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Processo de Enfermagem

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Processo de Enfermagem
Desde que a enfermagem se institucionalizou como profissão no século XIX, vem buscando fundamentar sua prática e organizar seu saber, diante disso começaram a surgir as primeiras teorias de enfermagem, e é através do processo de enfermagem que essa estrutura teórica é aplicada à prática de enfermagem. O processo de enfermagem pode ser definido como um modelo metodológico para o cuidado profissional de enfermagem, é por ele que a assistência prestada torna-se mais científica e menos intuitiva, uma vez que a adoção de uma teoria se faz necessária para a operacionalização do processo de enfermagem.É constituído por cinco etapas seqüenciadas e inter-relacionadas, que são: levantamento de dados, diagnóstico de enfermagem ou hipóteses diagnósticas, planejamento, implementação e avaliação. Cabe ressaltar que essas fases não se processam de forma linear e isolada, isto é, elas ocorrem concomitantemente, de maneira que ao implementar ações também pode-se articular novos diagnósticos e coletar mais dados, por exemplo. Durante o levantamento de dados, primeira etapa do processo, é essencial o estabelecimento de uma relação interpessoal entre o profissional e o cliente, onde o enfermeiro deve buscar criar um vínculo através da cordialidade e do respeito com o cliente, para que este se sinta seguro e confortável para expor suas angústias e problemas. Nesta fase se faz a coleta de todos os dados necessários para o conhecimento do processo saúde-doença do cliente, sendo ele a principal fonte de informação, além de familiares e instrumentos como o exame físico e a observação,é uma etapa bastante importante, pois é baseada nela que identificam-se os diagnósticos de enfermagem, avaliam-se as ações de enfermagem, elabora-se os resultados, enfim a eficácia da assistência prestada depende muito da coleta desses dados, para tanto se faz indispensável o apoio de uma teoria de enfermagem, como já foi dito anteriormente, pois ela é que irá nortear o profissional na hora da coleta e interpretação dos dados. O enfermeiro deve também, comprovar a veracidade dos dados a fim de evitar erros, ou deixar de coletar algum dado importante, então após a validação desses dados, faz-se o registro de enfermagem, este promove a comunicação entre os profissionais além de possibilitar a continuidade da assistência. Em seguida, temos a elaboração dos diagnósticos de enfermagem, segunda etapa do processo, constitui-se de julgamentos clínicos sobre a situação do paciente frente aos problemas de saúde reais ou potenciais e possibilitam a formação das intervenções de enfermagem. Estes para serem elaborados necessitam de uma visão crítica do enfermeiro, além da articulação de saberes para detectar quais as necessidades de saúde do paciente, nas quais a enfermagem pode atuar. Pode-se utilizar duas taxonomias, a NANDA ( North American Nursing Diagnosis Association) e a CIPE( Classificação internacional das práticas de enfermagem), sendo a utilização da CIPE a mais adequada, pois por ser uma classificação internacional, permite uma padronização dos diagnósticos mundialmente, o que oferece à profissão maior visibilidade e autonomia. A versão mais atual da CIPE está organizada em 7 eixos, dos quais para a construção do diagnóstico de enfermagem, o eixo foco e o eixo julgamento são obrigatórios, os outros entram se houver necessidade. No planejamento, terceira etapa, se estabelece a ordem de prioridades dos diagnósticos, fixa-se os resultados esperados e as prescrições de enfermagem, é importante pois é o que direciona o cuidado de enfermagem e cria-se o registro do processo de enfermagem. Aqui, o enfermeiro toma as decisões, utilizando do ardil da razão para escolher quais as melhores estratégias para promover, recuperar, manter a saúde do cliente, cabe salientar que as ações escolhidas devem ser viáveis e que tenham chance de dar certo e que o cliente concorde também. Na quarta etapa, implementação, é onde as prescrições de enfermagem são realizadas, para a obtenção do resultado almejado, é importante que o próprio cliente participe nesse momento, dentro do possível, a fim de ao poucos ele possa recuperar sua autonomia. E por fim, temos a avaliação, que é o acompanhamento das respostas do paciente aos cuidados prestados, através da observação dele e de seu próprio relato, aqui o enfermeiro avalia a eficácia do plano de cuidado e estabelece mudanças se forem necessárias para o progresso da saúde do paciente. A avaliação cuidadosa é a chave para a excelência da assistência prestada.

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