA FloreSTA de CoCAiS MAnguezAl pAnTAnAl MATo-groSSenSe plânCTon BenToS néCTon Sucessão ecológica Colonização do ambiente por novas comunidades biológicas. Sucessão primária Ocorre em ambientes inicialmente desprovidos de vida. Apesar das condições iniciais altamente desfavoráveis, as espécies pioneiras conseguem se instalar e abrir caminho para a chegada de outras espécies. Sucessão secundária Ocorre em locais parcialmente destruídos, mas anteriormente ocupados por comunidades biológicas. Geralmente é mais rápida. Vento Região litorânea semidesértica Fixação de areia pelas plantas rasteiras (início de formação das dunas) Crescimento de vegetação nas zonas protegidas pelas dunas Aumento das áreas protegidas do vento devido ao crescimento das dunas Vegetação arbustiva Areia Acúmulo de matéria orgânicaDuna Mar Te m p o Exemplo de sucessão ecológica em dunas de areia. A cada etapa da sucessão, a biodiversidade aumenta, assim como a biomassa e a estabilidade da comunidade. A comunidade final que pode se estabelecer em dada região é chamada de comunidade clímax. Ju r A n d ir r ib e ir o o conceito de bioma Área geográfica de ambiente uniforme, caracterizado pelo clima, pelo solo e pela fisionomia de sua vegetação. Os biomas mais representativos do mundo são: tundras, taigas, florestas temperadas, savanas, pradarias, florestas tropicais e desertos. As áreas coloridas do gráfico mostram as condições de temperatura média e pluviosidade de determinado bioma. 32,2 15,6 –1,1 0 Te m pe ra tu ra m éd ia a nu al ( °C ) Quantidade anual de chuvas (cm) 406305203102 Deserto Pradaria Taiga Floresta tropical Floresta temperada Tundra Climatográfico de biomas da América do Norte A d il s o n s e c c o Biomas do mundo: tundras e taigas Tundras localização: em regiões próximas ao Polo Ártico, no norte do Canadá, da Europa e da Ásia. Clima: muito frio, a temperatura chega no máximo a 10 °C. Flora: basicamente musgos, liquens, gramíneas e pequenos arbustos. Fauna: mamíferos com pelagem densa, como rena e boi-almiscarado, aves migratórias e insetos, que hibernam durante o inverno. M ER ID IA N O D E G R EE N W IC H EQUADOR N 0 4.030 km Fe r n A n d o J o s é F e r r e ir A Taigas localização: principalmente no Hemisfério Norte. Clima: frio, com invernos rigorosos, porém com verão mais longo e ameno que o da tundra. Flora: constituída basicamente por coníferas, como pinheiros e abetos. Fauna: principalmente alces, ursos, lobos, raposas, visons, martas, esquilos e aves migratórias. M ER ID IA N O D E G R EE N W IC H EQUADOR N 0 4.030 km Fe r n A n d o J o s é F e r r e ir A Biomas do mundo: florestas temperadas e desertos Florestas temperadas localização: principalmente América do Norte e Europa, ocorrem também na Rússia, na China, no Japão e na Austrália. Clima: temperado, com quatro estações muito bem definidas. Flora: predominam árvores decíduas, como bordos, carvalhos e faias; encontram-se também arbustos, plantas herbáceas e musgos. Fauna: principalmente javali, veado, raposa, doninha, esquilo, arganaz, pássaros, corujas e insetos. M ER ID IA N O D E G R EE N W IC H EQUADOR N 0 4.030 km Fe r n A n d o J o s é F e r r e ir A desertos localização: as maiores regiões desérticas situam-se na África e na Ásia. Clima: pouco úmido. Flora: constituída por gramíneas e pequenos arbustos, vegetação rala e espaçada. Fauna: principalmente roedores, como ratos-cangurus e marmotas, serpentes, lagartos e insetos. M ER ID IA N O D E G R EE N W IC H EQUADOR N 0 4.030 km Fe r n A n d o J o s é F e r r e ir A Biomas do mundo: savanas e pradarias Savanas localização: África, Ásia, Europa, Austrália e Américas. Flora: constituída por arbustos, árvores de pequeno porte e gramíneas. Fauna: inclui, entre outros, leões, rinocerontes, antílopes, zebras, elefantes, avestruzes e gaviões. M ER ID IA N O D E G R EE N W IC H EQUADOR N 0 4.030 km Fe r n A n d o J o s é F e r r e ir A pradarias localização: América do Norte, América do Sul e outras regiões do mundo. Clima: marcado por períodos de seca. Flora: predominantemente gramíneas. Fauna: inclui hamsters, marmotas, lobos, coiotes, raposas e insetos. M ER ID IA N O D E G R EE N W IC H EQUADOR N 0 4.030 km Fe r n A n d o J o s é F e r r e ir A Biomas do mundo: florestas tropicais Florestas tropicais localização: regiões na faixa equatorial da Terra: norte da América do Sul, América Central, África, Austrália e Ásia. Clima: quente, com alto índice de chuvas e estações do ano menos definidas. Flora: vegetação exuberante, com árvores de grande porte e folhas perenifólias e latifoliadas. Intensa estratificação. Fauna: rica e variada, inclui macacos, veados, antas, serpentes, lagartos, sapos e diversos animais invertebrados. M ER ID IA N O D E G R EE N W IC H EQUADOR N 0 4.030 km Fe r n A n d o J o s é F e r r e ir A domínios morfoclimáticos brasileiros domínios morfoclimáticos brasileiros (Aziz Ab’Saber) Classificação que considera características climáticas, botânicas, fitogeográficas e edáficas (relativo ao solo). Domínio Amazônico Floresta tropical de terra firme; floresta de igapó inundável; caatingas do Rio Negro. Domínio das Caatingas Savana semiárida; carnaubais. Domínio dos Mares de morros Floresta pluvial costeira; restinga; manguezais. Domínio das Araucárias Florestas de araucária. Domínio dos Cerrados Cerrado. Domínio das Pradarias Campos sulinos. Biomas brasileiros: floresta amazônica e floresta pluvial costeira Floresta amazônica • Encontrada no Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins, Amapá, Roraima e parte do Mato Grosso e Maranhão. • As precipitações pluviométricas anuais ultrapassam 1.800 mm, e a temperatura é estável no decorrer do ano. • A floresta apresenta diversos estratos, com árvores altas (como a castanheira-do-pará e a seringueira) e epífitas (como as bromélias). O dossel localiza-se entre 30 m e 40 m acima do solo. 50° EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO N 0 730 km e r ic s o n G u il h e r m e l u c iA n o Floresta pluvial costeira • Situa-se nas montanhas e nas planícies costeiras, desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. • Tem árvores latifoliadas e perenifólias. O dossel está entre 30 m e 35 m, mas a vegetação é mais densa no andar arbustivo. Apresenta grande diversidade de epífitas. • É um dos biomas mais devastados pela exploração humana,resta apenas cerca de 5% da floresta original. 50° EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO N 0 730 km e r ic s o n G u il h e r m e l u c iA n o Biomas brasileiros: floresta de araucárias e cerrado Floresta de araucárias • Situa-se principalmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. • Apresenta temperaturas moderadas, com baixas significativas no inverno e índices pluviométricos em torno de 1.400 mm anuais. • Apresenta três andares vegetais bem definidos: arbóreo (com araucárias formando dossel com 25 m de altura), arbustivo (com diversos tipos de arbustos e samambaias) e herbáceo (constituído de epífitas e gramíneas). Cerrado • Situa-se principalmente nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Piauí, Maranhão, São Paulo e Paraná. • É um tipo de savana e apresenta variações na fisionomia, indo desde campos abertos até formações florestais, como os cerradões. • O clima é relativamente quente, com índices pluviométricos entre 1.100 mm e 2.000 mm por ano, com chuvas concentradas no verão. • Sua vegetação é formada por pequenas árvores e arbustos com troncos retorcidos. • É um dos biomas mais ameaçados pela ação antrópica, quase 40% de sua área original foi desmatada. 50° EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO N 0 730 km e r ic s o n G u il h e r m e l u c iA n o e r ic s o n G u il h e r m e l u c iA n o 50° EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO N 0 730 km Biomas brasileiros: pampa e caating pampa • Localiza-se principalmente no sul do Rio Grande do Sul. • É um tipo de pradaria. • Ocupa áreas de planície e caracteriza-se pela presença de gramíneas e eventualmente pequenos bosques de arbustos. • O índice de chuvas está entre 500 mm e 1.000 mm anuais. • Suas temperaturas variam entre 10 °C no inverno e 23 °C no verão. • Grandes áreas foram destruídas com a finalidade de cultivo. Caatinga • Ocupa 10% do território brasileiro e está localizada nos estados de Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia e no norte de Minas Gerais. • Apresenta baixos índices pluviométricos, em torno de 500 mm a 700 mm anuais. • Suas temperaturas ficam entre 24 °C e 26 °C, com pouca variação o ano inteiro. • Composta de vegetação com adaptações marcantes à seca, como espinhos, caules que armazenam água e revestimentos impermeáveis (xeromorfismo). • Contém principalmente cactáceas, como mandacaru e xiquexique, arbustos e árvores baixas. 50° EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO N 0 730 km e r ic s o n G u il h e r m e l u c iA n o 50° EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO N 0 730 km e r ic s o n G u il h e r m e l u c iA n o Biomas brasileiros: floresta de cocais e manguezal Floresta de cocais • Localiza-se principalmente nos estados do Maranhão e Piauí. • Apresenta índice elevado de chuvas, entre 1.500 mm e 2.000 mm anuais. • O solo permanece úmido o ano todo porque o lençol freático é pouco profundo. • O babaçu, que apresenta importância econômica, é a espécie vegetal típica. Manguezal • Bioma litorâneo presente em regiões de solo lodoso e salgado. Durante a maré cheia, o solo fica coberto por água salobra. • Se estende por toda a costa brasileira, exceto em litorais rochosos. • Sua vegetação é formada principalmente por “mangue-bravo”, “mangue-manso” e espécies do gênero Avicennia. • É local de alimentação de peixes, moluscos, crustáceos e aves. 50° EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO N 0 730 km e r ic s o n G u il h e r m e l u c iA n o pantanal Mato-grossense • No Brasil, ocupa a parte oeste dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. • É um mosaico de diferentes biomas. • É uma das principais zonas de transição entre os domínios morfoclimáticos brasileiros. • Corresponde a uma grande planície inundável durante as cheias, com partes mais elevadas. • Apresenta uma comunidade biológica exuberante. 50° EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO N 0 810 km e r ic s o n G u il h e r m e l u c iA n o ecossistemas marinhos Mares e oceanos cobrem aproximadamente 75% da superfície do planeta. Dois grandes domínios marinhos podem ser identificados: o domínio bentônico, relativo ao fundo dos mares, e o domínio pelágico, relativo às massas de água. plâncton, bentos e nécton Os organismos marinhos podem ser classificados em plâncton (seres que flutuam próximo à superfície), bentos (relacionados ao fundo marinho) e nécton (que se deslocam ativamente na água). Zona afótica Zona fótica Plataforma continental Zona de marés Domínio bentônico (fundo do mar) 0 200 5.000 9.000 P ro fu nd id ad e (m ) Abaixo de 6.000 metros Fauna pouco conhecida. Constituída principalmente de moluscos e esponjas. De 2.000 a 6.000 metros Poucas espécies de organismos com características exóticas como bioluminescência e lulas-gigantes. De 200 a 2.000 metros Águas frias e pobres em fauna. Peixes, moluscos e alguns outros animais sustentados pela matéria orgânica da superfície. Até 200 metros Encontrados o plâncton fotossintetizante, o plâncton não fotossintetizante e os cardumes. Representação das principais regiões marinhas. Ju r A n d ir r ib e ir o D om ín io p el ág ic o a humanidade e o ambiente A importância do assunto • Conhecer o conceito de desenvolvimento sustentável e a importância do uso racional dos recursos naturais a fim de garantir condições iguais ou melhores para as próximas gerações. • Conhecer os tipos de poluição e suas consequências para o meio e refletir sobre a proteção e a conservação do ambiente. Conceitos fundamentais Desenvolvimento sustentável Poluição ChuvA áCiDA inversão térmiCA efeito estufA eutrofizAção mAré vermelhA reCiClAgem Do lixo DesmAtAmento extinção De esPéCies o conceito de desenvolvimento sustentável Explorar recursos de florestas. Replantio de espécies nativas. Utilização de combustíveis fósseis. Investimento em energias renováveis. Uso da água. Consciência para evitar desperdícios. O termo desenvolvimento sustentável surgiu em 1987 e é definido como aquele que leva em conta as necessidades atuais da humanidade sem comprometer a capacidade das futuras gerações de obter o necessário à sua vida. Apesar da ideia simples, a aplicação é complexa e requer esforços conjuntos entre governo, iniciativa privada, instituições de ensino e pesquisa, mídia, educadores e estudantes. Poluição e desequilíbrios ambientais Poluição Presença concentrada no ambiente de determinadas substâncias ou agentes físicos, genericamente denominados poluentes. Exemplos: lixo, fumaça, resíduos ambientais, gases de veículos motorizados, excrementos e urina. londres Ano: 1952 origem: poluição de automóveis, fábricas e aquecimento residencial. motivo: dificuldade de dispersão pelo clima. impacto: 4 mil mortos em poucas horas e 8 mil nos dois meses seguintes. Chernobyl Ano: 1986 origem: poluentes radioativos. motivo: falha no resfriamento de reator nuclear. impacto: Morte imediata de dezenas de pessoas e doenças em outras milhares. Exemplos: Poluição atmosférica Principais fontes Motores de veículos, indústrias, incineração de lixo, queimadas de campos e florestas. • As ações antrópicas são responsáveis por liberar anual mente na atmosfera toneladas de gases tóxicos. • Outros poluentes atmosféricos: ozônio, gás carbônico e material particulado constituído por poeira, fumaça e materiaissólidos e líquidos suspensos no ar. 3,06% 1,70% 11,90% 28,57% 54,76% Monóxido de carbono Óxidos de enxofre Material particulado Óxidos de nitrogênio Hidrocarbonetos Distribuição de poluentes do ar na cidade de São Paulo em 2010 A d il s o n s e c c o impactos dos poluentes atmosféricos monóxido de carbono (Co) Combina-se de forma irreversível com a hemoglobina do sangue. Exposições prolongadas podem levar à perda de consciência e eventualmente à morte. ozônio (o3) Quando próximo ao solo causa irritação dos olhos, problemas respiratórios e danos à vegetação. Dióxido de enxofre (so2) Proveniente da queima de combustíveis, como carvão mineral e óleo diesel. Pode provocar bronquite, asma e enfisema pulmonar, assim como o dióxido de nitrogênio (NO2). Ao reagir com vapor-d’água, esses dióxidos formam ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido nítrico (HNO3) que se dissolvem nas nuvens e precipitam como chuva ácida. matéria particulada Produzida por desgaste de pneus, freios e queima de óleo diesel. Fábricas de cimento e siderúrgica liberam na atmosfera sílica (SiO2) que pode causar fibrose e enfisema pulmonar. Inversão térmica Dispersão dos poluentes Camada de inversão Ar quente Acúmulo dos poluentes D im in ui çã o gr ad at iv a da te m pe ra tu ra Ar frio Ar frio Situação normal O ar próximo à superfície é mais quente que o ar acima e, assim, menos denso. Esse ar sobe levando os poluentes e o ar frio desce. O ar frio então esquenta e repete o ciclo. Inversão térmica Mais comum no inverno, o ar próximo à superfície pode ficar mais frio que o ar da camada logo acima. Assim, o ar fica aprisionado próximo à superfície não dispersando os poluentes. O s va ld O s e q u e ti n Aumento do efeito estufa efeito estufa Fenômeno natural que mantém a temperatura do planeta e propicia um local adequado ao desenvolvimento da vida. Esse fenômeno é possível porque existe na atmosfera vapor-d’água, gás carbônico (CO2), metano (CH4) e dióxido de nitrogênio (NO2), cujas moléculas têm a capacidade de absorver calor. Atividade antrópica: esses gases tiveram suas concentrações aumentadas e isso gera a maior retenção de calor aumentando a temperatura em todo o planeta. Consequências: mudanças climáticas que podem causar derretimento das calotas polares, chuvas torrenciais nas regiões tropicais e clima mais quente e seco em regiões temperadas. Radiação solar Radiação re�etida pelas nuvens e pela superfície terrestre Infravermelho reirradiado pelas nuvens, pela atmosfera e pela superfície terrestre Radiação absorvida pelas nuvens Infravermelho irradiado pela superfície Infravermelho reirradiado para a superfície pelas nuvens Infravermelho reirradiado para a superfície pelos gases do efeito estufa ESTRATOSFERA SUPERFÍCIE TERRESTRE Radiação refletida pela superfície Radiação absorvida pela superfície A d il s o n s e c c o Água limpa Lançamento de poluentes domésticos Lançamento de poluentes domésticos e industriais PLÂNCTON INVERTEBRADOS PEIXES Algas verdes e diatomáceas Larvas de mosquitos e de libélulas Diversas espécies de peixes Protozoários e cianobactérias Larvas de mosquitos Peixes tolerantes à poluição Cianobactérias Vermes Nenhum Poluição das águas e do solo A forma mais comum de poluição das águas é por meio de lançamento de esgoto e de resíduos industriais em rios, lagos e mares. Fertilizantes sintéticos e agrotóxicos também contribuem para a poluição do solo e das águas. eutrofização Aumento da quantidade de nitratos, fosfatos e outros nutrientes em corpos d’água como consequência do lançamento de esgoto. Causa o aumento de bactérias aeróbias, o que diminui a concentração de gás oxigênio na água, causando a morte de diversas formas de vida. Ju r A n d ir r ib e ir o Concentração de poluentes ao longo das cadeias alimentares • O inseticida DDT, usado no combate a insetos nas lavouras, quando absorvido pela pele ou ingerido se acumula nos organismos. • Absorvidos pelos produtores, esse poluente passa para consumidores primários, secundários, e assim por diante. Animais de níveis tróficos superiores ingerem grandes quantidades de material do nível anterior tendendo a ter maiores acúmulos de contaminantes. Águias DDT 5 25 ppm DDT 5 2 ppm DDT 5 0,5 ppm DDT no plâncton 5 0,04 ppm DDT na água 5 0,000003 ppm Peixes grandes Peixes pequenos Zooplâncton Fitoplâncton Ju r A n d ir r ib e ir o o problema do lixo urbano Com o crescimento demográfico, não haverá mais local para depósito de lixo. Enterrar pode contaminar águas subterrâneas e a queima pode agravar a poluição atmosférica. A solução está na reciclagem do lixo e na redução do desperdício! Atualmente a reciclagem ainda é um processo caro, sendo mais fácil e barato utilizar matéria-prima natural. Nesse cálculo, no entanto, não está contabilizada a degradação ambiental, que pode representar um custo altíssimo para gerações futuras. Parte orgânica pode ser direcionada a biodigestores para produção de gás metano, utilizado como combustível. A parte sólida pode ser utilizada como fertilizante. Plásticos, papéis e metais podem ser reutilizados, evitando a exploração de mais matérias-primas naturais. Reciclagem do lixo Desmatamento, espécies exóticas e extinção de espécies • Os seres humanos interferem nos ambientes naturais e alteram o equilíbrio de ecossistemas, por exemplo, pela introdução de espécies exóticas, o que pode causar extinção de espécies nativas. • A expansão de terras cultivadas e o crescimento das cidades acarretam desmatamento pela derrubada e queimada da vegetação nativa. • Sem a proteção da cobertura vegetal, o solo perde rapidamente suas camadas férteis e tem muitos de seus componentes levados pelas chuvas. A erosão causada principalmente pelas chuvas e pelo vento torna o solo pobre e acidentado. • A destruição dos hábitats, a caça e a pesca excessivas são algumas das principais causas das extinções de espécies. Alternativas para o futuro • Principais medidas relacionadas à preservação dos ambientes e dos recursos naturais: 1967 – Primeira lei ambiental para controle da poluição promulgada no Japão. 1985 – Fórum de debates em Viena cria a Convenção de Proteção à Camada de Ozônio. 1987 – Apresentação do conceito de desenvolvimento sustentável — Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente (Comissão Brundtland). 1992 – ECO-92 ou Rio-92 — estabelecimento da Agenda 21 segundo a qual os países teriam que reduzir as emissões de gases estufas até o ano 2000. 1997 – Aprovação do protocolo de Kyoto, segundo o qual, entre 2008 e 2012, os países industrializados se comprometiam a reduzir pelo menos 5% das emissões dos gases estufa. 2002 – Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento (Rio+10) em Joanesburgo. O objetivo era acelerar a aplicação da Agenda 21. 2009 – Inaugurada no Japão a Eco Ideas House: adoção de estilo de vida com emissão de CO2 quase zero. Alternativas para o futuro Caminhos e perspectivas para esta década: • Entre 2011 até 2020 podemos esperar uma diminuição de uso de combustíveis fósseis e desenvolvimento de energias mais “limpas”. • O controle do efeito estufa vai ser uma das principais preocupações da humanidade. Um relatório das Nações Unidas prevê na melhor das hipóteses que o planeta terá 6 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera até 2020. • Outro desafio será a preservação dos ecossistemas naturais e dos mananciaisde água potável. a descoberta das células A importância do assunto • Conhecer o histórico da invenção do microscópio e do estudo das células e compreender que o desenvolvimento científico demanda contribuições de muitos cientistas. • Reconhecer as células como os constituintes fundamentais dos seres vivos, entendendo o que postula a teoria celular. Conceitos fundamentais miCrosCópio CélulA membrAnA plAsmátiCA núCleo CitoplAsmA teoriA CelulAr CitologiA CélulA proCAriótiCA CélulA euCAriótiCA A invenção do microscópio Microscópio Instrumento capaz de ampliar a imagem de pequenas estruturas. A sua invenção possibilitou a visualização das células, unidades microscópicas que constituem os seres vivos. Zacharias e Hans Janssen Construíram, por volta de 1591, o primeiro microscópio. Antonie van Leeuwenhoek Realizou os primeiros registros de observações microscópicas de materiais biológicos. Fabricou dezenas de microscópios simples (com uma só lente) e é considerado o descobridor dos microrganismos. Robert Hooke Idealizou e construiu um microscópio composto (com duas lentes). Fez observações de diversos materiais, entre eles a cortiça, na qual verificou a presença de poros microscópicos, que denominou células. As partes fundamentais da célula A partir da observação de células em diversas condições, os cientistas concluíram que as células possuem algumas partes fundamentais: • Membrana plasmática: finíssima película que delimita a célula. • Núcleo: corpo em geral esférico ou ovoide presente no interior da maioria das células. Nele se encontram os cromossomos e os nucléolos. • Citoplasma: região da célula entre a membrana e o núcleo. CÉLULA ANIMAL CÉLULA VEGETAL Parede celular Núcleo Citoplasma Membrana plasmática Vacúolos Esquemas de células animal e vegetal, na concepção dos citologistas do século XIX. A d il s o n s e c c o Pantanal Mato-grossense • Desenvolver • O carbono constitui o “esquel • A captação do carbono da atmosfera ocorre pela fotossíntese e em A teoria celular • A partir das ideias de Mathias Schleiden, Theodor Scwann e de diversos outros pesquisadores, desenvolveu-se a teoria celular, segundo a qual as células são as unidades constituintes de todos os seres vivos. As premissas fundamentais da teoria celular 1. As células são as unidades morfológicas dos organismos – todos os seres vivos são formados por células e por produtos celulares. 2. As células são as unidades funcionais dos seres vivos – as atividades essenciais que caracterizam a vida ocorrem sempre no interior de células. 3.Novas células formam-se apenas por reprodução de células preexistentes, pela divisão celular. Citologia Campo de estudo na área de Biologia que se dedica à compreensão da estrutura e do funcionamento das células vivas. A microscopia fotônica (óptica) • Os microscópios fotônicos modernos possuem três conjuntos principais de lentes: condensadoras, objetivas e oculares. Observador Lentes oculares Lentes objetivas Material biológico Lentes condensadoras Fonte de luz Ampliação: 500X Aumento fornecido pela ocular: 10X Aumento fornecido pela objetiva: 50X Condensadoras: lentes que concentram os raios luminosos que vão atravessar o objeto. O valor final da ampliação é fornecido pela multiplicação entre os aumentos da objetiva e da ocular. Os microscópios fotônicos modernos trabalham em um aumento entre 100 e 1.500 vezes. Oculares: lentes através das quais o observador olha o objeto. Objetivas: lentes responsáveis pela formação da imagem. A d il s o n s e c c o A microscopia eletrônica • A microscopia eletrônica utiliza feixes de elétrons e fornece aumentos maiores e limites de resolução muito mais baixos que os dos microscópios fotônicos. Aumento Limite de resolução Microscópio fotônico máximo 1.500 vezes 0,25 µm Microscópio eletrônico entre 5 mil e 100 mil vezes 0,001 µm • A microscopia eletrônica revolucionou a Citologia, pois possibilitou estudos bastante detalhados da estrutura interna das células e revelou a grande complexidade estrutural do citoplasma celular, com sistemas de canais, bolsas membranosas, grânulos, fibras etc. A menor distância entre dois pontos em que eles ainda são percebidos como pontos separados corresponde ao limite de resolução. A olho nu conseguimos distinguir pontos que estejam até o máximo de 0,1 mm de distância um do outro. Os microscópios aumentam a capacidade do olho em distinguir pontos muito próximos. Células eucarióticas e procarióticas Células procarióticas São típicas de bactérias e arqueas, organismos chamados procariontes. São mais simples que as eucarióticas; seu citoplasma não tem estruturas membranosas nem núcleo e o “cromossomo” bacteriano concentra-se em uma região da célula chamada nucleoide. Células eucarióticas Estão presentes em todos os demais seres vivos, que são chamados organismos eucariontes. Têm o citoplasma repleto de canais, bolsas e outras estruturas membranosas, sendo uma delas o núcleo, onde se localizam os cromossomos. Citoplasma Ribossomos Parede celular Nucleoide Membrana plasmática Célula procariótica (bactéria) Flagelo Lisossomo Mitocôndria Complexo golgiense Membrana plasmática Carioteca (envelope nuclear) Nucléolo Núcleo Retículo endoplasmático granuloso Retículo endoplasmático não granuloso Centríolos Célula eucariótica (animal) il u s tr a ç õ e s : C e C il ia iw a s h it a a arquitetura da célula eucariótica A importância do assunto • Explorar o universo nanoscópico das células, que inclui as organelas celulares. • Analisar a estrutura e a função dos componentes celulares, compreendendo melhor por que o metabolismo é um conjunto de interações moleculares que se passa no interior da célula. Conceitos fundamentais MeMbrana plasMátiCa Difusão fosfolipíDio transporte ativo transporte passivo osMose enDoCitose exoCitose pinoCitose fagoCitose Citosol ribossoMo lisossoMo retíCulo enDoplasMátiCo não granuloso retíCulo enDoplasMátiCo granuloso CoMplexo golgiense seCreção Celular pareDe Celular Celulose Cílio Citoesqueleto Centríolo flagelo Membranas biológicas (biomembranas) Membrana plasmática Película, invisível ao microscópio fotônico, que delimita as células, permitindo que elas inchem, murchem e estourem. • O citoplasma das células eucarióticas é repleto de membranas, formando um labirinto de tubos e bolsas. Atualmente o termo biomembrana designa tanto a membrana plasmática como as membranas que dividem o interior da célula em compartimentos. • Os fosfolipídios são os principais componentes das biomembranas. C H 3 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 H 2C H 2C H 2C N (C H 3) 3 C CH O O O PO O O C H 3C H 2C H 2C H 2C H 2C H 2C H 2C H 2 C HC H C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C O O+ – Região polarizada Região apolar “Caudas” apolares “Cabeça” eletricamente carregada Estrutura de um fosfolipídio. a d il s o n s e C C o Estrutura molecular das biomembranas Modelo do mosaico fluido Modelo molecular, elaborado por Jonathan Singer e Garth Nicolson, para explicar a estrutura das biomembranas. De acordo com ele, as biomembranas são formadas por duas camadas defosfolipídios, com moléculas globulares de proteínas incrustadas, como peças de um mosaico. Essas moléculas se deslocam continuamente no plano da membrana, mas nunca perdem o contato umas com as outras. Camada dupla de fosfolipídios Proteínas Glicídios que constituem o glicocálix As “cabeças” eletricamente carregadas dos fosfolipídios estão voltadas para as faces externas da membrana, em contato constante com a água. As “caudas” sem carga elétrica dos fosfolipídios estão “escondidas” no interior da bicamada molecular da membrana. a d il s o n s e C C o Transporte passivo A manutenção da vida depende do contínuo intercâmbio de substâncias entre o meio extracelular e o citoplasma através da membrana plasmática. A entrada e a saída de substâncias nas células constituem a permeabilidade celular. Certas substâncias atravessam a membrana plasmática espontaneamente, sem gasto de energia pela célula, fala-se nesses casos em transporte passivo. • Difusão: tipo de transporte passivo em que ocorre a passagem de íons e de pequenas moléculas hidrossolúveis através de poros na membrana, sem gasto de energia. O deslocamento ocorre sempre em maior fluxo da região em que as moléculas da substância estão mais concentradas para a região em que a concentração é menor. • Osmose: difusão diferencial de água através de uma membrana semipermeável (que deixa passar apenas as moléculas de solvente) que separa duas soluções com diferentes concentrações em solutos. A água tende a se difundir para a região de maior concentração de solutos. Comportamento de uma célula animal e de uma célula vegetal em soluções de diferentes concentrações. Transporte passivo Solução hipotônica Solução isotônica Solução hipertônica Célula animal Célula vegetal ju r a n d ir r ib e ir o transporte ativo bomba de sódio-potássio Bomba iônica que transporta acopladamente íons de Na+ e de K+. Nesse processo, proteínas transportadoras da membrana plasmática transportam íons de Na+ para fora da célula e íons de K+ para dentro. Assim, compensam a difusão espontânea desses íons e mantêm suas concentrações diferenciadas dentro e fora da célula (Na+ com maior concentração fora da célula e K+ com maior concentração dentro da célula). Algumas substâncias precisam ser “bombeadas” para dentro ou para fora da célula em processos que consomem energia. Nesse caso, fala-se em transporte ativo. CITOPLASMA K+ K+ K+ K+ K+ K+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ Na+ P P P P ATP ADP 1. Três íons de sódio (Na+) do citoplasma unem-se ao complexo proteico da membrana. 3. Os íons de sódio (Na+) são lançados para o meio extracelular. 5. O fosfato, já sem energia, libera-se do complexo proteico. 6. Os íons de potássio (K+) são lançados no citoplasma. 4. Dois íons de potássio (K+) do meio extracelular unem-se ao complexo proteico. 2. Ocorre transferência de um fosfato energético para o complexo proteico. Funcionamento da bomba de sódio-potássio. a d il s o n s e C C o transporte em bolsas membranosas endocitose Transporte de partículas e substâncias para dentro da célula por meio de bolsas membranosas. Pode ocorrer por pinocitose, processo de captura de líquidos e pequenas partículas, ou por fagocitose, processo em que a célula emite expansões citoplasmáticas (pseudópodes), que envolvem uma partícula do meio externo e a englobam totalmente em uma bolsa membranosa. exocitose Transporte de partículas e substâncias para fora da célula a partir da fusão de bolsas membranosas citoplasmáticas com a membrana plasmática. É utilizada, por exemplo, para eliminar restos da digestão intracelular. • Certas partículas e substâncias podem entrar ou sair da célula por meio de bolsas membranosas que se formam a partir da membrana plasmática. FAGOCITOSE PINOCITOSE Partícula alimentar grande Pseudópode Partículas Membrana plasmática Membrana plasmática alimentares pequenas Canal pinocitótico Fagossomo Pinossomo il u s Tr a Ç Õ e s : j u r a n d ir r ib e ir o retículo endoplasmático e produção de substâncias retículo endoplasmático Presente em todos os tipos de células eucarióticas, é um sistema de canais e bolsas intracelulares. O retículo endoplasmático pode ser de dois tipos: • retículo endoplasmático não granuloso: constituído por membranas “lisas”, é responsável pela síntese de ácidos graxos, de fosfolipídios e de esteroides. • retículo endoplasmático granuloso: constituído por bolsas membranosas com ribossomos aderidos, tem por função a síntese de proteínas. A síntese de proteínas ocorre sempre nos ribossomos, grânulos constituídos por moléculas de RNA associadas a proteínas. Dependendo do tipo de proteína a ser produzida, o ribossomo adere ou não à membrana do retículo endoplasmático. Ribossomo RNAm Sequência-sinal Membrana do retículo endoplas- mático Cavidade do retículo endoplasmático granuloso Poro Proteína pronta Identificador da sequência-sinal 1 2 3 4 5 6 7 1.A síntese tem início com o ribossomo ainda livre no citosol. 2. A sequência-sinal, que identifica a proteína sendo sintetizada como de exportação, é reconhecida por uma proteína (identificador da sequência- -sinal), que se prende a ela. 3. O ribossomo com a sequência-sinal identificada prende-se à membrana do retículo endoplasmático. 4. A proteína em processo de síntese atravessa um poro que se abre na membrana e penetra na cavidade do retículo endoplasmático; o identificador da sequência-sinal solta-se do ribossomo. 5 e 6. A sequência-sinal é eliminada da proteína. 7. Ao final de sua síntese, a proteína é solta no interior da bolsa do retículo, enquanto o ribossomo desprende-se da superfície externa e separa-se em suas duas subunidades. Retículo endoplasmático e produção de substâncias Síntese de uma proteína para exportação pela célula. E d il s o n A n to n io d A s il vA Complexo golgiense e processamento de proteínas Complexo golgiense É constituído por bolsas membranosas achatadas, empilhadas umas sobre as outras. No interior dessas bolsas, proteínas provenientes do retículo endoplasmático granuloso são modificadas, selecionadas e “empacotadas” em bolsas membranosas. O destino dessas bolsas pode ser o próprio citoplasma ou o meio externo. Vesículas de secreção Membrana plasmática Lisossomo Complexo golgiense Face trans Face cis Bolsas intermediárias Retículo endoplasmático granuloso E d il s o n A n to n io d A s il vA Substâncias úteis são liberadas pelo organismo no processo de secreção celular. Vesículas são continuamente liberadas pelo retículo. As proteínas modificadas e “empacotadas” deixam o complexo golgiense pela face trans. As vesículas com proteínas de exportação fundem-se à face cis do complexo golgiense. lisossomos e digestão intracelular lisossomos São bolsas membranosas intracelulares (produzidas pelo complexo golgiense) que contêm enzimas (produzidas pelo retículo endoplasmático granuloso) capazes de digerir grande variedade de substâncias orgânicas. • função heterofágica: atuação dos lisossomos na digestão de partículas e substâncias vindas de fora da célula. • função autofágica: atuação dos lisossomos na digestão de partes da própria célula em que se encontram. lisossomo secundário lisossomo primário Material sendo fagocitado Fagossomo Vacúolo autofágico Mitocôndriainativa sendo englobada Bolsas membranosas lisossomos primários Pinossomo Material englobado por pinocitose Representação das funções heterofágica e autofágica dos lisossomos. e d il s o n a n To n io d a s il va sustentação celular: paredes e citoesqueleto parede celular Envoltório rígido (presente nas células de bactérias, fungos, algas, plantas e alguns protozoários) que reveste externamente a membrana plasmática. Sua constituição varia: nas células de plantas e de algas, por exemplo, é basicamente de celulose. Citoesqueleto Complexo estrutural de túbulos e filamentos proteicos mergulhados no citosol das células eucarióticas. Tem diversas funções, entre elas: definir a forma da célula e organizar sua estrutura interna; permitir a adesão de uma célula às suas vizinhas e a superfícies extracelulares; promover o deslocamento de materiais no citoplasma; participar de movimentos celulares, da contração muscular, da movimentação dos cromossomos durante as divisões celulares e dos movimentos de cílios e de flagelos. Proteínas diversas FILAMENTO INTERMEDIÁRIO MICROTÚBULO Molécula de tubulina Molécula de actina MICROFILAMENTO Proteínas diversas FILAMENTO INTERMEDIÁRIO MICROTÚBULO Molécula de tubulina Molécula de actina MICROFILAMENTO Proteínas diversas FILAMENTO INTERMEDIÁRIO MICROTÚBULO Molécula de tubulina Molécula de actina MICROFILAMENTO Componentes do citoesqueleto. il u s Tr a Ç Õ e s : a d il s o n s e C C o Centríolos e flagelos Flagelos Filamentos móveis que se projetam da superfície celular. Geralmente são mais longos que os cílios e estão em menor número por célula. Apresentam movimentos por ondulações, que se propagam da base para a extremidade livre do filamento. Centríolos Pequenos cilindros ocos, cada qual constituído por nove conjuntos de três microtúbulos unidos por proteínas adesivas. A maioria das células eucarióticas apresenta pelo menos um par de centríolos, localizados no centrossomo (local para onde convergem os microtúbulos do citoesqueleto, importante no processo de divisão celular). Centríolos Esquema de um par de centríolos e detalhe de um pedaço de microtúbulo. Microtúbulo Dímero de tubulina Il u s tr a ç õ e s : a d Il s o n s e c c o Filamentos móveis que se projetam da superfície celular. Geralmente são mais curtos que os flagelos e ocorrem em número relativamente maior por célula (da ordem de dezenas ou centenas). Apresentam movimentos rápidos, semelhantes aos de um chicote. Feixe de dois microtúbulos Feixe de três microtúbulos Membrana do cílio FLAGELO Membrana plasmática Antigo centríolo Superfície externa da célula CITOPLASMA 12 Ondulação flagelar 3 CÍLIO 1 Batimento ciliar 2 3 4 5 6 7 89 Superfície celular Superfície celular Cílios A A. Representação tridimensional esquemática de um cílio parcialmente cortado para mostrar sua organização interna. b. Representação esquemática da movimentação de um cílio e de um flagelo, como seriam vistos em uma fotografia de múltipla exposição. B a d il s o n s e C C o
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