Buscar

Noções de Identificação e Papiloscopia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Página 1 de 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOÇÕES 
GERAIS DE 
PAPILOSCOPIA 
 
Antonio Maciel Aguiar Filho 
Papiloscopista 
Especialista em Pericia Papiloscópica, Necropapiloscópica e Pericia 
Criminal
Página 2 de 44 
 
IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO 
 
1.1. Identidade: é o conjunto de caracteres próprios que individualizam 
pessoas ou coisas entre si, ou seja, são características individuais 
que torna uma pessoa diferente de todas as demais. 
 
1.2. Identificação: é o processo ou conjunto de processos destinados a 
estabelecer a identidade de uma pessoa. 
 
 IDENTIFICAÇÃO X RECONHECIMENTO 
 
 Identificação: é o processo ou conjunto de processos destinados 
a estabelecer a identidade de uma pessoa. 
 é executada por peritos, os quais empregam técnicas específicas. 
 Reconhecimento - é realizada por testemunhas ouvidas pela 
polícia judiciária em juízo, depois de comparecimento ao 
necrotério ou da observação de fotografias encartadas aos autos 
do inquérito policial ou processo. 
 
O artigo 166, do CPP, dispõe que: 
 Proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e 
Estatística e repartição congênere ou pela inquirição de testemunhas, 
lavrando-se auto de reconhecimento e de identidade, no qual descreverá 
o cadáver, com todos os sinais e indicações. 
 
 
 
2. HISTÓRICO DA IDENTIFICAÇÃO 
 
O conhecimento histórico introduz o homem ao caminho da 
compreensão das situações existenciais concretas, passadas e presentes, 
determinadas pelo tempo e pelo espaço. 
 
Estabelecer a identidade de uma pessoa incontestavelmente tem sido 
desde os tempos remotos uma meta incansável. 
 
Historicamente vários foram os métodos utilizados nessa tentativa de 
promover a identificação. Visando à determinação de propriedades sobre 
animais escravos e objetos pessoais, os primeiros processos preocupavam-se 
muito mais com a identificação civil do que com a criminal e só posteriormente 
é que o homem sentiu a necessidade de identificar pessoas nocivas à 
sociedade. 
 
Hodiernamente, face às necessidades da vida moderna, é cada vez 
mais requisitado que cada um de nós porte uma identificação que seja rápida e 
segura. 
 
Métodos de identificação utilizados ao longo dos tempos: 
 
Página 3 de 44 
 
a) O NOME: foi a primeira forma de individualização criada pelo 
homem. Entretanto não teve êxito, devido à adulteração e a 
homonímia. 
 
b) O PROCESSO FERRETE: instrumento de ferro que aquecido até a 
incandescência, marcavam-se o gado, os escravos e os criminosos. 
A utilização mais remota foi feita na Índia, onde as marcas eram 
apostas na fronte do indivíduo e cada uma delas correspondia a um 
determinado crime. Este processo foi extinto na primeira metade do 
séc. XIX. 
 
c) O PROCESSO DE MUTILAÇÃO: consistia na amputação de algum 
membro ou de parte do corpo, variando de acordo com o crime 
cometido (mais ou menos à mesma época do processo ferrete). 
 
d) O PROCESSO DE TATUAGEM: proposta como método de 
identificação em 1832, pelo jurisconsulto e filósofo inglês Jeremy 
Bentham (não obteve aceitação social pela impropriedade de sua 
aplicação). 
 
e) O PROCESSO FOTOGRÁFICO: com o surgimento da fotografia na 
primeira metade do séc. XIX passou a ser utilizado na identificação 
de criminosos. 
 
f) O PROCESSO ANTROPOMÉTRICO: lançado na França em 1882 
por Alphonse Bertillon. Pode-se dizer que foi o primeiro processo 
científico da identificação, pois se baseava nas particularidades do 
esqueleto humano, observando-se a variação das dimensões de um 
indivíduo para outro, como por exemplo, as medidas ósseas. 
A Bertillonnage consistia no assinalamento antropométrico, 
assinalamento descritivo ou retrato falado e o assinalamento de 
marcas particulares. Esse sistema foi adotado pela maioria das 
nações, prevalecendo seu domínio até a definitiva comprovação da 
Papiloscopia como cerne da ciência da identificação. 
 
 
 
 È baseado em três princípios científicos: 
 1- Fixidez absoluta da estrutura óssea do ser humano adulto (a partir 
dos 21 anos de idade); 
 2- As variações das medidas da estrutura óssea de um para outro 
indivíduo; 
 3- A relativa facilidade de serem tomadas essas medidas. 
 
 
Fases do processo antropométrico: 
 
 1 – ASSINALAMENTO DESCRITIVO 
 2 – ASSINALAMENTO DE MARCAS PARTICULARES 
 3 – ASSINALAMENTO ANTROPOMÉTRICO 
Página 4 de 44 
 
 
ASSINALAMENTO DESCRITIVO 
 
 Notações Cromáticas – Cor dos olhos, dos cabelos, da pele, etc 
 Notações Morfológicas – Formato da Fronte, nariz, orelhas, mento, 
boca, etc. 
 Traços Complementares – cabelos, barba, rugas, grossura do 
pescoço, tiques nervosos, manias, rugas de expressão, etc 
 
 
ASSINALAMENTO DE MARCAS PARTICULARES 
 
 Voz, sotaque 
 Aleijões, manchas, pintas 
 Amputações, tatuagens, cicatrizes 
 Maneira de andar, trejeitos 
 Maneira de Vestir 
 Profissão 
 Qualificação - Pai, Mãe e DLN 
 
 
ASSINALAMENTO ANTROPOMÉTRICO 
 
 Medidas da Cabeça: 
 1. diâmetro antero-posterior (comprimento) da cabeça; 
 2. diâmetro transversal (largura) da cabeça; 
 3. comprimento da orelha direita; 
 4. diâmetro bi-zigomático (relativo ao zigoma: osso malar); 
 Medidas das Extremidades: 
 5. comprimento do pé esquerdo; 
 6. comprimento do dedo médio esquerdo; 
 7. comprimento do dedo mínimo esquerdo; 
 8. comprimento do antebraço esquerdo (medida do cotovelo à ponta do 
dedo médio); 
 Medidas Gerais: 
 9. Grande envergadura (comprimento dos braços abertos); 
 10. estatura; 
 11. busto (largura do tronco). 
 
 
 
g) O PROCESSO PAPILOSCÓPICO: baseia-se no aproveitamento das 
impressões papilares para fins de individualizar as pessoas. 
 
Página 5 de 44 
 
3. PAPILOSCOPIA 
 
3.1. Conceito 
Papiloscopia é a ciência que trata da identificação humana por meio das 
papilas dérmicas. A palavra papiloscopia é resultante de um hibridismo greco-
latino (Papilla = papila e Skopêin = examinar). 
 
VANTAGENS 
 
 EXATIDÃO 
 BAIXO CUSTO 
 SISTEMATIZAÇÃO EM ARQUIVOS 
 AUXÍLIO NA SOLUÇÃO DE CRIMES 
 
 
3.2. Histórico da Papiloscopia 
De acordo com Locard, o histórico da Papiloscopia pode ser dividido em 
três períodos distintos: o pré-histórico, o empírico e o científico. 
 
3.2.1. Período Pré-Histórico 
Stockis, historiador francês, em seu livro Le Dessin Papilares Digital 
Daus L’art Préhistorique (Paris 1929), ao pesquisar a pré-história datiloscópica, 
declara que, no período neolítico (idade dos metais – de 10.000 a.C. a 3.000 
a.C.), o homem teria conhecido minuciosamente as linhas papilares e as 
reproduções por elas constituídas. Sua afirmação baseia-se na descoberta, em 
1832, dos túmulos de pedra de Gravinis (no Morbihan), que apresentam 
curiosas gravuras interpretadas como representações das figuras papilares dos 
dedos e das palmas do homem. Desenhos semelhantes são observados na 
arte asteca, inca, hindu, etc. 
 Uma gravura encontrada numa rocha, à margem do lago Kejimkoojik, na 
Nova Escócia, descrita em 1889, na obra Contribuition a l’histoire de La 
Dactyloscopic – Période Préhistorique, de Borgerhoff, tem a forma de uma 
grande mão esquerda, em cujas falangetas se vêem representadas figuras 
esquemáticas que se assemelham a alguns tipos de desenhos papilares; na 
palma, são vistas as linhas e as pregas de flexão. 
 Entretanto, as evidências encontradas não permitem conclusões 
definitivas a respeito da origem e emprego dessas inscrições. 
 
3.2.2. Período Empírico 
Caracteriza-se pela utilização consciente das impressões digitais como 
processo máximo de legalização de documentos. 
O berço natural da Papiloscopia é, sem dúvida, o extremo-oriente. 
Acredita-se que ela tenha surgido na China, propagando-se para outros países 
como Japão e Índia. 
Existem documentos históricosque mostram que as cristas papilares 
eram usadas como forma de identificação pessoal na China, a partir do ano 
300 a.C. 
Vários historiadores chineses mencionavam o uso de dedos e mãos 
para a autenticação de selos oficiais e documentos legais. 
Página 6 de 44 
 
Os estudiosos não são unânimes a respeito das causas do uso das 
impressões papilares pelos orientais. Porém, é certo que utilizavam essas 
impressões com o objetivo de evitar que a pessoa alegasse falsidade de 
documentos ou desconhecimento de seu teor. 
 
3.2.3. Período Científico 
Esse período é caracterizado pela abordagem técnico-científica da 
identificação pelas impressões papilares e de suas propriedades. 
Alguns estudiosos, como Locard, consideram como marco inicial o ano de 
1665, com o trabalho de Marcelo Malphighi, anatomista italiano, denominado 
“De lingua, de externo tactus organo”, no qual faz observações sobre diversas 
figuras existentes nas pontas dos dedos e palmas das mãos. Seu artigo 
abordou principalmente a morfologia e a função das cristas papilares como 
órgãos táteis e seu uso no aumento do atrito no ato caminhar e no ato segurar. 
Em 1823, Johanes Evangelliste Purkinje (1787-1869), fisiologista tcheco, 
professor da Universidade de Breslau, Alemanha, publicou uma tese contendo 
seus estudos sobre o olho, impressões digitais e outras características da pele, 
intitulada Commentatio de Examine Physiogoligo Organi Visus et Systmatis 
Cutanei. É considerado o pai da datiloscopia. 
Trata-se do primeiro trabalho contendo a descrição e a classificação dos 
desenhos digitais, onde Purkinje os classificou em nove tipos, prevendo a 
possibilidade de serem reduzidos a quatro. Sua classificação foi utilizada tão 
somente para estudos anatômicos, prendendo-se, por isso, exclusivamente aos 
“desenhos digitais” e não às “impressões digitais”. Ele não cogitava a aplicação 
dos desenhos digitais na identificação de pessoas. 
Em 1856, José Engel publicou o “Tratado de Desenvolvimento da Mão 
Humana”, no qual faz apreciações sobre os desenhos digitais e reduziu a 
quatro os nove tipos da classificação de Purkinje. 
É a partir do último quarto do século XIX (1875 em diante) que se 
estabelece definitivamente a datiloscopia como meio efetivo de identificação 
humana. Para isso, trabalharam quase que simultaneamente: Faulds, no 
Japão; Herschel, na Índia; Galton, na Inglaterra e Vucetich, na Argentina. 
Diante dos estudos conduzidos por essas pessoas, destacam-se três 
nomes, dos quais, dois resultaram nos mais conhecidos e utilizados sistemas 
de classificação da atualidade, Henry e Vucetich. 
 
Francis Galton – médico inglês, em publicação na revista Nature, de 28 
de Junho de 1888, sob o título de Personal Identification, lançou o sistema de 
classificação dos desenhos digitais, ao qual deu o nome de Galtonismo. Nesse 
sistema, ele agrupou desenhos digitais em 38 tipos, distribuídos em três 
categorias: arcos, presilhas e verticilos. O sistema de Galton baseou-se na 
persistência inalterável das linhas papilares, desde o seu surgimento, e na 
enorme variedade das combinações em diferentes indivíduos – princípios da 
imutabilidade e variabilidade dos desenhos digitais. A importância de Galton 
está em ser o responsável pelo primeiro estudo completo sobre impressões 
digitais do ponto de vista biológico e por deduzir suas possibilidades na 
criminalística. Ele não fez uma classificação utilizável que pudesse substituir o 
Sistema Antropométrico, mas forneceu todos os elementos necessários para 
que isso fosse possível. 
 
Página 7 de 44 
 
Richard Edward Henry – funcionário do governo inglês. Sucedeu 
Herschel na Índia. Era inspetor-geral de polícia de Bengala. Quando retornou à 
Europa, baseado nos seus estudos desenvolvidos na Índia, ele desenvolveu 
um sistema datiloscópico, admiravelmente preciso, dispensando todas as 
mensurações, que foi apresentado em 1899 na Associação Britânica para 
Avanço das Ciências. Em 1890, ele publicou a primeira edição de seu livro 
Classification and Uses of Fingerprint, considerado a “Bíblia” do método 
datiloscópico inglês. O método datiloscópico de classificação desenvolvido por 
Henry foi adotado oficialmente na Inglaterra no ano de 1901, sendo então 
designado assistente comissionado no Departamento de Investigação Criminal 
da Scotland Yard. 
 
Juan Vucetich Kovacevich – nasceu em 20 de Julho de 1858, na 
Dalmácia (atual Croácia), antigo império austro-húngaro. Emigrou em 1884 
para a Argentina, onde se naturalizou. Em 1888 foi designado funcionário do 
Departamento Central de Polícia de Buenos Aires. Em 1891, foi encarregado 
de organizar a Oficina de Estatística y Identificación, aplicando o sistema 
antropométrico de Bertillon. Nesse mesmo ano conheceu o trabalho de Galton 
sobre impressões digitais e palmares, por meio da Revista Científica, edição no 
18, de 02 de maio de 1891, a qual publicou As Impressões Digitais Depois de 
Galton, de Henry de Varigny. Ao conhecer a matéria, Vucetich teve a idéia de 
pesquisar um método de classificação de impressões para ser utilizado na 
identificação. Assim, criou fichas decadactilares para serem usadas com o 
sistema antropométrico. Quando criou seu sistema, Vucetich o batizou com o 
nome de “Icnofalangometria”, porém, em 1904, o renomeou como 
“Datiloscopia” devido a sugestões, alegando tratar-se de vocábulo mais 
adequado, curto e eufônico. Devido à eficácia desse sistema, começou a 
espalhar-se por todos os países da América do Sul. 
 
Frederico Olóriz Aguilera – nascido no ano de 1855, em Granada, 
Espanha, começou a se sobressair aos 16 anos pelo brilhantismo com que 
obteve a condição de aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de 
Granada, cuja cátedra de Anatomia desempenhou em Madri. Médico e 
antropólogo, iniciou trabalhos na identificação humana com o método de 
Bertillon. 
Olóriz conheceu o método de Henry em 1903. Em 1905, o de Vucetich. 
Nesse ano leu os principais livros de Galton (Fingerprint, 1892 e Fingerprint 
Directories, 1895). 
Em 1908 preconizou o Sistema de Identificação Dactilar, usado na 
Espanha e Portugal, tendo publicado um estudo exaustivo sobre os deltas. Em 
1909 editou o Guía para Entender La Tarjeta de Identidad e o distribuiu 
gratuitamente, com dedicatória, aos seus alunos. 
Olóriz tomou como base o sistema de classificação de Vucetich. Ele 
também agrupa os dactilogramas em quatro tipos fundamentais, classificados 
segundo o delta. A ausência ou presença de delta e seu número e situação, 
quando existe, determina o grupo a que pertence. Segundo esse sistema, 
qualquer dactilograma tem que pertencer a um dos quatro grupos seguintes: 
 
1o Tipo: A – Adeltos (sem delta); 
2o Tipo: D – Dextrodeltos (delta à direita); 
Página 8 de 44 
 
3o Tipo: S – Sinistrodeltos (delta à esquerda); 
4o Tipo: V – Bideltos (dois ou mais deltas); 
 
Para uma classificação mais detalhada, Olóriz identificou e nomeou até 
dez características próprias das impressões digitais que ajudariam a reduzir o 
número de comparações necessárias para a identificação de um indivíduo em 
um arquivo datiloscópico. O trabalho de Olóriz o coloca à mesma altura de 
Henry e Vucetich. 
4. ELEMENTOS CIENTÍFICOS DA PAPILOSCOPIA 
 
A Papiloscopia é a ciência que trata da identificação humana por meio 
das papilas dérmicas, ou seja, identificação humana através das impressões 
digitais, palmares ou plantares. 
 
4.1. Divisão 
A Papiloscopia apresenta as seguintes divisões: 
 
a) Datiloscopia: É o processo de identificação por meio das impressões 
digitais, isto é, das pontas dos dedos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Quiroscopia: É o processo de identificação por meio das impressões 
palmares, isto é, das palmas das mãos. A mesma classifica-se em 
três regiões: 
 
I. Tenar: região situada na base do dedo polegar;II. Hipotenar: região que se encontra do lado externo da palma 
da mão, ou seja, do prolongamento do dedo mínimo, 
ocupando uma posição oposta à região tênar. 
III. Superior ou Infra-Digital: região situada imediatamente 
abaixo dos dedos indicadores, médio, anular e mínimo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 9 de 44 
 
 
 
 
O desenho quiroscópico, como o digital, é formado por cristas 
e sulcos interpapilares, apresentam deltas, pontos característicos e 
poros, sendo também, perenes, imutáveis e variáveis. 
Embora as impressões palmares possam ter aplicação na 
identificação civil, quando da ausência de dedos, é na área criminal 
que tem maior valia a sua utilização, quando deixada impressões 
palmares ou fragmentos em local de crime, permitindo, assim, o 
confronto de tais impressões ou fragmentos com as colhidas de 
suspeitos. 
O entintamento da palma da mão pode ser feito com o rolo 
entintado cobrindo todas as partes da mão, evitando-se que fiquem 
partes brancas e que se aplique excesso de tinta. A coleta pode ser 
direta como a batida ou rolada com o uso de um cilindro. 
 
c) Podoscopia: É o processo de identificação por meio das impressões 
plantares, isto é, das plantas dos pés. A podoscopia pode ser 
utilizada em exames de confronto, quando encontradas em local de 
crime, no entanto, sua maior aplicação se dá com maior freqüência 
pelas maternidades, na identificação dos recém-nascidos. 
 
A podoscopia classifica-se em: 
I. Região do grande artelho; 
II. Região do segundo ao quinto artelho; 
III. Região fibular (do perônio), lado externo do pé; 
IV. Região tibial, lado interno (arco do pé); e 
V. Região do calcanhar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente? 
Página 10 de 44 
 
A lei 8069/90 em seu artigo 10, inciso II, cria a obrigatoriedade 
de impressão plantar do recém-nascido: 
Art. 10 - Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à 
saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: 
(...) 
II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua 
impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem 
prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade 
administrativa competente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colhida pelo Perito Papiloscopista Colhida pela maternidade 
 
 
Compare o borrão colhido na maternidade, com uma impressão 
plantar colhida de forma correta com uso de tinta adequada por um 
Perito Papiloscopista. O material de coleta utilizado no hospital é a tinta 
carimbo, com alto índice de água, enquanto que a coleta feita pelo 
técnico da área foi realizada com tinta preta de imprensa de boa 
consistência de forma que as impressões digitais possam ser guardadas 
por muitos anos. 
 
 
4.2. Princípios Fundamentais 
Os desenhos papilares humanos e dos primatas, bem como das 
impressões que se obtém dos focinhos dos animais, são individuais 
(variabilidade), perenes e imutáveis, mesmo que sejam do mesmo tipo, subtipo, 
forma ou classificação. 
 
4.2.1. Perenidade 
É a propriedade que tem os desenhos papilares de se manifestarem 
definidos, desde a vida intra-uterina (entre o quarto e o sexto mês) até a 
completa putrefação cadavérica. O desenho papilar observado num recém-
nascido permanece até a sua velhice, com a única diferença do aumento de 
Página 11 de 44 
 
tamanho, como se fosse uma ampliação fotográfica. Apesar disso, observa-se 
que os pontos característicos continuam os mesmos. 
 
4.2.2. Imutabilidade 
É a propriedade que tem os desenhos papilares de não mudarem a 
forma original, desde o seu surgimento até a completa decomposição 
cadavérica. O desenho conserva-se idêntico a si mesmo, não mudando 
durante a sua existência. 
 
4.2.3. Variabilidade 
É a propriedade que tem os desenhos papilares de não se repetirem, 
variando, portanto, de região para região papilar e de pessoa para pessoa. Não 
há possibilidade de se encontrar duas impressões papilares idênticas, nem 
mesmo numa mesma pessoa. 
 
Indivíduo e pessoa, são diferentes? 
 
 Indivíduo - é o ser natural, uma unidade física, biológica. 
 Pessoa - está relacionado à personalidade, aos valores e aos papéis 
que esse indivíduo realiza em seu cotidiano. 
 
 
 
4.3. Estrutura da Pele 
No estudo da pele encontra-se os elementos necessários para a 
elaboração de métodos de identificação humana, principalmente o 
papiloscópico. 
Como as papilas fazem parte da pele, faz-se necessário conhecer sua 
estrutura para melhor solução dos impasses que possam ocorrer na coleta de 
impressões. 
A pele é uma vastíssima membrana, mais ou menos espessa, que 
recobre externamente todas as partes do corpo. Em nenhum ponto ela possui 
mais de 4,5mm de espessura, o que não a impede de exercer papel 
fundamental na percepção, proteção, termo-regulação e secreção. Sua textura 
pode indicar raça, refletir deficiência de saúde, sinais de envelhecimento e até, 
em certos casos, identificar a atividade profissional do homem. 
 Do ponto de vista anatômico, a pele é composta de duas camadas 
superpostas: derme e epiderme. 
 
4.3.1. Derme 
É a camada mais profunda da pele, onde atuam os fatores que intervêm 
na morfologia e na configuração dos desenhos papilares. 
A derme se constitui de duas camadas em formas de rede e tecido 
fibroso. É a face subcutânea e a última barreira entre a pele e o interior do 
corpo. Nessa área, encontram-se terminações nervosas, minúsculos vasos 
sanguíneos, as raízes dos cabelos, as glândulas sudoríparas, glândulas 
sebáceas e os corpúsculos do tato (corpúsculos de Meissner), localizados nas 
papilas. 
As papilas são pequenas saliências de natureza neurovascular. As 
vasculares apresentam vasos sanguíneos e situam-se na superfície da pele por 
Página 12 de 44 
 
todo o corpo. As nervosas abrigam os corpúsculos de Meissner (tato) e estão 
localizadas em alta concentração na polpa digital, nas palmas das mãos e na 
planta dos pés. Essas saliências têm forma de um cone achatado, variando em 
número, direção e formato. 
As papilas são responsáveis pelos desenhos em relevo, observáveis a 
olho nu, que originam as impressões papilares. Esses desenhos são 
compostos por linhas que, geralmente, se apresentam quebradas, bifurcadas, 
interrompidas, desviadas, etc. Essas particularidades têm o nome de “pontos 
característicos” e são os elementos individualizadores das impressões digitais. 
 
4.3.2. Epiderme 
É a camada mais superficial da pele. É constituída de duas faces: 
externa e interna. A face externa é lisa e nela encontram-se pêlos, poros e 
unhas. A face interna é delgada e recobre as papilas, provocando relevos altos 
e baixos, os quais resultam nos vários tipos de desenhos papilares, visíveis 
desde a parte externa. A epiderme não contém vasos sanguíneos, porém 
possui inúmeras ramificações nervosas. 
A epiderme é composta de cinco camadas superpostas, que são: 
a) Córnea; 
b) Transparente; 
c) Granular; 
d) Malpighiana; 
e) Geradora; 
 
Nas duas últimas camadas, a Geradora e a Malpighiana, é que se forma 
a rede mucosa de Malpighi. É exatamente entre essas duas camadas que se 
alojam as granulações pigmentares, denominadas “pigmento de Malpighi”, que 
determina a cor da pele, a qual concorre para a classificação das raças 
humanas, a saber: 
 
Leucodermos Brancos 
Xantodermos Amarelos 
Faiodermos Pardos 
Melanodermos Negros 
 
As saliências papilares são espessamentos permanentes na epiderme. 
Erguem-se acima do nível geral da pele e sua distribuição corresponde às 
principais áreas de preensão e sustentação de peso. Elas variam em aspereza 
nas diferentes partes da mão. Têm textura mais fina e macia nas pontas dos 
dedos e mais áspera noresto desses, sendo a palma da mão de uma textura 
intermediária. Individualmente, existe certa margem de variação. Há, por 
exemplo, uma vaga correlação entre a largura das elevações e das dimensões 
corporais. 
 
 
 
 
 
 
 
Página 13 de 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na superfície, as saliências papilares estão dispostas em formações 
paralelas, ora em séries curvas, ora em séries retilíneas. 
As saliências papilares apresentam as seguintes funções: 
a) Mecânica: relativa à preensão e sustentação de peso; 
b) Sensorial: relacionada aos terminais nervosos organizados da 
epiderme, sobretudo os que estão a serviço do tato; 
c) Exsudação: concernente à eliminação de substâncias por meio das 
glândulas. 
 
4.3.3. Glândulas Sudoríparas 
São aquelas que excretam o suor, cuja finalidade é a regulação térmica 
do organismo, por meio de evaporação, além de purificar o sangue, expelindo 
por meios dos canais sudoríparos, as matérias nocivas. 
 As glândulas sudoríparas são de variedade comum e encontram-se em 
todo o corpo humano, totalizando entre 150 e 340 glândulas por centímetro 
quadrado de pele. Situam-se logo abaixo da epiderme, formando tubos 
celulares espiralados. Um único canal abre-se para a superfície da pele. As 
aberturas dos canais de suor estão alinhadas ao longo da crista das elevações 
papilares. Em média, o ser humano segrega 1.300 gramas de suor por dia. 
 
4.3.4. Glândulas Sebáceas 
São pequenas glândulas dispostas em cachos, que segregam uma 
substância gordurosa cuja finalidade é dar proteção, elasticidade e maciez à 
pele. Elas existem em toda a extensão da pele, porém, são muito mais 
numerosas ao redor das orelhas, nariz e peito. 
 
4.3.5. Poros 
Página 14 de 44 
 
São as aberturas dos canais sudoríparos, as quais iniciam na derme e 
terminam na superfície externa da pele, a epiderme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.3.6. Comentários 
 Os cortes e queimaduras, de pequena profundidade, que não atingem a 
derme, desaparecem completamente. Entretanto, quando um corte ou 
queimadura chega a uma profundidade mínima de 2mm, atingindo a 
derme, a cicatriz correspondente será permanente. 
 Os produtos das glândulas sudoríparas e sebáceas (suor e substâncias 
gordurosas) têm relação direta com as impressões papilares, de acordo 
com cada caso: 
o Quando se tratar da coleta das impressões papilares com tinta 
(impressões entintadas), esses produtos devem ser removidos 
para que possa se obter boas impressões. 
o Quando se tratar de locais de crime, esses mesmos produtos são 
responsáveis pela formação das impressões papilares latentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.4. Morfologia das Linhas Papilares 
Página 15 de 44 
 
Na região palmar até as extremidades digitais, ou na região plantar, a 
pele oferece, à vista do observador, mesmo a olho nu, uma infinidade de 
saliências que são denominadas de “Cristas Papilares” ou “Linhas Papilares”. 
Os intervalos ou depressões que as separam chamam-se “Sulcos 
Interpapilares”. 
Essas “cristas” são formadas propriamente pelas papilas existentes na 
derme. As papilas têm a forma, em geral, de cone, porém são também 
hemisféricas, cilíndricas, ou levemente intumescidas no seu ápice, de acordo 
com a região do corpo em que se encontram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As papilas oferecem ainda variedade quanto às suas dimensões, direção 
e seu número por superfície de pele. Podem ser unidas ou divididas em vários 
prolongamentos, tais como piramidais, cônicos, circulares, hemisféricos, etc., 
de maior ou menor grandeza. 
Essa diversidade de formas e situações orienta o trajeto e constituição 
das cristas papilares, o que explica seus múltiplos arranjos. Geralmente se 
apresentam quebradas, bifurcadas, interrompidas, desviadas, etc. Essas 
particularidades têm o nome de “pontos característicos”, que nada mais são do 
que os elementos individualizadores das impressões papilares. 
 
4.5. A Papiloscopia no Brasil 
Em 1903, o Decreto 4.764, de 05 de fevereiro (Dia do Papiloscopista), 
dá novo regulamento à Secretaria de Polícia do Distrito Federal, que introduz, 
no Brasil, a identificação datiloscópica. 
 
Diz o art. 57 e seu parágrafo único: 
Art. 57: A identificação dos delinqüentes será feita pela combinação de 
todos os processos atualmente em uso nos países mais adiantados, 
constando do seguinte, conforme o modelo do Livro de Registro Geral, 
anexo a este regulamento: 
 
a) exame descritivo (retrato falado); 
b) notas cromáticas; 
c) observações antropométricas, 
d) sinais particulares, cicatrizes, tatuagens; 
e) impressões digitais; 
f) fotografia de frente e de perfil. 
 
Linha 
Sulco 
Linha 
Sulco 
Página 16 de 44 
 
Parágrafo Único: Estes dados serão na sua totalidade subordinados a 
classificação dactiloscópica, de acordo com o método instituído por D. 
Juan Vucetich, considerando-se para todos os efeitos, a impressão 
digital como prova mais concludente e positiva da identidade do 
indivíduo, dando-se-lhe a primazia no conjunto das outras 
observações, que servirão para corroborá-la. 
 
5. DATILOSCOPIA 
Datiloscopia é o processo de identificação humana por meio das 
impressões digitais. 
As linhas papilares da polpa digital (dedos) são as que mais interessam 
para a Papiloscopia, sem diminuir a importância científica dispensada às cristas 
papilares que se encontram em outras regiões da pele. Tal preferência decorre 
do fato de que as extremidades dos dedos, a partir da prega interfalangiana, 
oferecem maior funcionalidade quanto à sua forma de reprodução, tanto com 
tinta como aquelas deixadas em local de crime, como se verá oportunamente. 
 
5.1. Divisão da Datiloscopia 
A Datiloscopia, quanto à sua finalidade, se divide em: 
a) Civil; 
b) Criminal (judicial ou forense); 
c) Antropológica; 
d) Clínica. 
 
5.1.1. Datiloscopia Civil 
É a que tem como objetivo a identificação das pessoas para fins cíveis. 
Na área oficial é empregada na expedição de documentos, tais como cédulas 
de identidade civis, militares e funcionais. Poderá, ainda, ter sua aplicação na 
área particular para possibilitar a identificação funcional e de clientes, como nas 
modernas empresas bancárias. 
 
5.1.2. Datiloscopia Criminal 
É a que trata da identificação das pessoas indiciadas em inquéritos ou 
acusadas em processos criminais. 
 
5.1.3. Datiloscopia Antropológica 
É a que tem como objetivo o estudo dos desenhos digitais entre raças e 
agrupamentos humanos. 
 
5.1.4. Datiloscopia Clínica 
É a que tem como objetivo, segundo Castellanos (1920 apud Araújo, 
1960), o estudo das perturbações que se verificam nos desenhos digitais, como 
conseqüência de certas doenças ou do exercício de algumas profissões. A 
datiloscopia clínica se fundamenta na alteração do desenho papilar, ou seja, na 
modificação eventual ou permanente, quer seja por razão funcional ou por 
razão patológica. 
 
5.1.4.1. Datiloscopia Clínica Patológica 
É o exame médico dos dactilogramas ou, em outras palavras, a análise 
gráfica do indivíduo em estado de enfermidade (Castellanos [s.d.] INI, 1987, 
Página 17 de 44 
 
p.32). Enfermidades como lepra, aerofagia, pênfigo foliáceo, fístulas, 
panarícios, além de outras provenientes do sistema nervoso, do mau 
funcionamento renal e de doenças venéreas. 
 
 
 
 
5.1.4.2. Datiloscopia Clínica Funcional 
É o que cuida de certas perturbações ocorridas nos dactilogramas, 
chamadas de estigmas profissionais, causados pelo exercício de algumas 
profissões, tais como as de padeiro, pedreiros, metalúrgicos, etc. De um modo 
geral, pode-se dizer que quase todos os trabalhos manuais concorrem para a 
perturbação da imagem papilar. Note-se aqui que não existe alteração dos 
desenhospapilares, mas sim perturbações que podem ser sanadas. 
 
5.2. Linhas Albodactiloscópicas 
O Dr. Luiz Reyna Almandos foi quem constatou a presença de linhas 
brancas nas impressões digitais, a que denominou de linhas 
albodactiloscópicas, também conhecidas como “Linhas Brancas de Reyna 
Almandos”. 
Por extensão, podem ser chamadas de linhas albopapiloscópicas, pois 
se apresentam também nas impressões palmares e plantares. 
São traços brancos ou linhas brancas alheias ao sistema papilar, que 
aparecem nas impressões digitais, palmares e plantares e que não fazem parte 
da anatomia dos desenhos papilares, pois, não são perenes nem imutáveis, 
aparecem e desaparecem, aumentam ou diminuem em número e variam as 
formas, aumentando ou diminuindo em espessuras ou comprimento. Não 
servem como elemento de identificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: Note-se as “falhas” na impressão do referido dactilograma, 
exemplificando as linhas albodactiloscópicas. 
 
5.3. Métodos Datiloscópicos de Classificação – Noções 
 
5.3.1. O Método HENRY 
Richard Henry criou os seguintes tipos fundamentais em seu sistema de 
classificação: 
 
a) Arcos: suas linhas correm de um lado a outro, não se voltando sobre 
si mesmas. Normalmente não apresenta delta, mas se apresentar, a 
Página 18 de 44 
 
impressão ainda será considerada arco se não houver uma linha 
entre o delta e o centro da impressão; 
b) Presilhas: os que apresentarem um delta, uma laçada central, 
perfazendo a contagem mínima de uma linha. 
c) Verticilos: os que apresentarem no mínimo dois deltas e um círculo. 
d) Compostos: os que forem constituídos pela combinação do arco com 
presilhas ou verticilos. 
Henry deu os seguintes símbolos aos seus tipos fundamentais: 
a) A – para os arcos; 
b) L – para as presilhas; 
c) W – para os verticilos; 
d) C – para os compostos. 
 
A subclassificação foi determinada da seguinte forma: 
a) Arcos: normais e tendiformes; 
b) Presilhas: radiais e ulnais; 
c) Verticilos: elípticos, espirais simples, espirais duplas e ovoidais; 
d) Compostos: presilhas de bolsa central e lateral e presilhas 
geminadas e acidentais. 
 
A classificação primária é dada na forma literal e depois transformada 
em numeral. 
 Para se colocar a classificação primária na fórmula datiloscópica do 
sistema Henry, os dedos são dispostos em pares, na seguinte ordem: 
 
Polegar Direito Médio Direito Mínimo Direito Indicador Esquerdo Anular Esquerdo 
 
 
 
 
 
 
 
Indicador Direito Anular Direito Polegar Esquerdo Médio Esquerdo Mínimo Esquerdo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.3.2. O Método Vucetich 
 
Juan Vucetich lançou em seu sistema quatro tipos fundamentais de 
desenhos digitais, com as seguintes classificações: arco, presilha interna, 
presilha externa e verticilo (definições serão apresentadas em capítulo 
posterior). 
 
Para os tipos fundamentais, Vucetich deu os seguintes símbolos: 
 
1) Quando ocorrem nos polegares 
a. A – arco; 
b. I – presilha interna; 
c. E – presilha externa; 
Página 19 de 44 
 
d. V – verticilo; 
 
2) Quando ocorrem nos demais dedos 
a. 1 – arco; 
b. 2 – presilha interna; 
c. 3 – presilha externa; 
d. 4 – verticilo; 
 
Como pode se notar, foram usados símbolos literais para os polegares e 
numerais para os demais dedos. 
 
A subclassificação foi determinada da seguinte forma: 
 
a) Arcos: normais e abobadados; 
b) Presilhas internas e externas: normais, invadidas, interrogantes, 
ganchosas e demais variedades; 
c) Verticilos: normais (concêntricos e espirais), sinuosos, ovoidais, 
ganchosos e demais variedades; 
 
 Para se colocar a classificação primária na fórmula datiloscópica do 
sistema Vucetich, os dedos são dispostos na seguinte ordem: 
 
 
Polegar Direito Indicador Direito Médio Direito Anular Direito Mínimo Direito 
 
 
 
 
 
 
 
Polegar Esquerdo Indicador Esquerdo Médio Esquerdo Anular Esquerdo Mínimo Esquerdo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. ELEMENTOS TÉCNICOS DA DATILOSCOPIA 
 
6.1. Desenho Digital 
 
Desenho digital é a figura formada 
pelas cristas papilares da falangeta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 20 de 44 
 
6.2. Dactilograma 
 
Dactilograma ou impressão digital é 
a reprodução do desenho digital em 
qualquer superfície. 
 
 
 
 
 
 
O vocábulo datilograma é formado por um hibridismo greco-latino: 
daktilos, que significa dedos e grama, que significa qualquer símbolo escrito 
ou impresso. 
 
6.3. Elementos Constitutivos do Datilograma 
O datilograma é constituído pela impressão das cristas papilares da 
falangeta. Nas linhas impressas encontram-se os pontos característicos, que 
são as particularidades morfológicas que permitem distinguir, entre si, as 
impressões digitais e pequenas falhas correspondentes aos poros (aberturas 
dos canais sudoríparos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poros (Normal) Poros (Ampliada) 
 
As linhas impressas do datilograma estão separadas por intervalos 
decorrentes dos sulcos interpapilares existentes no desenho digital. 
 
6.3.1. Sistemas de Linhas 
É o conjunto de linhas que ocupam a mesma região, relativamente às 
linhas diretrizes e que, em geral, têm o mesmo desenvolvimento. 
Genericamente, o datilograma apresenta três tipos de sistemas de linhas: 
sistema basilar, sistema marginal e sistema nuclear. 
 
6.3.1.1. Sistema Basilar 
É formado pelas linhas compreendidas entre a prega interfalangiana até 
a diretriz basilar. 
 
6.3.1.2. Sistema Marginal 
É constituído pelas linhas mais externas situadas a partir da diretriz 
marginal. 
Página 21 de 44 
 
 
6.3.1.3. Sistema Nuclear 
É formado pelas linhas situadas entre as diretrizes basilar e marginal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3.2. Linhas Diretrizes 
São linhas que limitam os sistemas basilar e marginal, envolvendo total 
ou parcialmente as linhas que formam o núcleo. 
 
6.3.2.1. Diretriz Basilar ou Inferior 
É o limite superior do sistema basilar. 
 
6.3.2.2. Diretriz Marginal ou Superior 
É o limite inferior do sistema marginal. 
 
Observações: 
a) As linhas diretrizes são, obrigatoriamente, as que 
se encurvam no ponto de divergência. Não pode 
ser tomada como diretriz uma linha quebrada que 
forma um ângulo, nem os ramos de uma 
bifurcação que se abre para o núcleo, salvo se 
houver um curso paralelo entre a bifurcação e o 
ponto de divergência; 
 
b) As linhas diretrizes não são necessariamente 
linhas contínuas. Podem, ao contrário, ser 
formadas por sucessão de linhas curtas. Assim, 
cada segmento da diretriz basilar terá 
prosseguimento na linha imediatamente inferior, e 
cada segmento da diretriz marginal na linha 
imediatamente superior; 
 
c) Quando a linha diretriz basilar se bifurca, segue-
se o ramo inferior procedente da bifurcação e, 
quando a linha diretriz marginal se bifurca, segue-
se o ramo superior procedente da bifurcação; 
 
Página 22 de 44 
 
d) Em virtude da variação do curso das linhas 
diretrizes, nos tipos bideltos não pode se dizer, de 
modo positivo, que tais desenhos apresentam 
somente os três sistemas de linhas como nos 
tipos monodeltos, porque o sistema nuclear, 
contornado pelas linhas diretrizes secundárias, 
está sempre sujeito a novas denominações, 
consoante os estudos de Olóriz. Assim, os 
verticilos, não raro, apresentam quatro ordens de 
linhas diretrizes: duas fundamentais, que são as 
mais afastadas do núcleo e, duas secundárias, 
que são as menos afastadas. 
 
6.3.3. Delta 
Em datiloscopia, é o espaço triangular formado por três sistemas de 
linhas que, correndo paralelos, encurvam-se em direção oposta, deixando um 
espaço em branco, triangular, dotado ou não de referência. 
Considerado como resultante de formaçãodo núcleo, o delta é a área 
compreendida entre o ponto de divergência das linhas diretrizes e o sistema 
nuclear. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3.4. Classificação dos Deltas 
Os deltas são classificados pela presença ou ausência de elementos 
que são freqüentemente encontrados entre os três sistemas de linhas, tais 
como um ponto, uma linha, uma ponta de linha, etc. 
 
1. Delta Ponto: caracterizado por um ponto; 
2. Delta Ilhota: caracterizado por uma ilhota; 
3. Delta Branco ou Ambíguo: caracterizado pela 
ausência do delta no datilograma; 
4. Delta Angular: caracterizado por um ângulo; 
5. Delta Trípode: caracterizado pelo encontro de 
três linhas em perfeito equilíbrio; 
Página 23 de 44 
 
6. Delta Bifurcado: caracterizado por uma 
bifurcação; 
7. Delta Ponta de Linha: caracterizado por uma 
ponta de linha; 
 
Ilustração de alguns destes deltas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Delta Ponto Delta Ilhota Delta Trípode 
 
6.3.5. Pontos Característicos 
 
Os pontos característicos, também chamados de minúcias, são 
particularidades anatômicas próprias dos desenhos papilares que permitem 
distinguir, entre si, as impressões digitais. 
 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 24 de 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. O SISTEMA VUCETICH 
 
7.1. Classificação dos Dactilogramas 
 
Como visto anteriormente, Vucetich idealizou quatro tipos fundamentais 
de desenhos digitais para o seu sistema, dando as seguintes classificações: 
Arco, Presilha Interna, Presilha Externa e Verticilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilhota 
Ponta de linha 
Bifurcação 
Ponto 
Cortada 
ARCO 
É o datilograma adéltico constituído de 
linhas mais ou menos paralelas e 
abauladas, que atravessam ou tendem 
a atravessar o campo digital, podendo 
muitas vezes apresentar linhas 
angulares ou que se verticalizam. 
PRESILHA INTERNA 
É o datilograma que apresenta um delta 
à direita do observador e um núcleo 
constituído de uma ou mais linhas, que, 
partindo da esquerda, vão ao centro do 
desenho, curvam-se e voltam ou 
tendem a voltar ao lado de origem, 
formando uma ou mais laçadas. 
PRESILHA EXTERNA 
É o datilograma que apresenta um delta 
à esquerda do observador e um núcleo 
constituído de uma ou mais linhas, que, 
partindo da direita, vão ao centro do 
desenho, curvam-se e voltam ou 
tendem a voltar ao lado de origem, 
formando uma ou mais laçadas. 
Página 25 de 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vucetich idealizou ainda uma subclassificação para cada tipo 
fundamental, a qual é utilizada nos arquivos do Instituto de Identificação do 
Estado de Mato Grosso do Sul. 
 
7.1.1. Subclassificação do ARCO (1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERTICILO 
É o datilograma que se caracteriza pela 
presença de um delta à direita e outro à 
esquerda do observador e um núcleo de 
forma variada, apresentando pelo 
menos uma linha curva e livre à frente 
de cada delta. 
Arco Apresilhado Interno (1-1) 
É o datilograma que deixa de ser 
classificado como presilha interna, em 
virtude de possuir apenas laçada (s) 
prejudicada (s). 
 
Arco Apresilhado Externo (1-2) 
É o datilograma que deixa de ser 
classificado como presilha externa, em 
virtude de possuir apenas laçada (s) 
prejudicada (s). 
 
Arco Angular (1-3) 
É o datilograma que apresenta em seu 
centro, linhas opostas convergentes 
formando ângulos ou linhas que se 
verticalizam ou tendem a verticalizar-se. 
Página 26 de 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arco Bifurcado Interno (1-4) 
É o datilograma constituído de linhas 
mais ou menos paralelas e abauladas. 
Apresenta em uma mesma linha, duas 
ou mais bifurcações próximas, 
consecutivas, que se desenvolvem 
unilateralmente da direita para a 
esquerda do observador. 
 
Arco Bifurcado Externo (1-5) 
É o datilograma constituído de linhas 
mais ou menos paralelas e abauladas. 
Apresenta em uma mesma linha, duas 
ou mais bifurcações próximas, 
consecutivas, que se desenvolvem 
unilateralmente da esquerda para a 
direita do observador. 
 
Arco Bifurcado Duplo (1-6) 
É o datilograma constituído de linhas 
mais ou menos paralelas e abauladas, 
apresentando, simultaneamente, as 
características do arco bifurcado interno 
e do arco bifurcado externo. 
Arco Normal (1-7) 
É o datilograma formado por linhas 
paralelas e abauladas que atravessam 
ou tendem a atravessar o campo digital. 
Página 27 de 44 
 
 
7.1.2. Subclassificação da PRESILHA INTERNA (2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 1 
 
a) A “invasão” é caracterizada pela convergência, 
acentuadamente oblíqua de duas ou mais linhas 
próximas, consecutivas e unilaterais para outra. 
Linhas que findam suavemente em outra não 
configuram a invasão. 
 
b) A “tendência” à invasão se configura quando as 
linhas que a caracterizam terminam abruptamente 
em direção de outra. 
 
c) Para efeito de subclassificação da presilha como 
invadida, considera-se apenas as invasões que 
ocorrem no Ramo Externo da Presilha. 
 
 
 
 
 
 
Presilha Interna Invadida (2-3) 
É aquela em que algumas linhas 
invadem ou tendem a invadir, de 
maneira acentuadamente oblíqua, o 
curso de outra linha. 
Presilha Interna Normal (2-4) 
É aquela que apresenta um delta à 
direita do observador e na qual suas 
laçadas não apresentam qualquer 
perturbação ponderável no seu 
desenvolvimento. 
Presilha Interna Ganchosa (2-2) 
É aquela cuja(s) laçada(s) se 
desenvolve(m) em forma de gancho, 
tendo a inflexão inclinada para o delta 
localizado à direita do observador. Pode 
ocorrer outro delta, em razão da 
intensificação do encurvamento da(s) 
laçada(s). 
 
Página 28 de 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 2 
 
São requisitos mínimos de uma presilha (válidos 
tanto para PRESILHA INTERNA (2) como EXTERNA (3): 
 
a) Delta e laçada, independentes entre si; 
 
b) Para que a laçada seja assim considerada é 
necessário que apresente perfeita inflexão; 
 
c) Inflexão é o encurvamento suficiente para que a 
laçada se complete; 
 
d) A linha imaginária paralela à prega interfalangiana 
traçada no nível do elemento que caracteriza o 
delta ou, na ausência daquele, no nível de um 
ponto imaginário no centro da região déltica. É 
chamada NÍVEL DO DELTA; 
 
e) A região compreendida entre as diretrizes basilar 
e marginal abaixo de uma linha que divide a 
laçada mais interna no sentido do 
desenvolvimento da mesma. É chamada de 
RAMO INTERNO DA PRESILHA; 
 
f) A região compreendida acima de uma linha 
imaginária que divide a laçada mais interna, no 
sentido do desenvolvimento da mesma até a 
diretriz marginal, é chamada de RAMO EXTERNO 
DA PRESILHA; 
 
Presilha Interna Dupla (2-1) 
É aquela resultante da combinação de 
uma presilha interna normal, juntamente 
com uma presilha interna ganchosa, 
apresentando dois deltas à direita do 
observador. 
Página 29 de 44 
 
g) Considera-se prejudicadaa laçada que, em 
qualquer ponto de seu ramo interno acima do 
nível do delta, ou de sua inflexão, se liga: 
I. A uma ramificação do delta; 
II. A uma linha que se origina detrás do 
elemento que caracteriza o delta; 
III. A linha diretriz superior. 
 
h) Considera-se independente a laçada que se liga 
ao delta ou à diretriz basilar, se a ligação ocorrer 
no nível do delta ou inferior a ele; 
 
i) A laçada caracteriza por uma perfeita inflexão. 
Não constitui laçada uma linha que se dobre 
fortemente, formando ângulo; 
 
j) Na caracterização da presilha, fica prejudicada a 
laçada que apresenta um apêndice incidindo 
sobre sua inflexão; 
7.1.3. Subclassificação da PRESILHA EXTERNA (3) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Presilha Externa Normal (3-4) 
É aquela na qual suas laçadas não 
apresentam qualquer perturbação 
ponderável no seu desenvolvimento. 
 
Presilha Externa Invadida (3-3) 
É aquela em que algumas linhas 
invadem ou tendem a invadir, de 
maneira acentuadamente oblíqua, o 
curso de outra linha. 
Presilha Externa Ganchosa (3-2) 
É aquela cuja(s) laçada(s) se 
desenvolve(m) em forma de gancho, 
tendo a inflexão inclinada para o delta 
localizado à esquerda do observador. 
Pode ocorrer outro delta, em razão da 
intensificação do encurvamento da(s) 
laçada(s). 
Página 30 de 44 
 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 3 
 
a) Nas presilhas ganchosas (interna e externa), a 
intensificação do grau de encurvamento de sua(s) 
laçada(s) pode transformá-la em verticilo. 
 
b) Enquanto a inflexão de sua(s) laçada(s) se 
mantiver inclinada para o delta ou, no máximo 
voltada para baixo, mesmo com linhas livres e 
curvas entre a inflexão da(s) laçada(s) e o delta, o 
dactilograma será classificado como presilha 
ganchosa. 
 
c) Quando, por força de um encurvamento maior, a 
inflexão de sua(s) laçada(s) começar a voltar-se 
para o lado oposto, gerando um segundo delta, o 
dactilograma será classificado como verticilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 4 
 
a) Assim como ocorre com as presilhas ganchosas, 
a presilha dupla (interna e externa) transforma-se 
em verticilo, quando houver intensificação do grau 
de encurvamento da presilha ganchosa. 
 
b) As presilhas duplas opostas são, por arbítrio, 
classificadas como Verticilo Sinuoso, uma vez que 
atendem à definição de verticilo. 
 
c) Depois das duas definições de presilha invadida, 
observar o seguinte: 
 
 Raquete: Considera-se, ainda, presilha 
invadida (interna e externa), aquela cuja 
laçada central tem a conformação de uma 
raquete. Tolera-se, na formação da 
raquete, um alongamento máximo de 
quatro vezes a sua largura, levando-se em 
Presilha Externa Dupla (3-1) 
É aquela resultante da combinação de 
uma presilha externa normal, 
juntamente com uma presilha externa 
ganchosa, apresentando dois deltas à 
esquerda do observador. 
Página 31 de 44 
 
conta, nessas medidas, o espaço 
interpapilar mais as cristas. 
 
Presilha Interna Invadida (2-3) Presilha Externa Invadida (3-3) 
 Raquete Raquete 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Semelhança ou tendência a outro 
subtipo: Considera-se, também, presilha 
invadida, o dactilograma que se assemelha 
ao mesmo tempo às configurações dos 
tipos presilha (interna ou externa) e verticilo 
ou a outro subtipo mais complexo de 
presilha, que não atenda por completo ao 
conceito de verticilo e vá além do conceito 
de presilha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 32 de 44 
 
7.1.4. Subclassificação do VERTICILO (4) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO 
Tendo em vista que não se deve exigir para o 
verticilo circular uma configuração geometricamente 
perfeita, tolera-se, no círculo que o caracteriza, um 
alongamento máximo equivalente a uma largura e meia. 
Um alongamento maior será suficiente para caracterizá-
lo como verticilo ovoidal. Considera-se nas medidas o 
espaço interpapilar mais as cristas. 
 
 
 
 
 
Verticilo Ganchoso (4-1) 
Pode caracterizar-se de duas maneiras 
diferentes: 
 
a) pela conformação do núcleo à 
semelhança de um rim, com a 
parte côncava voltada para baixo. 
Apresenta dois deltas e, por 
vezes, um terceiro, resultante do 
aprofundamento da concavidade 
inferior. 
 
 
 
b) pela combinação de um verticilo 
com a formação semelhante às 
laçadas de uma presilha 
ganchosa, gerando um terceiro e, 
às vezes, até um quarto delta. 
Verticilo Circular (4-2) 
É aquele cujo núcleo é formado por 
linhas mais ou menos regulares e 
apresenta pelo menos um círculo livre 
de qualquer perturbação em sua parte 
externa. 
Verticilo Espiral (4-3) 
É aquele cujo núcleo é formado por 
linhas mais ou menos regulares e 
apresenta uma ou mais linhas que se 
desenvolve(m) em espiral simples ou 
não. 
Página 33 de 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO 
Considera-se a espiral inicial como definida, a 
partir da primeira volta. Por convenção, deixará de ser 
classificado como espiral o verticilo cujas linhas espirais 
alongadas assumam a configuração de um núcleo 
ovoidal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Verticilo Ovoidal (4-4) 
É composto por linhas mais ou menos 
regulares, que apresentam uma ou mais 
ovais ou configuração semelhante à 
oval. Por convenção, são considerados 
verticilos ovoidais aqueles nos quais as 
linhas espirais alongadas assumirem a 
configuração de um núcleo ovoidal. 
Verticilo Sinuoso (4-5) 
É aquele cujo núcleo é formado por uma 
ou mais linhas sinuosas. 
 
Considera-se prejudicada a linha 
sinuosa que apresentar, em sua parte 
externa, um apêndice incidindo sobre a 
inflexão de qualquer de suas alças. 
 
 
 
 
 
Em virtude de atenderem à definição de 
verticilo, as presilhas duplas opostas 
são, por arbítrio, classificadas como 
verticilo sinuoso. 
Página 34 de 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.1.5. Anômalo (5) 
É o dactilograma normal que não se enquadra em nenhum dos quatro 
tipos fundamentais. É de classificação primária, pois não possui nenhuma 
subclassificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.1.6. Cicatriz (6) 
É o dactilograma que apresenta marca permanente, motivada por corte, 
pústula, queimadura, esmagamento, etc., que impossibilita a sua classificação 
dentro dos quatro tipos fundamentais. É de classificação primária, pois não 
possui nenhuma subclassificação. 
 
 
 
 
 
 
Verticilo Duvidoso (4-6) 
É aquele cujo núcleo não se enquadra 
em nenhum dos demais subtipos. 
Inclui-se neste subtipo o verticilo cuja 
cicatriz torna impossível a sua 
subclassificação. 
Página 35 de 44 
 
 
 
 
 
 
 
7.1.7. Amputação (7) 
É o tipo em que houve perda total ou parcial da falangeta, de modo a 
prejudicar a classificação do tipo fundamental. É de classificação primária, pois 
não possui nenhuma subclassificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. ANOMALIAS 
As anomalias, do ponto de vista da datiloscopia, são irregularidades ou 
falhas encontradas nas mãos e podem ser de dois tipos, a saber: 
 
a) Congênitas: os dedos das mãos e/ou as impressões digitais estão 
sujeitos a diversas anormalidades em seu desenvolvimento durante a 
fase embrionária, impedindo-os de assumirem suas formas 
características. 
 
b) Acidentais: são anormalidades adquiridas em virtude de acidente ou 
doença. 
 
8.1. Anquilose (01) 
É a anomalia congênita ouacidental que consiste na falta de articulação 
parcial ou total dos dedos, de modo a prejudicar as impressões digitais ou a 
sua coleta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 36 de 44 
 
 
 
 
 
8.2. Sindactilia (02) 
É a anomalia congênita que consiste na presença de dedos ligados 
entre si, parcial ou totalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.3. Adactilia (03) 
É a anomalia congênita que consiste na ausência total dos dedos de 
uma ou ambas as mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.4. Ectrodactilia (04) 
É a anomalia congênita que se caracteriza pelo número de dedos inferior 
ao normal. 
 
 
 
 
 
 
 
Página 37 de 44 
 
 
 
8.5. Polidactilia (05) 
É a anomalia congênita que se caracteriza pela presença de dedos em 
número superior ao normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.6. Microdactilia (06) 
É a Anomalia congênita que consiste na presença de dedo(s) 
anormalmente pequeno(s). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.7. Macrodactilia (07) 
É a Anomalia congênita que consiste na presença de dedo(s) 
anormalmente grande(s). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 38 de 44 
 
 
 
8.8. Hiperfalangia (08) 
É a Anomalia congênita que consiste no número de falanges superior ao 
normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.9. Outras Anomalias (09) 
O desenvolvimento das formas das linhas papilares, na fase 
embrionária, foi alterado por motivos traumáticos, aparecendo na forma de 
ilhota turbilhão, linhas fragmentadas, semelhantes à cicatriz ou que resultem no 
estreitamento das cristas papilares no campo digital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 39 de 44 
 
9. CONTAGEM DE LINHAS 
Consiste na contagem de todas as cristas papilares atingidas pela linha 
de Galton, tendo como partida a diretriz basilar, ou seja, a partir do delta e 
tangenciando o seu curso rumo o ponto de chegada, que será a laçada ou linha 
curva mais interna. Este é o posicionamento correto para se utilizar a lupa e o 
direcionamento da linha de Galton. 
Para que se proceda a CONTAGEM DE LINHAS, inicia-se a mesma a 
partir da primeira linha após o delta até o ápice da laçada (presilha), ou da linha 
curva (verticilo) situada no centro do núcleo (padrão usado pelo II/MS). 
 
9.1. Nas Presilhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9.2. Nos Verticilos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 40 de 44 
 
10. ELEMENTOS ESSENCIAIS NA DEFINIÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO 
 
10.1. Grau de Encurvamento 
 
 Presilha Externa Ganchosa Verticilo Sinuoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Presilha Verticilo 
 
10.2. Laçada Prejudicada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.3. Laçada Não Prejudicada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.4. Grupos de Linhas 
 Esgotados os recursos de subclassificação previstos na respectiva 
chave, prossegue-se o desdobramento dos maços utilizando-se a contagem 
das linhas das presilhas e dos verticilos. 
 Este processo recai inicialmente no polegar direito, efetuando-se a 
separação pelo número exato de linhas. 
Página 41 de 44 
 
 Em seguida prossegue-se à contagem de linhas dos demais dedos, a 
partir do indicador direito, agrupando-se as diferentes contagens 
correspondentes a cada dedo de acordo com o critério abaixo: 
 
De uma a cinco linhas Grupo 1 
De seis a dez linhas Grupo 2 
De onze a quinze linhas Grupo 3 
De dezesseis a vinte linhas Grupo 4 
De vinte e uma a vinte e cinco linhas Grupo 5 
De vinte e seis linhas em diante Grupo 6 
 
 
 
 
 
 
 
Perícia papiloscópica 
 
 Conjunto de técnicas e procedimentos utilizados na busca e exame de 
impressões papilares com o objetivo de estabelecer a identidade de 
quem as produziu. 
 Objetivo - Tem como objetivo a avaliação do valor probante dos 
vestígios papilares e o esclarecimento do papel destes na cena do 
crime. 
 
 
Papilograma - é a impressão que apresenta campo de observação suficiente 
para que sejam examinados seus elementos classificadores. 
 
 É dividido em Datilograma, Quirograma e Podograma. 
 
FRAGMENTO DE IMPRESSÃO PAPILAR 
 
 É a impressão cujo desenho se reproduziu de forma incompleta. 
 
IMPRESSÃO QUESTIONADA 
 
• impressão de autoria desconhecida, cuja identidade se pretende 
estabelecer; 
• impressões apostas em documentos em que seja suscitada dúvida 
quanto à identidade do autor; 
• impressões encontradas em locais de crime. 
 
 
IMPRESSÃO PADRÃO 
 
 De autoria conhecida, cuja identidade não está sendo objeto de 
questionamento. 
 Serve de base de comparação com a impressão questionada. 
Página 42 de 44 
 
PADRÃO DE EXCLUSÃO 
Impressões das vítimas ou outras pessoas fora do rol de suspeitos. 
 
 
 PADRÃO DE CONFIRMAÇÃO 
 Impressões de suspeitos. 
 
TIPOS DE IMPRESSÃO PAPILAR 
 
 visíveis – são impressões visíveis a olho nu geralmente impregnadas de 
substâncias corantes; 
 latentes – são impressões impregnadas de suor ou elementos oleosos 
excretados pela pele de forma a se tornar visível mediante o emprego de 
reveladores; 
 modeladas - são impressões em formato tridimensional encontradas 
em suportes moldáveis. 
 
 
SUPORTE 
 
 
 É a superfície onde a impressão papilar se encontra. 
 Suporte primário – é a superfície onde originalmente se encontra uma 
impressão. 
 Suporte secundário - aquele preparado para receber a impressão 
transportada do suporte primário (original). 
 
 
 
11. CHAVE DE CLASSIFICAÇÃO E SUBCLASSIFICAÇÃO 
 
IMPRESSÕES DIGITAIS 
CLASSIFICAÇÃO PRIMÁRIA SUBCLASSIFICAÇÃO 
ARCO 1 
ARCO APRESILHADO INTERNO 1 
ARCO APRESILHADO EXTERNO 2 
ARCO ANGULAR 3 
ARCO BIFURCADO INTERNO 4 
ARCO BIFURCADO EXTERNO 5 
ARCO BIFURCADO DUPLO 6 
ARCO NORMAL 7 
PRESILHA INTERNA 2 
PRESILHA INTERNA DUPLA 1 
PRESILHA INTERNA GANCHOSA 2 
PRESILHA INTERNA INVADIDA 3 
PRESILHA INTERNA NORMAL 4 
PRESILHA EXTERNA 3 
PRESILHA EXTERNA DUPLA 1 
PRESILHA EXTERNA GANCHOSA 2 
PRESILHA EXTERNA INVADIDA 3 
PRESILHA EXTERNA NORMAL 4 
VERTICILO 4 
VERTICILO GANCHOSO 1 
VERTICILO CIRCULAR 2 
VERTICILO ESPIRAL 3 
VERTICILO OVOIDAL 4 
Página 43 de 44 
 
VERTICILO SINUOSO 5 
VERTICILO DUVIDOSO 6 
ANÔMALO 5 - - 
CICATRIZ 6 - - 
AMPUTAÇÃO 7 - - 
 
ANOMALIAS 
ANQUILOSE 01 ECTRODATILIA 04 MACRODATILIA 07 
SINDATILIA 02 POLIDATILIA 05 HIPERFALANGIA 08 
ADATILIA 03 MICRODATILIA 06 OUTRAS ANOMALIAS 09 
 
SEQUÊNCIA DE PRIORIDADES NA CLASSIFICAÇÃO E ARQUIVAMENTO 
1
O
 PRESILHA DUPLA 9
O
 VERTICILO SINUOSO 
2
O
 PRESILHA GANCHOSA 10
O
 VERTICILO DUVIDOSO 
3
O
 VERTICILO GANCHOSO 11
O
 ARCO APRESILHADO INTERNO 
4
O
 PRESILHA INVADIDA 12
O
 ARCO APRESILHADO EXTERNO 
5
O
 PRESILHA PEQUENA (Grupo 1) 13
O
 ARCO ANGULAR 
6
O
 VERTICILO CIRCULAR 14
O
 ARCO BIFURCADO DUPLO 
7
O
 VERTICILO ESPIRAL 15
O
 ARCO BIFURCADO INTERNO 
8
O
 VERTICILO OVOIDAL 16
O
 ARCO BIFURCADO EXTERNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IBLIOGRAFIA 
 
01- Apostila do Curso de Especialização em Identificação Civil e Criminal. 
Ministério da Justiça. Departamento de Polícia Federal. Academia 
Nacional de Polícia. 
 
02- Identificação Papiloscópica. Ministério da Justiça. Departamento de 
Polícia Federal. Instituto Nacional de Identificação - 1987 
 
03- Aperfeiçoamento em Perícia Papiloscópica. Policia Civil do Distrito 
Federal. Academia de Policia Civil. 
 
04- Compendio elaborado pelos peritos papiloscopistas Edson Saifert da 
Silva e Marcos Caetano da Silva. Perícia Papiloscópica- -Campo 
Grande-MS: ACADEPOL: 2002. 
 
05- ARAÚJO. Marcos Elias Cláudio e Luiz Pasquali, Datiloscopia – A 
determinaçãodos dedos, LabPAM, Brasília 1ª edição 2006. 
 
 
 
 
 
GRUPOS DE LINHAS 
 
 
LINHAS 
01 a 05 GRUPO 1 
06 a 10 GRUPO 2 
11 a 15 GRUPO 3 
16 a 20 GRUPO 4 
21 a 25 GRUPO 5 
26 acima GRUPO 6 
Página 44 de 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte utilizada na tabela: Gill Sans MT Condensed, tamanho 8. 
 
IMPRESSÕES DIGITAIS 
CLASSIFICAÇÃO PRIMÁRIA SUBCLASSIFICAÇÃO 
ARCO 1 
ARCO APRESILHADO INTERNO 1 
ARCO APRESILHADO EXTERNO 2 
ARCO ANGULAR 3 
ARCO BIFURCADO INTERNO 4 
ARCO BIFURCADO EXTERNO 5 
ARCO BIFURCADO DUPLO 6 
ARCO NORMAL 7 
PRESILHA INTERNA 2 
PRESILHA INTERNA DUPLA 1 
PRESILHA INTERNA GANCHOSA 2 
PRESILHA INTERNA INVADIDA 3 
PRESILHA INTERNA NORMAL 4 
PRESILHA EXTERNA 3 
PRESILHA EXTERNA DUPLA 1 
PRESILHA EXTERNA GANCHOSA 2 
PRESILHA EXTERNA INVADIDA 3 
PRESILHA EXTERNA NORMAL 4 
VERTICILO 4 
VERTICILO GANCHOSO 1 
VERTICILO CIRCULAR 2 
VERTICILO ESPIRAL 3 
VERTICILO OVOIDAL 4 
VERTICILO SINUOSO 5 
VERTICILO DUVIDOSO 6 
ANÔMALO 5 - - 
CICATRIZ 6 - - 
AMPUTAÇÃO 7 - - 
ANOMALIAS 
ANQUILOSE 01 ECTRODATILIA 04 MACRODATILIA 07 
SINDATILIA 02 POLIDATILIA 05 HIPERFALANGIA 08 
ADATILIA 03 MICRODATILIA 06 OUTRAS ANOMALIAS 09 
SEQUÊNCIA DE PRIORIDADES NA CLASSIFICAÇÃO E ARQUIVAMENTO 
1O PRESILHA DUPLA 9O VERTICILO SINUOSO 
2O PRESILHA GANCHOSA 10O VERTICILO DUVIDOSO 
3O VERTICILO GANCHOSO 11O ARCO APRESILHADO INTERNO 
4O PRESILHA INVADIDA 12O ARCO APRESILHADO EXTERNO 
5O PRESILHA PEQUENA (Grupo 1) 13O ARCO ANGULAR 
6O VERTICILO CIRCULAR 14O ARCO BIFURCADO DUPLO 
7O VERTICILO ESPIRAL 15O ARCO BIFURCADO INTERNO 
8O VERTICILO OVOIDAL 16O ARCO BIFURCADO EXTERNO 
GRUPOS DE LINHAS 
LINHAS 
01 a 05 GRUPO 1 
06 a 10 GRUPO 2 
11 a 15 GRUPO 3 
16 a 20 GRUPO 4 
21 a 25 GRUPO 5 
26 acima GRUPO 6

Continue navegando