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Nacionalidade e Federação

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- Nacionalidade. 
- Declaração Universal dos Direitos do Homem: 
 Artigo 15.
 1) Todo Homem tem direito a uma nacionalidade. 
 2) Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.
 
- José Afonso da Silva: 
A nacionalidade, no sentido e no sistema jurídico, é o vínculo jurídico-político de Direito Público interno que 
faz da pessoa um dos elementos componentes da dimensão pessoal do Estado . 
 
- Espécies de nacionalidade: 
1) Primária , de origem, originária, nata (art. 12, I da CF):
- Por critérios de origem sanguínea (jus sanguinis), ou de descendência ;
- Por critérios de origem territorial (jus solis ); e
- Por critérios mistos .
 
2) Secundária, adquirida, derivada, voluntária (art. 12, II da CF).
 
- Nacionalidade primária na CF/88: 
 Art. 12. São brasileiros:
 I – natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não este-
jam a serviço de seu país ;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço 
da República Federativa do Brasil ;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repar-
tição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer 
tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitu-
 cional nº 54, de 2007)
 
- STF: 
“CONSTITUCIONAL. NACIONALIDADE: OPÇÃO. C.F., ART. 12, I, c, COM A EMENDA CONSTITUCIONAL DE 
REVISÃO Nº 3, DE 1994. I. - São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe 
brasileira, desde que venham a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasilei-
ra. II. - A opção pode ser feita a qualquer tempo, desde que venha o filho de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
nascido no estrangeiro, a residir no Brasil . Essa opção somente pode ser manifestada depois de alcançada a 
maioridade. É que a opção, por decorrer da vontade, tem caráter personalíssimo. Exige-se, então, que o optan-
te tenha capacidade plena para manifestar a sua vontade, capacidade que se adquire com a maioridade. III. - 
Vindo o nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, a residir no Brasil, ainda menor, passa a 
ser considerado brasileiro nato, sujeita essa nacionalidade a manifestação da vontade do interessado, 
 mediante a opção, depois de atingida a maioridade. Atingida a maioridade, enquanto não manifestada a 
opção, esta passa a constituir-se em condição suspensiva da nacionalidade brasileira. IV. - Precedente do 
STF: AC 70-QO/RS, Ministro Sepúlveda Pertence, Plenário, 25.9.03, ‘DJ’ de 12.3.04. V. - RE conhecido e não 
provido.” (RE 418096, Rel. Min. CARLOS VELLOSO, Segunda Turma , j. em 22/03/2005)
 
 “Opção de nacionalidade brasileira (CF, art. 12, I, c): menor residente no País, nascido no estrangeiro e filho de 
mãe brasileira, que não estava a serviço do Brasil: viabilidade do registro provisório (L. Reg. Públicos, art. 32, § 
2º), não o da opção definitiva. 1. A partir da maioridade, que a torna possível, a nacionalidade do filho brasi-
leiro, nascido no estrangeiro, mas residente no País, fica sujeita à condição suspensiva da homologação 
judicial da opção. 2. Esse condicionamento suspensivo, só vigora a partir da maioridade; antes, desde que 
residente no País, o menor - mediante o registro provisório previsto no art. 32, § 2º, da Lei dos Registros 
Públicos - se considera brasileiro nato, para todos os efeitos. 3. Precedentes (RE 418.096, 2ª T., 23.2.05, 
Velloso; AC 70-QO, Plenário, 25.9.03, Pertence, DJ 12.3.04).” (RE 415957, Rel Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, 
 Primeira Turma, j. em 23/08/2005)
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- Nacionalidade secundária na CF/88 (“ordinária”): 
 Art. 12. São brasileiros: (...)
 II – naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua 
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral ;
- OBS: A lei mencionada é o “Estatuto do estrangeiro” (Lei 6.815/80, arts. 111 e ss.). 
 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze 
anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação 
 dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
 
- STF: 
“(...) CONCURSO PÚBLICO. ESTRANGEIRO. NATURALIZAÇÃO. REQUERIMENTO FORMALIZADO ANTES 
DA POSSE NO CARGO EXITOSAMENTE DISPUTADO MEDIANTE CONCURSO PÚBLICO. INEXISTÊNCIA DE 
OFENSA À ALÍNEA ‘B’ DO INCISO II DO ARTIGO 12 DA MAGNA CARTA. O requerimento de aquisição da na-
cionalidade brasileira, previsto na alínea ‘b’ do inciso II do art. 12 da Carta de Outubro, é suficiente para viabili-
zar a posse no cargo triunfalmente disputado mediante concurso público. Isto quando a pessoa requerente 
contar com quinze anos ininterruptos de residência fixa no Brasil, sem condenação penal. A Portaria de 
formal reconhecimento da naturalização, expedida pelo Ministro de Estado da Justiça, é de caráter meramen-
te declaratório. Pelo que seus efeitos hão de retroagir à data do requerimento do interessado. (...).” (RE 
264848, Rel. Min. CARLOS BRITTO, Primeira Turma, j. em 29/06/2005) 
 
 “(...) O CASAMENTO CIVIL NÃO SE QUALIFICA, NO SISTEMA JURÍDICO VIGENTE NO BRASIL, COMO CAU-
SA DE AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE BRASILEIRA. - Não se revela possível, em nosso sistema jurídico-
constitucional, a aquisição da nacionalidade brasileira ‘jure matrimonii’, vale dizer, como efeito direto e 
imediato resultante do casamento civil. Magistério da doutrina. (...).” (Ext 1121, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 
 Pleno, j. em 18/12/2009)
 
- Perda da nacionalidade na CF/88: 
Art. 12. (...) § 4º. Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse naci-
onal ;
 
- STF: 
“NATURALIZAÇÃO – REVISÃO DE ATO – COMPETÊNCIA. Conforme revela o inciso I do § 4º do artigo 12 da 
Constituição Federal, o Ministro de Estado da Justiça não tem competência para rever ato de naturalização.” 
 (RMS 27840, Rel. p/ Acórdão Min. MARCO AURÉLIO, Pleno, j. em 07/02/2013)
 
- Perda da nacionalidade na CF/88: 
Art. 12. (...) § 4º. Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação da Emenda Constitucional de Revisão nº 3/1994)
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda Constitucional de 
 Revisão nº 3, de 1994)
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, 
como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; (Incluído pela Emen-
 da Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
 
- CF/88: 
 Art. 12. (...)
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasilei-
ros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. (Reda-
 ção dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
 
- CF: 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito 
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos :
 I - a soberania;
 II - a cidadania;
 III - a dignidade da pessoa humana;
 IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
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 V - o pluralismo político.
 
- Organização do Estado 
- CF: 
 Art. 1º. (...) 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, 
 nos termos desta Constituição.
 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
 I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
 II - garantir o desenvolvimento nacional;
 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de 
 discriminação.
 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios :
 I - independência nacional;
 II - prevalência dos direitos humanos;
 III - autodeterminação dos povos;
 IV - não-intervenção;
 V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz; 
 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios :
 (...)
 VII - solução pacífica dos conflitos;
 VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
 IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
 X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural 
dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações .
 
- Formas de Estado: 
1) Unitário – Forma singular (concentração do poder político, que é uno em relação ao território); e
2) Federal – Forma plural (divisão do poder político em relação ao território).
 
- Origens da Federação (EUA) 
- Características básicas da confederação: 
1) Existência de um tratado (não é uma constituição);
2) Reunião de Estados soberanos ;
3) Possibilidade, portanto, de cada Estado se retirar da confederação, ou revogar, a qualquer momento, a dele-
 gação de poderes para a entidade central;
4) Necessidade de unanimidade para alteração do tratado ; e
5) Necessidade de concordância de cada Estado para as decisões centrais valerem internamente.
 
- Características básicas da federação: 
1) Existência de uma constituição ;
2) Reunião de coletividades regionais autônomas (Estados);
3) Princípio da indissolubilidade, não sendo possível o Estado se retirar da federação;
4) Não há necessidade de unanimidade para a alteração da constituição, embora sujeita a um processo 
 (emendas) mais difícil do que a elaboração das leis comuns; e
5) Não há necessidade de concordância de cada Estado para as decisões centrais valerem internamente.
 
- Federação. 
- José Afonso da Silva: 
1) Soberania é o “poder supremo consistente na capacidade de autodeterminação”; e
2) Autonomia é o “governo próprio dentro do círculo de competências traçado pela constituição federal”.
 
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- Características da autonomia. 
- Capacidades: 
 1) Autogoverno (poderes próprios);
 2) Auto-organização (Constituições estaduais);
 3) Auto-legislação (normas estaduais);
 4) Auto-administração; e
 5) Autonomia tributária, financeira e orçamentária.
 
- Federação 
- Outras características da federação: 
 1) Descentralização político-administrativa constitucional:
 Repartição constitucional de competências;
 2) Constituição rígida;
 3) Controle de constitucionalidade;
4) Princípio da indissociabilidade ou da indissolubilidade :
“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito 
 Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...)”;
 
 5) Existência de um órgão que manifeste a vontade dos membros da federação:
 Senado Federal;
 6) Auto-organização dos Estados:
 Constituições estaduais;
 
 7) Autonomia financeira;
 8) Autonomia recíproca;
 9) Existência de mecanismos de segurança em face de ameaças sistêmicas:
 Intervenção;
 
10) Existência de um órgão neutro para dirimir conflitos: o Supremo Tribunal Federal. Conforme o art. 102, I, “f”, 
 da CF/88, o STF possui competência para processar e julgar originariamente:
“as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive 
 as respectivas entidades da administração indireta.”
 
- Federação. 
- Espécies: 
 1) Por agregação; e
 2) Por desagregação.
 1) Centrípeta; e
 2) Centrífuga.
 1) Clássica (dual, dúplice); e
 2) Atípica (brasileira, tríplice, tricotômica).
 1) Simétrica; e
 2) Assimétrica.
 
- Federação 
- A divisão em federação centrípeta e centrífuga pode levar em consideração: 
1) O processo histórico de formação do Estado :
a) Centrípeta – Federação por agregação (de Estados soberanos preexistentes que formam um novo Estado 
 Federal);
b) Centrífuga - Federação por desagregação (de um Estado unitário pré-existente, que se transforma em um 
 Estado Federal).
 
2) O resultado da concentração do poder :
a) Centrípeta – o poder fica concentrado na União, no centro. É a tendência das federações por desagregação ;
b) Centrífuga – o poder fica concentrado nos Estados-membros, fora do centro. É a tendência das federações por 
agregação .
 
- Federalismo brasileiro (tricotômico, atípico). 
 1) União:
 a) Pessoa jurídica de direito internacional (pratica atos soberanos em nome do Estado brasileiro); e
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 b) Pessoa jurídica de direito público interno (pratica atos autônomos como entidade federada).
 2) Estados (arts. 25 a 28);
 3) Municípios (arts. 29 a 31); e
 4) Distrito Federal (art. 32).
OBS: Territórios (art. 33) não são entidades federadas (art. 18, § 2º).
 
- Características da autonomia Estadual 
- Capacidades: 
 1) Autogoverno (Poderes Exe., Leg. e Jud. próprios);
 2) Auto-organização (Constituições estaduais);
 3) Auto-legislação (normas estaduais);
4) Auto-administração (administração dos interesses próprios dentro da esfera constitucional de competência es-
 tadual); e
 5) Autonomia tributária, financeira e orçamentária estadual.
 
- Características da autonomia Municipal. 
- Capacidades: 
 1) Autogoverno (Poderes Executivo e Legislativo municipais – Não há Poder Judiciário municipal);
 2) Auto-organização (Lei Orgânica municipal);
 3) Auto-legislação (normas municipais);
4) Auto-administração (administração dos interesses próprios dentro da esfera constitucional de competência mu-
 nicipal); e
 5) Autonomia tributária, financeira e orçamentária municipal.
 
- Federação. 
- Distinção quanto à simetria: 
1) Federalismosimétrico ; e
2) Federalismo assimétrico .
 
A simetria e a assimetria podem ser medidas: 
1) Em relação ao modelo clássico de federação; ou
2) Em relação às diferenças jurídicas ou fáticas entre entidades federadas.
 
- Federalismo Cooperativo. 
- CF/88: 
Art. 23. (...) parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Esta-
dos, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito 
 nacional. (Redação da EC nº 53, de 2006)
 
 Art. 30. Compete aos Municípios:
(...) VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e 
 de ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
 
- Organização Político-Administrativa. 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Dis-
trito Federal , constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (…)
 
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Esta-
dos, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos , nos termos desta Constituição.
 
- CF: 
Art. 18. (...) § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reinte-
gração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar .
 
- CF/88: 
Art. 18. (...) § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a 
outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente 
interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar .
 
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- Art. 18 (...) § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei esta-
dual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante 
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Munici-
pal, apresentados e publicados na forma da lei . (Redação da EC nº 15/96)
 
- STF: 
“(...) Esse objetivo [realizar uma interpretação de maneira a evitar contradições entre as normas constitucionais] 
será alcançado mediante interpretação que extraia do termo ‘população diretamente interessada’ o significado de 
que, para a hipótese de desmembramento, deve ser consultada, mediante plebiscito, toda a população do 
estado-membro ou do município, e não apenas a população da área a ser desmembrada. (...)” (ADI 2650, 
 Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Pleno, j. em 24/08/2011)
 
- Vedações constitucionais. 
- CF/88: 
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles 
ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de inte-
 resse público;
 
- STF: 
“ESTADO – LAICIDADE. O Brasil é uma república laica, surgindo absolutamente neutro quanto às religiões. 
 Considerações. (...)” (ADPF 54, Rel. Min. Marco Aurélio, Tribunal Pleno, julgado em 12/04/2012)
 
- CF/88: 
“Art. 5º. (...) VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos 
 religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”
 
“Art. 5º. (...) VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou 
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação 
 alternativa, fixada em lei;”
 
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
 (...)
II - recusar fé aos documentos públicos ;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si .
 
- Federação 
- Principais aspectos sobre os Estados-membros: 
1) O Poder Legislativo Estadual está disciplinado no art. 27 ;
2) O Poder Executivo Estadual está disciplinado no art. 28 ;
3) O Poder Judiciário Estadual está previsto principalmente nos artigos 92, VII, 125 e 126 da CF/88 ;
4) A Auto-organização (Constituição estadual) e a Auto-legislação (normas estaduais) dos Estados estão pre-
 vistas no art. 25 da CF/88;
5) A Constituição Estadual também tem previsão no art. 11 do ADCT ;
6) A constituição estadual não pode veicular normas próprias que invadam a competência legislativa municipal 
 (STF, ADI 307; STF, ADI 845; etc.);
7) As regiões administrativas (regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões) estão previs-
 tas no art. 25, § 3º, da CF (vide a Lei Federal nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015);
8) Regiões metropolitanas, microrregiões e aglomerações urbanas: não possuem personalidade jurídica; não 
possuem governo próprio; não possuem administração própria; não constituem pessoas políticas ou administrati-
vas (Prof. Michel Temer); incluem-se na lógica do federalismo cooperativo; podem ser criadas por leis complemen-
tares estaduais; e são formadas por grupos de municípios limítrofes, visando integrar a organização, o planeja-
 mento e a execução de funções públicas de interesse comum.
9) Regiões metropolitanas, microrregiões e aglomerações urbanas no STF: ADI 796, ADI 2809, ADI 1842.
 
- Principais aspectos sobre os Municípios: 
1) Há uma discussão doutrinária acerca dos Municípios constituírem ou não verdadeiras entidades federa-
das ;
2) A auto-organização do Município ocorre por meio da Lei Orgânica Municipal, sendo tratada no art. 29 da 
 CF/88;
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3) Embora haja divergência, a doutrina majoritária (Ex: Luiz Alberto David Araújo, Vidal Serrano Nunes) entende 
que a Lei Orgânica Municipal não é manifestação do Poder Decorrente ;
4) Os artigos 29, 29-A, 30 e 31 trazem uma série de disposições relativas aos municípios que são muito exigidas 
em concursos de MP e Magistratura, pois tratam de temas importantes como: Poder Executivo e Poder Legislativo 
municipais; Controle dos gastos municipais; Competências materiais e legislativas municipais; Prestação de con-
 tas municipais, etc.
 
1) MPE/SC – Promotor 
Julgue: 
 
 A Constituição Federal não admite que um brasileiro nato perca a nacionalidade brasileira
 
INCORRETO – Conforme o art. 12, § 4º, II, da CF/88, quem adquirir outra nacionalidade (inclusive o brasileiro 
nato) perderá a nacionalidade brasileira, salvo determinadas exceções expressamente previstas (reconhecimento 
de nacionalidade originária pela lei estrangeira e imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro 
residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direi-
tos civis). 
 
2) VUNESP - Promotor - MP/SP 
Julgue no que se refere à Nacionalidade: 
 
I. São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles 
 esteja a serviço da República Federativa do Brasil e se registrados em repartição brasileira competente 
 
INCORRETO – Conforme o art. 12, I, “b”, não é necessário o registro na repartição brasileira competente.II. São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, que venham os assim 
nascidos a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maiorida-
 de, pela nacionalidade brasileira. 
 
CORRETO – Texto conforme o art. 12, I, “c”, da CF/88. 
 
III. São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa 
do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade 
 brasileira. 
 
CORRETO - Texto conforme o art. 12, II, “b”, da CF/88. 
 
IV. Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro no caso de imposição de naturalização, pela norma 
estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou 
 para o exercício de direitos civis
 
INCORRETO – Conforme o art. 12, § 4º, II, “b”, da CF/88, a regra é a perda da nacionalidade do brasileiro que 
adquirir outra nacionalidade, mas o caso da assertiva é uma exceção expressamente prevista. 
 
V. São privativos de brasileiro nato, entre outros, os cargos de Presidente da Câmara dos Deputados; de Presi-
dente do Senado Federal; de Ministro do Supremo Tribunal Federal; Ministro do Superior Tribunal de Justiça; Ofi-
 cial das Forças Armadas e Ministros de Estado 
 
INCORRETO – Conforme o art. 12, § 3º, da CF/88 o cargo de Ministro do STJ não é privativo de brasileiro nato. 
Além disso, entre os Ministros de Estado apenas o Ministro da Defesa deve ser brasileiro nato. 
 
3) UFMT – Promotor – MP/MT 
Quanto à nacionalidade brasileira, analise as afirmativas. 
 
I - Originária corresponde no Brasil ao brasileiro nato, e estabelece alguns privilégios previstos na Constituição, 
 por exemplo, exclusividade para disputar o cargo de Presidente da República. 
 
CORRETO – Há diferenças constitucionais entre brasileiros natos e naturalizados, e o cargo de presidente da 
república é privativo de brasileiro nato (art. 12, § 3º, I). 
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II - Secundária corresponde ao brasileiro naturalizado, que só será extraditado em caso de crime cometido anteri-
 ormente à naturalização ou por tráfico de drogas. 
 
CORRETO – Art. 5º, LI (“nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, pra-
ticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, 
na forma da lei”). 
 
 III - Os portugueses residentes há mais de 1 ano no Brasil e sem condenação penal podem se naturalizar 
 
INCORRETO – O art. 12, II, “a”, da CF/88 exige para a naturalização dos originários de países de língua portu-
guesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. 
 
IV - Os filhos de pai brasileiro ou de mãe brasileira, nascidos no exterior e que venham a qualquer tempo residir 
 no Brasil, podem requerer a nacionalidade secundária 
 
INCORRETO – Conforme o art. 12, I, “c”, da CF/88, são brasileiros natos (portanto nacionalidade originária e 
não secundária) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira que venham a residir na Repú-
blica Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasi-
leira. 
 
4) FEPESE – Promotor – MP/SC 
Analise o enunciado da questão abaixo e assinale se ele é falso ou verdadeiro: 
 
A concessão de asilo político é um dos princípios que regem a República Federativa do Brasil nas suas relações 
 internacionais. 
 
CORRETO – Art. 4º, X, da CF/88. 
 
5) UFMT – Promotor – MP/MT. 
De acordo com o art. 4° da Constituição Federal brasileira, é princípio que rege o Brasil nas relações internacio-
 nais:
 
A) O da democracia
B) O da concessão de asilo político.
C) O pluralismo político
D) A cidadania
E) O da integridade nacional
 
6) TJ – MG – Juiz de Direito – MG. 
 
Assinale a alternativa que descreve COMPLETAMENTE os objetivos fundamentais da República Federativa do 
 Brasil:
 
A) Erradicar a pobreza e o analfabetismo
B) Garantir o desenvolvimento pessoal dos cidadãos e construir a riqueza de sua gente
C) Construir uma sociedade livre, justa e solidária, garantindo o desenvolvimento nacional com erradicação da 
pobreza e da marginalização, reduzindo as desigualdades sociais e regionais, promovendo o bem de todos, sem 
 preconceitos de origem, raça, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
D) Promover a defesa nacional contra atos de Estados estrangeiros que intervierem nos assuntos internos da 
 nação
 
7) FUNDEP – Promotor – MP/MG. 
 
 Assinale a afirmativa INCORRETA:
 
A) O federalismo por agregação surge quando Estados soberanos cedem uma parcela de sua soberania para 
 formar um ente único
B) O federalismo dualista caracteriza-se pela sujeição dos Estados federados à União.
C) O federalismo centrípeto se caracteriza pelo fortalecimento do poder central decorrente da predominância de 
 atribuições conferidas à União
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D) No federalismo atípico, constata-se a existência de três esferas de competências: União, Estados e Municípios
 
8) FAURGS – Juiz – TJ/RS. 
 
Julgue: “A subdivisão de Estados para se anexarem a outros ou para formarem novos Estados depende de apro-
 vação da população diretamente interessada, mediante referendo, e do Congresso Nacional, por meio de lei”.
 
INCORRETO - Art. 18, § 3º, da CF/88: “Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-
se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da popu-
lação diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 
 
9) MPE-MS – Promotor – MP/MS. 
 
Julgue a seguinte afirmação sobre Federação: “As vedações constitucionais estabelecidas no art. 19 da Constitui-
ção Federal direcionam-se a todos os integrantes da Federação (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) e 
 são de observância cogente”.
 
CORRETO – As vedações do art. 19 da CF/88 dirigem-se a todas as entidades federadas e são obrigatórias. 
 
10) FAURGS – Juiz – TJ/RS 
 
Julgue: “A determinação de que os Estados se organizem e sejam regidos pelas Constituições e leis que adota-
 rem caracteriza esses entes federativos como autônomos e detentores de poder constituinte originário”.
 
INCORRETO - Os Estados não possuem poder constituinte originário. As constituções estaduais derivam do 
poder decorrente. 
 
11) MPE-MS – Promotor – MP/MS. 
 
Julgue a seguinte afirmação: 
 
- O princípio da separação das confissões religiosas do Estado impede qualquer tipo de colaboração entre igre-
 jas e poder público
 
INCORRETO – A CF/88 admite a possibilidade de colaboração de interesse público entre o Estado e as religiões, 
na forma da lei (art. 19, I, parte final). 
 
12) FAPEC – Promotor – MP/MS. 
 São características do estado membro da federação brasileira:
 
A) A soberania e a delimitação territorial
B) O autogoverno e normatização ilimitada
C) A autoadministração e soberania
D) A auto-organização e normatização ilimitada
E) A normatização própria e auto-organização.
 
13) FEPESE – Promotor – MP/SC. 
 Analise o enunciado da questão abaixo e assinale se ele é falso ou verdadeiro:
 
A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos 
sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. O controle externo da Câmara Munici-
pal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribu-
nais de Contas dos Municípios,onde houver. O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas 
que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão da maioria dos membros da Câma-
 ra Municipal. 
 
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle exter-
no, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei .
 
 
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Nota
INCORRETO
 
 
 
 
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Art. 31. (...) 
§ 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados 
 ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
 (...)
§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
 
O órgão de contas competente pode ser: 
1) O Tribunal de Contas do Estado (órgão estadual );
2) O Tribunal de Contas do Município (órgão municipal );
 a) Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro; e
 b) Tribunal de Contas do Município de São Paulo.
OBS: é vedada a criação de novos órgãos municipais (art. 31, § 4º); ou
3) O Conselho ou Tribunal de Contas dos Municípios (órgão estadual ).
 
STF: 
“(...) MUNICÍPIOS E TRIBUNAIS DE CONTAS. - A Constituição da República impede que os Municípios criem 
os seus próprios Tribunais, Conselhos ou órgãos de contas municipais (CF, art. 31, § 4º), mas permite que 
os Estados-membros, mediante autônoma deliberação, instituam órgão estadual denominado Conselho ou 
Tribunal de Contas dos Municípios (...), incumbido de auxiliar as Câmaras Municipais no exercício de seu poder 
 de controle externo (CF, art. 31, § 1º). Esses Conselhos ou
 
Tribunais de Contas dos Municípios - embora qualificados como órgãos estaduais (CF, art. 31, § 1º) - atuam, 
onde tenham sido instituídos, como órgãos auxiliares e de cooperação técnica das Câmaras de Vereadores. 
 (...)” (STF, ADI 687, Rel. Min. Celso de Mello, Pleno, j. em 02/02/1995)
 
CF/88: 
 Art. 31. (...)
§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, 
só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal .
 
INCORRETO – O parecer prévio só deixará de prevalecer por decisão de dois terços (e não da maioria) dos 
membros da Câmara Municipal (Art. 31, § 2º, da CF/88). 
 
14) FEPESE – Promotor – MP/SC. 
 Analise o enunciado da questão abaixo e assinale se ele é falso ou verdadeiro:
 
Segundo a Constituição Federal, para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de 
 15 (quinze) vereadores, nos Municípios de mais de 15 (quinze) mil habitantes e de até 30 (trinta) mil habitantes.
 
INCORRETO – O limite máximo para municípios com essa população é de 11 (e não 15) vereadores (Art. 29, IV, 
“b” da CF/88). OBS: Há muitas questões sobre esses limites do art. 29, IV. 
 
15) MPE/GO – Promotor – MP/GO 2016. 
Julgue: “O subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a 
subsequente, observado o que dispõe a Constituição da República, sendo que em Municípios com população 
entre cinquenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por 
 cento do subsídio dos Deputados Federais”
 
INCORRETO – O limite máximo para municípios com essa população é de quarenta (e não sessenta) por cento 
do subsídio dos deputados estaduais (e não federais) (Art. 29, VI, “c” da CF/88). OBS: Há muitas questões sobre 
esses limites do art. 29, VI. 
 
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