Buscar

Conceitos sobre Protocolos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Conceito de Internet 
 
Para entendermos o conceito do que vem a ser a Internet, a Rede Mundial de 
Computadores, devemos regressar às décadas de 60/70 para saber como ela se tornou 
um dos meios de comunicação mais populares. 
Tudo surgiu no período em que a guerra fria pairava no ar entre as duas maiores 
potências da época, os Estados Unidos e a ex-União Soviética. O governo americano 
queria desenvolver um sistema para que seus computadores militares pudessem trocar 
informações entre si, de uma base militar para outra. Foi assim que surgiu então a 
ARPANET o antecessor da Internet, um projeto iniciado pelo Departamento de Defesa 
Americano que realizou então a interconexão de computadores, através de um sistema 
conhecido como chaveamento de pacotes, que é um esquema de transmissão de dados 
em rede de computadores no qual as informações são divididas em pequenos “pacotes”, 
que por sua vez contém trecho dos dados, o endereço do destinatário e informações que 
permitiam a remontagem da mensagem original. 
Este sistema garantia a integridade da informação caso uma das conexões da 
rede sofresse um ataque inimigo, pois o tráfego nela poderia ser automaticamente 
encaminhado para outras conexões. O mais curiosos é que raramente a rede sofreu 
algum ataque inimigo. 
Em 1991, durante a Gerra do Golfo, certificou-se que esse sistema realmente 
funcionava, devido à dificuldade dos Estados Unidos para derrubar a rede de comando 
do Iraque, que usava o mesmo sistema. O sucesso do sistema criado pela ARPANET foi 
tanto que as redes agora também eram voltadas para a área de pesquisas científicas das 
universidades. 
Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este 
sistema, devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas 
nela. Dividiu-se então este sistema em dois grupos, a MILNET, que possuía as 
localidades militares e a nova ARPANET, que possuía as localidades não militares. 
Um esquema técnico denominado IP (Internet Protocol – Protocolo da Internet) 
permitia que o tráfego de informações fosse caminhado de uma rede para outra. Todas 
as redes conectadas pelo IP na Internet comunicam-se em IP, para que todas possam 
trocar mensagens. 
Internet 
 
A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de 
computadores interligados que permite o acesso a informações e todo tipo de 
transferência de dados. A Internet é a principal das novas tecnologias de informação e 
comunicação (NTICs). 
Protocolo 
 
Em sentido restrito, Protocolo significa, algo que se pré-dispõe a por algo 
pronto a ser utilizado, através de recursos a ele atribuídos, ou ainda, é a padronização de 
leis e procedimentos que são dispostos a execução de uma determinada tarefa. 
Na comunicação de dados e na interligação em rede, protocolo é um padrão que 
especifica o formato de dados e as regras a serem seguidas. Sem protocolos, uma rede 
não funciona. Um protocolo especifica como um programa deve preparar os dados para 
serem enviados para o estado seguinte do processo de comunicação. 
Protocolo na informática é o termo dito um conjuto de informações ou dados 
passam por um preparo para serem repassados a outros programas. 
O modelo TCP/IP - como muitos outros modelos de protocolos - pode ser visto 
como um grupo de camadas, em que cada uma resolve um grupo de problemas da 
transmissão de dados, fornecendo um serviço bem definido para os protocolos da 
camada superior. Estas camadas mais altas estão logicamente mais perto do usuário 
(camada de aplicação), lidam com dados mais abstratos e confiam nos protocolos das 
camadas mais baixas para traduzir dados em um formato que pode eventualmente ser 
transmitido fisicamente. 
HTTP 
HTTP significa HyperText Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de 
Hipertexto) e é um protocolo da camada de "Aplicação" do modelo OSI, utilizado para 
transferência de dados na World Wide Web. 
 Esse é o protocolo da World Wide Web (www). O mesmo transfere dados de 
hiper-midia (imagens, sons e textos). Algumas de suas características são: geralmente 
este protocolo, utiliza a porta 80 e é usado para a comunicação de "sites". Este 
comunica na linguagem HTML (Hipertext Markup Language), contudo para haver 
comunicação, com o servidor do "site", teremos de utilizar comandos próprios do 
mesmo, os quais não são em HTML. 
Para acessarmos outro documento a partir do documento atual, podemos utilizar 
os chamados links ou âncoras. 
Estes documentos encontram-se num "site" e para acessá-los devemos digitar o 
respectivo endereço, denominado URI (Universal Resource Indentifier), mas não 
confundir URI com URL (Universal Resource Locator), que é um tipo de URI que pode 
ser diretamente localizada. 
 
 
 
HTTPs 
 
HTTPS (HyperText Transfer Protocol secure ), é uma implementação do protocolo 
HTTP sobre uma camada SSL ou do TLS. Essa camada adicional permite que os dados 
sejam transmitidos através de uma conexão criptografada e que se verifique a 
autenticidade do servidor e do cliente através de certificados digitais. A porta TCP 
usada por norma para o protocolo HTTPS é a 443. 
O protocolo HTTPS é utilizado, em regra, quando se deseja evitar que a informação 
transmitida entre o cliente e o servidor seja visualizada por terceiros, como por exemplo 
no caso de compras online. A existência na barra de tarefas (normalmente do lado 
direito) de um cadeado demonstra a certificação de página segura (SSL). 
 
Considerações 
O HyperText Transfer Protocol (HTTP) é um protocolo de rede responsável pela 
transferência de dados e pela comunicação entre cliente e servidor na World Wide Web. 
O protocolo HTTP surgiu da necessidade de distribuir informações pela Internet. 
Para que essa distribuição fosse possível, foi necessário criar uma forma 
padronizada de comunicação entre os clientes e os servidores da Web e que seja 
entendida por todos os computadores conectados à Internet. Com isso, o protocolo 
HTTP passou a ser utilizado para a comunicação entre computadores na Internet e a 
especificar como seriam realizadas as transações entre clientes e servidores, através do 
uso de regras básicas (cf. EMBRATEL, HTTP. Disponível em: 
http://www.embratel.net.br/internet/tecnologia/tecnologia/protocolos_http.html 
Este protocolo tem sido usado pela WWW desde 1990. 
A primeira versão de HTTP, chamada HTTP/0.9, era um protocolo simples para 
a transferência de dados no formato de texto ASCII pela Internet, através de um único 
método de requisição, chamado GET. 
A versão HTTP/1.0 foi desenvolvida, entre 1992 e 1996, para suprir a 
necessidade de transferir não apenas texto. Com essa versão, o protocolo passou a 
transferir mensagens do tipo MIME44 (Multipurpose Internet Mail Extension) e foram 
implementados novos métodos de requisição, chamados POST e HEAD. 
No HTTP/1.1, versão atual do protocolo descrito por Fielding et al (1999, p. 7) 
foi desenvolvido um conjunto de implementações adicionais ao HTTP/1.0, como por 
exemplo: o uso de conexões persistentes; o uso de servidores proxy que permitem uma 
melhor organização da cache; novos métodos de requisições; entre outros. Fielding et al 
(1999, p. 7) afirma que o HTTP também é usado como um protocolo genérico para 
comunicação entre os agentes de usuários e proxies/gateways com outros protocolos, 
como o SMTP, NNTP, FTP, Gopher, e WAIS, permitindo o acesso a recursos 
disponíveis em aplicações diversas. 
Funcionamento do protocolo HTTP 
Um sistema de comunicação em rede possui diversos protocolos que trabalham 
cooperativamente para o fornecimento de serviços. Para que o protocolo HTTP consiga 
transferir seus dados pela Web, é necessário que os protocolos TCP e IP (Internet 
Protocol) tornem possível a conectividade entre clientes e servidores através de sockets 
TCP/IP. 
De acordo comFielding et al (1999, p. 10), o HTTP utiliza o modelo cliente-
servidor, como a maioria dos protocolos de rede, baseando-se no paradigma de 
requisição e resposta. Um programa requisitante (cliente) estabelece uma conexão com 
um outro programa receptor(servidor) e envia uma requisição para o servidor na forma 
de um método de requisição, contendo a URI (Uniform Resource Identifiers), a versão 
do protocolo, uma mensagem MIME (Padrão utilizado para codificar dados em formato 
de textos ASCII para serem transmitidos pela Internet) contendo os modificadores da 
requisição, informações sobre o cliente e, possivelmente, o conteúdo no corpo da 
mensagem. 
O servidor responde com uma linha de status (status line) incluindo sua versão 
de protocolo e um código de operação bem sucedida ou um código de erro, seguido 
pelas informações do servidor, metainformações da entidade e possível conteúdo no 
corpo da mensagem, após enviar a resposta encerra-se a conexão estabelecida. 
Mensagem HTTP 
O protocolo HTTP faz a comunicação entre o cliente e o servidor através de 
mensagens. O cliente envia uma mensagem de requisição de um recurso e o servidor 
envia uma mensagem de resposta ao cliente com a solicitação. Segundo Foscarini 
(2001, p. 13), os dois tipos de mensagens existentes no protocolo, utilizam um formato 
genérico, definido na RFC 822 para a transferência de entidades. 
Uma mensagem tanto de requisição quanto de resposta é composta, conforme 
definido na RFC 2616 (Fielding et al, 1999, p. 21), por uma linha inicial, nenhuma ou 
mais linhas de cabeçalhos, uma linha em branco obrigatória finalizando o cabeçalho, e 
por fim o corpo da mensagem podendo ser opcional em determinados casos. Nesta 
seção serão apresentados os campos que compõem uma mensagem mais 
detalhadamente. 
Cabeçalho da mensagem 
O cabeçalho da mensagem, identificado como header, é utilizado para transmitir 
informações adicionais entre o cliente e o servidor. O header é especificado 
imediatamente após a linha inicial da transação (método), tanto para a requisição do 
cliente quanto para a resposta do servidor, seguido de dois pontos (:) e um valor. 
Existem quatro tipos de cabeçalhos que poderão ser incluídos na mensagem os 
quais são: general-header, requestheader, response-header e entity-header (cf. Fielding 
et al, 1999, p. 21). 
Estes cabeçalhos são utilizados para enviar informações adicionais sobre a 
mensagem transmitida (general-header), a requisição e os clientes (request-header) que 
comunicam suas configurações e os formatos de documentos desejados como resposta 
(cf. Bastos & Ladeira, 2001). Além disso, são utilizados pelo servidor ao retornar o 
recurso no qual foi requisitado pelo cliente, para transmitir informações que descrevem 
as configurações do servidor e do recurso identificado pelo URI de requisição, e que 
não pertence à linha de status (responseheader). 
Corpo da mensagem 
Uma mensagem HTTP pode conter um corpo de dados que são enviados abaixo 
das linhas de cabeçalho. Em uma mensagem de resposta, o corpo da mensagem é o 
recurso que foi requisitado pelo cliente, ou uma mensagem de erro caso este recurso não 
seja possível. 
 Já em uma mensagem de requisição, o corpo pode conter dados que serão 
enviados diretamente pelo usuário ou um arquivo que será enviado para o servidor. 
Quando uma mensagem HTTP tiver um corpo, poderão ser incluídos cabeçalhos 
de entidades que descrevem suas características, como por exemplo, o Content-Type 
que informa o tipo MIME dos dados no corpo da mensagem e o Content-Length que 
informa a quantidade de bytes que o corpo da mensagem contém. A Tabela 2 apresenta 
alguns tipos MIME. 
URL 
URL - Um URL (de Uniform Resource Locator), em português Localizador-Padrão de 
Recursos, é o endereço de um recurso (um arquivo, uma impressora etc.), disponível em 
uma rede; seja a Internet, ou uma rede corporativa, uma intranet. Uma URL é um 
endereço para acessarmos um arquivo, uma imagem. 
 
Telnet 
É um protocolo cliente-servidor de comunicações usado para permitir a 
comunicação entre computadores ligados numa rede (exemplos:rede 
Local/LAN,Internet), baseado em TCP. 
O protocolo Telnet também permite obter um acesso remoto a um computador. 
Este protocolo vem sendo gradualmente substituído pelo SSH cujo conteúdo é 
encriptado antes de ser enviado. 
O uso do protocolo telnet tem sido desaconselhado, à medida que os 
administradores de sistemas vão tendo maiores preocupações desegurança, uma vez que 
todas as comunicações entre o cliente e o servidor podem ser vistas, já que são em texto 
plano, incluindo a senha. 
FTP 
FTP significa File Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Arquivos), 
e é uma forma bastante rápida e versátil de transferir arquivos (também conhecidos 
como ficheiros), sendo uma das mais usadas na internet. 
Pode referir-se tanto ao protocolo quanto ao programa que implementa este 
protocolo (neste caso, tradicionalmente aparece em letras minúsculas, por influência do 
programa de transferência de arquivos doUnix). 
SMTP 
É um protocolo relativamente simples, baseado em texto simples, em que um ou 
vários destinatários de uma mensagem são especificados (e, na maioria dos casos, 
validados), sendo depois a mensagem transferida. 
É bastante fácil testar um servidor SMTP usando o programa telnet. Este 
protocolo corre sobre a porta 25 numa rede TCP. A resolução DNS de um servidor 
SMTP de um dado domínio é possibilitada pela entrada MX(Mail eXchange). 
O SMTP é um protocolo de envio apenas, ie, não permite que um utilizador 
descarregue as mensagens de um servidor. Para isso é necessário um cliente de email 
que suporte POP3 ou IMAP, que é o caso da maioria dos clientes actuais. 
POP3 
O Post Office Protocol (POP3) é um protocolo utilizado no acesso remoto a 
uma caixa de correio eletrônico. 
O POP3 está definido no RFC 1225 e permite que todas as mensagens contidas 
numa caixa de correio eletrônico possam ser transferidas sequencialmente para um 
computador local. Aí, o utilizador pode ler as mensagens recebidas, apagá-las, 
responder-lhes, armazena-las, etc. 
O funcionamento do protocolo POP3 diz-se off-line, uma vez que é o processo 
suportado se baseia nas seguintes etapas: 
• É estabelecida uma ligação TCP entre a aplicação cliente de email 
(User Agent - UA) e o servidor onde está a caixa de correio (Messsage Transfer 
Agent - MTA) 
• O utilizador autentica-se; 
• Todas as mensagens existentes na caixa de correio são 
transferidas sequencialmente para o computador local; 
• As mensagens são apagadas da caixa de correio (opcionalmente, o 
protocolo pode ser configurado para que as mensagens não sejam apagadas da 
caixa de correio); Se esta opção não fôr utilizada, deve utilizar sempre o 
mesmo computador para ler o correio electrónico, para poder manter um 
arquivo das suas mensagens. 
• A ligação com o servidor é terminada; 
• O utilizador pode agora ler e processar as suas mensagens (off-
line). 
A característica off-line do protocolo POP3 é particularmente útil para 
utilizadores que se ligam à Internet através de redes públicas comutadas, em que o custo 
da ligação é proporcional ao tempo de ligação (ex: a rede telefónica convencional ou a 
rede RDIS). Com o POP3, a ligação apenas precisa de estar activa durante a 
transferência das mensagens, e a leitura e processamento das mensagens pode depois ser 
efectuada com a ligação inactiva. 
IMAP 
IMAP - Internet Message Access Protocol é um protocolo de gerenciamento 
de correio eletrônico superior em recursos ao POP3 - protocolo que a maioria dos 
provedores oferece aos seus assinantes. 
A última versão é o IMAP4. O mais interessante é que as mensagens ficam 
armazenadas no servidor e o internauta pode ter acesso a suas pastas e mensagens em 
qualquer computador, tanto por webmailcomo por cliente de correio eletrônico (como o 
Outlook Express). 
Outra vantagem deste protocolo é o compartilhemento de caixas postais entre 
usuários membros de um grupo de trabalho. Além disso, é possível efectuar pesquisas 
por mensagens directamente no servidor, utilizando palavras-chaves. 
Tem no entanto inconvenientes: 
• O número de mensagens que é possível armazenar está 
dependente do espaço limite que nos é atribuído para a caixa de correio; 
• Caso o servidor IMAP esteja remotamente pela Internet e não 
numa rede localLAN, é necessário estar ligado à Internet todo o tempo que 
quisermos consultar ou enviar mensagens, por isso não é adequado a quem 
utiliza a Internet através de ligação telefônica, devido aos custos associados. [O 
IMAP tem uso offline sim senhor!!! nem mudei para que o leitor tome muito 
cuidado ao ler um artigo escrito aqui! Sempre confira outros artigos antes de se 
dar por satisfeito quanto ao assunto.] 
Existem também algumas outras vantagens, como por exemplo: Ativar e 
desativar "flags" (marcações que indicam características de uma mensagem), que 
podem, inclusive, ser definidas pelo usuário. 
Com o POP3, estas marcações são registradas pelo cliente, de forma que, se a 
mensagem for aberta por um segundo cliente, as mesmas podem não ter seu "status" 
indicado corretamente. 
O IMAP permite a gravação das "flags" junto às caixas-postais, assegurando 
que, independente de qual cliente se acesse, as mensagens terão as mesmas 
corretamente atribuídas. Capacidade de reconhecer os padrões de mensagens eletrônicas 
[RFC822] e MIME-IMB [RFC2045] em mensagens eletrônicas, de modo que os 
clientes de e-mail não o necessitem fazer. 
O servidor IMAP cumpre a tarefa de interpretar estes padrões, tornando os 
clientes mais fáceis de implementar e o acesso mais "universal"; Pesquisa de texto em 
mensagens de forma remota. Este modo de trabalho e' feito localmente às caixas-
postais. 
A seleção para recebimento dos atributos de uma mensagem, ou seu texto ou 
anexos e outras partes ("attachments") podem ser feitos de forma independente. Então, o 
usuário pode pedir para receber de uma mensagem com um grande "attachment", 
apenas a parte do texto que lhe interessa, o que e' vantajoso no caso de um acesso 
discado de baixa qualidade. 
Intranet 
 
No contexto da Internet, uma rede privada (private network) é uma rede que 
usa o espaço 1918 deendereço IP. Estes endereços são associados aos dispositivos 
que precisem se comunicar com outros dispositivos em uma rede privada (que não 
faz parte da Internet). 
As redes privadas estão se tornando muito comuns nos escritórios (LAN), pois 
não há a necessidade de que todos os computadores de uma organização possuam um IP 
universalmente endereçável. Outra razão que torna importante os IPs privados, é o 
número limitado de IPs públicos. O Ipv6 foi criado para resolver este ultimo problema. 
Os roteadores são configurados para descartar qualquer tráfego que use um IP 
privado. Este isolamento garante que uma rede privada tenha uma maior segurança pois 
não é possível, em geral, ao mundo externo criar uma conexão direta a uma máquina 
que use um IP privado. Como as conexões não podem ser feitas entre diferentes redes 
privadas por meio da internet, diferentes organizações podem usar a mesma faixa de IP 
sem que haja conflitos (ou seja que uma comunicação acidentalmente chegue 
acidentalmente a um elemento que não deveria). 
Se um dispositivo em uma rede privada deve se comunicar com outras redes, é 
necessário que haja um "gateway" para garantir que a rede externa seja vista com um 
endereço que seja "real" (ou público) de maneira que o roteador permita a comunicação. 
Normalmente este gateway sera um service NAT (‘’Network address translation’’) ou 
um Servidor Proxy. Isto, porém, pode causar problemas se a organização tentar se 
conectar redes que usem os mesmos endereços privados. 
Extranet 
A Extranet de uma empresa é a porção de sua rede de computadores que faz uso 
da Internet para partilhar com segurança parte do seu sistema de informação. 
Tomado o termo em seu sentido mais amplo, o conceito confunde-se com 
Intranet. Uma Extranet também pode ser vista como uma parte da empresa que é 
extendida a usuários externos ("rede extra-empresa"), tais como representantes e 
clientes. Outro uso comum do termo Extranet se dá na designação da "parte privada" de 
um site, onde somente "usuários registrados" podem navegar, previamente autenticados 
por sua senha (login). 
Site privado 
Para apresentação de relatórios, disponibilização de documentos, etc. do site, 
mas que se destinam a um público mais restrito, ou não podem ser apresentados 
publicamente (por questões de segurança e/ou privacidade).

Outros materiais