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ENGENHARIA DE CONTROLE I UNIDADE III: ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS PELO LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES (LGR) – PARTE 1 Engenharia de Controle e Automação Prof. André Ferreira/ Profª Rejane de Barros Araújo O LGR (Root Locus) é uma representação gráfica dos polos de malha fechada, quando um parâmetro do um sistema varia. Proposto por Evans (1948; 1950); Control System Synthesis by Root Locus Method in AIEE Transactions, v. 69, 1950. 2 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES (LGR) Evans escreveu uma carta de 4 páginas em Junho de 1949 para o amigo Orrin Livingston, que trabalhava na General Electric, para explicar a ideia do LGR. 3 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES (LGR) Artigo sobre o LGR publicado na AIEE Transactions em 1950. 4 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES (LGR) É um método “poderoso” para análise e projeto do comportamento do sistema com relação a sua estabilidade e características de resposta transitória. Traz informações relevantes sobre o comportamento do sistema (que podem ser complicadas de analisar para sistemas de ordem superior olhando simplesmente para sua função de transferência). 5 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES (LGR) O LGR pode ser usado para descrever qualitativamente o desempenho de um sistema quando determinados parâmetros variam: Ex: efeito da variação de um ganho sobre máximo percentual de sobressinal, tempo de acomodação e tempo de pico. Mostra também claramente as faixas de estabilidade e instabilidade do sistema, além dos valores de ganho que levam o sistema a um limiar de estabilidade. 6 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo LUGAR GEOMÉTRICO DAS RAÍZES (LGR) 7 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo O PROBLEMA DO SISTEMA DE CONTROLE FT de malha aberta; (a) Sistema de malha fechada; (b) FT equivalente de malha fechada. 8 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo O PROBLEMA DO SISTEMA DE CONTROLE Polos de malha aberta podem ser facilmente encontrados e geralmente não dependem dos ganhos do sistema. Polos de . Polos de malha fechada são mais difíceis de serem calculados: É necessário obter o denominador da FT de MF; Sofrem influência do valor do ganho do sistema; Polos de ீ(௦) ଵାீ ௦ ு(௦) . 9 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo O PROBLEMA DO SISTEMA DE CONTROLE 10 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo O PROBLEMA DO SISTEMA DE CONTROLE Zeros de T(s): Zeros de e Polos de Podem ser obtidos facilmente. Polos de T(s): Responsáveis pela resposta transitória e estabilidade do sistema; Dependem do valor de . LGR: Mostra graficamente a posição dos polos de quando o ganho varia. Números complexos: Forma cartesiana: Forma polar: Qualquer número complexo pode ser descrito graficamente como um vetor. 11 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REPRESENTAÇÃO VETORIAL DE NÚMEROS COMPLEXOS Se um número complexo é substituído em uma função complexa F(s), o resultado também é um número complexo: 2 possíveis representações: 12 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REPRESENTAÇÃO VETORIAL DE NÚMEROS COMPLEXOS Conclusão: é um número complexo que pode ser representado por um vetor desenhado do zero da função até o ponto . Exemplo 1: ௦→ହାଶ É um número complexo desenhado do zero da função até o ponto . 13 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REPRESENTAÇÃO VETORIAL DE NÚMEROS COMPLEXOS Generalizando para uma função F(s) qualquer: Na forma polar: Módulo: ∏ ୫óୢ୳୪୭ ୢ୭ୱ ୣ୰୭ୱ∏ ୫óୢ୳୪୭ ୢ୭ୱ ୮୭୪୭ୱ ∏ ௦ା௭సభ ∏ ௦ାೕೕసభ Fase: ୀଵ ୀଵ 14 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REPRESENTAÇÃO VETORIAL DE NÚMEROS COMPLEXOS Exemplo 2: Para ௦ାଵ ௦ ௦ାଶ , calcule seu valor para Contribuição dos polos e zeros: o Zero em -1: 116.6º o Polo em 0: 126.9º o Polo em -2: 104.0º Resultante na forma polar: 15 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REPRESENTAÇÃO VETORIAL DE NÚMEROS COMPLEXOS 116.6º−126.9º−104.0º=0.217−114.3º Exercício Para ௦ାଶ ௦ାସ ௦ ௦ାଷ ௦ା , calcular o seu valor no ponto. Resposta: 16 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REPRESENTAÇÃO VETORIAL DE NÚMEROS COMPLEXOS Exemplo 3: Câmera de segurança com rastreamento automático (usada para seguir objetos em movimento): 17 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo DEFININDO O LGR Posição dos polos com a variação do ganho : 18 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo DEFININDO O LGR 19 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo DEFININDO O LGR Posição dos polos com a variação do ganho : LGR do sistema: 20 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo DEFININDO O LGR Análise: Fornece a posição dos polos para . Polos são reais e distintos para : Sistema superamortecido. Polos reais e iguais para : Sistema criticamente amortecido. Polos complexos conjugados para : Sistema subamortecido. 21 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo DEFININDO O LGR Partindo da FT de MF de um sistema de controle: o Os polos de podem ser obtidos a partir de: o Uma forma alternativa de representar esses polos é dada por: 22 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PROPRIEDADES DO LGR 2, 3,... Para determinado polo que atenda a restrição de ângulo (múltiplo ímpar de 180º), o seu ganho associado pode ser obtido usando: 23 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PROPRIEDADES DO LGR Exemplo 4: 24 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PROPRIEDADES DO LGR Exemplo 4: continuação O ponto é um polo de ? Fazer o teste do ângulo! o Conclusão: não é um polo de MF de . Não é um ponto sobre o LGR Não é um polo de MF para algum valor de 25 Não é múltiplo ímpar de 180º Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PROPRIEDADES DO LGR ଵ ଶ ଷ ସ Exemplo 4: continuação O ponto ଶ ଶ é um polo de ? Conclusão: ଶ ଶ é um polo de MF de . Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PROPRIEDADES DO LGR 26 ଵ ଶ ଷ ସ Exemplo 4: continuação Qual o valor do ganho que fornece o polo de MF em ଶ ଶ ? 27 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PROPRIEDADES DO LGR Exercício 1: Dado um sistema com realimentação unitária que possui a seguinte função de transferência: a) Calcule o ângulo de no ponto determinando a soma algébrica dos ângulos dos vetores desenhados a partir dos zeros e dos polos de para o ponto dado; b) Determine se o ponto especificado em (a) está sobre o LGR; c) Se o ponto especificado em (a) estiver sobre o LGR, determine o ganho , utilizando os comprimentos dos vetores. 28 Eng. de Controlee Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PROPRIEDADES DO LGR ଶ 1) Número de ramos: Cada polo de malha fechada se move quando o ganho do sistema varia. Definindo ramo como o caminho que um polo percorre, então existirá um ramo para cada polo de malha fechada. O número de ramos do LGR é igual ao número de polos de malha fechada do sistema. 29 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 30 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 1) Número de ramos: 2) Simetria: Se os polos complexos de malha fechada não são complexos conjugados, isso resultaria em um polinômio com coeficientes complexos. Sistemas físicos não possuem coeficientes complexos em suas funções de transferência. O LGR é simétrico com relação ao eixo real. 31 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 32 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 2) Simetria: 3) Segmentos no Eixo Real: A contribuição angular dos polos e zeros complexos de malha aberta sempre irá se anular. A contribuição angular dos polos e zeros reais de malha aberta vale 0º ou 180º. 33 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 3) Segmentos no Eixo Real: Para , qualquer ponto do eixo real que ficar à esquerda de um número impar de singularidades (polos ou zeros) localizadas também no eixo real é um ponto do LGR. 34 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 3) Segmentos no Eixo Real: Exemplo 5: 35 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 4) Pontos Iniciais e Finais: Onde o LGR começa (ganho nulo) e termina (ganho infinito)? Analisa-se a FT de malha fechada para as duas situações: 36 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 4) Pontos Iniciais e Finais: Para : O LGR começa nos polos de (FT de malha aberta). 37 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR ீ ு ீ ு ீ ு ீ ு ீ ு 38 4) Pontos Iniciais e Finais: Para : O LGR termina nos zeros de (FT de malha aberta). Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR ீ ு ீ ு ீ ு ீ ு ீ ு 39 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 4) Pontos Iniciais e Finais: 5) Comportamento no infinito: A regra anterior diz que o LGR começa nos polos de malha aberta e termina nos zeros de malha aberta. O que fazer quando o número de polos de malha aberta não é igual ao número de zeros de malha aberta? Uma FT G(s) pode ter polos ou zeros infinitos; Polo infinito: quando . Zero infinito: quando . 40 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 5) Comportamento no infinito: Exemplo 6: a) Zero em 0 e Polo no infinito. b) ଵ ௦ Polo em 0 e Zero no infinito. Todo sistema tem um número igual de polos e zeros, caso sejam considerados todos os polos e zeros finitos e infinitos. 41 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 5) Comportamento no infinito: Suponha que uma função de transferência possui um número de polos finitos maior do que o de zeros finitos. Como o LGR começa nos polos de malha aberta e termina nos zeros de malha aberta, é necessário conhecer a localização de todos os polos e zeros do sistema. 42 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 5) Comportamento no infinito: Nesta caso, onde estão localizados os zeros infinitos? O LGR se aproxima de assíntotas quando o lugar geométrico se aproxima de infinito. A equação dessas assíntotas é definida pelo ponto onde interceptam o eixo real e pelo ângulo . 43 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 44 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 5) Comportamento no infinito: 5) Comportamento no infinito: Exemplo 7: Esboçar o LGR para o sistema abaixo: Polos finitos: 4 Zeros finitos: 1 Zeros infinitos: 3 45 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 5) Comportamento no infinito: Exemplo 7: Definição das assíntotas: 46 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 47 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REGRAS PARA ESBOÇAR O LGR 5) Comportamento no infinito: Exemplo 7: Exercício 2: Esboce o LGR e suas assíntotas para o sistema com realimentação unitária que possui a seguinte função de transferência: 48 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo LGR As 5 regras mostradas anteriormente permitem se obter um esboço do LGR rapidamente; Caso seja necessário um detalhamento maior, deve-se obter pontos específicos do LGR e seus ganhos associados. Para maior precisão no LGR deve-se obter as seguintes informações: Pontos no eixo real onde o LGR entra ou sai do plano complexo; Pontos de cruzamento no eixo j; Ângulos de partida e chegada dos polos e zeros complexos. 49 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo REFINANDO O ESBOÇO DO LGR Considere o esboço do LGR feito com as regras mostradas anteriormente: Qual o valor dos pontos 1 e 2? 50 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PONTOS DE ENTRADA E SAÍDA DO EIXO REAL Método usando diferenciação: Deve-se minimizar ou maximizar o ganho . Para qualquer ponto no LGR vale a relação: Para pontos sobre o eixo real, onde os pontos de entrada e saída podem existir, tem-se : 51 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PONTOS DE ENTRADA E SAÍDA DO EIXO REAL 52 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PONTOS DE ENTRADA E SAÍDA DO EIXO REAL Método usando diferenciação: Partindo dos polos e zeros de malha aberta: Para todos os pontos do LGR, e para os segmentos no eixo real, . Então: Diferenciando com relação à e igualando a zero: 53 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PONTOS DE ENTRADA E SAÍDA DO EIXO REAL ଶ ଶ ଶ ଶ ଶ ଶ ଶ ଶ ଶ Método da transição: Não precisa utilizar a diferenciação; Os pontos de entrada e saída satisfazem a relação: onde e são, respectivamente, o negativo dos zeros e polos de . 54 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PONTOS DE ENTRADA E SAÍDA DO EIXO REAL ଵ ଵ 55 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PONTOS DE ENTRADA E SAÍDA DO EIXO REAL Método da transição: ଵ ଵ ଶ É o ponto do LGR que separa a operação estável do sistema da operação instável. O valor do ganho do LGR no ponto de cruzamento pode ser calculado utilizando o critério de Routh-Hurwitz: Forçar uma linhade zeros na tabela de Routh para obter o ganho no ponto de cruzamento; Resolver o polinômio na linha acima da linha cheia de zeros para achar o ponto de cruzamento. 56 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PONTOS DE CRUZAMENTO NO EIXO J Exemplo 8: 57 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PONTOS DE CRUZAMENTO NO EIXO J Exemplo 8: Obter a FT de MF do sistema: Montar a tabela de Routh: 58 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PONTOS DE CRUZAMENTO NO EIXO J ସ ଷ ଶ Exemplo 8: Para valores positivos de , a linha ଵpode ser formada por zeros: 59 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PONTOS DE CRUZAMENTO NO EIXO J ଶ Exemplo 8: Formando o polinômio par da linha ଶ para : Conclusão: Sistema estável para Ponto de cruzamento do eixo j: 60 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo PONTOS DE CRUZAMENTO NO EIXO J ଶ ଶ O LGR começa nos polos de MA e termina nos zeros de MA; Para um LGR mais preciso é necessário calcular o ângulo de partida dos polos complexos e o ângulo de chegada dos zeros complexos. Assume-se um ponto no LGR próximo ao polo complexo que se deseja calcular o ângulo de partida: 61 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo ÂNGULOS DE PARTIDA E DE CHEGADA DOS POLOS E ZEROS COMPLEXOS A soma dos ângulos de todos os polos e zeros finitos com relação ao ponto deve ser um múltiplo ímpar de 180º. 62 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo ÂNGULOS DE PARTIDA E DE CHEGADA DOS POLOS E ZEROS COMPLEXOS ଵ ଶ ଷ ସ ହ Da mesma forma, pode-se calcular o ângulo de chegada de um zero complexo: 63 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo ÂNGULOS DE PARTIDA E DE CHEGADA DOS POLOS E ZEROS COMPLEXOS ଵ ଶ ଷ ସ ହ Exemplo 9: Polos complexos: 64 rlocus(G) Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo ÂNGULOS DE PARTIDA E DE CHEGADA DOS POLOS E ZEROS COMPLEXOS 65 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLOS DO LGR 66 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLOS DO LGR Considere o sistema mostrado abaixo: a) Desenhe o esboço do LGR b) Ache o cruzamento com o eixo j c) Calcule o ganho no cruzamento com o eixo j d) Ache o ponto de entrada no eixo real e) Calcule o ângulo de partida dos polos complexos 67 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLO COMPLETO Polos de malha aberta: Zero de malha aberta: 68 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLO COMPLETO A) DESENHE O ESBOÇO DO LGR ଶ Obtenha a FT em MF e depois utilize o critério de Routh-Hurwitz: 69 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLO COMPLETO B) ACHE O CRUZAMENTO COM O EIXO J ଶ ଶ 𝟐 𝟏 𝟎 Obtém-se uma linha cheia de zeros para . Da linha ଶ com , tem-se: Conclusão: Ponto de cruzamento com o eixo j é 70 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLO COMPLETO B) ACHE O CRUZAMENTO COM O EIXO J 𝟐 𝟏 𝟎 ଶ Do item (b), sabe-se que no cruzamento com o eixo j. 71 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLO COMPLETO C) CALCULE O GANHO K NO CRUZAMENTO COM O EIXO J 72 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLO COMPLETO D) ACHE O PONTO DE ENTRADA NO EIXO REAL 73 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLO COMPLETO D) ACHE O PONTO DE ENTRADA NO EIXO REAL Fazendo : 74 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLO COMPLETO D) ACHE O PONTO DE ENTRADA NO EIXO REAL ଶ ଶ ଶ Desenhe os vetores para um ponto perto do polo complexo: 75 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLO COMPLETO E) CALCULE O ÂNGULO DE PARTIDA DOS POLOS COMPLEXOS ିଵ .9° 76 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo EXEMPLO COMPLETO >> num=[1 2] num = 1 2 >> den=[1 -4 13] den = 1 -4 13 >> g=tf(num,den) g = s + 2 -------------- s^2 - 4 s + 13 Continuous-time transfer function. 77 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo LGR USANDO O MATLAB ଶ >> rlocus(g) 78-16 -14 -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 -6 -4 -2 0 2 4 6 Root Locus Real Axis (seconds-1) Im ag in ar y Ax is (s ec on ds -1 ) Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo LGR USANDO O MATLAB 79 Root Locus Real Axis (seconds-1) Im ag in ar y Ax is (s ec on ds -1 ) -16 -14 -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 -6 -4 -2 0 2 4 6 System: g Gain: 18 Pole: -7 Damping: 1 Overshoot (%): 0 Frequency (rad/s): 7 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo LGR USANDO O MATLAB 80 Root Locus Real Axis (seconds-1) Im ag in ar y Ax is (s ec on ds -1 ) -16 -14 -12 -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 -6 -4 -2 0 2 4 6 System: g Gain: 4.01 Pole: -0.00647 + 4.58i Damping: 0.00141 Overshoot (%): 99.6 Frequency (rad/s): 4.58 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo LGR USANDO O MATLAB LGR Generalizado: Utilizado para verificar como os polos em MF do sistema variam em função de um parâmetro do sistema diferente do ganho. Ex.: 81 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo ASSUNTOS COMPLEMENTARES LGR para sistemas com realimentação positiva: Como a função de transferência de malha fechada muda, as regras para traçar o LGR também se alteram. 82 Eng. de Controle e Automação – André Ferreira e Rejane de Barros Araújo ASSUNTOS COMPLEMENTARES
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