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DIREITO A SEGURANÇA

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DIREITO
SEGURANÇA E DIREITOS HUMANOS
MARINGÁ
2014
Segurança e Direitos Humanos
Trabalho apresentado ao Curso de Direito da Faculdade Maringá, como requisito parcial para a obtenção de nota bimestral no 1º ano na matéria de Direitos Humanos.
Maringá
2014
1 PNDH – Plano Nacional de Direitos Humanos	4
2 Programa Nacional De Segurança Pública	8
3 Estatísticas	10
4 Segurança Pública e Constituição Federal	11
5 Direitos Humanos Na Ditadura	13
6 Da Segurança Pública	14
7 Segurança Privada	17
8 ONU - Organização das nações unidas	19
1 PNDH – Plano Nacional de Direitos Humanos
Foi recomendado na Conferência Mundial de Direitos Humanos, realizada em Viena em 1993 que todos os Estados membros das Nações Unidas estabelecessem planos nacionais em cima do tema Direitos Humanos. No Brasil, a primeira versão foi feita em 1996, ainda no Governo FHC, chamado de Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH, com base na premissa de que os Direitos Humanos são direitos de todos e devem ser protegidos em todos os Estados e nações e com o objetivo da proteção da existência humana, a não banalização da violência.
Tanto o PNDH 1 e PNDH 2 foram revogados por seus sucessores, sendo o deste último o PNDH 3.
O Programa Nacional de Direitos Humanos 3, publicado pelo Decreto nº 7037/2009, foi o primeiro lançado com participação popular, por meio de conferências regionais. Dentre um dos temas mais polêmicos está o tópico que redefine o aborto, passando de crime para questão de saúde pública, como descreve uma das ações programáticas: Apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos. Essa ação foi retirada pelo Decreto nº 7177/2010. Outra ação polêmica foi a tentativa de impedir símbolos religiosos em estabelecimentos públicos, ação também retirada pelo Decreto de 2010. Dentro da liberdade de imprensa, também foi publicada no primeiro Decreto e revogado pelo segundo a ação: “Elaborar critérios de acompanhamento editorial a fim de criar ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de Direitos Humanos, assim como os que cometem violações”. Esta ação foi questionada pelos meios de comunicação e também retirada pelo Decreto de 2010.
Este Programa conta com seis eixos orientadores, dentre eles está o Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência. Neste eixo é citado as seguintes diretrizes: Democratização e modernização do sistema de segurança pública; Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos; Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária; Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas; Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário; e Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos.[1: BRASIL. Decreto Nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/> Acesso em 03 nov. 2014.]
A fim de garantir a segurança da pessoa desde o nascimento, criou-se a ação programática para incentivar o registro civil da pessoa: Realizar orientação sobre a importância do registro civil de nascimento para a cidadania por meio da rede de atendimento (saúde, educação e assistência social) e pelo sistema de Justiça e de segurança pública.
Para crianças e adolescentes foram asseguradas algumas ações, dentre elas: Fomentar a criação de instâncias especializadas e regionalizadas do sistema de justiça, de segurança e defensorias públicas, para atendimento de crianças e adolescentes vítimas e autores de violência.
O regime militar foi citado na introdução do Eixo Orientador IV como o responsável por deixar os segmentos da militância de direitos humanos fora das discussões sobre políticas públicas de segurança no Brasil. Segundo o texto, as polícias não foram preparadas com base na criminologia moderna e estudos sociais já disponíveis a países desenvolvidos, levando a crença de que o respeito à dignidade da pessoa humana seria uma ameaça aos conceitos de segurança vigente, criando um grande abismo para a comunhão entre Segurança Pública e Direitos Humanos. Diálogos entre a sociedade civil, especialistas na área de segurança pública, policiais e gestores estão mudando esta realidade.
O Plano Nacional de Segurança Pública 3 teve ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária, reafirmando a criação de ouvidorias independentes, o desenvolvimento do policiamento comunitário. o PNDH-3 também propõe profunda reforma da Lei de Execução Penal que introduza garantias fundamentais e novos regramentos para superar as práticas abusivas e trata as penas privativas de liberdade como última alternativa, propondo a redução do encarceramento, estimulando novas formas de tratamento dos conflitos.
No âmbito da Justiça, reafirma-se o direito ao acesso à Justiça, com a possibilidade de acesso aos tribunais por toda a população, com o fortalecimento das defensorias públicas e a modernização da gestão judicial, de modo a garantir respostas judiciais mais céleres e eficazes.
Todas as ações programáticas estão voltadas para: Modernização do marco normativo do sistema de segurança pública; Modernização da gestão do sistema de segurança pública; Promoção dos Direitos Humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem; Publicação de dados do sistema federal de segurança pública; Consolidação de mecanismos de participação popular na elaboração das políticas públicas de segurança; Ampliação do controle de armas de fogo em circulação no País; Qualificação da investigação criminal; Produção de prova pericial com celeridade e procedimento padronizado; Fortalecimento dos instrumentos de prevenção à violência; Redução da violência motivada por diferenças de gênero, raça ou etnia, idade, orientação sexual e situação de vulnerabilidade; Enfrentamento ao tráfico de pessoas; Fortalecimento dos mecanismos de controle do sistema de segurança pública; Padronização de procedimentos e equipamentos do sistema de segurança pública; Consolidação de política nacional visando à erradicação da tortura e de outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes; Combate às execuções extrajudiciais realizadas por agentes do Estado; Instituição de sistema federal que integre os programas de proteção; Consolidação da política de assistência a vítimas e a testemunhas ameaçadas; Garantia da proteção de crianças e adolescentes ameaçados de morte; Garantia de proteção dos defensores dos Direitos Humanos e de suas atividades; Reestruturação do sistema penitenciário; Limitação do uso dos institutos de prisão cautelar; Tratamento adequado de pessoas com transtornos mentais; Ampliação da aplicação de penas e medidas alternativas; Acesso da população à informação sobre seus direitos e sobre como garanti-los; Garantia do aperfeiçoamento e monitoramento das normas jurídicas para proteção dos Direitos Humanos; Utilização de modelos alternativos de solução de conflitos; Garantia de acesso universal ao sistema judiciário; Modernização da gestão e agilização do funcionamento do sistema de justiça; Acesso à Justiça no campo e na cidade; 
Dentre as ações programáticas referentes à Segurança Pública cita-se como mais importantes: proposta de retirada das Polícias Militares estaduais como força auxiliar do exército, a chamada desmilitarização da Polícia, mudando o texto constitucional no seu art. 144, §6º; propor criação de ouvidorias de polícias independentes e ouvidores escolhidos pela sociedade; criarum Sistema Único de Segurança Pública; modernizar os órgãos de perícia oficial; criar uma base de dados unificada; promover o acompanhamento à saúde mental dos profissionais de segurança pública; publicar trimestralmente estatísticas sobre ações dos órgãos de segurança pública; estimular o desarmamento da população; ampliar as restrições para aquisição de arma de fogo por particulares; admitir procedimentos orais gravados em inquéritos policiais (hoje somente é permitido escrito); promover a capacitação técnica para os servidores de segurança pública; incentivar as políticas de prevenção à violência; incentivar o policiamento comunitário e policiamento orientado para a solução de problemas; estimular a discussão sobre modelos alternativos de tratamento do uso e tráfico de drogas debatendo o atual modelo repressor.
2 Programa Nacional De Segurança Pública
O PRONASCI (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) foi criado oficialmente pela União em 2007, quando foi publicada a Lei  Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007 e modificada em pela Lei nº 11.707, de 2008.
Voltada para a melhoria da segurança pública, o PRONASCI estabelece uma articulação entre os municípios, estados, União e participação das famílias e comunidade, mediante programas e projetos.
Visando a prevenção, controle e repressão da criminalidade, prevê a articulação entre segurança pública e políticas sociais. Sua primeira diretriz é a promoção dos direitos humanos, deixando bem claro que a sua finalidade real é uma nova visão de segurança pública.
Tem como foco a população juvenil, entre 15 e 29 anos, jovens e adolescentes em situação de risco social e egressos do sistema prisional e famílias expostas à violência urbana em regiões metropolitanas e aglomerados urbanos que apresentem alto índice de homicídios e crimes violentos.
Para participar, os entes Federativos, que participam de forma voluntária, devem obedecer alguns critérios, tais como: 
I - criação de Gabinete de Gestão Integrada - GGI;  II - garantia da participação da sociedade civil e dos conselhos tutelares nos fóruns de segurança pública que acompanharão e fiscalizarão os projetos do Pronasci;  III - participação na gestão e compromisso com as diretrizes do Pronasci;  IV - compartilhamento das ações e das políticas de segurança, sociais e de urbanização;  V - comprometimento de efetivo policial nas ações para pacificação territorial, no caso dos Estados e do Distrito Federal;  VI - disponibilização de mecanismos de comunicação e informação para mobilização social e divulgação das ações e projetos do Pronasci;  VII - apresentação de plano diretor do sistema penitenciário, no caso dos Estados e do Distrito Federal;  VIII - compromisso de implementar programas continuados de formação em direitos humanos para os policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e servidores do sistema penitenciário; IX - compromisso de criação de centros de referência e apoio psicológico, jurídico e social às vítimas da criminalidade.[2: BRASIL, Lei nº 11.530, de 24 de outubro de 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/> Acesso em 04 nov. 2014.]
Alguns programas foram instituídos através do PRONASCI, sendo alguns deles: projeto Reservista-Cidadão (destinado à capacitação de jovens recém-licenciados do serviço militar obrigatório), Proteção de Jovens em Território Vulnerável (destinado à formação e inclusão social de jovens e adolescentes expostos à violência doméstica ou urbana ou em situações de moradores de rua), projeto Mulheres da Paz (destinado à capacitação de mulheres socialmente atuantes) e o projeto Bolsa-Formação (destinado à qualificação profissional dos integrantes das Carreiras já existentes das polícias militar e civil, do corpo de bombeiros, dos agentes penitenciários, dos agentes carcerários e dos peritos).
A partir deste Programa, foi criado o SINESP (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública) que oferece ferramentas com informações sobre pessoas com Mandatos de Prisão e veículos furtados, além de conter informações sobre estatística criminal dividido por tipo de delito.
3 Estatísticas
PREÂMBULO
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
ART 5º,III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010.
ART 23,XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
ART 85,II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
IV - a segurança interna do País;
4 Segurança Pública e Constituição Federal
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
 Declaração Universal Dos Direitos Humanos
A Vida Como Valor Supremo Do Ser Humano
Artigo III
Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
ERA PARA SE TER A GARANTIA DA INVIOLABILIDADE DESSE DTO
Artigo XXII
Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Artigo XXV
1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença,
invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu
controle. O padrão de vida do brasileiro foi garantido através da fixação do salário mínimo.
Direitos Civis E Políticos
Artigo 5.º - Direito à integridade pessoal
1. Toda pessoa tem direito de que se respeite sua integridade física, psíquica e moral.
2. Ninguém deve ser submetido a torturas nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 7.º - Direito à liberdade pessoal
1. Toda pessoa tem direito à liberdade e à segurança pessoais.
2. Ninguém pode ser privado de sua liberdade física, salvo pelas causas e nas condições previamente fixadas
Artigo 17.º - Proteção da família
1. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e deve ser protegida pela sociedadee pelo Estado.
FINAL
“ Quando se olha dentro dos olhos e se aperta as mãos
de alguém que foi torturado, é muito difícil virar as
costas à divulgação dos direitos humanos”
Peter Gabriel. 
NÃO NASCERAM BANDIDOS
TEM FAMILIA
E NÃO PRECISAM SER AGREDIDOS
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seus 30 artigos, assinada que fora pelos 48 Estados, dentre os 56 que integravam, em 10 de dezembro de 1948, as Nações Unidas, dentre eles o Brasil, convence de que Direitos Humanos são o exercício dos direitos e deveres fundamentais de toda pessoa humana, sem distinção de qualquer natureza e que a dignidade da pessoa humana deve ser reconhecida sem qualquer preconceito.
Pessoas desinformadas em matéria de Direitos Humanos e Vitimologia imaginam que os movimentos ou as organizações de defesa desses direitos fundamentais do homem, vítima de crime ou de abuso de poder, existem para defender o crime e seus agentes criminosos, favorecendo, com isso, o aumento da criminalidade.
Não podem ser retirados por nenhum poder arbitrário, não podem ser negados nem são perdidos se o indivíduo cometer algum delito ou violar alguma lei.
5 Direitos Humanos Na Ditadura
Na ditadura, sabemos que foi levado ao desaparecimento das liberdades democráticas e dos direitos individuais. Havia muitos desaparecimentos, assassinatos e muita tortura. 
As torturas e assassinatos foram a marca mais violenta do período da ditadura. Havia até um manual de como os militares deveriam  torturar para extrair confissões, com práticas como choques, afogamentos e sufocamentos.
Os direitos humanos não prosperavam, já que tudo ocorria nos porões das unidades do Exército.
Comissão Da Verdade
Em 95 no governo FHC foi criado a comissão de mortes e desaparecidos,( o estado assumiu a responsabilidade pelos atos de desaparecimentos) e em 2002, ainda no fhc, foi criado a comissão de anistia , que permitiu uma reparação(indenização) aos anistiados e seus familiares, no caso dos mortos e desaparecidos.
E 2011 a presidente sancionou uma lei, e em 2012 ela foi instalada oficialmente. Comissão da verdade do poder executivo – 7 integrantes indicados pela presidente da republica. (incluindo 3 advogados, (agora, o advogado tem compromisso com a verdade ou com o cliente ?)
Comissão Nacional da Verdade tem por objetivo investigar violações de direitos humanos consideradas graves cometidas por agentes do estado (entre 46 e 88)
A comissão tem o direito de convocar vítimas ou acusados das violações para depoimentos e também a ver todos os arquivos do poder público sobre o período, mas não terá o poder de punir ou recomendar que acusados de violar direitos humanos sejam punidos. Também identificará os locais, estruturas, instituições e circunstâncias relacionadas à prática de violações de direitos humanos.
A comissão vai apurar os crimes de sequestro, tortura, ocultação de cadáver, desaparecimento forçado.
6 Da Segurança Pública
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: (EC n° 19/98)
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. 
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades. 
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. 
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. 
Guarda Municipal 
Lei que regulamenta guardas municipais é sancionada.
Lei que regulamenta a criação e o funcionamento das guardas municipais no País (Lei13.022/14).
A nova legislação ratifica as normas previstas no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) que permitem aos integrantes dessas corporações utilizar arma de fogo nas capitais dos estados e em municípios com mais de 500 mil habitantes; e, quando em serviço, em cidades com mais de 50 mil e menos de 500 mil habitantes
Competências
De acordo com o novo estatuto, a competência geral das guardas municipais é a proteção de bens, serviços, ruas públicas e instalações do município.
Entre as competências específicas, destacam-se: cooperar com os órgãos de defesa civil e de segurança pública, inclusive em ações preventivas integradas; e atuar com ações preventivas na segurança escolar.
O guarda municipal poderá ainda intervir preliminarmente em situação de flagrante delito, encaminhando à delegacia o autor da infração.
No Senado, foi aprovada uma emenda de redação apenas para evitar dúvidas e conflitos por sobreposição de competências entre os órgãos de segurança pública envolvidos em um mesmo evento. No caso de ação conjunta, o papel da guarda municipal será prestar apoio ao atendimento.
Efetivo 
A nova lei define que a guarda municipal não poderá ter efetivo maior que 0,4% da população em municípios com até 50 mil habitantes. Nas cidades com mais de 50 mil e menos que 500 mil pessoas, o efetivo mínimo será de 200 guardas e o máximo, de 0,3% da população. Para municípios com mais de 500 mil habitantes, o índice máximo será de 0,2% da população. 
Corregedoria
Em municípios nos quais a guarda tenha mais de 50 servidores e naqueles em que se use arma de fogo, a lei determina a criação de uma corregedoria para apurar as infrações disciplinares. E prevê também a criação de órgãocolegiado para exercer o controle social das atividades de segurança do município.
7 Segurança Privada
Segurança Privada: é o ramo de atividade que tem por objetivo a proteção de patrimônios e de pessoas. Enquanto a segurança publica é dever do Estado, a segurança privada é uma faculdade de proteger a si, sua família, seus empregados, seus bens etc., nos limites permitidos pela lei.
Segurança Pública: é prestada exclusivamente pelo Estado e compete a ele exercer e administrar suas atividades nos termos do art. 144 da CF, além de ser indelegável e intransferível.
A segurança privada no Brasil é disposta pela Lei 7.102/1983, regulamentada pelo Decreto 89.056/1983 e Normatizada pela PORTARIA Nº 3.233/2012-DG/DPF, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2012.
As atividades de segurança privada são de responsabilidade do Ministério da Justiça, e disciplinadas e fiscalizadas através do Departamento de Polícia Federal - DPF.
São consideradas atividades de segurança privada:
I - vigilância patrimonial;
II - transporte de valores;
III - escolta armada;
IV - segurança pessoal; 
V - curso de formação vigilantes.
A IMPORTANCIA DA SEGURANÇA PRIVADA:
A Segurança Privada, a cada dia que passa, ganha mais importância na proteção à vida e aos bens da sociedade brasileira, pois age de forma preventiva contribuindo para a diminuição da criminalidade. Hoje, a maior parte dos governos enxerga a segurança privada como parceira da segurança pública, e não como concorrente. Em alguns países é responsável inclusive pela segurança de bases militares.
Alguns fatores têm contribuído para o crescimento da segurança privada no Brasil. Podemos citar por exemplo: aumento da criminalidade; preocupação com o terrorismo frente aos grandes eventos que ocorreram no país, como Copa das Confederações e Copa do Mundo, aumento do poder aquisitivo da população, reconhecimento por parte dos governos da importância da segurança privada no combate à criminalidade, consciência do cidadão em melhor proteger a vida e o seu patrimônio.
Destarte, podemos observar que o setor vem complementando a atividade de segurança pública devido à dificuldade e até incapacidade do Estado de prover a segurança da população em face da crescente explosão de violência, consumo de drogas, deficiência do sistema carcerário entre outros.
Hoje em dia com um contingente maior que o do estado, o que não deveria ocorrer segundo a constituição, a segurança privada passou a ser de vital importância, sendo reconhecida ate mesmo por operadores da segurança publica, como afirma Ulisses Puosso, Tenente-coronel do 16º Batalhao da Policia Militar Metropolitano (BPM/M): 
“A parceria com a segurança privada é essencial para o compartilhamento de informações. Os vigilantes são fundamentais para completar o trabalho de proteção à população. Esses profissionais nos dão apoio nas ocorrências, se antecipam nas tentativas de crime acionando a policia”
Por fim, podemos dizer que a segurança privada jamais irá exercer o “poder de polícia”, mas se torna um instrumento fundamental de apoio ao Estado na prevenção de crimes e vem se consolidando como importante protagonista na proteção de vidas e patrimônio das organizações públicas e privadas.
8 ONU - Organização das nações unidas
A Liga das Nações foi uma organização internacional criada em abril de 1919, quando a Conferência de Paz de Paris adotou seu pacto fundador, posteriormente inscrito em todos os tratados de paz, porém, não se mostrou eficaz devido a falta de capacidade em conter os ocorridos das duas guerras mundiais e derivados.
A ONU foi fundada em 1945 após a Segunda Guerra Mundial para substituir a Liga das Nações, com o objetivo de deter guerra entre países e para fornecer uma plataforma para o diálogo. Ela contém várias organizações subsidiárias para realizar suas missões.
A organização está dividida em instâncias administrativas, principalmente: a Assembleia Geral (assembleia deliberativa principal); o Conselho de Segurança (para decidir determinadas resoluções de paz e segurança); o Conselho Econômico e Social (para auxiliar na promoção da cooperação econômica e social internacional e desenvolvimento); o Conselho de Direitos Humanos (para promover e fiscalizar a proteção dos direitos humanos e propor tratados internacionais sobre esse tema); o Secretariado (para fornecimento de estudos, informações e facilidades necessárias para a ONU), o Tribunal Internacional de Justiça (o órgão judicial principal). Além de órgãos complementares de todas as outras agências do Sistema das Nações Unidas, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Programa Alimentar Mundial (PAM) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
A ONU, após aprovação pelo Conselho de Segurança, envia forças de manutenção da paz para regiões onde conflitos armados foram cessados ou pausados recentemente para fazer cumprir os termos dos acordos de paz e para evitar que os combatentes retomem as hostilidades. Como a ONU não mantém suas próprias forças armadas, forças de paz são fornecidas voluntariamente pelos Estados-Membros da ONU. As forças, também chamadas de "capacetes azuis".
Vistos como tendo falhado em prevenir o Genocídio em Ruanda de 1994, em não conseguir prestar ajuda humanitária e intervir na Segunda Guerra do Congo, em não intervir no Massacre de Srebrenica, em 1995, em proteger refugiados de paz, o que autoriza a usar a força, em não entregar alimentos para pessoas famintas da Somália, em não aplicar as disposições das resoluções do Conselho de Segurança relacionadas com o Conflito israelo-palestino e a continua falhando em impedir o genocídio ou prestar assistência em Darfur.

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