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Ayn Rand Virtude do Egoísmo

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Ayn Rand – Virtude do Egoísmo
Ayan Rand aborda nesse livro sua ética que ficou mais conhecida como Objetivismo. Compreendendo o projeto de baseá-la numa realidade objetiva de modo que os fatos não possuem qualquer interferência de emoções ou desejos dos homens. Para isso é necessário que os homens utilizem a razão.
Cada homem é um fim em si mesmo, deve buscar o próprio benefício do próprio interesse racional, tendo como maior meta a felicidade. Para o objetivismo o indivíduo é superior ao coletivismo. Sua ética é o interesse próprio.
De maneira mais detalhada o Objetivismo destaca a realidade com sua existência inegável e independente. Ou seja, a realidade sendo uma existência objetiva não depende da consciência que o homem tem dela; não é construída pela mente humana. Por meio da razão os seres humanos são capazes de analisar, identificar e integrar o conhecimento adquirido, possibilitando a formação de conceitos. 
O ato de pensar depende da vontade e do esforço do indivíduo. Com isso o ser humano se torna diferente dos animais pois o homem não pode sobreviver orientando-se através de meras percepções, como os animais fazem. 
Rand apresenta 3 estágios da consciência: Em um primeiro momento temos a sensação, depois a percepção e o estágio conceitual, capaz de formar conceitos (que é facultativo, depende da racionalidade). Ou seja, por não ser um processo mecânico, o homem pode decidir de acordo com a razão (base das considerações morais, pois razão é atributo individual e não coletivo), sendo assim, o proposito do Estado deve ser a defesa dos direitos do individuo à vida, liberdade.
Por não ser um processo mecânico o homem pode decidir agir de acordo com a razão. 
Há 5 áreas onde será a possível a alegria na vida seria concretizada: Trabalho produtivo, relacionamento humano, recreação, arte e sexo. 
O que é egoísmo para Rand: No uso popular a palavra ´´egoísmo´´ é um sinônimo de maldade. Porem significa ´´preocupação com nossos próprios interesses’’ não tendo especificado se é algo bom ou mau. Isso fez com que nos preocupássemos com o bem-estar do outro, onde apenas as ações realizadas em benefício dos demais indivíduos são consideradas boas.
Rand reflete na ideia de que somos ensinados desde crianças que a preocupação com o outro é boa, enquanto o auto interesse, o egoísmo, é ruim. O egoísmo deve ser determinado objetivamente, e não através de sentimentos arbitrários.
Decorrente da valorização do altruísmo, o homem aparece com o dever de se sacrificar pelos outros, sendo considerado moralmente bom, apenas se mantiver uma preocupação constante com os demais.
O homem não deve ser responsável pelos outros, pois está designado a buscar sua própria felicidade. Portanto, isso mostra que o altruísmo é irracional pois não coloca a vida do indivíduo em primeiro lugar. A questão principal proposta é não se sacrificar pelos outros assim como não sacrificar os outros por si.
Não podemos deixar que nosso amor ao próximo, a preocupação exacerbada com os demais indivíduos seja maior do que o nosso amor próprio, rebaixando desse modo nossa autoestima.

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